ERRADO Leandro, ele está recebendo retorno do investimento que ele fez. Aí está sua falha, se você diz que ele está se apropriando do excedente produzido pela atividade do trabalhador você está desconsiderando o que está sendo produzido pela atividade das máquinas, não obstante está ignorando o papel do investimento em tecnologia na produtividade como já te disse anteriormente.
Não é a atividade das máquinas que cria valor, Cezar, é a força de trabalho humana,
Aí está o conceito subjetivo da mais-valia, você ignora o investimento em tecnologia e diz que apenas a força de trabalho humana agrega valor. Como eu disse, se um sujeito pegasse toda a sua poupança e investisse em tecnologia para aumentar sua produtividade e não tivesse funcionários, quem estaria sendo explorado? E se ele tivesse apenas um funcionário que trabalhasse apenas duas horas por dia? Ele teria que dividir o lucro com esse funcionário? Ou o patrão deveria ganhar mais pois seria apenas o retorno do seu investimento?
pois os custos de produção já estão imutidos no valor da mercadoria.
Custo de produção é uma coisa, investimento para aumentar produção é outra.
O custo de produção, é embutido no valor da mercadoria pois qualquer investimento em tecnologia gera manutenção, e consequentemente isso reflete no valor do produto (aumentando ou diminuindo seu preço de venda).
A questão central não é o custo de produção e sim o investimento. O custo de produção sempre existirá, a questão é, o investidor (que paga os funcionários e fornecedores antes de saber se seu produto será aceito pelo mercado) tem direito a receber mais que os funcionários ou não?