Autor Tópico: Governo Bolsonaro  (Lida 112532 vezes)

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3350 Online: 22 de Março de 2019, 22:51:15 »
O governo acabou... Dessa forma já já arrumam alguma coisa e impeachment do Bolsonaro. Isso sempre acontece no Brasil quando o governo perde a base no congresso. Aconteceu com Collor, Dilma e só não ocorreu com Temer por ele estar no fim do mandato, de saída.

Ou ele para de brincar no twitter ou vai para casa. Isso é para ontem.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3351 Online: 23 de Março de 2019, 08:39:01 »
O governo acabou... Dessa forma já já arrumam alguma coisa e impeachment do Bolsonaro. Isso sempre acontece no Brasil quando o governo perde a base no congresso. Aconteceu com Collor, Dilma e só não ocorreu com Temer por ele estar no fim do mandato, de saída.

Ou ele para de brincar no twitter ou vai para casa. Isso é para ontem.



O Mourão  junto com o Heleno e os outros generais tem que darem um jeito de conter estes filhos encrenqueiros do  Bo, caso contrário o governo do Bolso vai implodir de uma vez por todas.



 :fosforo:



« Última modificação: 23 de Março de 2019, 08:41:47 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3352 Online: 23 de Março de 2019, 08:43:50 »

Ou contêm ou põe para fora. 

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3353 Online: 23 de Março de 2019, 08:53:01 »

Governo bolsonaro é um deserto de ideias, diz Rodrigo Maia



"Qual é o projeto de um partido de direita para acabar com a extrema pobreza? Criticaram tanto o Bolsa Família e não propuseram nada até agora no lugar. Criticaram tanto a evasão escolar de jovens e agora a gente não sabe o que o governo pensa para os jovens e para as crianças de zero a três anos. O governo é um deserto de ideias", disse o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que disse que ainda que o Brasil não aguenta um dia de guerra contra a Venezuela e também criticou a influência de seus filhos no governo


23 DE MARÇO DE 2019 ÀS 06:12



247 – Em entrevista às jornalistas Vera Rosa, Naira Trindade e Renata Agostini, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, revelou o óbvio: o governo Bolsonaro é um deserto de ideias e não tem projeto algum para o Brasil. "O Brasil precisa sair do Twitter e ir para a vida real. Ninguém consegue emprego, vaga na escola, creche, hospital por causa do Twitter. Precisamos que o País volte a ter projeto. Qual é o projeto do governo Bolsonaro, fora a Previdência? Fora o projeto do ministro (Sérgio) Moro? Não se sabe. Qual é o projeto de um partido de direita para acabar com a extrema pobreza? Criticaram tanto o Bolsa Família e não propuseram nada até agora no lugar. Criticaram tanto a evasão escolar de jovens e agora a gente não sabe o que o governo pensa para os jovens e para as crianças de zero a três anos. O governo é um deserto de ideias", disse ele.



Na semana em que o dólar subiu e a Bovespa perdeu 5,45%, Maia falou também sobre a crise em torno da reforma da Previdência. "O governo eleito não pode terceirizar sua responsabilidade. O presidente precisa assumir a liderança, ser mais proativo. O discurso dele é: sou contra a reforma, mas fui obrigado a mandá-la ou o Brasil quebra. Ele dá sinalização de insegurança ao Parlamento. Ele tem que assumir o discurso que faz o ministro Paulo Guedes. Hoje, o governo não tem base. Não sou eu que vou organizar a base. O presidente da Câmara sozinho, em uma matéria como a reforma da Previdência, não tem capacidade de conseguir 308 votos", afirma.


 
Maia também disse que Bolsonaro precisa de 307 namoradas no Congresso para aprovar a Previdência. "Se o presidente não falar comigo até o fim do mandato, não tem problema. Não preciso falar com ele.  O problema é que ele precisa conseguir várias namoradas no Congresso, são os outros 307 votos que ele precisa conseguir. Eu já sou a favor. Ele pode me deixar para o fim da fila", afirmou.


O presidente da Câmara também criticou Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que defendeu uma guerra contra a Venezuela e os filhos de Bolsonaro, de forma geral. "Respeito o deputado Eduardo Bolsonaro, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores, mas acho que a interferência de outros países na Venezuela não é o melhor caminho e que essa não é a posição dos ministros militares do governo. Nós estamos com a estrutura das Forças Armadas desabastecida. Vamos dizer que alguns concordem com isso. O Brasil não tem nem condições de segurar 24 horas de confronto com a Venezuela", afirmou. "Tenho dificuldade de falar como o presidente deve tratar os filhos dele. Eu sei como tratar os meus."



https://www.brasil247.com/pt/247/poder/387836/Governo-Bolsonaro-%C3%A9-um-deserto-de-ideias-diz-Rodrigo-Maia.htm


Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3354 Online: 23 de Março de 2019, 08:55:54 »


Ideias  dos  Bo zós  minions:  espalhar ódio e brigar bastante. 



 :histeria:

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3355 Online: 23 de Março de 2019, 08:59:08 »



As principais  fontes  de  prazer  dos  Bo  zós  minions  são  espalhar  ódio e   brigar.   Eles se excitam com isso.


 :histeria:

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3356 Online: 23 de Março de 2019, 09:18:46 »

Mourão diz que redes sociais não refletem posição do governo e quer 'pontes' com Maia


Marcelo Camargo/Agência Brasil



O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, afirmou que as redes sociais não traduzem a opinião do governo, em referência a declarações recentes de um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro que provocaram um mal-estar com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e defendeu que sejam criadas pontes com o deputado; "Se por acaso o presidente Rodrigo ficou incomodado com isso, compete a nós do governo lançarmos aí as pontes e conversarmos com ele", disse


22 DE MARÇO DE 2019 ÀS 14:42


Reuters - O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, afirmou nesta sexta-feira que as redes sociais não traduzem a opinião do governo, em referência a declarações recentes de um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro que provocaram um mal-estar com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e defendeu que sejam criadas pontes com o deputado.

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Até então principal articulador da reforma da Previdência, Maia já vinha mostrando descontentamento ao cobrar a articulação do governo com alguns alertas.


 
Mas a temperatura subiu exponencialmente a partir de quarta-feira, quando claramente irritado o presidente da Câmara teceu duras críticas a um dos superministros do governo, Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública —um "funcionário" de Bolsonaro, nas palavras do deputado.


"Se por acaso o presidente Rodrigo ficou incomodado com isso, compete a nós do governo lançarmos aí as pontes e conversarmos com ele", disse Mourão, que exerce a Presidência da República em função da viagem de Bolsonaro ao Chile.


