Autor Tópico: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil  (Lida 8147 vezes)

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Offline Dark Angel

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Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Online: 17 de Julho de 2006, 19:51:46 »
    http://cidadania.terra.com.br/interna/0,,OI1067980-EI1231,00.html

Nos últimos 10 anos, 2.509 homossexuais foram assassinados no Brasil, informou o secretário-geral da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), Toni Reis.

» Brasil deverá ter 47 centros de combate à homofobia até final do ano
» Sociedade civil pede aprovação de projeto contra homofobia

A associação é uma das entidades que participam do 3° Seminário Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros, na Câmara dos Deputados. Foram assassinatos bárbaros, com requintes de crueldade, que a gente chama de crimes de ódio, disse.

No encontro, entidades da sociedade civil de 18 estados pediram a aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia, em tramitação na Câmara. Mas, na avaliação de Reis, a legislação não conseguirá combater o preconceito que não é explícito. Por isso, explicou, as entidades representativas dos homossexuais têm buscado formas de conscientizar a sociedade sobre os direitos dos homossexuais.

Infelizmente, a lei não modifica a cultura, por isso temos feito ações paralelas, como seminários e paradas gays. Segundo o secretário, atualmente o Brasil é o país que mais realiza esse tipo de evento: para este ano, estão previstas 144, seis a mais que nos Estados Unidos. Em segundo lugar, vêem os Estados Unidos.

Reis chamou a atenção para o número expressivo de pessoas que comparecem a esses eventos, ainda que não sejam homossexuais. Acho que vai chegar o momento em que o Legislativo vai ouvir a voz das ruas e vai nos respeitar, porque afinal de contas ninguém é igual e nós precisamos dos direitos garantidos
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Offline Guinevere

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #1 Online: 17 de Julho de 2006, 20:13:55 »
meeedo...

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #2 Online: 17 de Julho de 2006, 22:04:13 »
No trailer do "the god who wasn't there", tem gente defendendo abertamente que gays e etc deveriam ser executados pelo governo [dos EUA]

Offline Dark Angel

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #3 Online: 17 de Julho de 2006, 23:18:08 »
Esse pessoal tem *** na cabeça... Isso sim deveria ser censurado. Apologia a crime, contra os direitos humanos. É por isso que estudo Direito Internacional... Um dia ainda espero conseguir abrir a mente de pessoas como essas para enxergar a realidade debaixo do nariz deles...
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Offline CoqueiroVermelho

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #4 Online: 17 de Julho de 2006, 23:53:26 »
No trailer do "the god who wasn't there", tem gente defendendo abertamente que gays e etc deveriam ser executados pelo governo [dos EUA]
hehe normal para um pais com vários presidentes fundamentalistas, mais num contesto atual se o próprio bush acha que ateus não são cidadãos, imagina o que ele acha sobre os gays. :no:
...

Offline Floko

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #5 Online: 18 de Julho de 2006, 00:43:24 »
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Nos últimos 10 anos, 2.509 homossexuais foram assassinados no Brasil, informou o secretário-geral da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), Toni Reis.
 
(...)


A pergunta que ficou na minha cabeça é: todos esses homossexuais morreram em assassinados só por serem homosexuais ou como muitos heterossexuais em assaltos e assassinatos "comuns"?

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #6 Online: 18 de Julho de 2006, 01:54:56 »
No trailer do "the god who wasn't there", tem gente defendendo abertamente que gays e etc deveriam ser executados pelo governo [dos EUA]
hehe normal para um pais com vários presidentes fundamentalistas, mais num contesto atual se o próprio bush acha que ateus não são cidadãos, imagina o que ele acha sobre os gays. :no:

O Bush que falou a "célebre" frase foi o Sr, não o Jr.

rizk

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #7 Online: 18 de Julho de 2006, 05:29:15 »
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Nos últimos 10 anos, 2.509 homossexuais foram assassinados no Brasil, informou o secretário-geral da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), Toni Reis.
 
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A pergunta que ficou na minha cabeça é: todos esses homossexuais morreram em assassinados só por serem homosexuais ou como muitos heterossexuais em assaltos e assassinatos "comuns"?

