Eu já imaginava que a simples lógica daquela proposição encontraria como resposta o mesmo de sempre, trazer Deus para o centro do debate, e, ainda mais, um Deus das religiões.
A proposta era discutir, para concluir, se haveria lógica naquele arrazoado. Era afastar o conceito do Deus das lacunas, cansativo, ante a ideia simples de que mesmo excluindo-se o Tempo antes do BBang, ainda assim a possibilidade de novas singularidades permaneceria, pois então o tempo passou a existir, e a ocorrência se tornaria circular.
É lógica admirável por tão simples, e não contestável. - se ela conduz à conclusão para a existência de um Deus, não vem ao caso, apenas sugere que algo extraordinário precisa estar por trás daquela ocorrência.
Dizer-se por outro lado que não sabemos as respostas não exclui a necessidade de se teorizar a respeito, discutir, deixar o comodismo do não sabemos, como se isso fosse uma condescendente atitude científica.
Pensando bem, bobagem!
Pelo o que pude notar, não há, de fato, respostas para tais questões.
Contudo, para alguns, mais dispostos a reflexões de alguma transcendência, uma janela foi aberta.