"Rede social não tem nada a ver com a opinião que todos nós membros do governo, do Executivo, temos sobre ele como presidente de uma das Casas do Legislativo", afirmou o presidente em exercício à rádio Gaúcha. "Eu considero particularmente o deputado Rodrigo Maia um apoiador incondicional das principais ideias que nós temos e conto, assim como todos nós do governo, com o apoio dele."


 
Em uma publicação no Twitter na quinta-feira, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), retuitou trecho de nota divulgada por Moro na véspera, em resposta a Maia, que reclamava de interferência e avisava que o projeto anticrime do ministro seria votado no momento "oportuno" na Casa.


"Se a gente for dar bola pra rede social, a gente não faz outra coisa", disse Mourão nesta sexta. "Eu acho que nós temos que ter foco, nos concentrar no nosso trabalho, buscar ter a resiliência necessária para implementar as reformas que o país precisa e olhar menos para essa questão da rede social."


Apesar da irritação dos últimos, dias, Maia fez questão de renovar seu apoio à reforma nesta sexta. Em resposta a um tuite da deputada estadual paulista Janaina Paschoal (PSL), o presidente da Câmara afirmou, também, no Twitter, que "nunca vou deixar de defender a reforma da Previdência".


Mourão reconheceu que esses "ruídos" causam "estranhamento", mas afirmou que integrantes do "primeiro escalão", como ele e o ministro da Economia, Paulo Guedes, têm procurado manter "uma posição bem equilibrada" sobre a reforma da Previdência.


 
"E nós consideramos que a gente tem que ter a perseverança necessária, e a paciência para levar esse assunto e convencer o conjunto não só da população, como do Parlamento da necessidade dessa reforma."


Para Mourão, no entanto, é "muito importante" que o projeto de segurança pública de Moro seja aprovado, apesar do que chamou de "alguma dificuldade" para avançar.


Por Maria Carolina Marcello



https://www.brasil247.com/pt/247/poder/387775/Mour%C3%A3o-diz-que-redes-sociais-n%C3%A3o-refletem-posi%C3%A7%C3%A3o-do-governo-e-quer-'pontes'-com-Maia.htm



Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3357 Online: 23 de Março de 2019, 19:36:21 »

Maia volta a enquadrar Bolsonaro: não uso redes sociais para agredir


Najara Araujo/Câmara dos Deputados


Em mais um lance do embate entre o presidente da Câmara e o chefe do Executivo, Rodrigo Maia afirmou neste sábado (23) que Jair Bolsonaro se considera pressionado pela 'velha política', mas precisa dizer o que é a 'nova política'; o presidente da Câmara disse ainda que o governo não pode terceirizar a articulação política com o Congresso para aprovar a reforma da Previdência e alfinetou os Bolsonaro: "não uso minhas redes sociais para agredir ninguém"

23 DE MARÇO DE 2019 ÀS 16:18 //

247 - Em mais um lance do embate entre o presidente da Câmara e o chefe do Executivo, Rodrigo Maia afirmou neste sábado (23) que Jair Bolsonaro se considera pressionado pela 'velha política', mas precisa dizer o que é a 'nova política'. O presidente da Câmara disse ainda que o governo não pode terceirizar a articulação política com o Congresso para aprovar a reforma da Previdência.


Maia deu a declaração ao chegar para uma reunião do PPS, em Brasília. Segundo o deputado, Bolsonaro não pode transferir para os presidentes da Câmara e do Senado a responsabilidade que, na visão de Maia, deveria ser do presidente da República.


 
"É importante que o governo acerte na articulação. E ele não pode terceirizar a articulação como estava fazendo. Quer dizer, transfere para o presidente da Câmara e para o presidente do Senado uma responsabilidade que é dele e fica transferindo e criticando: 'Ah, a velha política está me pressionando, estão me pressionando'. Então ele precisa assumir essa articulação, porque ele precisa dizer o que é a nova política", afirmou Maia.

Em São Paulo, onde almoçou na casa do governador, João Doria (PSDB), ele voltou a alfinetar a família Bolsonaro. "Não uso minhas redes sociais para agredir ninguém, e sim para apresentar propostas, ideias e discussões para a sociedade". "Pode pesquisar os meus tuítes e os do presidente e pessoas do seu entorno, e qualquer um vai ver quem está falando a verdade", acrescentou.

A relação entre Maia e o Palácio do Planalto se desgastou nos últimos dias. Primeiro, ele teve um atrito, na quarta-feira (20) com o ministro da Justiça, Sergio Moro, sobre a tramitação do pacote anticorrupção enviado pela pasta a Câmara.


https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/387884/Maia-volta-a-enquadrar-Bolsonaro-n%C3%A3o-uso-redes-sociais-para-agredir.htm

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3358 Online: 23 de Março de 2019, 19:37:11 »


Parece que o Maia  está começando a entender com que tipo de gente  ele está lidando.



 B-)
« Última modificação: 23 de Março de 2019, 19:43:58 por JJ »

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3359 Online: 23 de Março de 2019, 20:38:59 »
Novos episódios na briga entre Moro e Maia ameaçam até a reforma da previdência


Entenda, passo a passo, o entrevero entre o Ministro da Justiça, que exige celeridade na tramitação do pacote anticrime na Câmara, e o presidente da Casa, que não pensa da mesma forma
Época


22/03/2019 - 12:44 / Atualizado em 22/03/2019 - 12:53


O ministro da Justiça, Sergio Moro, se encontra com o presidente da Camara, Rodrigo Maia, para entregar o plano de segurança Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo



Na quarta-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Justiça, Sergio Moro, entraram em um debate público envolvendo a tramitação dos dois principais projetos do governo federal: o projeto anticrime, apresentado por Moro, e a reforma da Previdência, defendida intensamente por Maia.


Entenda a cronologia da disputa:


6 de fevereiro


O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, afirmou que o pacote de Moro, apresentado dois dias antes, poderia ser um "termômetro" para a votação da reforma da Previdência, que, por ser mais “sensível”, deveria ser analisada depois.


"A pauta da segurança vai dar um termômetro, vai dizer qual o comportamento individual de cada parlamentar. É importante porque nós tivemos 50% de renovação aqui na Câmara, e uma renovação ainda maior no Senado. Vamos ver como cada parlamentar vai se comportar e aí depois você pode mandar uma matéria mais sensível como, por exemplo, a Previdência", disse Eduardo Bolsonaro.


7 de fevereiro


Rodrigo Maia afirmou que os dois projetos podiam tramitar conjuntamente em comissões, mas ressaltou que a reforma da Previdência teria prioridade no plenário:

"Acho que os dois (assuntos) podem tramitar. No plenário certamente vai ter uma prioridade de todos na reforma da Previdência", disse Maia.


