Autor Tópico: Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.  (Lida 6391 vezes)

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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #75 Online: 07 de Maio de 2019, 14:23:07 »




Irã é uma questão realmente  importante para Israel  e  EUA.    Já a Venezuela é um quase nada para Israel e algo secundário para os EUA.




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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #76 Online: 07 de Maio de 2019, 15:06:36 »
'Blefe de cem mil toneladas'? Jornal alemão não vê porta-aviões americanos como ameaça para Irã

 © AFP 2019 / Marinha dos EUA
ORIENTE MÉDIO E ÁFRICA

06:05 07.05.2019URL curta7122


Jornal alemão põe em dúvida a capacidade dos Estados Unidos de projetarem poder usando o porta-aviões que Washington decidiu enviar para a costa do Irã.

Anteriormente, foi relatado que os Estados Unidos estão enviando o porta-aviões USS Abraham Lincoln e uma força-tarefa de bombardeiros para perto do Irã. Segundo declarou o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, o objetivo dessa medida é enviar "uma mensagem clara e inequívoca" a Teerã.

Nessa conexão, o jornalista Lorenz Hemiker, do Frankfurter Allgemeine, levanta em seu artigo a questão: não será o grupo de ataque naval estadunidense um "blefe de cem mil toneladas"?

"Embora o poder do grupo de ataque do porta-aviões e dos bombardeiros americanos seja incontestável, é questionável se as palavras de Bolton causaram sequer qualquer impressão no Irã. Há duas razões para isso", observa o autor.

Membros do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica iraniano (foto de arquivo)
© AP PHOTO / VAHID SALEMI
WSJ: Irã planeja ofensiva contra forças dos EUA no Oriente Médio


Em primeiro lugar, Hemiker lembra que, no passado, já houve casos em que os porta-aviões americanos "não realizaram ações após as palavras da Administração Trump". Por exemplo, escreve o autor, em abril de 2017, quando o conflito norte-coreano se intensificou, o chefe da Casa Branca anunciou que o porta-aviões USS Carl Vinson seria enviado ao mar do Japão (também conhecido como mar do Leste). No entanto, o grupo naval se dirigiu ao lado oposto para participar de manobras no oceano Índico.
Em segundo lugar, continua, desde há muito tempo que a presença de porta-aviões americanos nas proximidades da costa iraniana "não é a exceção, mas a regra".

O representante do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Keyvan Khosravi, afirmou, por sua vez, que Teerã duvida que os Estados Unidos, enviando um porta-aviões para a costa do Irã, desejem testar a capacidade das Forças Armadas iranianas.

As tensões entre os dois países aumentaram em meados de abril, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a decisão de classificar o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) como organização terrorista.

Em resposta, o Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã classificou o Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) como organização terrorista e designou os EUA como país patrocinador do terrorismo.



https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2019050713824005-porta-avioes-eua-ameaca-blefe-ira/?utm_source=adfox_site_41923&utm_medium=adfox_banner_2995008&utm_campaign=adfox_campaign_624483&ues=1

« Última modificação: 07 de Maio de 2019, 15:12:07 por JJ »

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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #77 Online: 07 de Maio de 2019, 15:08:28 »



Israel quer muito atacar,  já o Trump parece que não sabe o que quer,  o cara fala, fala,  esbraveja,  põe  Navio Aeródromo   pra lá, pra cá,  desfila, faz pose, tira umas fotos, faz umas filmagens, posta na internet,  e depois vai embora...

E fica por isso mesmo...


 :hihi:



Se fosse o Netanyahu  que mandasse na Navy  ele já tinha mandado entrar em ação faz é tempo. Aliás, tem muitos anos que Israel já queria ter liquidado esse problema. 



« Última modificação: 07 de Maio de 2019, 15:46:22 por JJ »

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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #78 Online: 09 de Maio de 2019, 15:18:23 »

Análise: como Irã pode responder ao reposicionamento de bombardeiros B-52 dos EUA


© AFP 2019 / Paul Crock
ANÁLISE

07:24 09.05.2019URL curta8313


A defesa antiaérea do Irã tem muitas vulnerabilidades e não garante a proteção contra os mísseis de cruzeiro norte-americanos, escreve o portal Military Watch.


Recentemente, a Força Aérea dos EUA deslocou quatro bombardeiros estratégicos B-52 para o Oriente Médio em resposta à atividade do Irã. Essas aeronaves nucleares estratégicas já estão no serviço a partir de 1955, mas atualmente ainda são considerados um armamento moderno e de alta capacidade.


Graças à última atualização, o avião de guerra pode transportar 18.000 quilogramas de munições. Além das bombas aéreas comuns, o B-52 pode usar mísseis de cruzeiro 20 AGM-86. Dessa maneira, um esquadrão de bombardeiros estratégicos B-52 é capaz de superar a maioria dos sistemas da defesa antiaérea, conclui o portal.


Bombardeiro estratégico B-52 da Força Aérea dos EUA
© AP PHOTO/ MINDAUGAS KULBIS

Bombardeiro B-52 dos EUA é abatido pelo Talibã, segundo relatos


Os mísseis de cruzeiro AGM-86 possuem elevadas capacidades de evasão aos radares que os tornam quase impossíveis de serem interceptados. O seu raio de ação ultrapassa os 2.500 quilômetros. A ogiva do míssil pode ser convencional, penetrante ou de fragmentação, recorda o site.
Ao mesmo tempo, os sistemas de defesa antiaérea mais sofisticados no Irã são os S-300PMU-2, que foram produzidos em meados dos anos 90 e foram integrados na rede de defesa antiaérea do país em meados de 2017.

