Autor Tópico: Governo Bolsonaro  (Lida 112528 vezes)

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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3250 Online: 13 de Março de 2019, 10:05:22 »
AS LIGAÇÕES DOS BOLSONARO COM AS MILÍCIAS

Cecília Olliveira

22 de Janeiro de 2019, 19h39


“HOJE É NO AMOR!” A cena do miliciano Major Rocha felizão em um churrasco, em que ele comemora com tiros para o alto os quatro anos do centro comunitário em “Rio das Rochas”, no filme Tropa de Elite 2, é um bom retrato da realidade das milícias no Rio de Janeiro. “É tudo nosso!”, ele grita. Mas um dia a casa cai. E foi o que aconteceu hoje, quando o Ministério Público e a Polícia Civil anunciaram a prisão de cinco milicianos acusados de grilagem de terras na zona oeste do Rio de Janeiro. Não era a intenção – mas, por tabela, a operação, batizada de Intocáveis, também esbarrou em dois suspeitos da execução de Marielle Franco e Anderson Gomes.


Um deles, preso na operação, é o major da PM Ronald Paulo Alves Pereira. Segundo a polícia, ele é grileiro nos bairros de Vargem Grande e Vargem Pequena e chefe da milícia de Muzema, no bairro do Itanhangá – de onde o carro usado no assassinato de Marielle partiu. O outro é Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe da milícia de Rio das Pedras e ex-policial do Batalhão de Operações Especiais, o Bope, que está foragido. Expulso da PM por envolvimento com um dos principais clãs da máfia do jogo do bicho no Rio, o ex-capitão investiu na carreira de mercenário, trabalhando para bicheiros, políticos e para quem mais pagasse bem.


O envolvimento do ex-caveira com o assassinato da vereadora e seu motorista foi revelado pelo Intercept na semana passada. Ao menos seis testemunhas citam o policial como o assassino. A escolha da arma, o uso de munição de uso restrito e a competência técnica na execução do crime apontaram para o Bope ainda em maio de 2018.


Diga-me com quem andas e eu te direi quem és


Devido ao ótimo “perfil técnico”, em 2005 Adriano Magalhães da Nóbrega recebeu a medalha Tiradentes, a mais alta honraria do Legislativo fluminense, por indicação do então deputado estadual, hoje senador eleito, Flávio Bolsonaro, do PSL, o filho 02 de Jair Bolsonaro. O ex-caveira também recebeu outras duas honrarias, de louvor e congratulações por serviços prestados à corporação, por atuar “direta e indiretamente em ações promotoras de segurança e tranquilidade para a sociedade”.


Flávio Bolsonaro também condecorou o major da PM Ronald Paulo Alves Pereira, que recebeu moção honrosa quando já era investigado como um dos autores de uma chacina de cinco jovens na antiga boate Via Show, em 2003, na Baixada Fluminense.


Quando estourou o escândalo do Coaf, Queiroz – velho amigo da família Bolsonaro – se escondeu em Rio das Pedras, reduto miliciano.
Os dois são suspeitos de integrar o “Escritório do Crime”, um grupo de extermínio apontado como responsável pelo assassinato da vereadora Marielle Franco. Quatro PMs ligados ao grupo já foram presos. Pereira será julgado em 10 de abril deste ano. O grupo é acusado ainda de extorsão de moradores e comerciantes, agiotagem e pagamento de propina.


Segundo o MP, o grupo de milicianos presos na operação Intocáveis agia na região das comunidades de Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Foi justamente para lá que Fabrício Queiroz, o ex-PM e ex-assessor do senador eleito do PSL Flávio Bolsonaro foi se esconder depois que estourou o escândalo sobre sua movimentação financeira suspeita.


O Coaf detectou uma movimentação de R$ 7 milhões, incompatível com a renda do ex-assessor. O dinheiro era depositado por outros assessores de Flávio Bolsonaro e de seu pai, Jair Bolsonaro. A primeira-dama Michelle Bolsonaro chegou a receber um cheque de R$ 24 mil de Queiroz. Já Flávio Bolsonaro recebeu 48 depósitos suspeitos no valor de R$ 2 mil cada.


[...]


Restante aqui:


https://theintercept.com/2019/01/22/bolsonaros-milicias/

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3251 Online: 13 de Março de 2019, 10:07:43 »


Tem gente que não quer acreditar que  haja algo mais do que  afinidade ideológica entre eles...


Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3252 Online: 13 de Março de 2019, 10:11:09 »


As vezes a realidade é algo tão estupefaciente,  é tão horrorosa,  que o cérebro entra em estado de negação ...