18 de fevereiro


Ao entregar seu projeto no Congresso, Moro admitiu que a Previdência tem prioridade, mas defendeu que seu pacote poderia “impulsionar” a reforma.



"O projeto anticrime resgata confiança no Congresso e isso pode ajudar a impulsionar a reforma da Previdência. São pautas necessárias. Não tenho dúvida de que a Previdência tem prioridade, mas as duas coisas podem ser tratadas ao mesmo tempo."

19 de fevereiro


Rodrigo Maia voltou a afirmar que não via problema na tramitação conjunta dos dois projetos, mas ressaltou que na opinião dele a prioridade é "organizar as despesas", em referência à reforma da Previdência.


"O governo está apresentando um em um dia e um no outro. Isso pode estar gerando confusão, mas na minha opinião a prioridade é organizar as despesas. Sem organizar as despesas não tem como fazer investimentos", afirmou o presidente da Câmara.


25 de fevereiro


Moro disse que seu projeto não pode ficar num escaninho esperando que a reforma da Previdência seja aprovada:


"A Previdência é prioridade. Entretanto, isso não significa que o Congresso ficará trabalhando apenas em cima da reforma por um semestre. As duas coisas podem ser feitas ao mesmo tempo."


28 de fevereiro

Maia levantou pela primeira vez a hipótese de apensar o pacote de Moro a outro, apresentado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ressaltando que “alguns artigos o ministro Moro pegou do ministro Alexandre de Moraes”.



"É muito difícil que um não seja apensado ao outro. No enfrentamento ao crime organizado, há muitas coisas em comum. Inclusive, alguns artigos o ministro Moro pegou do ministro Alexandre de Moraes. Não me parece justo um projeto anterior, que deu origem a alguns artigos do posterior, ser suprimido para apoiar o posterior. Não é uma questão de autoria. É uma questão de enfrentamento ao crime organizado. É preciso analisar. Ainda não está definido. Estamos discutindo: se vai apensar ou não e a melhor tramitação. Se vamos ter comissão especial, debates com juristas antes, para que dê tempo para a Previdência andar antes", afirmou.


18 de março

Maia suspendeu por 90 dias a tramitação do pacote e criou um grupo de trabalho para discutir com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e com a sociedade jurídica a proposta, que passou a tramitar junto com a de Alexandre de Moraes.


20 de março

Pela manhã, Moro disse que estava conversando “respeitosamente” com Maia para discutir a tramitação conjunta com a reforma:

"Estamos conversando muito respeitosamente com Rodrigo Maia. Na minha avaliação pode tramitar em conjunto. Não haveria problema. O desejo do governo é que fosse encaminhada a proposta para debates. Mantenho conversa frequente com Maia. O desejo do governo, ao apresentar o projeto, é aprová-lo", disse o ministro.


De noite, Maia disse que Moro descumpriu um acordo com o governo ao sugerir a tramitação conjunta e criticou a proposta, dizendo que é um "copia e cola" do projeto de Moraes.

Após a declaração, Moro divulgou nota dizendo que seu projeto é “amplo e inovador”, que sua única expectativa é que ele tramite “com a urgência que o caso requer” e que sempre tratou do tema com Maia com “respeito e cordialidade”. Moro ainda afirmou que “talvez alguns entendam que o combate ao crime pode ser adiado indefinidamente, mas o povo brasileiro não aguenta mais”.


21 de março

Carlos Bolsonaro responde a uma publicação no Twitter sobre a declaração feita por Moro. "Há algo bem errado que não está certo!" No Instagram, ao comentar a mesma publicação, ele escreve: "Por que o Presidente da Câmara anda tão nervoso?".







 
Revoltado com as publicações de Carlos Bolsonaro, Maia liga para Paulo Guedes e ameaça deixar de ajudar na tramitação da reforma da Previdência, segundo o jornal O Estado de S. Paulo . Ele pede que Guedes converse com Jair Bolsonaro, que está no Chile, para colocar freio no filho.



https://epoca.globo.com/novos-episodios-na-briga-entre-moro-maia-ameacam-ate-reforma-da-previdencia-23542859


« Última modificação: 23 de Março de 2019, 20:44:44 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3360 Online: 23 de Março de 2019, 20:43:39 »


Porque  tanta pressa para aprovar o  projetinho ?


Será que teria algo a ver  com algum projeto  de poder  ? 


 :?:

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3361 Online: 23 de Março de 2019, 20:48:21 »
Racha no PSL ameaça união da base do governo Bolsonaro


Partido do presidente tem segunda maior bancada na Câmara, com parlamentares estreantes e de postura individualista
08/02/2019 - 18h02min


Atualizada em 08/02/2019 - 18h48min
FÁBIO SCHAFFNER

NELSON ALMEIDA / AFP
Jair Bolsonaro enfrenta desarmonia na bancada do PSL e rejeição do centrão à inoperância da articulação política na Cãmara
NELSON ALMEIDA / AFP


Partido do presidente Jair Bolsonaro e com a segunda maior bancada da Câmara, o PSL começa a legislatura dividido, com ameaça de deserção em massa e sob risco de abalar a frágil coesão da base governista. Eleitos na onda de renovação que alterou o mapa do poder em Brasília, grande parte dos 53 deputados busca um protagonismo individual no Congresso, relegando a segundo plano os interesses do Palácio do Planalto.


A atitude causa desconfiança nos partidos aliados. Sem identificar uma liderança inconteste e que assegure unidade dentro da própria legenda, os demais apoiadores começam a duvidar da capacidade do governo de aprovar reformas consideradas essenciais, como a da Previdência.

— A gente fica assustado porque parece que eles só estão comprometidos consigo mesmos. Estão sempre postando vídeo nas redes sociais defendendo pautas populistas. Fica difícil porque o governo ainda não tem uma base sólida, e você olha para o lado e vê o próprio partido do presidente dividido — afirma um parlamentar aliado.


A dispersão ficou visível na terça-feira (5), quando o líder do governo na Casa, Major Vitor Hugo (PSL-GO), convocou reunião da base para discutir a reforma. Dos 19 partidos que simpatizam com a iniciativa, somente sete enviaram representante — siglas que, juntas, possuem apenas 45 votos. Para aprovar a reforma da Previdência, o governo precisa de 308 votos. O próprio PSL esnobou o encontro, enviando um vice-líder.


O episódio formalizou o descontentamento da base, sobretudo do centrão, com a escolha de Vitor Hugo para o posto. Debutante na Câmara — assim como 49 dos 53 deputados do PSL —, o deputado é considerado um neófito para exercer a função, em especial conduzindo temas complexos como reformas estruturantes. Ele tampouco tem interlocução direta com ministros com poder de decisão, como Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Paulo Guedes (Economia). Já há boicote escancarado às ações de Vitor Hugo como forma de pressionar o Planalto a indicar um substituto.


