A idéia foi mais 'testar' os ecologistas radicais, ver se eles seriam contra qualquer alteração no ambiente natural (tratam "a natureza" como algo sacrossanto) ou se estão preocupados apenas com a ecologia da Terra.
Talvez fosse mais direto na ferida questionando sobre a terraformação de planetas em que já tivesse se descoberto haver formas de vida, que seriam possivel ou necessariamente extintas. Ou ainda, largadas para se combinar a uma biosfera terrestróide, se conseguirem, qualquer que fosse o resultado, desde que permitisse ainda a vida humana.
Então as ecopiniões talvez divergiriam em linhas como:
- jamais podemos alterar qualquer ambiente natural ao qual não pertencemos
- jamais podemos extinguir qualquer forma de vida, logo não deve haver terraformação
- jamais podemos extinguir qualquer forma de vida, logo, se houver necessidade de terraformação, deve ser restrita a desertos biológicos dos outros planetas, com populações estritamente limitadas para não destruir o ambiente (tal como provavelmente destruímos o da Terra, motivando a terraformação de outros planetas)
Ainda há a possibilidade de existir uma espécie de eco-"nacionalismo" planetário com relação a biologia terrestre. "Se a vida terrestre se expandiu para outros planetas, não é então nada menos do que o direito natural dela o domínio completo sobre estes. Poupar a biologia local não é uma necessidade moral, satisfação de um direito dessa vida, mas apenas um capricho da vida Terrestre".
E sinceramente acho mais interessante debater isso do que ficar uma década tentando convencer os demais que as mulheres são seres malignos privilegiados pela sociedade. ![Big LOL! :biglol:](../forum/Smileys/default/28.gif)
E misturando a isso pode-se cogitar macho-terraformar Marte para os homens e femi-terraformar Vênus para as mulheres, restabelecendo assim a ordem natural do cosmos.
Em Marte se teria só cactos e árvores que se pudesse usar para construção ou escalada esportiva, animais como tubarões, tigres, lobos, enquanto que Vênus teria só flores e vegetais usados na culinária francesa, e só animais fofinhos como coelhos, hamsters, golfinhos, passarinhos, gatos, cachorros pequenos. Talvez ambos os últimos dois precisassem ser geneticamente modificados em espécies não-carnívoras.