Offline _Juca_

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3253 Online: 13 de Março de 2019, 10:14:15 »
AS LIGAÇÕES DOS BOLSONARO COM AS MILÍCIAS

Cecília Olliveira

22 de Janeiro de 2019, 19h39


“HOJE É NO AMOR!” A cena do miliciano Major Rocha felizão em um churrasco, em que ele comemora com tiros para o alto os quatro anos do centro comunitário em “Rio das Rochas”, no filme Tropa de Elite 2, é um bom retrato da realidade das milícias no Rio de Janeiro. “É tudo nosso!”, ele grita. Mas um dia a casa cai. E foi o que aconteceu hoje, quando o Ministério Público e a Polícia Civil anunciaram a prisão de cinco milicianos acusados de grilagem de terras na zona oeste do Rio de Janeiro. Não era a intenção – mas, por tabela, a operação, batizada de Intocáveis, também esbarrou em dois suspeitos da execução de Marielle Franco e Anderson Gomes.


Um deles, preso na operação, é o major da PM Ronald Paulo Alves Pereira. Segundo a polícia, ele é grileiro nos bairros de Vargem Grande e Vargem Pequena e chefe da milícia de Muzema, no bairro do Itanhangá – de onde o carro usado no assassinato de Marielle partiu. O outro é Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe da milícia de Rio das Pedras e ex-policial do Batalhão de Operações Especiais, o Bope, que está foragido. Expulso da PM por envolvimento com um dos principais clãs da máfia do jogo do bicho no Rio, o ex-capitão investiu na carreira de mercenário, trabalhando para bicheiros, políticos e para quem mais pagasse bem.


O envolvimento do ex-caveira com o assassinato da vereadora e seu motorista foi revelado pelo Intercept na semana passada. Ao menos seis testemunhas citam o policial como o assassino. A escolha da arma, o uso de munição de uso restrito e a competência técnica na execução do crime apontaram para o Bope ainda em maio de 2018.


Diga-me com quem andas e eu te direi quem és


Devido ao ótimo “perfil técnico”, em 2005 Adriano Magalhães da Nóbrega recebeu a medalha Tiradentes, a mais alta honraria do Legislativo fluminense, por indicação do então deputado estadual, hoje senador eleito, Flávio Bolsonaro, do PSL, o filho 02 de Jair Bolsonaro. O ex-caveira também recebeu outras duas honrarias, de louvor e congratulações por serviços prestados à corporação, por atuar “direta e indiretamente em ações promotoras de segurança e tranquilidade para a sociedade”.


Flávio Bolsonaro também condecorou o major da PM Ronald Paulo Alves Pereira, que recebeu moção honrosa quando já era investigado como um dos autores de uma chacina de cinco jovens na antiga boate Via Show, em 2003, na Baixada Fluminense.


Quando estourou o escândalo do Coaf, Queiroz – velho amigo da família Bolsonaro – se escondeu em Rio das Pedras, reduto miliciano.
Os dois são suspeitos de integrar o “Escritório do Crime”, um grupo de extermínio apontado como responsável pelo assassinato da vereadora Marielle Franco. Quatro PMs ligados ao grupo já foram presos. Pereira será julgado em 10 de abril deste ano. O grupo é acusado ainda de extorsão de moradores e comerciantes, agiotagem e pagamento de propina.


Segundo o MP, o grupo de milicianos presos na operação Intocáveis agia na região das comunidades de Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Foi justamente para lá que Fabrício Queiroz, o ex-PM e ex-assessor do senador eleito do PSL Flávio Bolsonaro foi se esconder depois que estourou o escândalo sobre sua movimentação financeira suspeita.


O Coaf detectou uma movimentação de R$ 7 milhões, incompatível com a renda do ex-assessor. O dinheiro era depositado por outros assessores de Flávio Bolsonaro e de seu pai, Jair Bolsonaro. A primeira-dama Michelle Bolsonaro chegou a receber um cheque de R$ 24 mil de Queiroz. Já Flávio Bolsonaro recebeu 48 depósitos suspeitos no valor de R$ 2 mil cada.


[...]


Restante aqui:


https://theintercept.com/2019/01/22/bolsonaros-milicias/

Resumiu perfeitamente no final:

"No fim das contas, o brasileiro parece ter eleito o Major Rocha achando que estava votando no Coronel Nascimento"

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3254 Online: 13 de Março de 2019, 10:15:02 »


É por aí mesmo...

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3255 Online: 13 de Março de 2019, 10:35:23 »

“O mercado aplaudiria de pé”


Brasil  13.03.19 08:40

 

O Estadão perguntou a Alexandre Schwartsman como o mercado reagiria a um eventual impeachment de Jair Bolsonaro.