O deputado também enfrenta resistência no PSL e mantém desavenças públicas com o líder da bancada, Delegado Waldir (GO), seu rival na disputa pelo controle do diretório goiano. Na semana passada, outro movimento expôs os rachas internos no partido. Durante eleição para a segunda vice-presidência da Casa — a única que teve segundo turno —, o presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), teve como adversário o correligionário Charlles Evangelista (MG).


Bivar venceu por escassos 14 votos de diferença (198 a 184) e não escondeu o descontentamento com a atitude do colega. Evangelista foi excluído do grupo de WhatsApp da bancada e responde a processo para expulsão do partido.


— É muita gente inexperiente. Querem trabalhar, mas acabam botando os pés pelas mãos — comenta um líder do PSL no Estado.


Deputada faz culto interreligioso em gabinete na Câmara para "exorcizar" Lula Deputada faz culto interreligioso em gabinete na Câmara para "exorcizar" Lula

Após repercussão, deputado retira projeto de lei que proibia métodos anticoncepcionais Após repercussão, deputado retira projeto de lei que proibia métodos anticoncepcionais


Vitória de Rodrigo Maia facilita votação das reformas do governo Bolsonaro


Por enquanto, Bivar tenta afastar do núcleo do poder os mais problemáticos.  Ele enviou mensagem aos insatisfeitos, garantindo passe livre para quem quiser deixar a legenda. Os estrategistas do Planalto entendem que boa parte da bancada foi eleita graças à associação da imagem à campanha de Bolsonaro, mas não tem maturidade política para falar em nome do governo.


Nos bastidores, crescem rumores de migração para o DEM, legenda fortalecida com as vitórias para o comando da Câmara e do Senado e que mantém três ministérios. Também não está descartada a fundação de novo partido a ser incorporado mais tarde pelo aliado. A ideia seria isolar no PSL os personagens folclóricos e individualistas, como Alexandre Frota (SP) e Joice Hasselmann (SP), tidos como os mais explosivos.



https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2019/02/racha-no-psl-ameaca-uniao-da-base-do-governo-bolsonaro-cjrwfmn0z024k01td5owf1t8j.html



« Última modificação: 23 de Março de 2019, 20:52:17 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3362 Online: 23 de Março de 2019, 20:57:17 »

Carlos Bolsonaro entra na briga entre Moro e Maia e provoca crise no governo


A crise entre Sérgio Moro e Rodrigo Maia ganhou um novo personagem: Carlos Bolsonaro.

Presidente da Câmara ameaça deixar articulação da Reforma da Previdência após nova agitação do filho de Bolsonaro

carlos bolsonaro moro maia

 
Thais Reis Oliveira, CartaCapital

A crise entre Sérgio Moro e Rodrigo Maia ganhou um novo personagem. O presidente da Câmara não está nada satisfeito com o trato dos aliados do governo.

E ameaça abandonar a frente das articulações sobre a Reforma da Previdência. O estopim da decisão, segundo interlocutores, são as declarações virtuais de Carlos Bolsonaro.

O motivo da briga é a pressa do ministro em aprovar o pacote anticrime. Maia não gostou da pressão e o chamou de “funcionário de Bolsonaro”, além de dizer que seu projeto era um “copia e cola”.

Na tréplica, Moro sugeriu que há no Congresso quem ache “que o combate ao crime possa ser postergado indefinidamente”. E a prisão de Michel Temer e de Moreira Franco, sogro de Maia, jogou ainda mais lenha na fogueira.

A confusão começou na quinta-feira 21. Carlos compartilhara um trecho da tréplica de Sérgio Moro às declarações de Maia sobre o pacote anticrime. “Há algo bem errado que não está certo”, escreveu o vereador.


Carlos Bolsonaro

@CarlosBolsonaro
 Há algo bem errado que não está certo!

RENOVA
@RenovaMidia
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, afirmou:

"Talvez alguns entendam que o combate ao crime pode ser adiado indefinidamente, mas o povo brasileiro não aguenta mais."https://renovamidia.com.br/moro-rebate-criticas-de-maia-sobre-pacote-anticrime/

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10:44 - 21 de mar de 2019
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No Instagram, Carlos lançou uma dúvida: “Por que o presidente da Câmara está tão nervoso?”.


Os posts entraram no ar pouco antes das 11 da manhã. Minutos depois, por volta das 11h20, Maia compartilhou em seu perfil um post do deputado Domingos Neto (PSD), em clara referência aos bolsonaristas.

Disse Neto: “Não é uma estratégia inteligente de parte da militância do Presidente da República em hostilizar o Presidente Rodrigo Maia. Todos percebem que o Rodrigo é o maior articulador da reforma, e a turma do propositor dela ataca seu maior defensor… Inacreditável”.


Domingos Neto

@Domingos_Neto

Não é uma estratégia inteligente de parte da militância do Presidente da República @jairbolsonaro em hostilizar o Presidente @RodrigoMaia. Todos percebem que o Rodrigo é o maior articulador da reforma, e a turma do propositor dela ataca seu maior defensor... Inacreditável



A troca de farpas virtual desembocou em uma crise no governo. Segundo reportagem do Estadão, Maia avisou Paulo Guedes que abrirá mão de contribuir para articulação da reforma. “Eu sou a boa política, e não a velha política. Mas se acham que sou a velha, estou fora”, teria dito.


Carlos é um dos maiores agitadores da militância pró-Bolsonaro nas redes sociais. Há indícios de que é ele quem tuita pelo pai. Na noite de ontem, o perfil de Jair Bolsonaro compartilhou um post sobre a Câmara de Vereadores do Rio, onde o filho cumpre mandato. Apagou e, em seguida, Carlos publicou o mesmo post nos próprios perfis. Coincidência?

No início da tarde desta sexta, após a repercussão dos rumores. Maia contemporizou nas redes sociais. Em resposta a uma crítica de Janaína Paschoal, escreveu um recado breve: “Nunca vou deixar de defender a Reforma da Previdência”.


Janaina Paschoal
@JanainaDoBrasil
 · 22 de mar de 2019
 Quando o Presidente da Câmara ameaça deixar a Reforma da Previdência, pergunto: ele está pensando no Brasil? Se ele gosta do Presidente e de seus filhos não importa. O que importa é que trabalhe pelo que é melhor para o Brasil! O país precisa da Reforma. A questão é matemática!


Rodrigo Maia

@RodrigoMaia
Nunca vou deixar de defender a reforma da Previdência.

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3363 Online: 23 de Março de 2019, 21:00:47 »



Avante,  bo  zós !   Há muitos moinhos de vento esperando por suas  corajosas  e impetuosas  intervenções.


