Autor Tópico: Professor de química recebe 750 chibatadas  (Lida 8005 vezes)

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Offline Rodion

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Professor de química recebe 750 chibatadas
« Online: 18 de Novembro de 2005, 14:01:21 »
http://www.washingtontimes.com/world/20051114-015138-3548r.htm

Saudi jailed for discussing the Bible

November 14, 2005


RIYADH, Saudi Arabia (Reuters) -- A court sentenced a teacher to 40 months in prison and 750 lashes for "mocking religion" after he discussed the Bible and praised Jews, a Saudi newspaper reported yesterday.
    Al-Madina newspaper said secondary-school teacher Mohammad al-Harbi, who will be flogged in public, was taken to court by his colleagues and students.
    He was charged with promoting a "dubious ideology, mocking religion, saying the Jews were right, discussing the Gospel and preventing students from leaving class to wash for prayer," the newspaper said.
    Saudi Arabia, the birthplace of Islam, strictly upholds the austere Wahhabi school of Islam and bases its constitution on the Koran and the sayings of the prophet Muhammad. Public practice of any other religion is banned.
    A U.S. State Department report criticized Saudi Arabia last week, saying religious freedoms "are denied to all but those who adhere to the state-sanctioned version of Sunni Islam."
    The newspaper said Mr. al-Harbi will appeal the verdict.
    A similar case was cited in the State Department's International Religious Freedom Report for 2004.
    "During the period covered by this report, a schoolteacher was tried for apostasy, and eventually convicted in March of blasphemy; the person was given a prison sentence of 3 years and 300 lashes. The trial received substantial press coverage," the report said.
    A 2003 report by the U.S. Commission on Religious Freedom, the world's only government-sanctioned entity to investigate and report religious-freedom violations, named Saudi Arabia as the world's biggest violator of religious liberties.
    The commission took the country to task for "offensive and discriminatory language" disparaging Jews, Christians and non-Wahhabi Muslims found in government-sponsored school textbooks, in Friday sermons preached in prominent mosques, and in state-controlled Saudi newspapers.
    For example, in 2003, Crown Prince (now King) Abdullah reacted to the killing of six Westerners by terrorists in Yemen by saying he thought Zionism was behind them.
    In Saudi Arabia, the public practice of any religion other than Islam is illegal; only Muslims can be Saudi citizens; one of the Saudi king's titles is "custodian of the two holy mosques"; proselytizing for any religion other than Sunni Islam is barred; and Mecca, Islam's holy city, is forbidden to all non-Muslims.
    For years, Saudi Arabia also imposed restrictions, or persuaded the U.S. government to impose restrictions, on American troops defending the country during and after then-Iraqi dictator Saddam Hussein's 1990-91 occupation of Kuwait.
    For example, U.S. postal and customs officials have barred mailing materials "contrary to the Islamic faith," including Bibles. The U.S. military also has required female service members to wear a long, black robe called an abaya when traveling off base in Saudi Arabia. Both regulations were rescinded or clarified after public outcry based on reporting in the U.S. media.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Offline n/a

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Re.: Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #1 Online: 18 de Novembro de 2005, 19:19:04 »
Depois falam que não existe cultura melhor que a outra...

Offline Freddy Hazuki

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Re: Re.: Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #2 Online: 18 de Novembro de 2005, 21:14:46 »
Citação de: Ricardo M
Depois falam que não existe cultura melhor que a outra...


quando um estuprador leva trocentas chibatadas a maioria comemora
“Milagre: um acontecimento descrito por aqueles que souberam dele por gente que não o viu.”

Elbert Hubbard

Offline Luis Dantas

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Re: Re.: Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #3 Online: 20 de Novembro de 2005, 02:16:42 »
Citação de: Ricardo M
Depois falam que não existe cultura melhor que a outra...


Boa observação.  Esse mito de que "toda cultura é igualmente válida" é mesmo muito perigoso.  Entre outros motivos porque tem como consequência lógica a falta de motivo para querer promover mudanças.
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The stanza uttered by a teacher is reborn in the scholar who repeats the word

Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Sr. Jesus

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Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #4 Online: 21 de Novembro de 2005, 11:33:05 »
O que fazer com essa gente? Conversar e convencê-los de que estão errados? Eles nos matam antes de abrirmos a boca.