Ele respondeu:


“O terceiro, em cinco presidentes eleitos? Desconfio que o mercado aplaudiria de pé a troca (pelo vice, Hamilton Mourão), a elevação do adulto na sala à Presidência. Já eu, por menos que goste do presidente, acredito que seria um atestado de imaturidade institucional. Pode até melhorar a chance de aprovação da Previdência, mas sugere que o País tem graves problemas de estabilidade política. Na prática, seria como se o Brasil tivesse se tornado parlamentarista, sem as benesses desse tipo de regime.”

Esse papo só atrapalha a reforma.


https://www.oantagonista.com/brasil/o-mercado-aplaudiria-de-pe/




Offline Peter Joseph

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Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3257 Online: 13 de Março de 2019, 18:02:59 »
O nosso capitão-presidente incluiu na agenda de visita aos EUA um jantar na casa do Bruxo da Virgínia com toda a Bolsonaro Family.

Apertem os cintos, vai dar merdha.
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Offline Cinzu

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3258 Online: 13 de Março de 2019, 18:49:01 »
Vai negociar com o Trump um cargo pra ele no governo dos EUA. Ouvi dizer que a situação financeira está apertada, até anda fazendo vaquinha na internet.
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3259 Online: 13 de Março de 2019, 19:34:34 »

Delícia de crônica....

Citar
Shakespeare em Niterói
Foi decidido que seria ‘Hamlet’ e aí surgiu a dúvida: quem faria o papel do príncipe vingador?
         
por Roberto DaMatta, O Estado de S. Paulo
13 de março de 2019 | 02h00

Quando eu morava no bairro do Ingá nesta Niterói que ninguém quer conhecer, o Dr. Artur, um senhor muito rico, que vendia carros e colecionava selos, adorando enganar meninos igualmente colecionadores, resolveu encenar Shakespeare. Como morava num casarão com uma ampla garagem, sua ideia de encenar o bardo inglês em Niterói entusiasmou. Seria um mero “teatrinho de rua”, embora o autor seja extraordinariamente complexo, repetia o Dr. Artur adocicando sua fantasia.

Diante da possibilidade de recriar o mundo debaixo do controle de um texto que, na verdade, constitui as tais circunstâncias nas quais nossos projetos de vida se fazem (ou desfazem) no mundo real, as antipatias entre os vizinhos “dados” ou “metidos a sebo” sucumbiram diante da magia da ribalta.

O local no qual a peça seria “levada” não era problema porque o Dr. Artur cedeu a garagem e garantiu as vestimentas e os cenários. A garagem seria o palco; um enorme tapete velho, a cortina sem a qual nada tem início, meio e fim e não há teatro, de modo que o único problema era eleger a peça e os atores.

Dr. Artur e Mr. Bates, um inglês que residia em frente da casa de vovô e tinha uma filha de 20 anos que adorava nos dar beijos de língua, elegeram Hamlet e eu me lembro do debate, porque muitos achavam impossível e impróprio levar à cena aquele “dramalhão” que, além do mais, era estrangeiro. Alguns, como seu Gonzaga, defensores implacáveis da “cultura nacional”, queriam um autor brasileiro. Mas seus argumentos sobre a complexidade dos temas e a dificuldade de “fazer Shakespeare em Niterói” perderam para o prestígio endinheirado do Dr. Artur e para a pose britânica de Mr. Bates.

A coisa, porém, enguiçou quando dona Francisca perguntou, num misto de piada e bom senso, quem iria fazer o papel de Hamlet. Para o Dr. Artur, o príncipe vingador seria seu neto, Arturzinho. Para ele, o papel mais adequado seria o do Rei Claudio, o envenenador do irmão. Minha avó Emerentina queria que meu tio Mario tivesse papel central, enquanto o inglês, o único que havia assistido ao drama em Londres, dizia que Hamlet teria de ser dado a uma pessoa mais experiente. Em suma: ele próprio. Houve um certo mal-estar civilizatório, mas, como sempre, venceu o poder do proprietário e o netinho foi escolhido para ser o tresloucado príncipe vingativo que recita o célebre “To be or not to be” no Terceiro Ato.

Foi quando todos se lembraram que, além de quase 50 personagens (ou seja, toda a rua), Arturzinho era gago!

Um papel daquele calibre exige um ator adequado. Ele pode ser um imbecil diante do mundo e da política, o que – disse tio Mario – é muito comum, mas tem de estar consciente do papel.

*

Tempos depois, quando eu aprendi com alguns antropólogos americanos, e com o próprio Shakespeare, que todos atuamos no mundo por meio de papéis que nos são atribuídos por nossas sociedades, foi que me dei conta dessa discussão que sempre invoco quando tento compreender a nossa hamletiana sociopolítica.