 :histeria:

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3364 Online: 23 de Março de 2019, 21:13:53 »
POLÍTICA


Disputa acirrada por protagonismo no Governo Bolsonaro


Além dos desafios de colocar o País em ordem, o presidente tem que conciliar interesses dos núcleos de poder que se abrigam no seu governo


Por: Paulo Veras em 16/03/19 às 14H26, atualizado em 15/03/19 às 21H52


Presidente da República, Jair BolsonaroFoto: Marcos Corrêa/PR


Militares, olavistas, equipe econômica, civis notórios como Sérgio Moro e os próprios filhos. Dois meses e meio após o início do mandato, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) ainda tem o desafio de conciliar os diversos grupos do governo e de suas agendas às vezes conflitantes.


A disputa por protagonismo veio à tona nos últimos dias com a troca de farpas entre o "guru" do governo, o filósofo Olavo de Carvalho, e o vice-presidente Hamilton Mourão, porta-voz da ala militar. O imbróglio entre ideólogos e militares levou o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, a fazer uma série de demissões no MEC. Terceiro maior orçamento da Esplanada (R$ 122 bilhões), o ministério teve três secretários-executivos, segundo cargo no comando, em três dias.


Os dois grupos também patrocinam uma corrida por cargos estratégicos como a embaixada do Brasil nos Estados Unidos e a coordenação da comunicação do presidente.

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"A gente pode considerar essa disputa por protagonismo como um comportamento normal da ocupação de novos governos. Na mudança do governo Fernando Henrique Cardoso para o governo Lula também houve uma disputa para ver que forças ocupariam os principais espaços. O que é diferente, além da composição ideológica desses grupos, é que o governo seguiu a ideia de compor os ministérios sem a tradicional divisão com os partidos políticos. Você gera uma disputa que não necessariamente trouxe dividendos políticos para o presidente no Congresso", avalia Priscila Lapa, professora de Ciência Política da Facho.


Grupos

Hoje, os militares são o núcleo mais numeroso no governo. No primeiro escalão, dos 22 ministros, oito integram as Forças Armadas. A ala dos ideólogos, formada por ex-alunos de Olavo, representa alguns dos temas centrais para a campanha do presidente na educação e nas relações exteriores. Embora seja um círculo menor, esse grupo está muito próximo dos filhos do presidente, que têm protagonismo importante nas prioridades de Bolsonaro.


Para contemplar agendas defendidas durante a eleição, o chefe do Executivo escolheu uma equipe econômica de matriz liberal, representada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Com o argumento anticorrupção, ele conseguiu ter o ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro como ministro da Justiça e Segurança Pública. Os evangélicos são vocalizados pela ministra da Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves. Os agronegócio é representado pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina. No braço político, estão nomes do DEM, como o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.


"A família Bolsonaro é o núcleo mais complicado. Embora seja o mais próximo, pela consanguinidade. Mas filho não é cargo público. Esse é o núcleo mais controvertido porque ele é contestado por todos, menos o presidente. Até porque filho não pode ser demitido", ressalta o cientista político Arthur Leandro, professor da UFPE.


"Os três filhos têm um jeito muito próprio de atuar em defesa do pai, não exatamente da presidência da República. A disputa de Carlos Bolsonaro com Gustavo Bebianno, por exemplo, gerou dificuldade para o governo, porque o ministro era um dos articuladores com o Congresso. Por mais importante que Guedes ou Moro sejam, se os filhos entenderem que algo que eles propuseram é contrário aos interesses do pai, eles vão abrir uma guerra. Isso acaba gerando impasse e instabilidade. Eles acabam sendo mais um fator de ruído do que de pacificação", defende Leandro.


Militares

Apesar disso, o sociólogo Aécio Gomes de Matos lembra que, sempre que enfrenta uma crise, o presidente recorre aos militares como um fator de estabilidade. "Eles nunca foram tão fortes do ponto de vista da interferência política. É comum gente da esquerda dizer que a melhor coisa do governo Bolsonaro é a tutela dos militares. O próprio Mourão tem sido usado, aqui e acolá, como um freio de arrumação das decisões do governo", justifica.


Na visão dele, nomes como Onyx e Moro têm "ficado meio de lado" dentro do governo. "A partir do momento que decisões tomadas por eles são revertidas, parece que houve um nível de desautorização. Falo de ter voltado atrás na nomeação de Ilona Szabó (escolhida para compor o Conselho Nacional de Segurança, mas vetada pelo presidente). Eu sempre disse que a escolha de Moro trazia expectativas positivas quanto ao combate à corrupção e ao crime organizado. Mas, hoje, acho que ele está fragilizado", descreve.

Onyx

Embora já tenha sido visto como principal interlocutor político do governo, o ministro Onyx Lorenzoni também parece ter perdido espaço. Na semana em que o Congresso definia a composição e o comando das comissões temáticas, inclusive daquelas por onde tramitaria a reforma da Previdência, Onyx viajou em missão para a Antártida.


"Um dado que acho relevante é o papel do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Embora ele não seja considerado assim nesse instante, ele está atuando como um eixo de apoio ao governo Bolsonaro. Maia é uma espécie de primeiro-ministro de Bolsonaro no parlamento. Está tendo grande interesse em aprovar a reforma da Previdência. Ele está orientando Bolsonaro em como proceder no Congresso e esvaziou o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni", avalia o cientista político Adriano Oliveira, professor da UFPE.

Guedes

No caso de Paulo Guedes, o grande teste será a aprovação da Previdência, cuja tramitação ainda não começou porque o Congresso pressiona pelo texto que trata dos militares. Liberal convicto, o ministro teve que voltar atrás no plano de apresentar uma PEC que desvincula e desindexa o orçamento da União, dos estados e dos municípios - que ficou conhecida como PEC do Pacto Federativo - para evitar que a pressão contrária à revisão de percentuais mínimos das despesas com saúde e educação contaminasse a tramitação das mudanças na aposentadoria.


"O grande desafio do governo Bolsonaro será a reforma da Previdência. Os militares são favoráveis. Paulo Guedes a tem como sua principal bandeira. E você só tem como dar resultados econômicos a partir dessa reforma", lembra Adriano Oliveira. Ele não descarta, porém, que atitudes da ala mais ideológica possa trazer instabilidade para o texto.