Eu não duvido NADINHA de minoria manipulando estatística. Tem uma turma bastante radical no nosso glbt que acha que eles são tão importantes a ponto de tudo que é feito neste mundo ser feito  de caso pensado pra eles.

Offline Rodion

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #8 Online: 18 de Julho de 2006, 06:44:57 »
homofobia no código penal seria demais...
se seguir a mesma linha do racismo, imagina pegar anos de cadeia por cometer esse crime hediondo que é chamar alguém de "viado"?
absurdo...
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Offline Barata Tenno

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #9 Online: 18 de Julho de 2006, 06:48:59 »
homofobia no código penal seria demais...
se seguir a mesma linha do racismo, imagina pegar anos de cadeia por cometer esse crime hediondo que é chamar alguém de "viado"?
absurdo...

E qual a diferença de chamar um negro de macaco e um homosexual de viado?
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Dark Angel

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #10 Online: 18 de Julho de 2006, 07:28:21 »
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Nos últimos 10 anos, 2.509 homossexuais foram assassinados no Brasil, informou o secretário-geral da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), Toni Reis.
 
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A pergunta que ficou na minha cabeça é: todos esses homossexuais morreram em assassinados só por serem homosexuais ou como muitos heterossexuais em assaltos e assassinatos "comuns"?

Eu não duvido NADINHA de minoria manipulando estatística. Tem uma turma bastante radical no nosso glbt que acha que eles são tão importantes a ponto de tudo que é feito neste mundo ser feito de caso pensado pra eles.

Uma pequena porcentagem dos homossexuais assassinados pode ter sido vítima da violência comum, acho provável, mas há grupos de extermínio atuando contra os homossexuais, e não só grupos;  mas pessoas que eventualmente torturam ou os matam.

Eu estou desenvolvendo uma pesquisa sobre o assunto, e verifiquei algumas estatísticas. Os homossexuais citados são os "assumidos". Essas estatísticas não contam os que são assassinados quando é descoberta a sua diversidade sexual, e já estudei casos em que os pais matam os filhos para não sentir "vergonha".

O maior problema que eles enfrentam é o seguinte:

Geralmente: Os discriminados por cor contam com o apoio dos pais e familiares. Os discriminados por deficiência contam com o apoio dos pais e familiares. Alguém que se inclua entre o conceito GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais) não conta com o apoio da família, pelo contrário. Se torna depressivo e enfrenta o problema sozinho, ou seja, a sociedade.

Quando se vai xingar alguém, o que geralmente se diz: Viado!
Ou seja, o tom pejorativo da palavra é muito forte. O preconceito está embustido demais em nossa sociedade. Sem perceber, tomamos uma posição homofóbica culturalmente formada.

Já faz parte do senso comum a idéia de que discriminar pessoas por motivos raciais é errado. A homofobia é senso comum. Há muita pressão sobre a comunidade GLBT. As religiões em geral são homofóbicas. É uma questão muito mais complicada do que parece quando vista superficialmente. Participo de vários congressos e cursos promovidos por órgãos protetores de Direitos Humanos. A comunidade GLBT é realmente a mais afetada pela violência de genocidas. O preconceito é tanto que quando falo sobre o que estou pesquisando e admito ser totalmente a favor do direito de diversidade sexual e respeito à comunidade GLBT, as pessoas ao meu redor pensam que sou lésbica ou bissexual. Não acham que estou fazendo isso por eles (não acham que mereçam).  Acham que estou advogando por causa própria... Não concebem a idéia de que uma pessoa "normal" possa ser a favor de tais "aberrações"... Aiaiai.
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Offline Stéfano

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #11 Online: 18 de Julho de 2006, 08:29:06 »
Citação de: mimi
Eu não duvido NADINHA de minoria manipulando estatística. Tem uma turma bastante radical no nosso glbt que acha que eles são tão importantes a ponto de tudo que é feito neste mundo ser feito  de caso pensado pra eles.
Como todo crime contra um "afrodescendente" ser inicialmente considerado de racismo...
Aliás, uma amigo meu dizia que estatística é a arte de torturar os números até que eles digam exatamente o que você quer.
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Offline Rodion

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #12 Online: 18 de Julho de 2006, 08:37:42 »
homofobia no código penal seria demais...
se seguir a mesma linha do racismo, imagina pegar anos de cadeia por cometer esse crime hediondo que é chamar alguém de "viado"?
absurdo...