Os sistemas S-300PMU-2 têm algumas falhas. Por exemplo, eles têm uma cadência de tiro duas vezes menor que o S-400 e não possuem a capacidade de manobrar como o S-300VM. Mas a falha principal é que S-300PMU-2 não foram projetados para interceptar mísseis. Esses problemas tornam o sistema de defesa antiaérea do Irã vulnerável a ataques de B-52, acha a Military Watch.

Membros do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica iraniano (foto de arquivo)
© AP PHOTO / VAHID SALEMI

WSJ: Irã planeja ofensiva contra forças dos EUA no Oriente Médio


Os S-300PMU-2 só podem acompanhar e interceptar 36 alvos, o que significa que dois B-52H são capazes de superar os sistemas defensivos. Mas basta que um número pequeno de mísseis penetre no sistema de defesa antiaérea do país para neutralizar os postos de comande e outras infraestruturas militares, analisa o site.
Vale ressaltar que o Irã não possui uma quantidade suficiente de sistemas de defesa antiaérea de médio alcance, tais como BuK-M3 ou HQ-16. Esse fato aumenta a eficácia de um ataque dos B-52, conclui o portal.



https://br.sputniknews.com/opiniao/2019050913844344-analise-ira-responde-reposicionamento-bombardeiros-b52/




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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #79 Online: 09 de Maio de 2019, 15:22:47 »

Irã adverte: um 'acidente' pode provocar guerra com EUA


© AFP 2019 / Ebrahim Noroozi / Jamejamonline
ORIENTE MÉDIO E ÁFRICA

12:20 03.05.2019URL curta5200


As tensões entre Washington e Teerã continuam aumentando em meio às ameaças norte-americanas de derrubar até "zero" as exportações iranianas de petróleo e as advertências das autoridades iranianas de que o país pode fechar o estratégico estreito de Ormuz, caso sua segurança seja ameaçada.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, não acredita que uma guerra entre o Irã e os EUA seja iminente ou inevitável, mas não exclui a possibilidade de algum "acidente" resultar em um conflito militar.

Militares do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (foto de arquivo)
© REUTERS / MORTEZA NIKOUBAZL

Irã: no caso de confronto com tropas americanas o único responsável será Washington


Falando ao The Independent em uma entrevista publicada nesta quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores iraniano indicou que o estreito de Hormuz, um importante canal através do qual passam cerca de 20% do suprimento mundial de petróleo, pode ser a faísca a desencadear uma guerra por falta de comunicação entre os militares dos EUA e a Guarda Revolucionária Iraniana, com cada lado rotulando o outro de "terroristas".

Zarif também lembrou um incidente de janeiro de 2016, no qual dois navios da Marinha dos EUA entraram em águas iranianas no Golfo Pérsico e foram detidos pelas forças do Irã. Aqui foi possível evitar a escalada graças à existência de uma linha direta de comunicação entre Zarif e o então Secretário de Estado John Kerry. "Mas hoje não existe tal linha de comunicação entre o ministro das Relações Exteriores iraniano e o secretário de Estado dos EUA. Assim, um incidente similar no Golfo Pérsico pode sair rapidamente do controle", observou The Independent.


O presidente da Rússia Vladimir Putin
© SPUTNIK / RAMIL SITDIKOV

Putin põe em dúvida estratégia dos EUA de levar exportações de petróleo do Irã a zero


Zarif passou grande parte da semana passada nos EUA, onde comentou com diversos jornalistas sobre os perigos de outra guerra no Oriente Médio. A viagem incluiu uma entrevista com a Fox News, durante a qual o ministro das Relações Exteriores disse sentir que o presidente Trump não tinha interesse em guerra, mas que alguns de seus funcionários e aliados dos EUA, incluindo o assessor de segurança nacional John Bolton, primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, e a Arábia Saudita, estavam interessados ​​em "arrastar os Estados Unidos para um conflito".
Em um evento separado na semana passada, Zarif alertou que o Irã continuaria vendendo seu petróleo no exterior apesar das ameaças dos EUA e advertiu que Washington deveria se preparar para enfrentar "consequências" se adotar "a medida louca" de tentar impedir que o Irã venda seu petróleo.

Tensões de longa data entre o Irã e os Estados Unidos pioraram em maio de 2018, quando Washington se retirou unilateralmente do acordo nuclear com o Irã e adotou novas sanções contra o país.


https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2019050313803459-ira-eua-guerra-acidente-petroleo/

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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #80 Online: 10 de Maio de 2019, 09:01:41 »

EUA darão 'resposta rápida e determinada' a possível ataque do Irã, avisa Pompeo



© AP Photo / Andrew Harnik
AMÉRICAS

07:15 10.05.2019URL curta717


Os EUA e seus aliados não querem uma guerra com o Irã, mas darão "uma resposta rápida e determinada" se forem atacados, disse o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo.


"O regime de Teerã deve entender que qualquer ataque realizado por eles ou por seus aliados contra os interesses dos EUA ou seus cidadãos terá uma resposta rápida e determinada", afirmou Pompeo em um comunicado, avisando que o Irã não deve confundir a "contenção" dos EUA com "falta de determinação".

Além disso, ele criticou o Irã por "uma série crescente de ações e declarações ameaçadoras nas últimas semanas".