Então não tem conversa, têm é que exterminar todo mundo, e jogar sal em cima da terra deles pra não crescer nem capim mais lá...Quem não respeita o direito a vida e a liberdade não deve gozar desses direitos.
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Offline Marcelo Terra

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Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #5 Online: 21 de Novembro de 2005, 11:47:31 »
Citação de: Sr. Jesus
O que fazer com essa gente? Conversar e convencê-los de que estão errados? Eles nos matam antes de abrirmos a boca.

Então não tem conversa, têm é que exterminar todo mundo, e jogar sal em cima da terra deles pra não crescer nem capim mais lá...Quem não respeita o direito a vida e a liberdade não deve gozar desses direitos.


Nem todas as nações são obrigadas a "evoluir" no mesmo ritmo. As nações ocidentais também já tiveram seus momentos bizonhos, vergonhosos. Eu acho que não devemos nos meter na cultura dos outros. O cara não desconhecia a lei e achou que valia a pena desafiá-la então mereceu as chibatadas.

Offline Marcelo Terra

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Re: Re.: Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #6 Online: 21 de Novembro de 2005, 11:49:37 »
Citação de: Luis Dantas
Citação de: Ricardo M
Depois falam que não existe cultura melhor que a outra...


Boa observação.  Esse mito de que "toda cultura é igualmente válida" é mesmo muito perigoso.  Entre outros motivos porque tem como consequência lógica a falta de motivo para querer promover mudanças.


Bem, pode não ser válida mas o que podemos fazer senão esperar que essas outras culturas evoluam por si próprias? Vamos invadir? Aplicar sanções comerciais? Apenas por coisas como essas eu duvido muito que alguém faça alguma coisa.

Offline Agnostic

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Re.: Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #7 Online: 21 de Novembro de 2005, 16:29:25 »
É um problema quando se confunde cultura com a ética.
Who cares?

Offline Rodion

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Re.: Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #8 Online: 21 de Novembro de 2005, 16:34:04 »
Cria cuervos...

Minha primeira viagem à Europa foi em 71. Parti com a intenção de não mais voltar. Não exatamente pelos motivos que levaram muitos brasileiros a debandar naqueles dias. Estes quiseram um dia tomar o poder, contaminados pela ideologia marxista, e a aposta foi perdida. Não, o que me levava à Europa não era uma derrota. Era algo bem maior: eu queria fugir do país do futebol e carnaval. Me repugnava pertencer a um país cujas maiores virtudes eram estas vulgares manifestações de massa.

Percorri toda a Europa. Comecei pelo Portugal de Salazar, pela Espanha onde ainda governava Franco, subi por aquela ilha onde a cerveja sempre é quente, passei pelo país das 400 cervejas sempre geladas, continuei pela geografia incrível daquele outro país pequeno e rico, a Holanda, onde as prostitutas se exibiam nas vitrines, ante crianças que iam para a escola ou fiéis que rumavam à Igreja. Subi depois pela Dinamarca e Suécia, voltei para França e Itália e tomei uma decisão: vou voltar para a Suécia e ficar por lá. A decisão foi de meu baixo ventre, como adoram dizer meus detratores. Sejamos mais elegantes: o que eu queria, no fundo, era desfrutar do carinho das adoráveis louras nórdicas, como dizia a propaganda dos suecos para atrair imigrantes. A liberação sexual era a imagem mais cultivada pelos Svensons e era isso mesmo que eu queria. Queria também saber como era viver em uma sociedade do bem-estar.

Foi lá que os conheci. Naqueles anos, nossa imprensa jamais falava deles. Antes da viagem, ingênuo, eu imaginava que o bem-estar sueco era fruto exclusivo do esforço dos suecos. Não era. Quem dava suporte ao alto padrão de vida dos Svensons era uma massa significativa de imigrantes, turcos, árabes, eslavos e mesmo latinos. Na época, Portugal e Espanha eram os países mais pobres da Europa ocidental - o que não quer dizer que fossem miseráveis como uma Albânia ou Romênia - e portugueses e espanhóis iam ao país dos hiperbóreos buscar os altos salários que lhes faltavam. Estes migrantes ganhavam muito bem - se comparado ao que ganhariam em seus países de origem - para fazer os trabalhos servis que os Svensons não se dignavam executar. A aposta era boa. Conheci gaúchos que trabalhavam três meses no verão sueco, em jornada dupla, e com o ganho se refestelavam pelo resto do ano em Ibiza ou nas Baleares.

