Cara,
O Geo picota as afirmativas alheias e a gente nunca sabe se ele está contra, ou à favor de alguém.

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Mas voltando à ONU, ela sofre do mal de toda instituição política de grande abrangência. O povo conversa demais antes de qualquer decisão e, no caso dela, existe uma dependência excessiva da vontade política alheia, do dinheiro alheio, do exército dos outros, da logística dos outros... É uma entidade com pouca estrutura e excesso de política. Eles até gostariam de intervir na Síria, mas não conseguem, porque nenhuma decisão ali é unilateral. Não há uma unidade na tomada de decisões e um estrutura de resposta, como no caso do governo americano e seu exército.
No caso de Ruanda, também complicavam algumas circunstâncias: havia um receio, eles acabavam de se ferrar na Somália e ninguém parecia disposto a fornecer tropas; o general Tutsi, ao menos o que entendi do vídeo, não queria eles por perto; os americanos não estavam nenhum pouco dispostos, como eles disseram, pois não havia interesse e havia muito receio; por fim, um dos fatores mais relevantes é a distância: ouvir dizer e ver imagens de crueldades do outro lado do mundo é diferente de presenciá-las. Depois do erro, todo mundo teria feito diferente, como mostram os depoimentos no próprio vídeo.
A meu ver, a decisão fácil colocar um exército lá é simples, o complicado é convencer nações a concordar e fornecer exército para tanto.