Arrumação

Para Priscila Lapa, o primeiro ano do governo ainda será muito marcado por uma dificuldade de arrumação, embora a tendência seja de essas disputas se acomodarem com o tempo. "O governo ainda vai precisar de muitos momentos de arrumação. Dependendo do capital político gasto na aprovação da Previdência, o presidente também pode ser obrigado a fazer novos ajustes na composição política da sua gestão, inclusive para acomodar demandas dos parlamentares", afirma.


https://www.folhape.com.br/politica/politica/politica/2019/03/16/BLG,9798,7,547,POLITICA,2419-DISPUTA-ACIRRADA-POR-PROTAGONISMO-GOVERNO-BOLSONARO.aspx


Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3365 Online: 23 de Março de 2019, 21:25:38 »


Maia indica Marcelo Freixo para analisar pacote anticrime de Moro



A comissão que irá analisar o pacote anticrime do ministro Sergio Moro realizou sua primeira reunião esta semana


Por Isabela Rovaroto access_time 23 mar 2019, 10h04 - Publicado em 22 mar 2019, 12h29


Deputado Federal Marcelo Freixo durante sessão de votação para presidente da Câmara dos Deputados.


Deputado Federal Marcelo Freixo durante sessão de votação para presidente da Câmara dos Deputados. (Valter Campanato/Agência Brasil)


São Paulo — Em meio à tensão entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro da Justiça, Sergio Moro, sobre o pacote anticrime, o presidente da Câmara indicou o deputado Marcelo Freixo (PSOL-Rio) para participar da comissão que irá analisar o projeto do ex-juiz. A primeira reunião da comissão foi realizada nesta quarta-feira.


Veja também

Rodrigo Maia
BRASIL


Maia: “Governo Bolsonaro é deserto de ideias”
query_builder23 mar 2019 - 09h03


Ao comentar sua participação na comissão, Freixo afirmou que pretende “ampliar o diálogo com pesquisadores, profissionais da área e organizações engajadas no tema”.


Marcelo Freixo

@MarceloFreixo

 Muita gente perguntando se serei relator do GT que analisará o pacote Moro. Não serei. Sou um dos  membros do grupo e nosso objetivo é abrir o GT p/ a participação social. Ampliar o diálogo com pesquisadores, profissionais da área e organizações engajadas no tema é fundamental.


1.089
17:43 - 21 de mar de 2019

189 pessoas estão falando sobre isso



Maia x Moro


Na última semana, o clima entre o presidente da Câmara e o ministro da Justiça esquentou após a suspensão da tramitação do projeto anticrime. Enquanto Maia quer concentrar seus esforços na discussão da reforma da Previdência, Moro defende a urgência na análise de seu projeto.


“É uma questão urgente. Acho que os eventos que ocorreram este ano, especialmente [os ataques] no Ceará, acendem uma luz amarela de que a questão da segurança pública é algo que tem que ser tratado com a devida celeridade, porque as ameaças são cada vez maiores”, disse Moro.


Nessa quarta, Maia chegou a dizer que o projeto de Moro é um “copia e cola” de projeto apresentado por seu antecessor na pasta, o hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Disse ainda que será votado no momento “oportuno”.


“Não, não estou irritado, acho que ele (Moro) conhece pouco a política. Eu sou presidente da Câmara, ele é ministro funcionário do presidente Bolsonaro”, disse ainda.


Com a decisão de Maia, dois dos projetos do pacote ficaram trancados por 90 dias. Neste período, deputados federais vão analisar a medida e outras matérias com temas relacionados que já tramitam na Câmara.


No Twitter, o vereador Carlos Bolsonaro colocou mais lenha na discussão se posicionando a favor de Moro. O presidente da Câmara, por sua vez, deu seu recado ao governo: se Carlos não for contido, a tramitação da reforma da Previdência estará ameaçada.



https://exame.abril.com.br/brasil/maia-indica-marcelo-freixo-para-analisar-pacote-anticrime-de-moro/



« Última modificação: 23 de Março de 2019, 21:30:44 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3366 Online: 23 de Março de 2019, 21:28:17 »



O  ex  ju  é  um  político  (oficialmente)   neófito,   mas  parece que  sua agenda  política  já está preparada, e  pelo jeito essa agenda tem  prazos.   O ex ju tem pressa. 


Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3367 Online: 23 de Março de 2019, 21:45:23 »
Rodrigo Maia arrumou encrenca com o Moro, ficou estressado com a prisão do sogrão e ameaça saltar fora da condução da previdência disparando contra o nosso capitão-presidente e agora arrasta a asa para o Dória como se as próximas eleições fossem amanhã. Prá complicar tem um caixa2 para ser explicado que tinha sido convenientemente esquecido, mas a memória do Moro é boa e ele sabe disse.

Uma hora dessas vai enfartar porque está cada vez mais gordo e provando que não sabe trabalhar sob pressão. Chegou no limite da competência.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3368 Online: 24 de Março de 2019, 10:01:20 »

Kakay: prisão de Temer é escárnio e Moro quer ser presidente



Para o advogado de 17 clientes envolvidos na Lava Jato, membros da Lava Jato se julgam semi-deuses e não possuem preocupações técnicas ou jurídicas


Por André Jankavski access_time 24 mar 2019, 08h0


Kakay, advogado: "O juiz que quer ficar bem com a opinião pública vai ser um fracasso" (Stefano Martini/Revista VIP)

São Paulo – A prisão do ex-presidente Michel Temer é um “escárnio jurídico”. É dessa maneira que o advogado criminalista Carlos Almeida de Castro, conhecido como Kakay, define a decisão do juiz Marcelo Bretas ocorrida na última quinta-feira (21). Grande crítico do ministro da Justiça, Sérgio Moro, Kakay acredita que a Operação Lava Jato elevou o nível de politização no processo penal.

Ao mesmo tempo, Kakay tem muito o que agradecer à operação. Atualmente, o advogado defende 17 clientes envolvidos ou citados em processos da Lava Jato. A lista passa por nomes como o do ex-presidente José Sarney e do ex-senadores Romero Jucá e Edison Lobão.
E mesmo se considerando um grande crítico do ex-presidente Temer, Kakay acredita que o decreto do juiz Bretas não deve parar de pé por muito tempo. Segundo o advogado, 39 das 46 páginas do documento que permitiu a prisão preventiva são “genéricas”. “É necessário haver um ato concreto para prender um ex-presidente da República aos 78 anos”, diz ele.


Para Kakay, a espetacularização adotada pela Lava Jato e as decisões com um teor punitivista não traz benefícios para a imagem da Justiça – e ataca o atual ministro da Justiça, Moro. Na visão do advogado, Moro toma decisões de olho na opinião pública, pois almeja a presidência. “Juiz que quer ficar bem com a opinião pública vai ser um fracasso, como é o caso do Moro. As pessoas no meio jurídico têm um desprezo por ele.” Confira, a seguir, a sua entrevista:



Como o senhor avaliou todo o caso da prisão do ex-presidente Michel Temer?