Lá pelas tantas, comecei a ouvir perguntas estranhas. Em que diska eu trabalhava? - me perguntavam os suecos. (Att diska é lavar pratos). Ora, eu não lavava pratos nem em minha casa. Obviamente, não pretendia lavar pratos no paraíso. Eu estava lá para conhecer uma sociedade altamente desenvolvida e, first and least, conhecer as adoráveis louras nórdicas. Conheci estas duas realidades y algunas cositas más: aprendi um idioma, conheci uma literatura exótica e tomei conhecimento desse ser para mim desconhecido, o imigrante. Bem entendido, eles existiam no Brasil, mas de modo geral perfeitamente integrados à sociedade brasileira, o que os tornava quase invisíveis. Deles dependia o bem-estar europeu.

Avancemos trinta anos. Hoje eles fazem as manchetes de primeira página dos jornais quase todos os dias, inclusive dos jornais brasileiros. Se há três décadas eram minorias que chegavam ao velho continente em busca de trabalho, hoje são legiões que o invadem, exigindo, desde o primeiro dia em solo estrangeiro, seus "direitos". Se antes chegavam com o rabo entre as pernas, humildes e perplexos ante os benefícios que o novo país lhes oferecia, hoje, instalados na nova pátria, se dão ao luxo de depredar suas cidades, para\r\nextravasar o ódio em relação aos generosos anfitriões que os acolhem.

Espanha e Portugal, de países exportadores de mão-de-obra, enricaram e hoje lutam com unhas e dentes para impedir a entrada de magrebinos e subsaharianos. A Itália tem de vigiar suas costas para conter os famintos oriundos do socialismo albanês e romeno. A Escandinávia, antes coberta pelo manto protetor do frio, hoje está saturada de sul a norte por árabes e turcos. Os bebedores-de-laranjada - como os define Oriana Fallaci - já subiram até Tromsø, na Noruega, além do Círculo Polar Ártico. Na pequena Malmö, ao sul da Suécia, os suecos estão fugindo da cidade para evitar a convivência com muçulmanos. Africanos, em geral, não gostam do frio. "A neve é nossa proteção", me dizia um canadense no Québec. Depois da calefação, o frio não protege mais.

Estou agora em Amsterdã, cidade tida como símbolo da tolerância e da liberdade de expressão. Na semana passada, na Arábia Saudita, um tribunal condenou um professor de química de uma escola secundária a levar 750 chicotadas e a mais de três anos de prisão por blasfêmia. Mohamad-al-Harbi foi acusado de infundir dúvidas nas crenças de seus alunos ao discutir com estes temas como o cristianismo e o judaísmo, segundo disse a acusação que tachou o mestre de "blasfemo". Entre bárbaros, entende-se que um professor leve 750 chibatadas por tentar esclarecer seus alunos.

O que não se entende foi o que aconteceu aqui na Holanda, em 2004, quando Theo Van Gogh foi assassinado por um fanático marroquino, que não gostou das críticas do escritor e cineasta ao Islã e à sociedade pluricultural. Ou seja, o islamismo já não pode ser criticado nem mesmo no Ocidente. Há dois anos, foi assassinado o político Pym Fortuin, homossexual assumido e adversário da imigração na Holanda. Considerando-se que o último assassinato político no país havia sido o de Wilhelm van Oranje, no século XVI, é forçoso constatar que a Europa mudou. Os grupos terroristas oriundos do sistema soviético - IRA, ETA, RAF, Brigadas Vermelhas - morreram de inanição com o desmoronamento da fonte provedora, a União Soviética. O terror agora é verde, a cor do Islã. Semana passada, Sarkozy, o ministro do Interior francês, denunciava que a França já está exportando homens-bombas.