E qual a diferença de chamar um negro de macaco e um homosexual de viado?

pouca. também não acho que esse tipo de racismo deveria ser crime hediondo. eticamente condenável, sim, mas não deveria levar ninguém à prisão por alguns anos.
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Offline Rodion

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #13 Online: 18 de Julho de 2006, 09:01:32 »
[...]Quanto a delitos raciais, uma rápida pesquisa nos jornais nos mostra casos interessantes. O Tribunal de Alçada de Minas Gerais, por exemplo, condenou uma senhora a indenizar seu vizinho em R$ 5.000,00, a titulo de danos morais. A referida senhora havia chamado seu vizinho, publicamente, de "macaco", "nego fedorento" e "urubu", ferindo a moral do ofendido. No Rio de Janeiro, o juiz da 7a. Vara Criminal condenou a dois anos de detenção, com sursis, uma empresária que teria se referido a uma candidata a emprego como "negrinha maltrapilha e sem modos”. O juiz da Infância e Adolescência de Florianópolis condenou menor que, em um jogo de futebol na escola, chamou o colega de "negro feio". O menor foi condenado a seis meses de liberdade assistida. São punições pesadas para uma ofensa verbal, que jamais seria punida se dirigida a um branco.

Enquanto isso, um cantor popular fez sucesso nacional no rádio e televisão com uma música intitulada Lôra Burra. Nenhum processo, nenhuma acusação de racismo, nenhuma condenação. Imagine, Mr. Wells, se alguém intitulasse alguma canção de “Nega Burra”. Seria imediatamente processado. Foi o que aconteceu com o cantor Tiririca, acusado de crime de racismo por causa da música Veja os Cabelos Dela, que contém os versos “Essa nega fede / Fede de lascar”. Sobre o assunto, escreveu Henrique Cunha Júnior, professor titular da Universidade do Ceará: “se não bastassem os insultos e outros vexames impostos, temos ainda um boçal cantando no rádio que a nega fede, e nenhum dizer social de justiça ou de dignidade humana que proíba e puna este racismo”. O detalhe caricatural em tudo isto é que a música era dedicada à própria mulher do cantor, que nela não via intenção alguma de insulto, mas sim uma referência bem humorada.

O que venho afirmando, desde meu primeiro artigo, é que diplomas legais estão criando lutas raciais no Brasil. A lei nº 7.716, de 1989, que define os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor, está sendo brandida a torto e a direito não para dirimir, mas para acirrar conflitos. Há cinco anos, numa prova de língua portuguesa no vestibular da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), ocorreu um caso caricatural deste novo tipo de racismo. As frases "ela é bonita, mas é negra" e "embora negra, ela é bonita" provocaram indignação de entidades ligadas aos direitos dos negros no Estado. O Instituto e Casa de Cultura Afro-Brasileira (Icab) ingressou com representação criminal junto ao Ministério Público Federal e registrou queixa na Secretaria da Segurança Pública, pedindo que fosse apurada denúncia de crime de racismo por parte da UFMS. O grupo Trabalhos e Estudo Zumbi (Tez) pediu a anulação da questão e uma retratação pública da UFMS. Para Aparício Xavier, presidente do Icab, a questão era uma aberração, feita para a época medieval. "Se eu estivesse fazendo a prova, a rasgaria e botaria fogo".

