Dante, é bom falar com você, vejo as falhas no meu pensamento.
Com o exemplo do copo de água e da guerra chinesa, tentei imaginar algo vitalmente necessário a duas partes, porém apenas uma poderia possuir. Claro, os exemplos estão longe de serem perfeitos. Encontrando melhores exemplos posto aqui.
Bem, complicando um pouquinho mais!

O certo é isolar os doentes. Não matá-los.
Que motivo levaria a região noroeste (sadia) a correr o risco de isolar milhões de pessoas contaminadas (o que não é fácil fazer) por uma doença desconhecida, mortal e que se alastra rapidamente? A ação militar daria segurança absoluta para o noroeste, até porque a estrutura militar do noroeste é duas vezes mais desenvolvida, dificilmente seriam derrotados.
A doença poderia mudar e se tornar ainda mais perigosa. E seria quase impossível deter as aves, insetos e mamíferos transmissores da doença. É preciso uma ação breve ou todos serão rapidamente contaminados e morreram aos poucos de forma horrível.
E, sem falar, que já existe uma pressão internacional sobre a China. O governo chinês teme que potências ocidentais invadam seu território com o pretexto de destruir a doença para criar bases militares e espionar todo o programa nuclear, o que seria ainda mais problemático. Mesmo que a China não deseje destruir parte de seu povo, o mundo exige ter uma segurança ou irá agir.
O noroeste promoveria a guerra contra o sudeste para impedir o avanço da doença e o ataque de forças estrangeiras?
O sudeste se conformaria com a destruição sem tentar achar uma cura, mesmo que pareça muito difícil que a encontre?
Afinal, qual é a decisão mais racional?