Eu considero a prisão do Temer como uma das decisões mais sem fundamento que eu conheço. É um escárnio jurídico. A prisão preventiva de um ex-presidente da República ocorreu por fatos que a procuradoria diz que aconteceu há 20 ou 30 anos. E trouxeram possíveis casos de três anos atrás, mas sem atos concretos. É a reação de um processo penal como vingança, para ser usado como exemplo. Trata-se de algo bem grave, pois casos como esse estão se multiplicando no Brasil. É necessário haver um ato concreto para prender um ex-presidente da República aos 78 anos

O senhor não acredita que há fatos que sustentem o pedido de uma prisão preventiva?

Veja bem, nem o então juiz Sérgio Moro teve a ousadia de prender o Lula preventivamente. Ele esperou cumprir um rito, apesar daquela condução coercitiva em 2016, que deve ter sido usada para testar a reação. Ou seja, nada do que os integrantes da Operação Lava Jato fazem é à toa. Tudo tem um cronograma. Eles são muito melhores em marketing do que juridicamente falando.


Mas quais são as suas críticas à decisão?

Das 46 páginas, quase 39 são genéricas. A decisão fala sobre uma operação que não têm uma especificidade para justificar uma prisão. Quando o decreto tenta fazer uma análise do fato concreto, não se aponta um único fato que justificasse o rigor necessário para a aplicação da prisão preventiva. Para se falar em obstrução é necessário um ato concreto e a decisão não aponta. Quando fala que o ex-presidente participa de “uma organização criminosa há 40 anos”, não se mostra nenhuma contemporaneidade para a prisão. Outros requisitos também são ridículos, como o risco de fuga. É um decreto difícil de analisar. O juiz prendeu porque quer ser hoje a referência punitiva do país. No Rio de Janeiro, há um governador punitivo, que diz que premiaria uma pessoa que matasse alguém armado. Hoje, há essa cultura. No imaginário popular, o Bretas substitui o Moro.

Há excessos sendo cometidos pela Lava Jato?

Sim. E os excessos que aconteceram quando o Moro estava à frente da Lava Jato foram se consolidando porque ele tinha o apoio da grande mídia. O fato dele ter se tornado uma espécie de herói nacional fez com que surgissem vários “Moros” no país. Infelizmente, virou uma tendência desses juízes a espetacularização. Eles têm uma veia política e usam o poder judiciário para isso.



Então, os tribunais se deixaram levar pela opinião pública?

Não tenho nenhuma dúvida. Eles sentem a pressão da opinião pública e da mídia que não tem rosto, que em parte elegeu o presidente da República.

O senhor fala da grande mídia?

Não, a grande mídia teve um papel importante e já está fazendo uma mea culpa do exagero, porque, evidentemente, essa mídia indistinta está levando o Brasil a um impasse. Elegemos um homem que não sabe o que pensa. Acredito que nem ele sabe muito o que pensa. E temos o aplauso indiscriminado a sentenças absurdas. A prisão virou uma regra no Brasil.

A Operação Lava Jato foi responsável pela investigação de diversos crimes cometidos por gestores públicos. Qual é a sua avaliação da operação como um todo?

Eu quero ressaltar que eu não sou contrário à Lava Jato. Sou favorável a investigações como um todo. A Lava Jato mudou o processo da corrupção que ninguém tinha visto no Brasil ainda, então eles têm essa grande vantagem. O que aconteceu foi que alguns membros da operação foram insensatos e se julgaram semi-deuses. Perderam qualquer preocupação técnica e jurídica. O Moro, por exemplo. Ele teve a coragem, eu diria a ousadia, de deixar o poder judiciário depois de ter feito toda a operação. Ele prendeu o principal opositor do atual presidente, fora todos os vazamentos das delações. O Moro ter aceitado ser ministro do atual governo é um tapa na cara do poder judiciário. Foi uma enorme surpresa para mim. Por mais que eu o julgasse parcial, eu nunca acreditei que ele fosse parcial com um fim específico.


O senhor atende 17 clientes da Lava Jato. A prisão do ex-presidente Temer muda algo na estratégia de defesa daqui em diante?

Não. A linha de defesa não muda porque cada caso tem uma defesa técnica definida. Agora, a defesa técnica é tanto para os “Moros da vida”, quanto para os juízes mais cegos ou para o tribunal. O que muda, tenho que reconhecer, é uma expectativa que ocorram mais abusos. Eu acredito que a decisão do juiz Marcelo Bretas não vai durar. Ela é de uma antijuridicidade inacreditável. Eu não encontrei nem entre os juristas mais defensores da Lava Jato alguém que encontrasse argumentos para defender essa prisão.

Como o senhor avalia o atual momento do Supremo Tribunal Federal, que está sendo alvo de protestos?

O juiz que quer ficar bem com a opinião pública vai ser um fracasso, como é o caso do Moro. As pessoas no meio jurídico têm um desprezo por ele. A opinião pública serve para juízes que querem, como o Moro, fazerem parte de governos. É óbvio que o Moro não quer somente ser ministro do Supremo, porque se ele quisesse ele seria “pago” pelo presidente com uma cadeira no Supremo. Mas ele quer ser presidente da República.

Na sua opinião, quais são os riscos que essa instabilidade jurídica pode trazer para o país?

Hoje, se esse um decreto da prisão é apresentado em uma entrevista de emprego no meu escritório, eu não aceito. É algo assustador. Por causa da politização do processo penal, há um ex-presidente da República preso. Eu fui uma das pessoas mais críticas do governo Temer, a começar quando ele assumiu a responsabilidade de fazer o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Eu a achava uma péssima governante, mas para você substituir um governante, é necessária outra eleição. Tanto que eu não quero o impeachment do Jair Bolsonaro. Eu queria que esse governo desse certo. Mas acho difícil, porque o Bolsonaro é o maior inimigo dele mesmo.


https://exame.abril.com.br/brasil/kakay-prisao-de-temer-e-escarnio-e-moro-quer-ser-presidente/



Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3369 Online: 24 de Março de 2019, 10:07:03 »


O ex ju tem agenda


Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3370 Online: 24 de Março de 2019, 10:08:13 »


Outros  ju jus  também tem agenda.   Acreditar em isenção é coisa de tolo.

Offline Geotecton

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3371 Online: 24 de Março de 2019, 11:45:10 »
Citar
Kakay: prisão de Temer é escárnio e Moro quer ser presidente

Falou um advogado que defende um grupo enorme de corruptos.

Além disto é um hipócrita ímpar. Ele critica o Moro por ser um juiz que condenou o ídolo, digo, cliente dele e que depois assumiu um cargo no executivo.

Mas nunca li uma só palavra deste escroque, criticando a entrada do Toffoli no STF, um advogado de baixíssima qualidade e, pior, que era do partido político do então presidente da república, ou seja, sem a mínima isenção.

