O elo entre Flávio Bolsonaro e a milícia investigada pela morte de MarielleOperação Intocáveis busca miliciano que tinha mãe e mulher lotadas no gabinete do então deputado estadual.
Filho de presidente diz que nomeações foram feitas por Queiroz, que confirmou informação
Flávio Bolsonaro ao lado do pai.
FOTO WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL
GIL ALESSI
São Paulo 22 JAN 2019 - 20:19 CET
Raimunda Veras Magalhães e Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega. As duas mulheres são o elo entre o senador eleito Flávio Bolsonaro e o grupo miliciano Escritório do Crime, um dos mais poderosos do Rio. O grupo é também suspeito de envolvimento no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, em 14 de março de 2018. Segundo o jornal O Globo, Raimunda e Danielle são, respectivamente, mãe e mulher do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, vulgo Gordinho, tido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como uma das lideranças do Escritório do Crime. As duas foram lotadas no gabinete do então deputado estadual Flávio na Assembleia Legislativa do Rio, mas o filho do presidente diz não ter sido responsável pelas nomeações.
Adriano, que está foragido, foi um dos alvos da Operação Intocáveis, realizada nesta terça-feira por uma força-tarefa da Polícia Civil e do Ministério Público. Foram presos cinco suspeitos de integrar a milícia que agia nas comunidades de Rio das Pedras e Muzema. Além do suposto envolvimento no assassinato de Marielle e Anderson, o grupo é acusado de extorsão de moradores e comerciantes, agiotagem, pagamento de propina e grilagem de terras.
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https://brasil.elpais.com/brasil/2019/01/22/politica/1548165508_401944.html