É um abandono arbitrário da analogia.
Se a origem de "todas as coisas" deve ser análoga a origem conhecida de "parte das coisas", análoga a pessoas criadoras, seria apenas coerente manter que haveria a mesma necessidade de analogia para esses análogos a pessoas criadoras, precisando então de uma genealogia, e talvez seu próprio universo, com um criador também, num fractal da criação infinita. Sub-universos criados por entes em um universo, como "bonecas russas" infinitas.
Se você pode falar, "nah, esse super-cara não precisa ser tão análogo assim a um ser humano ou outro animal, como ter progenitores e um universo onde vive", pode bem parar de enxergar a necessidade dessa analogia antes, e ver o universo como algo análogo a algo que existe mas que não foi originado por uma criação deliberada. E talvez "não foi originado", em absoluto.
A analogia "limitada" não é mais "forte", mais "logicamente necessária" que sua continuidade lógica
É como dizer que o universo foi feito por um "deus-computador", e então dizer, "nah, mas esse computador não precisa de fábrica, de programador, nada; é auto-suficiente, o programa é só a BIOS, e não tem necessariamente todas características dos computadores humanos".