Cria cuervos y te picarán los ojos - dizem os espanhóis. A generosidade com que os europeus acolheram os migrantes árabes é o fator que mais contribuirá para a instalação do terror na Europa. Mais alguns anos e este aprazível continente será uma espécie de Iraque. Cansados de matar-se entre si, os fanáticos do Islã se dedicarão ao aprazível esporte de matar infiéis. 72 virgens os esperam no Paraíso. Alá-u-akbar!

http://cristaldo.blogspot.com/
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Re.: Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #9 Online: 21 de Novembro de 2005, 20:00:06 »
Examente, se são tão diferentes e não querem mudar, que se mantenham longe do ocidente.

Offline Quasar

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Re.: Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #10 Online: 21 de Novembro de 2005, 20:06:51 »
Concordo, os muçulmanos deveriam receber o mesmo tratamento dado aos nazistas.

Quem não trata os outros com respeito e tolerância não tem o direito de exigir isso.
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Offline Sr. Jesus

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Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #11 Online: 21 de Novembro de 2005, 20:57:08 »
Citação de: Marcelo Terra
Eu acho que não devemos nos meter na cultura dos outros.


Devemos se a cultura dos outros diz que todo mundo que não adora a lua deve morrer. Que morram eles primeiro.

E vão adorar a lua debaixo da terra.  

Citação de: QUASAR
Concordo, os muçulmanos deveriam receber o mesmo tratamento dado aos nazistas Quem não trata os outros com respeito e tolerância não tem o direito de exigir isso.
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Offline Marcelo Terra

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Re: Re.: Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #12 Online: 22 de Novembro de 2005, 09:38:09 »
Citação de: Ricardo M
Examente, se são tão diferentes e não querem mudar, que se mantenham longe do ocidente.


O que não pode é eles irem pros países dos outros e querer mudá-los para ficar igual ao deles.

Pug

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Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #13 Online: 22 de Novembro de 2005, 17:43:11 »
É isso que apelidam de cepticismo?

 Isso chama-se de racismo/xenofobia. Ao menos assumam-no.

 
 Sobre acontecimentos na Holanda.

Está certo um marroquino cometeu um crime, e foi preso por isso.

O QUE TÊM OS OUTROS MUÇULMANOS A VER COM O CASO?

São assim tão irracionais ao ponto de determinar que um acto de um idiota deve ser imputado a mais de 1 bilião de pessoas?

O lider da extrema direita holandês foi assassinado por um activista dos direitos dos animais. Parece que buscam apenas um bode expiatório a todos os problemas actuais. No passado foram os judeus, agora os muçulmanos. Nunca confundam critica construtiva com ódio primário.


E já agora, o terrorismo.

Mais uma vez, os actos criminosos de alguns devem ser imputados a toda a comunidade? Chamam a isso racionio lógico?


Agora se fosse mostrado e provado que o islamismo é isso, a história já poderia ser diferente.

Offline Quasar

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Re.: Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #14 Online: 22 de Novembro de 2005, 18:04:16 »
Peraí colega, não é um ato isolado de um cara que por um acaso é muçulmano, é a religião muçulmana em si que prega o ódio e a violência contra quem não é muçulmano.

Em todo tipo de declaração, os líderes islamitas estão sempre instigando a violência contra quem não é muçulmano, o corão inclusive detalha os requintes de crieldade que eles devem praticar contra os infiéis.

Diferente de religiões como o budismo que é totalmente pacifista, salvo raríssimas excessões em que eles se desentendem e brigam entre eles.

Em todos os países em que o islã alcançou números expressivos entre a população, não tardou em começar a violência, como na indonésia e outros países do oriente.

Por isso que deveria ser tratada da mesma forma que o nazismo, pois é igualmente violenta e intolerante
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Offline n/a

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Re.: Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #15 Online: 22 de Novembro de 2005, 18:18:06 »
Exatamente, Quasar.