Enfim, um ser duplipensante e de falsa moral.
« Última modificação: 24 de Março de 2019, 11:52:19 por Geotecton »
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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3372 Online: 24 de Março de 2019, 11:53:03 »


Dos princípios constitucionais inerentes ao direito de defesa


Gilcinéia Zorzan


Todos aqueles que tiverem alguma pretensão de direito material a ser deduzida no processo têm direito subjetivo de invocar o princípio do contraditório e da ampla defesa em seu favor.


RESUMO


O direito de defesa, como direito fundamental inerente à pessoa humana, está elencado em nossa Constituição Federal de 1988, no seu artigo 5º, inciso LV, nos seguintes termos: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”.


Todos aqueles que tiverem alguma pretensão de direito material a ser deduzida no processo têm direito subjetivo de invocar o princípio do contraditório e da ampla defesa em seu favor.


Com isso, podemos dizer que esse direito de defesa é inerente às partes litigantes, na qualidade de seres humanos, visando assegurar-se um julgamento justo e equilibrado. Porém mais do que a simples possibilidade de manifestação no processo, o exercício da ampla defesa pressupõe alguns direitos básicos que serão vistos adiante, sem os quais aquela garantia não passará de mero arremedo de defesa.


Palavras-chave: Princípios Constitucionais. Devido Processo Legal. Contraditório. Ampla defesa.


SUMÁRIO: Introdução. 1- Direitos e Garantias Fundamentais (Breve Histórico). 1.1 Do Devido Processo Legal. 1.2 Do Contraditório. 1.3 Da Ampla Defesa. Considerações Finais. Referências Bibliográficas


INTRODUÇÃO


O direito de defesa é decorrência do princípio do contraditório e basicamente constitui-se em manifestação do Princípio do Estado Democrático de Direito, tem ligação estrita com o princípio da igualdade das partes e do direito de ação. Quando o texto constitucional garantiu aos litigantes o contraditório e a ampla defesa, deu a entender que tanto o direito de ação, quanto o direito de defesa são manifestação do princípio do contraditório.


Antes de qualquer outro comentário devemos traçar os princípios constitucionais que devem servir de direcionamento para a elaboração e aplicação das normas que regulam as relações sociais, pois a não observância desses princípios acarreta sérios problemas de ordem constitucional, gerando nulidade e insegurança processual. Dentre esses princípios estão os direitos e garantias fundamentais.


1 - DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS. (BREVE HISTÓRICO)

Os direitos fundamentais do homem sempre foram tema de preocupação em todo o mundo, de modo que os legisladores buscaram assegurá-los, como bem podemos observar em vários documentos, por exemplo, a Inglaterra elaborou cartas e estatutos que vieram a assegurar os direitos fundamentais, como a Magna Carta (1215-1225), a Petition Of Rights (1628), o Habeas Corpus Amendment Act (1679), e o Bill of Rights (1688).


A primeira declaração de direitos fundamentais, em sentido moderno, foi a Declaração de Direitos do Bom Povo da Virgínia, que era uma das treze colônias Inglesas na América. Essa Declaração é de 12-01-1776.


A Declaração Norte Americana foi aprovada na convenção da Filadélfia e foi introduzido na sua constituição uma Carta de Direitos para que se garantissem os direitos fundamentais do homem.


Sem dúvida alguma, um documento de grande importância em termos de direitos do homem foi à elaboração da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, criada na França em 1789, que pela primeira vez proclamava as liberdades e os direitos fundamentais do Homem. Ela foi reformulada no contexto do processo revolucionário numa segunda versão, em 1793. Serviu de inspiração para as constituições francesas de 1848 e para a atual. Também foi à base da Declaração Universal dos Direitos Humanos promulgada pela ONU em 1948.


Daí em diante houve um grande esforço para promover a universalização dos direitos e garantias individuais em todo o mundo, de sorte que vários países elaboraram suas constituições tendo como base as Declarações de Direitos Universais do Homem que em seu artigo 12, determinava: "Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a proteção da lei". Essa Declaração inspirou os legisladores a adotarem os instrumentos de proteção à dignidade da pessoa humana.


No Brasil não foi diferente; a Constituição Federal de 1988 também foi inspirada para garantir o respeito aos direitos e garantias fundamentais do homem.

Os direitos e garantias alcançam todas as pessoas que se encontram em território brasileiro, inclusive os estrangeiros de passagem pelo país, bem como as pessoas jurídicas, por isso tão grande é a importância de sua observância.

Além dos direitos e garantias fundamentais há que serem observados os direitos e garantias individuais que visam dar uma maior proteção aos cidadãos garantindo, dentre outros, a inviolabilidade da intimidade da pessoa.

Dentre os direitos fundamentais estão previsto os direitos de defesa, que têm como escopo garantir as liberdades individuais.

A Constituição Federal prevê em seu texto, que devemos observar o princípio do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Basta a leitura do texto do artigo 5º, LIV e LV que reza:


LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.


LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são  assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.


Da leitura dos incisos citados podemos observar que o legislador de 1988 preocupou-se em garantir às partes envolvidas no processo todos os direitos para exercer a plenitude de sua defesa, protegendo-os de qualquer irregularidade que possa causar dano aos seus direitos fundamentais ou individuais.


[...]



https://jus.com.br/artigos/31838/dos-principios-constitucionais-inerentes-ao-direito-de-defesa


Offline Geotecton

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3373 Online: 24 de Março de 2019, 11:59:07 »
Exatamente o que os corruptos de alto escalão querem: o direito à defesa (indubitável) mas que no Brasil, associado a um Código de Processo Penal antiquado e ao fortíssimo corporativismo das altas castas, permite que bandidos políticos tenham uma blindagem que só começou a ser amplamente rompida com a Lava Jato.
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Offline Fenrir

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3374 Online: 24 de Março de 2019, 12:30:13 »
Outros  ju jus  também tem agenda.   Acreditar em isenção é coisa de tolo.

Me chame de tolo então.
Se a agenda dele e da LJ for a do combate ao crime do colarinho branco, pra mim esta OK.

No mais acho que vai pela linha do que o Geotecton falou: pela primeira vez gente graúda
e antes intocável, está indo em cana. Não estão acostumados a serem tratados assim:
vão espernear, protestar e esbravejar. O brasileiro infelizmente tambem não esta acostumado
a ver isso. Em outros países menos corruptos essas figuras iriam em cana por muito menos...

E muita gente vai sair em defesa destes honestíssimos políticos e empresários presos e
acusados pela LJ e imaginar agendas e conspirações ocultas para explicar a prisão
dessa gente tão inocente e injustiçada.
« Última modificação: 24 de Março de 2019, 12:32:36 por Fenrir »
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