Democracia não é peça de teatro de rua. É um regime revolucionário, difícil, fundado – como viu Tocqueville – na igualdade, na dissidência, na ideia básica de servir e na interdependência de poderes com funções específicas, mas complementares. Tanto no Legislativo quanto no Judiciário e, obviamente, no Executivo existem papéis especiais que demandam talentos igualmente singulares. Sobretudo o que mais falta no Brasil: a consciência dos seus limites e conflitos em função de suas metas.

O papel que mais salta aos olhos é, claramente, o de Executivo. O de prefeito, governador e presidente. Tal como ocorre com o do papa e com o dos reis, esses são cargos solitários, justamente porque são desempenhados por um só ator. Daí decorre uma imensa visibilidade ao lado de uma enorme vulnerabilidade.

O ator tem de se superar. O gago, como foi o caso do Arturzinho, foi curado, o nervoso precisa de psicólogo, o ignorante de bons conselheiros, o intempestivo e beligerante de figuras que lhe conscientizam que o momento brasileiro requer paz.

No caso da Presidência, o papel não é apenas complexo. É muito difícil porque faculta uma autoridade que pode ser lida como onipotência, mas, ao mesmo tempo, obriga a um extraordinário controle porque em democracias o presidente é aquele que mais representa e inspira confiança, não o que manda mais... 

*

PS: O Hamlet do Dr. Artur foi encenado ao modo niteroiense. Foi, como disse Tia Lucília, passável...

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Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3260 Online: 13 de Março de 2019, 19:37:49 »
Vai negociar com o Trump um cargo pra ele no governo dos EUA. Ouvi dizer que a situação financeira está apertada, até anda fazendo vaquinha na internet.

Sei não...lembre que o cargo de embaixador do Brasil nos EUA ainda não foi escolhido pelo novo governo.... :medo:
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Offline Peter Joseph

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3261 Online: 15 de Março de 2019, 12:48:10 »
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3262 Online: 18 de Março de 2019, 09:16:45 »
Olavo chama Mourão de ‘cara idiota’


Brasil  17.03.19 07:32

 
Em evento organizado por Steve Bannon em Washington, Olavo de Carvalho afirmou que Jair Bolsonaro está “rodeado de traidores”.

“Eu não confio em praticamente ninguém no governo exceto nele”, disse.



Depois do evento, relata o Estadão, Olavo chamou o general Hamilton Mourão de “um cara idiota”. “O presidente viaja e qual a primeira coisa que ele [Mourão] faz? Viaja a São Paulo para um encontro político com Doria. Esse cara não tem ideia do que é vice-presidência. Durante a viagem, ele tem que ficar em Brasília”.



https://www.oantagonista.com/brasil/olavo-chama-mourao-de-cara-idiota/



Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3263 Online: 18 de Março de 2019, 09:17:40 »

O Ó não se enxerga.

O astrólogo acha que é uma estrela.


 :biglol:



Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3264 Online: 18 de Março de 2019, 09:50:27 »

Guru de bolsonaro, olavo agride mourão e o chama de idiota


O astrólogo Olavo de Carvalho, que indicou dois dos piores ministros de Jair Bolsonaro, que são Ernesto Araújo e Vélez Rodriguez, agrediu o vice Hamilton Mourão chamando-o de "idiota" em uma recepção feita em sua homenagem, em uma das salas do Trump Hotel, organizada pelo ex-estrategista de Trump e agitador de movimentos populistas de direita Steve Bannon; o guru afirma que Mourão, desde a posse, mudou de lado e é "pró-aborto, pró-desarmamento e pró-Nicolás Maduro"


17 DE MARÇO DE 2019 ÀS 11:27


247 - O astrólogo Olavo de Carvalho, que indicou dois dos piores ministros de Jair Bolsonaro, que são Ernesto Araújo e Vélez Rodriguez, agrediu o vice Hamilton Mourão chamando-o de "idiota" em uma recepção feita em sua homenagem, em uma das salas do Trump Hotel, em Washington, organizada pelo ex-estrategista de Trump e agitador de movimentos populistas de direita Steve Bannon.


Bannon e Olavo de Carvalho se conheceram em janeiro e, agora, o americano disse querer levar o pensamento de Olavo ao mundo e computa ao filósofo a ascensão de Bolsonaro. “Ideias têm consequências. Uma das consequências das ideias do professor Olavo é o capitão Bolsonaro”, afirmou Bannon.


Segundo informa o jornal Estado de S.Paulo, questionado se estava otimista com o Brasil, Olavo de Carvalho afirmou: “Não, não, não. Vou ser sincero. Eu amo esse cara, o Bolsonaro. Mas ele está rodeado de traidores, eu não confio em praticamente ninguém no governo exceto nele”, disse Olavo, que estará com Bolsonaro neste domingo (17), em jantar na residência do embaixador do Brasil nos EUA.