Offline Rodion

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Re.: Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #16 Online: 22 de Novembro de 2005, 18:44:57 »
talvez já se possa dizer que islamismo não é religião; tornou-se ideologia.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Pug

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Re: Re.: Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #17 Online: 22 de Novembro de 2005, 20:54:03 »
Citação de: QUASAR
Peraí colega, não é um ato isolado de um cara que por um acaso é muçulmano, é a religião muçulmana em si que prega o ódio e a violência contra quem não é muçulmano.

Em todo tipo de declaração, os líderes islamitas estão sempre instigando a violência contra quem não é muçulmano, o corão inclusive detalha os requintes de crieldade que eles devem praticar contra os infiéis.

Diferente de religiões como o budismo que é totalmente pacifista, salvo raríssimas excessões em que eles se desentendem e brigam entre eles.

Em todos os países em que o islã alcançou números expressivos entre a população, não tardou em começar a violência, como na indonésia e outros países do oriente.

Por isso que deveria ser tratada da mesma forma que o nazismo, pois é igualmente violenta e intolerante



Erro tipico.

Lideres islamicos quais?

Existem pessoas cujo o conhecimento sobre a religião islamica ( estudaram em universidade própia) levam a que muçulmanos sunitas as respeitem e ouçam as opiniões ( por vezes até os xiitas os aceitam), e é costume a esses ser reconhecido o direito de fazer decretos/pareceres religiosos (fatwa), nenhum deles apoia a Alqaeda. Um ddos mais famosos costuma condenar os actos da Alqaeda, no entanto recusa afirmar que Bin Laden não seja muçulmano, simplesmente porque nenhum muçulmano tem o direito de declarar outro como não muçulmano....

Acha que Bin Laden se encaixa na descrição?

Lembre-se que Bin Laden fala em "verdadeiros" muçulmanos, todos os que se desviam da visão da " alqaeda" ( na verdade nem sequer deveria chamar de alqaeda, mas á falta de melhor), são declarados não muçulmanos. Um muçulmano só o deixa de ser, se declarar não crer em Deus e nos seus mensageiros. Válido também para outros auto proclamados lideres...

E estes lideres islamicos ( como o Bin laden) quem os reconheceu?

Pode-me responder, os muçulmanos?

Claro que não pode. Generalizar é um erro infelizmente comum, e tal não correspnde a realidade.

No islão não existem "papas", nem clero organizado ( o que aqui digo, está sobretudo ligado ao islão sunita).

Islão diferente do budismo pacifico!!!

Certamente suas fontes islamicas ( e visão) limitam-se a um ou dois países, alqaeda e coisas do genero. E com isso afirma que o islão é violento por natureza, sinceramente não consigo sequer imaginar que se possa fazer tais afirmações, pois para mim ilógicas.

Os números são um argumento de peso, como já afirmei antes, os muçulmanos representam mais de um bilião, no caso do Brasil são mais de 1 milhão. Pergunto, que violência fazem os muçulmanos brasileiros?
Os muçulmanos portugueses, por acaso já ouviu falar em distúrbios causados por muçulmanos em Portugal?

E mesmo que ocorresse ou venha a ocorrer, não muda nada.

Imagina ainda o que seria este imenso número a actuar segundo aquilo que se diz por mera ignorância ou simples preconceito....

Não gosto de viver no passado, mas é por demais reconhecida a civilização avançada que os muçulmanos criaram sobre os pilares do islão séculos atrás, onde cristãos em judeus viviam uma harmonia inagualada na época noutros lugares como a europa cristã.

Usando mesmo o alcorão, pois aí fica extremamente mais fácil mostrar os equivocos. Lembro, que a um muçulmano não basta o alcorão, mas a isso juntasse os hadices ( ditos do profeta).

Mas segundo o mesmo:

Islão proibe iniciar de hostilidades.

Proibe a morte de crianças, mulheres, idosos....qualquer tipo de ataque civil.

Está lá escrito bem junto daquelas partes que tantos gostam de usar para mostrar a violência islamica, os muçulmanos não devem iniciar hostilidades, mas podem defender-se, caso os ataques cessem os muçulmanos deverão aceitar a paz...acrescentasse ainda a indicação que Deus não gosta dos trangressores (os iniciadores da violência).

Exemplo da violência do profeta no islão.