"A resposta dos EUA e nossos aliados é clara: não queremos guerra, mas 40 anos de assassinatos de soldados americanos por parte do Irã, seus ataques a instalações norte-americanas e tomada de reféns estadunidenses sempre nos lembra que devemos saber defender-nos", disse Pompeo.

Ao mesmo tempo, o secretário de Estado reiterou que o presidente dos EUA, Donald Trump, quer reunir-se com altos funcionários de Irã para chegar a um acordo.

O principal negociador nuclear do Irã, Abbas Araghchi, fala à imprensa depois de se encontrar com o diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano  na sede da AIEA em Viena (arquivo).
© REUTERS / HEINZ-PETER BADER

Mídia: Teerã diz que sairá do acordo nuclear gradualmente

Anteriormente, os EUA anunciaram o envio de um porta-aviões e bombardeiros para o golfo Pérsico no quadro das ameaças crescentes de Teerã.

As tensões entre os dois países aumentaram em meados de abril, quando o presidente Donald Trump anunciou a decisão de classificar o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) como organização terrorista.

Em resposta, o Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã classificou o Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) também como organização terrorista e designou os EUA como país patrocinador do terrorismo.



https://br.sputniknews.com/americas/2019051013851639-eua-darao-resposta-rapida-e-determinada-a-possivel-ataque-do-ira-avisa-pompeo/




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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #81 Online: 10 de Maio de 2019, 09:02:41 »


Israel está  torcendo fortemente para que o Irã ataque algum dos integrantes das forças americanas.


Ataque, Irã



 B-)

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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #82 Online: 12 de Maio de 2019, 14:08:48 »

Comandante iraniano: 'Se americanos fizerem um movimento, vamos atingi-los na cabeça'


© AP Photo/ Ebrahim Noroozi
ORIENTE MÉDIO E ÁFRICA


09:14 12.05.2019(atualizado 13:16 12.05.2019) URL curta8234


Neste domingo (12) um comandante sênior do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, Amirali Hajizadeh, afirmou que a presença militar dos EUA no Golfo costumava ser uma ameaça séria, mas agora é uma oportunidade.


Segundo a agência de notícias iraniana ISNA, Amirali Hajizadeh afirmou que, no passado, "um porta-aviões com pelo menos 40 a 50 aviões e 6000 militares era uma séria ameaça" para o Irã.

"Mas agora as ameaças se transformaram em oportunidades", adicionou chefe da divisão aeroespacial do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã. Amirali Hajizadeh declarou ainda o seguinte: "Se os americanos fizerem um movimento, vamos atingi-los na cabeça".

Porta-aviões norte-americano USS Abraham Lincoln
© AFP 2019 / MARINHA DOS EUA

EUA poderiam enviar porta-aviões para estreito de Ormuz em meio a tensões com Irã

Ultimamente as relações entre o Irã e os EUA têm se agravado. O Irã anunciou que deixaria de observar uma série de pontos do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA na sigla em inglês) sobre o programa nuclear iraniano, quando se assinala um ano da retirada dos EUA do acordo nuclear. Por exemplo, Teerã indicou que interromperia as modificações no reator da usina nuclear de Arak, que impedem a produção de plutônio para uso militar.

Entretanto, as autoridades americanas anunciaram o envio de um grupo de ataque do porta-aviões USS Abraham Lincoln e de uma esquadrilha de bombardeiros para a zona do Irã, tendo descrito o destacamento como "uma mensagem clara e inequívoca ao regime iraniano de que qualquer ataque aos interesses dos EUA ou dos nossos aliados será enfrentado com uma força implacável".


Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo
© AP PHOTO / SAIT SERKAN GURBUZ
Irã é a 'maior influência desestabilizadora' e EUA 'pretendem corrigir isso', diz Pompeo


Neste contesto, o presidente iraniano Hassan Rouhani disse que seu país está enfrentando uma "guerra total" devido a uma série de sanções econômicas e políticas por parte dos EUA, algo nunca visto nas últimas décadas.


Rouhani disse que as sanções dos EUA contra o setor bancário do Irã, o comércio internacional e as exportações de petróleo são ainda mais rigorosas do que aquelas que o país sofreu durante a guerra de 8 anos com o Iraque, que se seguiu à Revolução Islâmica de 1979.



https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2019051213863282-guarda-revolucionaria-americanos-fizerem-movimento-atingir-cabeca/




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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #83 Online: 12 de Maio de 2019, 14:11:35 »


Tô esperando o Irã  atacar  um  carrier strike group.   E o Netanyahu  também está.   


 8-)



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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #84 Online: 12 de Maio de 2019, 14:21:02 »

Irã é a 'maior influência desestabilizadora' e EUA 'pretendem corrigir isso', diz Pompeo


 © AP Photo / Sait Serkan Gurbuz
ORIENTE MÉDIO E ÁFRICA

05:29 12.05.2019(atualizado 06:22 12.05.2019) URL curta23214

O secretário de Estado dos EUA, em declarações à CNBC, disse que o Irã é uma ameaça aos interesses americanos, pois espalha o caos no Oriente Médio, no entanto, a Casa Branca "naturalmente" saudaria a oportunidade de negociar com Teerã.


Mike Pompeo fez notar que ele vê ameaças crescentes da parte do Irã e que a administração de Donald Trump está reforçando a capacidade de resposta a qualquer tipo de ações ofensivas por parte deste país. Foi por essa razão que os EUA decidiram deslocar um grupo naval liderado por um porta-aviões e uma força-tarefa de bombardeiros, segundo Pompeo.