Ele segue suas críticas, agora focado em Mourão. "Um cara idiota". "O presidente viaja e qual a primeira coisa que ele faz? Viaja a São Paulo para um encontro político com Doria. Esse cara não tem ideia do que é vice-presidência. Durante a viagem, ele tem que ficar em Brasília", afirmou Olavo. Ele disse que Mourão, desde a posse, mudou de lado e é "pró-aborto, pró-desarmamento e pró-Nicolás Maduro". A conversa com jornalistas foi interrompida quando Olavo se irritou com a pergunta de um jornalista do Financial Times.


A reportagem ainda indica que, o falar sobre a imagem de Bolsonaro no mundo – criticada de veículos estrangeiros por posições consideradas racistas e preconceituosas -, Olavo afirmou que “a imagem é um mito criado pelos jornalistas”. “Os jornalistas brasileiros são, a maioria, viciados em drogas. Não estou exagerando”, afirmou.


Olavo, contudo, disse que Bolsonaro não tem ideologia. Olavo de Carvalho disse que Bolsonaro foi eleito porque representava um “mal menor” do que Fernando Haddad, que concorreu à presidência pelo PT em 2018. “Por isso que ele foi eleito, não por causa de suas ideias políticas que até hoje não sei quais são.


https://www.brasil247.com/pt/247/mundo/387131/Guru-de-Bolsonaro-Olavo-agride-Mour%C3%A3o-e-o-chama-de-idiota.htm

« Última modificação: 18 de Março de 2019, 09:52:48 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3265 Online: 18 de Março de 2019, 10:16:55 »

Bolsonaro ataca um comunismo que não existe mais



Durante jantar com ideólogos da direita norte-americana em Washington, o presidente Jair Bolsonaro disse que o "antigo comunismo não pode mais imperar neste nosso ambiente que nós vivenciamos"; a informação foi dada pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros


18 DE MARÇO DE 2019 ÀS 06:34


247 - Durante jantar com ideólogos da direita norte-americana em Washington, o presidente Jair Bolsonaro disse que o "antigo comunismo não pode mais imperar neste nosso ambiente que nós vivenciamos". A informação foi dada pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros.


O jantar aconteceu na residência do embaixador brasileiro em Washington, Sergio Amaral. Estiveram presentes a comitiva do presidente, o escritor Olavo de Carvalho e pensadores da direita estadunidense, como o ex-estrategista de Donald Trump Steve Bannon, o acadêmico Walter Rusell Mead, a colunista do Wall Street Journal Mary Anastasia O'Grady e o editor da revista literária The New Criterion, Roger Kimball.



https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/387162/Bolsonaro-ataca-um-comunismo-que-n%C3%A3o-existe-mais.htm?utm_source=social_monitor&utm_medium=widget_vertical


Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3266 Online: 18 de Março de 2019, 10:17:19 »




 :histeria:

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3267 Online: 18 de Março de 2019, 10:25:08 »

Clã bolsonaro age como família imperial de origem plebeia, diz  FHC


RENATO ARAUJOA/Br

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso avalia que Jair Bolsonaro e seus filhos se comportam no governo e nas redes sociais como se fossem uma nova família imperial no Brasil, mas de origem plebeia. "É curioso isso. Geralmente, na República, as famílias não têm esse peso. Quando têm, é complicado, porque a instituição política não é a instituição familiar, são coisas diferentes. Quando você tem a instituição familiar assumindo parcelas do jogo de poder, você leva o sentimento demasiado longe", afirma

17 DE MARÇO DE 2019 ÀS 06:14

247 – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso avalia, em entrevista ao jornalista Alberto Bombig, no Estado de S. Paulo, que Jair Bolsonaro e seus filhos se comportam no governo e nas redes sociais como se fossem uma nova família imperial no Brasil, mas de origem plebeia. "Eu acho perigoso. É abusivo, polariza. O Twitter facilita isso, o nós contra eles. Isso para a democracia não é bom. Os líderes de várias tendências não deveriam entrar nesse choque direto. Nós estamos assistindo ao renascimento de uma família imperial de origem plebeia", aponta.