Os muçulmanos vencem a primeira batalha contra os seus inimigos, o profeta manda soltar os prisioneiros, partilhar a comida com os mesmos.
E deixar partir os que desejem.
Os muçulmanos conquistam Meca, sem fusão de sangue e no final é concedido o perdão.

É tradição islamica proteger, até os inimigos. Se olharmos hoje o Iraque e o que fazem a prisioneiros vemos o quanto essa corja respeita a tradição islamica.


Muitas coisas são meras tradições culturais de um povo determinado e não do islão.

Arábia Saudita, as mulheres não podem conduzir, mas no Irão já podem.

A diferença significativa logo entre este dois países.


Concluindo.
NÃO, a violência não é inerente ao islão, pelo contrário.
Não sou porta voz religioso, por isso se querem saber algo de concreto:

http://www.myciw.org/

http://islamicchat.org/phpbb2/

e coloquem suas perguntas.

No primeiro forum ao que parece tem a presença de um antigo imame, de seu nome, Molana.

Tenho um especial apeçro pelo segundo forum :)

Penso que todo aquele que realmente queiram saber aquilo que os muçulmanos pensam, acreditam, fazem... deverão ir perguntar aos mesmos.

Pug

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Re: Re.: Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #18 Online: 22 de Novembro de 2005, 21:05:39 »
Citação de: bruno
talvez já se possa dizer que islamismo não é religião; tornou-se ideologia.



Não está longe da realidade.


Eu diria antes que o terrorismo islamico de que se fala não é a religião islamica, mas uma ideologia totalitária, infelizmente derivada do mesmo :)

A esses que a justiça se ocupe, os demais muçulmanos deixem que vivam em paz, que é no fundo o que a maioria almeja, vida tranquila, podendo livremente professar sua religião.

Offline Quasar

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Re.: Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #19 Online: 22 de Novembro de 2005, 21:21:14 »
Os Aiatolás não são líderes islâmicos?

O falecido Arafat não era um líder islâmico?

Fora outros que não lembro agora, que até condenam publicamente o terrorismo praticado em nome de Alá, mas não fazem absolutamente nada para impedir, e quando se investiga um pouco descobre-se a ligação deles com o terrorismo, geralmente financiando.

A minha opinião é a seguinte, se eles querem se chicotear e se explodir no país deles não é problema meu, sou até simpatizante da causa palestina pois acho que eles tem o direito a um estado soberano pois estavam lá antes do s israelenses invadirem a terra deles, mas daí ficar fazendo atentados no país dos outros já é demais.

O Osama é mais um fanático trabalhando em nome do Islã e é muita ingenuadade achar que ele não tem um esquema muito grande que só poderia se manter com a conivência de governos para manter seus recursos ocultos e financiando terroristas pelo mundo afora,

Tem que ser meio alienado achar que ele mantém tudo isso de dentro de uma caverna ou de um casebre sem o apoio pesado de pessoas muito influentes.
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Pug

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Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #20 Online: 22 de Novembro de 2005, 21:24:58 »
Já que se falou em Alcorão.


Não sou nenhum expert do mesmo, mas é muito comum citar-se os versiculos que falam, matai-os onde quer que os encontrem blabla....


fazendo erradamente a analise, no fundo do mesmo modo que todos vós fazeis.

o tal versiculo é o 2:191

no entanto um antes está o tal em que Deus diz para não se iniciar hostilidades pois não aprecia os agressores. 2:190


O 2:192 diz, se desistirem, saibei que Deus é misericordioso e indulgente.

o 2:193
Fala para combater até que a perseguição termine ( agressão que tenha sido iniciada contra muçulmanos). É dado o direito de legitima defesa.


Fico por aqui, porque analise do alcorão não se faz desta forma.

Apenas se deve dizer que os acontecimentos descrevem factos históricos, coisa ocorridas na época do profeta e não devem ser transportos literalmente para a nossa época. Ou seja é preciso fazer-se a exegese do alcorão, e para tal é preciso sabe de que fala o texto, e ainda juntar os hadices do profeta. Por isso qualquer interpretação ou amostra de versiculos soltos vale de muito pouco.

Óbvio que minha breve e superficial apresentação de alguns versiculos ligados á suposta violência é em si inválida também.