Porta-aviões nuclear Abraham Lincoln da Marinha dos EUA, foto de arquivo
© AP PHOTO / HASSAN AMMAR

EUA enviam mísseis Patriot ao Oriente Médio em resposta à 'ameaça' do Irã

"Fizemos tudo certo para aumentar a nossa postura de segurança o melhor que pudemos, disse Pompeo, mas também queremos ter a certeza de que temos forças de dissuasão na área, para que, no caso do o Irã decidir atingir os interesses americanos — seja no Iraque, no Afeganistão, no Iêmen ou em qualquer outro lugar no Oriente Médio, — estarmos preparados para responder de forma adequada".
Ao mesmo tempo, Pompeo afirmou que, apesar de uma maior presença militar dos EUA no Oriente Médio, Washington não está à procura de um conflito armado.


"Nosso objetivo não é a guerra, nosso objetivo é fazer mudar o comportamento da liderança iraniana. Esperamos que o povo iraniano obtenha aquilo que quer e o que tanto merece, frisou Pompeo. As forças que estamos a deslocar para a região e as que tínhamos lá antes — sabe que temos muitas vezes porta-aviões no golfo Pérsico —, mas o presidente quer ter a certeza de que, no caso de algo acontecer, estaremos preparados para responder de forma adequada''.


O secretário do Estado também enfatizou ter também preparado uma abordagem diplomática para que Trump tenha escolhas "no caso de os iranianos tomarem uma má decisão.''


No entanto, uma solução diplomática aparentemente não é a única opção.


"Um ataque aos interesses americanos por parte de uma força liderada pelo Irã, seja ela própria iraniana ou uma entidade controlada pelos iranianos, [significa que] essa força será responsabilizada. Trump foi muito claro quanto a isso. A nossa resposta será adequada. O Irã é a maior influência desestabilizadora no Oriente Médio e nosso objetivo é corrigir isso.


Membros do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica iraniano (foto de arquivo)
© AP PHOTO / VAHID SALEMI

Alto funcionário da Guarda Revolucionária iraniana: EUA 'não se atreverão' a atacar Teerã

Embora tenham sido preparadas soluções "adequadas", ou seja, militares, Pompeo notou que os EUA ainda procuram uma "resolução diplomática pacífica''.
"É claro que queremos uma solução diplomática pacífica para cada um dos conflitos que abordamos hoje", disse Pompeo à CNBC. "Faz todo o sentido".


Washington tem realizado uma campanha de pressão contra Irã nos últimos meses.


Os Estados Unidos enviaram o porta-aviões USS Abraham Lincoln e uma força-tarefa de bombardeiros estratégicos B-52 para a zona da costa do Irã. Segundo assessor de segurança dos EUA, John Bolton, o objetivo desta medida é enviar "uma mensagem clara e inequívoca" a Teerã.

No mês passado, Donald Trump classificou o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) como organização terrorista. Em resposta, o Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã também designou o Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM) como organização terrorista.


https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2019051213861859-ira-maior-influencia-desestabilizadora-eua-querem-corrigir-pompeo/


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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #85 Online: 14 de Maio de 2019, 09:42:05 »

Pentágono planeja enviar 120 mil soldados ao Oriente Médio para neutralizar Irã


 © AFP 2019 / Johannes EISELE
AMÉRICAS


01:35 14.05.2019(atualizado 02:47 14.05.2019) URL curta8526


O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Patrick Shanahan, apresentou um plano militar atualizado que prevê o envio de até 120 mil soldados para o Oriente Médio no caso do Irã decidir acelerar o trabalho nuclear ou atacar as forças norte-americanas na região.

Citado pelo jornal The New York Times, Patrick Shanahan apresentou o plano durante uma reunião com os principais assessores de segurança do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na última quinta-feira.

O plano atualizado reflete a posição de linha-dura, liderada pelo assessor de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton.

Navios de guerra da Marinha do Irã (arquivo)
© AP PHOTO / AGÊNCIA DE NOTÍCIAS FARS, MAHDI MARIZAD

EUA acusam Irã de envolvimento em explosões de navios na costa dos Emirados Árabes


De acordo com a publicação, o tamanho da força teria surpreendido muitos participantes da reunião, já que o mesmo número de tropas estava envolvido na invasão de 2003 no Iraque.
No entanto, o plano militar atualizado não prevê a operação militar contra o Irã, que exigiria mais tropas.


As relações EUA-Irã se deterioraram significativamente no ano passado, após a decisão de Trump de se retirar do acordo nuclear ou Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês).


https://br.sputniknews.com/americas/2019051413875589-eua-ira-oriente-medio-tropas/

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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #86 Online: 14 de Maio de 2019, 09:45:36 »

EUA acusam Irã de envolvimento em explosões de navios na costa dos Emirados Árabes


 © AP Photo / Agência de Notícias Fars, Mahdi Marizad
ORIENTE MÉDIO E ÁFRICA

20:02 13.05.2019URL curta16416


Autoridades norte-americanas afirmaram hoje que indícios inicias do incidente envolvendo quatro navios petroleiros na costa dos Emirados Árabes Unidos no último final de semana apontam para envolvimento iraniano no ocorrido.

Quatro petroleiros, sendo dois sauditas, um dos Emirados e um norueguês, que estavam na costa de Fujairah, nos Emirados Árabes Unidos, sofreram no último domingo uma espécie do que o Ministério das Relações Exteriores dos Emirados chamou de "operações de sabotagem". Explosões provocaram buracos de cinco a dez pés em cada navio, próximo ou abaixo da linha de água, segundo afirmou uma equipe militar dos EUA à Associated Press.

