Falando em indícios
Muitas pessoas ouvem e falam com naturalidade a respeito do Universo, de um tempo e um espaço infinitos, pois admitem não possa existir barreiras ao espaço, que não possa ser transponível e nem um tempo zero, pois sempre haveria um tempo anterior. Não haveria igualmente um tempo final, pois sempre haveria um lapso de tempo após.
O que não se percebe é que ao admitir que o espaço é infinito significa dizer que nele podem existir infinitos universos sem que jamais se deem conta uns dos outros.
Curiosamente não se pode afirmar que o espaço que medeia entre um e outro seja infinito... ele é mensurável.
O mesmo ocorre com o tempo. Qualquer evento para o qual se possa precisar um tempo, tipo, o surgimento do nosso Universo, em torno de 14 bilhões de anos atrás, necessariamente haverá decorrido um infinito tempo antes deste acontecimento.
Outro conceito que carece atualização é o de
Universo.
Acostumamo-nos é entender como algo único, que sempre existiu e sempre existirá. Não se chega a refletir a respeito disto, pois é algo pervasivo em nossa conversação e pensamento.
Para muitos o Universo é um sistema isolado e estático quando na verdade nele existem formidáveis estruturas, quase misteriosas, como os buraco-negros por exemplo.
- Observemos em um sistema estelar o equilíbrio de forças entre os planetas e sua(s) estrela(s),
sempre em movimento, aliás, este permanente movimento é o que impede que se precipitem...
Estávamos falando em indícios...
A propósito, indicio de quê, mesmo?
Ah, sim! Das lacunas, para as quais não se têm respostas, certo. Mas que são admiráveis, lá isto são.