Como disse, se querem saber mais do que vos posso comunicar, dirijam-se ao lugar certo.

Offline Südenbauer

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Re.: Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #21 Online: 22 de Novembro de 2005, 21:27:23 »
Ei, bem-vindo ao CC, Pug.

 :wink:

Offline 3libras

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Re.: Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #22 Online: 23 de Novembro de 2005, 02:45:31 »
só lembrando também que históricamente os povos muçulmanos eram tolerantes, os muçulmanos devolviam os simbolos religiosos intactos aos cristãos nas cruzadas, mesmo depois dos cristãos terem matado crianças e mulheres das cidades.

os mouros eram um povo misto de judeus (uma minoria é verdade) e muçulmanos e quando colonizaram a andaluzia não impediram o culto cristão e nem a liberdade de culto.

O que acontece em muitos países é uma atitude violenta baseada em valores sociais alienígenas ao islão, mas não aquela sociedade especial.
outro ponto que não é levantado é que grande parte da riqueza e progresso socioeconômico é derivado da exploração de regiões de outros lugares do mundo as quais a europa pouco se importa em ajudar, a maioria dos imigrantes vem de ex-colônias (nós mesmo por exemplo, fomos colônia portuguesa).

por exemplo: no brasil é costume popular ler horósco e linchar estupradores (talvez não nos bairros de classe média onde a maioria aqui vive, mas em muitos lugares é), mas a bíblia condena os dois atos.
Seria pertinente atribuir esses atos aos cristãos de uma forma geral?
If you don't live for something you'll die for nothing.

Rhyan

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Re.: Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #23 Online: 23 de Novembro de 2005, 10:16:21 »
Lembro que o Hendrik escreveu na STR que conhecia vários mulçumanos pessoalmente e que era tolerantes com o ateísmo dele.

Não vamos generalizar...

Sabemos que nem todos os muçulmanos são terroristas, nem todos os cristãos são criacionistas e nem todos ateus são adolecentes revoltados.


Mas tem um coisa que me incomoda, raramente os muçulmanos não-terroristas criticam os terroristas. Ou é impressão minha?

Pug

  • Visitante
Re: Re.: Professor de química recebe 750 chibatadas
« Resposta #24 Online: 23 de Novembro de 2005, 11:34:17 »
Citação de: Rhyan
Lembro que o Hendrik escreveu na STR que conhecia vários mulçumanos pessoalmente e que era tolerantes com o ateísmo dele.

Não vamos generalizar...

Sabemos que nem todos os muçulmanos são terroristas, nem todos os cristãos são criacionistas e nem todos ateus são adolecentes revoltados.


Mas tem um coisa que me incomoda, raramente os muçulmanos não-terroristas criticam os terroristas. Ou é impressão minha?



Tal como vc diz, não generalizemos.

Respondendo a sua questão. Sim é impressão sua.
Seria preciso conviver para que essa impressão desaparecesse de vez.
Posso-lhe afirmar que muitos muçulmanos não querem, nem sequer se sentem obrigados a falar do assunto porque simplesmente querem viver tranquilos longe desses asssuntos politicos que não lhes dizem nada. Para tentar compreender, imagine um muçulmano anónimo que vive sua vida tranquila, tem o seu emprego, etc... e cada vez que um maluco comete uma loucura, vêm todos os reporteres atrás dele perguntar o que pensa do assunto.

Sheikh Yusuf Qaradawi, que fez estudos na respeitada universidade do cairo, Al-Azhar  e ainda em Oxford em estudos islamicos, respeitado no mundo sunita e até xiita, por mais de uma vez condenou o extremismo.
É o impulsionador da associação internacional de direito religioso, conseguiu juntar na mesma estudiosos da jurisdição islamica xiita e sunita.

Por vezes suas posições tradicionalistas consideradas antiquadas pela cultura ocidental, levam a ser considerado como mais um fundamentalista.

A questão é, estes sheikhs são homens, fáliveis, pode-se escutar mas deve ser sempre o individuo, com discernimento a fazer suas escolhas, por isso que não existe clero no islão. Cada inidividuo é o único responsável pelos seus actos.

 

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