Petroleiro iraniano Sanchi em chamas, janeiro de 2018
© AP PHOTO / CHINA'S MINISTRY OF TRANSPORT

Arábia Saudita diz que 2 de seus navios foram alvos de 'ataque de sabotagem'

"Iranianos ou parceiros apoiados pelo Irã" devem estar por trás do ataque, disseram militares americanos à agência.

Embora as explosões tenham enfraquecido as estruturas das quatro embarcações, ninguém morreu ou sofreu ferimentos e nenhum combustível vazou dos navios em decorrência das explosões, qualificadas como "preocupantes e terríveis" pelo Ministério das Relações Exteriores do Irã. De acordo com seu porta-voz, Abbas Mousavi, Teerã não teve qualquer tipo de participação no evento.

"Tais incidentes têm um impacto negativo na segurança do transporte marítimo", disse Mousavi, reclamando do incidente.


https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2019051313875228-explosoes-navios-emirados/


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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #87 Online: 15 de Maio de 2019, 14:27:34 »

'Fake news': Trump nega plano de enviar 120.000 soldados para conter Irã


 © REUTERS / Joshua Roberts

AMÉRICAS

14:05 14.05.2019(atualizado 14:30 14.05.2019) URL curta370


O presidente norte-americano, Donald Trump, negou hoje que os Estados Unidos estejam se preparando para enviar um contingente de 120 mil soldados ao Oriente Médio com o objetivo de conter o Irã, como noticiado ontem pela imprensa dos EUA.


Na última segunda-feira, o New York Times afirmou que, na última semana, o secretário de Defesa Patrick Shanahan apresentou um plano à Casa Branca para enviar um grande número de militares ao Golfo Pérsico em caso de o Irã acelerar o desenvolvimento de possíveis armas nucleares ou atacar de alguma forma os interesses dos Estados Unidos na região. Mas, segundo o próprio jornal, seria muito difícil saber se o presidente americano, que prometeu tirar seus militares da Síria e do Afeganistão, aceitaria enviar tantos soldados de volta ao Oriente Médio.


Soldados norte-americanos no Afeganistão (foto de arquivo)

© AFP 2019 / JOHANNES EISELE

Pentágono planeja enviar 120 mil soldados ao Oriente Médio para neutralizar Irã


"Eu faria isso? Absolutamente. Mas nós não planejamos isso. Espero que não tenhamos que planejar isso. E se fizéssemos isso, enviaríamos muito mais soldados do que isso", disse Trump em conversa com jornalistas em Washington, chamando a notícia de "fake news".


Na manhã desta terça-feira, o enviado iraniano junto à Organização das Nações Unidas (ONU), Majid Takht-Ravanchi, acusou Washington de travar uma "guerra psicológica" contra Teerã, ao comentar os relatos sobre o possível envio de militares norte-americanos para o Golfo. Mas, segundo ele, o Irã não está interessado em criar tensões na região, ao contrário de certos países.


"Nós não estamos no negócio de tentar criar conflitos na vizinhança, porque ninguém vai se beneficiar de tal conflito em nossa região, exceto por algumas pessoas em Washington e alguns países vizinhos", disse ele em entrevista à CNN.


https://br.sputniknews.com/americas/2019051413880514-tropas-eua-oriente-medio/

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« Resposta #88 Online: 15 de Maio de 2019, 16:52:51 »

Ninguém na Europa quer um 2º Iraque, diz líder austríaco sobre a crise EUA-Irã


 © REUTERS / Wissm al-Okili

ORIENTE MÉDIO E ÁFRICA

16:46 15.05.2019URL curta 0  0  0


A campanha de pressão máxima imprudente dos EUA contra o Irã e nações que lidam com isso é profundamente provocativa e prejudica as relações internacionais, declarou o presidente austríaco Alexander Van der Bellen, alertando contra uma grande "crise".

Falando em uma conferência de imprensa conjunta com o presidente russo Vladimir Putin em Sochi nesta quarta-feira, Van der Bellen criticou as sanções dos Estados Unidos contra o Irã dizendo que tais políticas "não ajudam as relações internacionais" e só erodem o sistema de tratados globais.

"O fato de os EUA terem se retirado do acordo nuclear iraniano mina a confiança neste acordo em geral", afirmou o austríaco a jornalistas.

Aiatolá Ali Khamenei.
© SPUTNIK / SERGEY GUNEEV


Líder supremo do Irã revela se persas estão prontos para guerra contra os EUA

"É particularmente provocativo que os EUA voltem a impor suas sanções contra o Irã depois de se retirarem do acordo e ameaçarem as empresas, que continuaram a trabalhar com Teerã, com punição", acrescentou.

O líder da Áustria também admitiu que a Europa até agora não conseguiu "criar um mecanismo que ajudasse as empresas a contornar efetivamente" as restrições dos EUA. Ele também mencionou que a criação de tal instrumento é uma tarefa "muito trabalhosa".

Van der Bellen então advertiu os EUA contra seguirem o caminho que escolheram, dizendo que qualquer pressão adicional que Washington colocar sobre o Irã "vai minar as relações políticas" na arena internacional "ainda mais".

"Se os EUA continuarem pressionando o Irã, toda a situação corre o risco de se transformar em outra grande crise como aconteceu no Iraque há alguns anos", alertou o presidente, sem dar mais detalhes. "Ninguém na Europa quer que isso aconteça".