"É curioso isso. Geralmente, na República, as famílias não têm esse peso. Quando têm, é complicado, porque a instituição política não é a instituição familiar, são coisas diferentes. Quando você tem a instituição familiar assumindo parcelas do jogo de poder, você leva o sentimento demasiado longe. O jogo de poder requer um equilíbrio estratégico, de objetivos e meios para se chegar lá. Quando a pura emoção domina é um perigo, porque você leva ao nós e eles: está do meu lado ou está contra mim? ", pontua ainda FHC.


https://www.brasil247.com/pt/247/poder/387104/Cl%C3%A3-Bolsonaro-age-como-fam%C3%ADlia-imperial-de-origem-plebeia-diz-FHC.htm


Offline JJ

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« Resposta #3268 Online: 18 de Março de 2019, 10:32:38 »

Malafaia pede para Eduardo Bolsonaro parar de 'falar asneira'



Apoiador de primeira hora do governo Jair Boslonaro, o pastor Silas Malafaia criticou duramente o deputado federal Eduardo Bolsonaro que disse que os imigrantes brasileiros em situação irregular nos Estados Unidos são "uma vergonha" para o país; "O filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, ajudaria muito mais ao governo do seu pai, parando de falar asneira. "Poderia ter ficado de boca fechada na questão dos imigrantes ilegais brasileiros. Não conhece a realidade da questão. A maioria, quase que absoluta, vai para trabalhar", postou Malafaia nas redes sociais

18 DE MARÇO DE 2019 ÀS 10:23


247 - Apoiador de primeira hora do governo Jair Boslonaro, o pastor Silas Malafaia criticou duramente o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, que disse que os imigrantes brasileiros em situação irregular nos Estados Unidos são "uma vergonha" para o país. "O filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, ajudaria muito mais ao governo do seu pai, parando de falar asneira. "Poderia ter ficado de boca fechada na questão dos imigrantes ilegais brasileiros. Não conhece a realidade da questão. A maioria, quase que absoluta, vai para trabalhar", escreveu Malafaia no Twitter.


Malafaia disse, ainda, que ao contrário do parlamentar não tem vergonha dos brasileiros que estão de forma ilegal em diversos países do mundo. Eu sou exatamente ao contrário do que pensa Eduardo Bolsonaro. Não tenho vergonha dos brasileiros ilegais q estão em diversas nações poderosas. Ñ são vagabundos nem pilantras, pelo contrário, trabalhadores q foram tentar a vida fugindo do desemprego. Isso é maioria deles", postou.


A fala de Eduardo foi feita durante uma entrevista coletiva após um evento organizado por Steve Bannon, ex-estrategista do presidente dos EUA, Donald Trump, e considerado uma espécie de guru da extrema-direita. (Leia no Brasil 247)


Confira os Twitters de Silas Malafaia sobre o assunto.

O FILHO DO PRESIDENTE, Eduardo Bolsonaro, ajudaria muito mais ao governo do seu pai, parando de falar asneira. Poderia ter ficado de boca fechada na questão dos imigrantes ilegais brasileiros. Não conhece a realidade da questão. A maioria, quase q absoluta , vai para trabalhar


— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) 18 de março de 2019

EU SOU EXATAMENTE AO CONTRÁRIO DO QUE PENSA EDUARDO BOLSOBARO > Não tenho vergonha dos brasileiros ilegais q estão em diversas nações poderosas. Ñ são vagabundos nem pilantras, pelo contrário, trabalhadores q foram tentar a vida fugindo do desemprego.ISSO É A MAIORIA DELES!


https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/387196/Malafaia-pede-para-Eduardo-Bolsonaro-parar-de-'falar-asneira'.htm


Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3269 Online: 18 de Março de 2019, 12:24:22 »

Bolsonaro ataca um comunismo que não existe mais



Durante jantar com ideólogos da direita norte-americana em Washington, o presidente Jair Bolsonaro disse que o "antigo comunismo não pode mais imperar neste nosso ambiente que nós vivenciamos"; a informação foi dada pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros


18 DE MARÇO DE 2019 ÀS 06:34


247 - Durante jantar com ideólogos da direita norte-americana em Washington, o presidente Jair Bolsonaro disse que o "antigo comunismo não pode mais imperar neste nosso ambiente que nós vivenciamos". A informação foi dada pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros.


O jantar aconteceu na residência do embaixador brasileiro em Washington, Sergio Amaral. Estiveram presentes a comitiva do presidente, o escritor Olavo de Carvalho e pensadores da direita estadunidense, como o ex-estrategista de Donald Trump Steve Bannon, o acadêmico Walter Rusell Mead, a colunista do Wall Street Journal Mary Anastasia O'Grady e o editor da revista literária The New Criterion, Roger Kimball.



https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/387162/Bolsonaro-ataca-um-comunismo-que-n%C3%A3o-existe-mais.htm?utm_source=social_monitor&utm_medium=widget_vertical

Comunismo é ideologia da apropriação indébita do que é do indivíduo, e depois, da apropriação do proprio indivíduo. Nunca existiu outro comunismo, o comunismo do passado é o mesmo comunismo de hoje e será o mesmo comunismo de sempre.
« Última modificação: 18 de Março de 2019, 14:01:09 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3270 Online: 18 de Março de 2019, 13:38:24 »



Formigas são muito perigosas, pois são comunistas.




Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3271 Online: 18 de Março de 2019, 13:55:22 »

Manifestações presidenciais inquietam até o mercado financeiro, enquanto os ministros jogam areia no crescimento

POR CARLOS DRUMMOND   18 DE MARÇO DE 2019




Cresce a toda velocidade o risco Bolsonaro para a economia brasileira, e não é de hoje. No começo do ano passado, o capitão reformado visitou Taiwan e irritou a China, maior parceiro comercial do País e que considera aquela ilha uma “província rebelde”. Meses depois disse, na condição de candidato, que o país oriental não pretendia investir no Brasil, mas comprá-lo.
Quando alçou o primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, manifestou preocupação com a privatização da Eletrobras e o risco de “deixar o Brasil na mão do chinês”. O seu ideólogo Olavo de Carvalho jogou gasolina no fogaréu ao dizer que o grupo de deputados do PSL que visitou Pequim pouco antes das eleições tinha viajado para “entregar o Brasil ao poder chinês”.


As reações indignadas da diplomacia e da mídia chinesas foram seguidas de reações concretas. Na quinta-feira 7 o jornal Valor noticiou o travamento do Fundo de Cooperação Brasil-China para Expansão da Capacidade Produtiva, que pode chegar a 20 bilhões de dólares, por causa da retórica anti-China de Jair Bolsonaro. Na segunda-feira 11, o jornal Times, de Pequim, anunciou forte redução da perspectiva de importações de soja brasileira neste ano, das 83,8 milhões de toneladas previstas em dezembro para 70,1 milhões, declínio atribuído pela publicação ao aumento das compras dos EUA em decorrência da atenuação das tensões comerciais sino-estadunidenses.


➤ Leia também: Após reclamação de ruralistas, Bolsonaro faz aceno à China


As bombas atiradas pelo presidente ao comércio externo do próprio país incluíram, é preciso lembrar, sua declaração em novembro de que transferirá a embaixada brasileira de Tel-Aviv para Jerusalém, seguida do cancelamento pelo governo do Egito da recepção organizada no Cairo para a comitiva de empresários brasileiros que já desembarcara naquele país e da declaração do presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Rubens Hannun, de que a mudança da sede da representação diplomática em Israel pode abrir as portas do mercado árabe para concorrentes do Brasil no setor de proteína animal, como Turquia, Austrália e Argentina.


Tudo isso, anote-se, em um contexto mundial complicado pela guerra comercial sino-americana e pelo aumento do protecionismo, isto é, de dificuldades crescentes para as exportações. Na segunda-feira 11, o governo voltou à carga na aula magna do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, a alunos do Instituto Rio Branco, com crítica aos governos anteriores por “diversificarem a quantidade de parceiros internacionais com a inclusão da China, da Europa e das nações latino-americanas entre os mercados preferenciais”.


Nociva para o comércio externo e os investimentos no País, a incontinência verbal do presidente, secundada pela visão obscurantista dominante no seu ministério, passou a inquietar também o sistema financeiro que bancou sua candidatura, mostra a reação ao tuíte de Bolsonaro com vídeo que exibe um homem urinando sobre a cabeça de outro, disparado na terça-feira 5 durante o Carnaval. A indagação do Financial Times na sexta-feira 8 quanto à possibilidade de manifestações como a do “xixigate” (apelido dado pelo jornal britânico à escatologia bolsonariana) comprometerem as reformas foi acompanhada de alta do dólar de 3,78 reais para 3,84 no dia seguinte ao da tuitada, patamar em que continuava na quarta-feira 13. O fato de o ministro da Economia, Paulo Guedes, ter divulgado no domingo 10, em entrevista ao Estado de S. Paulo, a tramitação pelo governo de uma Proposta de Emenda Constitucional no Senado para mudar o chamado pacto federativo e acabar com os gastos obrigatórios em saúde e educação e as vinculações orçamentárias, anunciada antes como o seu plano B para o caso de a reforma da Previdência não passar no Congresso, sugere que o Chicago Boy não acredita mais na aprovação de um projeto previdenciário minimamente aceitável pelo sistema financeiro e decidiu assumir logo o plano B.



https://www.cartacapital.com.br/economia/investidores-ficam-assustados-com-verborragia-de-bolsonaro/