As palavras de Van der Bellen surgiram em meio a temores crescentes de que um conflito militar poderia irromper entre os EUA e o Irã. Essas preocupações foram ainda mais alimentadas pela decisão dos EUA de retirar todos os funcionários não essenciais de sua embaixada na capital iraquiana de Bagdá e um consulado na cidade de Erbil, no norte do Iraque.

Os desenvolvimentos levaram a Alemanha e a Holanda a suspender temporariamente suas missões destinadas a treinar as forças iraquianas.

Porta-aviões norte-americano USS Abraham Lincoln (imagen referencial)
© AFP 2019 / MARINHA DOS EUA

Seriam precisos apenas 2 ataques para vencer guerra contra Irã, diz senador dos EUA

Mais cedo, o embaixador iraquiano em Moscou disse que Bagdá não deixaria os EUA usarem o território iraquiano no caso de uma guerra contra o Irã, acrescentando que não está interessado em outro conflito "devastador" na região.

Washington enviou o grupo de ataques aéreos USS Abraham Lincoln, além de bombardeiros B-52, para "enviar uma mensagem" ao Irã, citando constantemente uma ameaça supostamente maior de Teerã e criticando os de seus aliados que duvidavam da afirmação.

O presidente dos EUA, Donald Trump, recentemente desmentiu uma reportagem do jornal The New York Times sobre um plano para enviar "120 mil soldados" para o Oriente Médio como "notícias falsas", dizendo que "esperamos que" não seja necessário. Ele acrescentou, no entanto, que se chegasse a um conflito quente, "enviaríamos muito mais tropas do que isso".



https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2019051513886923-austria-segundo-iraque/


Offline JJ

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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #89 Online: 16 de Maio de 2019, 09:32:49 »

Por que porta-aviões USS Abraham Lincoln até hoje não entrou no golfo Pérsico?



 © AP Photo / Marinha dos EUA

ORIENTE MÉDIO E ÁFRICA

07:10 16.05.2019URL curta430


O porta-aviões USS Abraham Lincoln da Marinha dos EUA adiou a missão por causa de sua própria segurança e parou, junto com os navios que o acompanham, no mar da Arábia, relata mídia iraniana.

Segundo comunicou a agência Tasnim, citando fontes nas Forças Armadas iranianas, a intenção de Washington de enviar o grupo de ataque ao golfo Pérsico foi vista em Teerã "como parte da guerra de informações hostis e uma tentativa de influenciar a opinião pública iraniana e internacional".

As mesmas fontes asseguraram que o Irã não será influenciado por provocações norte-americanas e não será o primeiro a iniciar um conflito armado.

"A República Islâmica do Irã não foi nem será a iniciadora da guerra, mas as Forças Armadas do país estão mais fortes do que nunca e determinadas a resistir às conspirações dos inimigos. Os Estados Unidos e seus aliados estão muito conscientes disso", declarou o interlocutor da agência nas Forças Armadas iranianas.

Pessoas se juntam no lugar de uma explosão no bairro de Sadr City em Bagdá, Iraque.
© REUTERS / WISSM AL-OKILI

Ninguém na Europa quer um 2º Iraque, diz líder austríaco sobre a crise EUA-Irã


Em 9 de maio, o grupo de ataque liderado pelo porta-aviões USS Abraham Lincoln e composto por dezenas de aeronaves, vários navios e um submarino, cruzou o Canal de Suez.
Em 13 de maio, a Espanha, que também tem participado do grupo naval, anunciou a retirada de sua fragata F-104 Méndez Núñez.


Anteriormente, o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, disse que os Estados Unidos estão enviando o porta-aviões USS Abraham Lincoln e bombardeiros para perto das costas do Irã. Segundo ele, Washington envia deste modo  uma "mensagem clara e inequívoca ao regime iraniano de que qualquer ataque aos interesses dos Estados Unidos ou dos nossos aliados [dos EUA] será recebido com força implacável".


https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2019051613890334-porta-avioes-abraham-lincoln-golfo-persico-ira/


Offline Geotecton

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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #90 Online: 16 de Maio de 2019, 09:37:09 »
Está no Sputniknews?

Então é verdade!!
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Offline JJ

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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #91 Online: 16 de Maio de 2019, 10:14:23 »
Está no Sputniknews?

Então é verdade!!


Sem problemas,  você pode por a sua narrativa ou a narrativa de outro autor de outra fonte.



Offline Geotecton

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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #92 Online: 16 de Maio de 2019, 12:32:09 »
Está no Sputniknews?

Então é verdade!!
Sem problemas,  você pode por a sua narrativa ou a narrativa de outro autor de outra fonte.

Não.

Não vou por a palavra de porta-vozes de governos, como você faz com este lixo russo chamado Sputniknews.

Você ainda não entendeu que a Rússia tem um governo ditatorial (com Legislativo e Judiciário subservientes), é um país sem a mínima tradição democrática e não tem fontes de informação com qualidade e confiabilidade, pois que são submissas aos interesses do Estado.
Foto USGS

Offline JJ

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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #93 Online: 16 de Maio de 2019, 12:42:30 »
Está no Sputniknews?

Então é verdade!!
Sem problemas,  você pode por a sua narrativa ou a narrativa de outro autor de outra fonte.

Não.

Não vou por a palavra de porta-vozes de governos, como você faz com este lixo russo chamado Sputniknews.

Você ainda não entendeu que a Rússia tem um governo ditatorial (com Legislativo e Judiciário subservientes), é um país sem a mínima tradição democrática e não tem fontes de informação com qualidade e confiabilidade, pois que são submissas aos interesses do Estado.



Há pontos, em alguns textos (que normalmente não coloco aqui),  em que considero  que  há exageros e/ou imprecisões.  Mas, não considero que  isto ocorra na maioria dos textos.  Há muita coisa que considero bem verdadeira. 

Se alguém considera que há alguma  proposição imprecisa ou mesmo falsa, em algum texto, basta  apontar, argumentar e mostrar evidências contrárias.


« Última modificação: 16 de Maio de 2019, 12:46:33 por JJ »

Offline Euler1707

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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #94 Online: 16 de Maio de 2019, 12:47:56 »
Se alguém considera que há alguma  proposição imprecisa ou mesmo falsa em algum texto basta  apontar, argumentar e mostrar evidências contrárias.

Se alguém sistematicamente fizesse isso, você pararia de postar textos dessa fonte?

Offline JJ

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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #95 Online: 16 de Maio de 2019, 12:50:55 »
Se alguém considera que há alguma  proposição imprecisa ou mesmo falsa em algum texto basta  apontar, argumentar e mostrar evidências contrárias.

Se alguém sistematicamente fizesse isso, você pararia de postar textos dessa fonte?


Se ficassem muito bem evidenciadas as  supostas falsidades, e de forma objetiva, se não forem meros juízos de valor,  se forem algo realmente  constante e relevante nos textos que eu seleciono para por aqui.  Poderia até ser.


« Última modificação: 16 de Maio de 2019, 12:54:01 por JJ »

Offline Sergiomgbr

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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #96 Online: 16 de Maio de 2019, 13:09:35 »
Xi, pode desistir. Essa solicitação do jj é coisa de monta, do nível de pedir 200 fontes diferentes e em idiomas diferentes com estudos acadêmicos de pesquisadores de renome internacional e o escambau, e cantados em canto gregoriano no idioma klingon e tem que ser gravado por 30 castrati em blue ray.
« Última modificação: 16 de Maio de 2019, 15:18:19 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline JJ

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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #97 Online: 16 de Maio de 2019, 13:37:04 »


Ataque a oleodutos da Arábia Saudita amplia tensão com Irã no Golfo Pérsico


postado em 15/05/2019 05:58



Em meio à tensão entre Irã e EUA, a Arábia Saudita confirmou ontem que drones carregados com explosivos atingiram poços de petróleo perto de Riad, capital saudita. O ataque, classificado de "terrorista" pelo governo saudita, ocorreu dois dias após petroleiros do país serem sabotados na costa dos Emirados Árabes.

Ontem, rebeldes houthis do Iêmen assumiram a autoria da ação. A TV Al-Massirah, controlada pelos houthis, confirmou a realização de uma "operação militar contra alvos sauditas com sete drones". Os houthis têm atacado cidades sauditas, mas foi a primeira vez que uma instalação da Aramco, estatal do petróleo, foi atingida.

A Arábia Saudita e os Emirados Árabes lideram a aliança sunita - apoiada pelo Ocidente - que interveio no Iêmen em 2015 contra os houthis, que são xiitas e têm apoio do Irã. O conflito é considerado uma guerra indireta entre sauditas e iranianos. Os houthis negam ter relação com Teerã e garantem que lutam contra a corrupção. O conflito deixou milhares de mortos e levou a ONU a qualificá-lo como "a maior crise humana da atualidade".

O ministro saudita da Energia, Khalid al-Falih, disse ontem que a produção de petróleo e as exportações não foram interrompidas. Na segunda-feira, a Arábia Saudita denunciou um ataque contra dois petroleiros. Horas antes, autoridades dos Emirados haviam informado sobre sabotagem em quatro de seus navios perto do Estreito de Ormuz. Um quinto do consumo global de petróleo passa pelo canal, que separa o Irã da Península Arábica.

O Irã tornou-se um dos principais suspeitos das sabotagens. Os EUA disseram que os iranianos foram os autores dos atentados, mas Teerã nega e diz que o objetivo dos ataques é "causar uma guerra". Recentemente, Washington aumentou as sanções contra Teerã, dizendo que quer reduzir as exportações de petróleo iraniano a zero, depois de abandonar o pacto nuclear de 2015, firmado entre Irã e potências globais. "Precisamos investigar para entender o que aconteceu", disse John Abizaid, embaixador dos EUA na Arábia Saudita. "Um conflito não é de interesse do Irã, nosso ou da Arábia Saudita."

Ontem, autoridades iranianas acusaram os americanos de "orquestrarem um incidente" para causar uma guerra. O chanceler do Irã, Mohamed Zarif, disse que "as tensões continuam a subir porque forças americanas se dirigem à região". O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, disse que não vai negociar com os EUA, mas garantiu que não haverá nenhuma guerra. "Este caminho não interessa a ninguém", disse.

Para Trista Parsi, professor de Relações Internacionais da Universidade de Georgetown, a crise é um erro estratégico dos EUA. "Os americanos forçaram uma situação, uma crise desnecessária com um país que estava seguindo as regras de um acordo bom para todas as partes. Só chegamos a este estágio porque Trump deixou o acordo e colocou no comando John Bolton, que há 20 anos busca uma guerra com o Irã", afirmou Parsi ao jornal O Estado de S. Paulo, em referência ao conselheiro de Segurança Nacional de Trump.

Segundo o New York Times, o secretário de Defesa dos EUA, Patrick Shanahan, apresentou um plano militar que prevê o envio de até 120 mil soldados à região, caso o Irã ataque forças americanas ou avance seu programa nuclear. A revisão do plano foi ordenada por Bolton.