« Última modificação: 18 de Março de 2019, 13:58:12 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3272 Online: 18 de Março de 2019, 14:07:57 »
O presidente, antes crítico, disse que o país asiático é o maior parceiro do Brasil. Estados Unidos viria em segundo lugar



Não foi à toa a mudança de tom de Jair Bolsonaro em relação à China. Na noite da quinta-feira 14, às vésperas de sua viagem aos Estados Unidos, por quem nutre um fetiche, o presidente mudou o tom em relação ao país asiático, até há pouco demonizado por ele e por integrantes de seu governo.
Bolsonaro anunciou a intenção de visitar a China e elogiou a nação “comunista”. “Como sempre disse na pré-campanha e na campanha, queremos nos aproximar do mundo todo. Os Estados Unidos podem ser com toda certeza um grande parceiro. O nosso grande parceiro econômico é China, em segundo lugar os Estados Unidos”.


A mudança de percepção tem a ver com as reclamações dos ruralistas, grandes apoiadores de Bolsonaro. Representantes de diversos setores do agronegócio estão alarmados com a beligerância contra os chineses, que compram todo ano 35 bilhões de dólares em produtos agrícolas do Brasil. Esta montanha de dinheiro é uma das principais responsáveis pelo lucro do setor, pelo superávit na balança comercial brasileira e pela entrada de divisas no País.

➤ Leia também: Bloqueio ideológico é uma das causas da desinformação sobre a China


“Estamos comprando briga com nosso maior parceiro comercial e nem sabemos porque, só para imitar o Trump”, afirmou Pedro de Camargo Neto, vice-presidente da Sociedade Rural Brasileira e ex-secretário de comercialização e produção do Ministério da agricultura.
Os ataques à China vieram em péssima hora. Para resolver a guerra comercial com Washington, Pequim cogita fechar um acordo no qual se comprometeria a comprar anualmente 30 bilhões de dólares de produtos agropecuários dos Estados Unidos.


SEM O DINHEIRO CHINÊS, A SOJA BRASILEIRA AFUNDA (FOTO: MARCELO CAMARGO/ABR)


Especialistas têm a certeza de que os chineses deixariam em grande medida de adquirir commodities brasileiras para cumprir o acerto com os norte-americanos, o que comprometeria de vez qualquer possibilidade de recuperação no curto e médio prazo da economia do País. De chofre, levaria à bancarrota uma porção relevante de grandes produtores rurais.


As críticas do bolsonarismo à China “comunista” se avolumam desde a campanha eleitoral. Em outubro, ainda como candidato, Bolsonaro queixou-se de que o país “não está comprando no Brasil, ela está comprando o Brasil”.


➤ Leia também: Será que Bolsonaro vai prestar continência a Trump?


No início do ano, o escritor Olavo de Carvalho, chamado de ‘guru do Bolsonarismo’, criticou a ida de uma comitiva de parlamentares do PSL à China para conhecer o sistema de reconhecimento facial do país e disse que, se fosse de fato guru do governo, isso não aconteceria. “Instalar esse sistema nos aeroportos brasileiros é entregar ao governo chinês as informações sobre todo o mundo que mora no Brasil”.


O chanceler Ernesto Araújo, discípulo de Olavo, chegou a propor um eixo “cristão” contra a China, que seria formado pelo Brasil, EUA e Rússia. Recentemente, o ministro das Relações Exteriores chegou a afirmar que não iríamos vender a alma para exportar minério de ferro e soja. “Nós queremos vender soja e minério de ferro, mas não vamos vender nossa alma. Querem reduzir nossa política externa simplesmente a uma questão comercial, isso não vai acontecer.”, declarou.


Os ruralistas, fiadores do governo Bolsonaro, discordam.



https://www.cartacapital.com.br/economia/apos-reclamacao-de-ruralistas-bolsonaro-faz-aceno-a-china/



Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3273 Online: 18 de Março de 2019, 14:09:14 »



Bolso    vai    e    volta   

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3274 Online: 18 de Março de 2019, 15:28:27 »


Bannon acusa Mourão de ser “voz dissonante” no governo Bolsonaro


Brasil  18.03.19 15:19
 

O marqueteiro Steve Bannon também chutou o general Hamilton Mourão.

Ele disse à BBC:


“Há muitos membros do governo que estão questionando o ‘timing’ do vice-presidente e seus posicionamentos nestes primeiros 100 dias (…).

Ele se tornou uma voz dissonante e isso é perigoso. Há um nível relevante de frustração pelo fato de ele estar desalinhado com o programa do presidente Bolsonaro.”

O bolsonarismo já arrumou até um estrangeiro para bater no general Hamilton Mourão. Isso não vai dar certo.


https://www.oantagonista.com/pagina/1/

 

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