O plano reflete a influência de Bolton no governo Trump, cuja tentativa de confronto com Teerã foi ignorada há mais de uma década pelo presidente George W. Bush. Bolton teve papel significativo no projeto de invasão do Iraque que derrubou Saddam Hussein.

Algumas autoridades americanas disseram que os planos mostram como o Irã se tornou perigoso. Outros, que pedem diplomacia, afirmaram que o plano aumenta as tensões com o Irã. Aliados europeus, que se reuniram com o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, disseram que as tensões podem causar um conflito.

Os 120 mil soldados são uma força parecida com a usada pelos EUA na invasão do Iraque, em 2003. A mobilização daria a Teerã mais alvos para atacar, arriscando enredar os EUA em um conflito prolongado. Isso também reverteria anos de recuo americano no Oriente Médio, desde que Barack Obama decidiu retirar suas tropas do Iraque, em 2011.

Donald Trump, criticou a reportagem do Times. "Acho que é notícia falsa. Se eu faria isso? Com certeza. Mas não planejamos isso. E, se fizéssemos, enviaríamos muito mais tropas do que isso", disse. (Com agências internacionais)


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2019/05/15/interna_internacional,1053862/ataque-a-oleodutos-da-arabia-saudita-amplia-tensao-com-ira-no-golfo-pe.shtml



Offline JJ

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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #98 Online: 16 de Maio de 2019, 13:41:27 »

O falcão que quer meter Trump ‘numa guerra’



John Bolton defende o uso da força contra o Irão, Venezuela e Coreia do Norte.



Conhecido por ser um feroz defensor de mudança de regime no Irão, Coreia do Norte e Venezuela pela via militar ou por operações secretas, John Bolton, de 70 anos e conselheiro de segurança nacional do Governo norte-americano, é um dos homens fortes do Presidente Donald Trump. O seu gabinete fica a poucos metros da Sala Oval e tem acesso ilimitado ao chefe de Estado, influenciando as suas decisões ao mais alto nível. É, a par de Mike Pompeo, secretário de Estado, uma figura chave no processo de decisão da política externa norte-americana.


Bolton começou a sua carreira política na Casa Branca na administração de George W. Bush como subsecretário de Estado para o Controlo de Armas e Assuntos de Segurança. Debruçou-se sobre a proliferação nuclear e apoiou uma série de mudanças na política externa dos EUA, como a retirada do apoio ao Tribunal Penal Internacional e o abandono  do Tratado de Mísseis Antibalísticos, assinado com a então União Soviética em 1972. Ao mesmo tempo, Bolton defendeu junto de Bush a saída de uma série de acordos internacionais de controlo de armamento com inúmeros outros países e, em 2001, conseguiu travar uma conferência internacional sobre armas biológicas. Para Bolton, os tratados internacionais de controlo de armas de destruição massiva são um obstáculo à segurança dos EUA e ineficazes para impedir que outros Estados as desenvolvam. O hoje conselheiro de segurança nacional advoga uma forte política externa unilateral e o uso da força na cena internacional como algo normal.


Em 2005, Bush nomeou-o embaixador dos EUA nas Nações Unidas. A administração de então desvalorizava o multilateralismo e as Nações Unidas, como se comprovou com a invasão do Iraque, em 2003. Bolton foi um dos seus mais entusiastas, alinhando na narrativa de Saddam Hussein estar a desenvolver armas nucleares, que se veio a saber ser uma das mentiras mais flagrantes do nascente século XXI. Sobre a Coreia do Norte, Bolton defende que apenas uma mudança de regime pode impedi-la de desenvolver armas nucleares.


Bolton tem tido um papel de destaque no apoio norte-americano a Juan Guaidó, autoproclamado Presidente da Venezuela, contra o chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro. O conselheiro defende uma abordagem agressiva, ora apoiando golpes de Estado ora até mesmo intervenções militares externas. Assim o é que depois da mais recente tentativa de golpe no país, a sexta desde Janeiro, Trump acusou-o de o querer «meter numa guerra» na América Latina, segundo o Washington Post.



https://sol.sapo.pt/artigo/657759/o-falcao-que-quer-meter-trump-numa-guerra




« Última modificação: 16 de Maio de 2019, 13:54:14 por JJ »

Offline JJ

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Re:Ação militar contra o Irã ganha força nos EUA.
« Resposta #99 Online: 16 de Maio de 2019, 13:48:39 »
O meu juízo de valor com relação à essa questão é basicamente o seguinte:


1) Prefiro e valorizo positivamente, em vários aspectos,  a cultura ocidental, a sociedade e  a política de  Israel e EUA ;


2) Considero que o Irã é um inimigo permanente e uma ameaça real a Israel (e que ajuda outros inimigos de Israel) ;
 

3) Se o Irã conseguir fazer armas nucleares a situação de Israel ficará extremamente crítica;


4) Um inimigo deve ser atacado enquanto este ainda é bem mais fraco, quanto mais se esperar mais o inimigo poderá se fortalecer, e o ataque e vitória serão mais custosos,  podendo ficar terrivelmente custosos  se o inimigo  conseguir armas de destruição em massa.


5) Já passou da hora ideal de se fazer algo realmente firme, mas ainda  não está  numa situação muitíssimo perigosa. Ainda dá tempo de evitar uma situação catastrófica.


« Última modificação: 16 de Maio de 2019, 13:53:43 por JJ »

 

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