A partir de duas frases, o candidato deveria indicar as respostas corretas. Uma das respostas considerada certa afirmava que na frase "a" ("Ela é bonita, mas é negra") a cor da moça era argumento desfavorável à sua beleza. Outra resposta considerada correta, na frase "b" ("Embora negra, ela é bonita"), dizia que a cor da moça era uma restrição superável pela beleza. Para o presidente da Comissão Permanente de Vestibular, responsável pela elaboração da prova, Odonias Silva, a questão foi "uma escorregada infeliz". O presidente do Icab pediu ao chefe do Departamento de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, Ivair Augusto dos Santos, que oficializasse a indignação dos negros junto ao Grupo Interministerial da Presidência da República pela Valorização da População Negra, criado pelo presidente Fernando Henrique. Tanto o Icab como o Grupo Tez pediram uma indenização por danos morais. A nenhum representante de entidades ou professor ou reitor ocorreu lembrar que, se alguém quisesse queimar e rasgar a provas em razão da frase, teria de começar rasgando e queimando a Bíblia. Pois lá está, na abertura de seu mais belo livro, o Cântico dos Cânticos: “Eu sou negra, mas formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão”. Vamos à Vulgata Latina, tradução da qual deriva a maior parte das traduções atuais. Lá está: nigra sum, sed formosa. A Vulgata, por sua vez, deriva da tradução dos Septuaginta — feita a partir do original hebraico — onde está, em grego: Melaina eimi kai kale.

Durante o governo passado, a Associação Brasileira de Negros Progressistas ingressou com uma representação ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a abertura de processo contra o ministro da Saúde, José Serra, por racismo. Questionava-se a escolha de uma atriz negra para a campanha de prevenção à Aids no carnaval, na qual a moça pede que seu último parceiro faça o teste de HIV. Para a entidade, a mulher negra foi ofendida ao ser exposta no anúncio como prostituta. O Ministério da Saúde reage: a atriz foi escolhida entre trinta candidatas, grupo que incluía louras, morenas e negras. Só teria ocorrido racismo se a melhor candidata não pudesse estrelar a campanha pelo fato de ser negra.

Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come. Não fosse a modelo negra a escolhida no concurso, este poderia ser contestado por dar preferência a brancas. Curiosamente, não ocorreu aos sedizentes negros progressistas perguntar o que achava do assunto a principal interessada, a atriz Carla Leite. Que de modo algum se sentiu inferiorizada. "Pelo contrário, tenho orgulho de ter passado uma mensagem importante, por mais que haja polêmica", disse Carla. Ao que tudo indica, não existe prostituta negra no Brasil. O diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Negros Progressistas, Aguinaldo Triumpho Avellar, alega que os negros deveriam ser consultados sobre o teor do comercial. Assim, cada atriz negra que quiser trabalhar, terá de pedir prévia licença aos negros progressistas para saber se pode ou não candidatar-se a determinado papel.[...]

daqui..


mude uma palavra aqui ou ali e pimba, dá pra ter uma idéia do que seria tribunais cheios de queixas, não por danos morais, mas por "homofobia". imagine, eu faço uma piadinha acerca da masculinidade de oceanos aqui no fórum e quando vou ver estou sendo processado por algum membro da comunidade gls que se sentiu ofendido? e o que seria dos tão sem-graças personagens dos programas humorísticos de sábado à noite? ridicularizar-se-ia o político, o marajá, o machão e o pitboy, mas logo que o homosexual assumido entrasse em cena, ai ai, polícia neles?
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Offline L. Duran

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #14 Online: 18 de Julho de 2006, 09:42:12 »
mude uma palavra aqui ou ali e pimba, dá pra ter uma idéia do que seria tribunais cheios de queixas, não por danos morais, mas por "homofobia". imagine, eu faço uma piadinha acerca da masculinidade de oceanos aqui no fórum e quando vou ver estou sendo processado por algum membro da comunidade gls que se sentiu ofendido? e o que seria dos tão sem-graças personagens dos programas humorísticos de sábado à noite? ridicularizar-se-ia o político, o marajá, o machão e o pitboy, mas logo que o homosexual assumido entrasse em cena, ai ai, polícia neles?

Mas é isso mesmo Bruno.
Pra ilustrar, aqui no Orapois temos uma politica de redução de danos. Não publicamos piadas de quem pode nos processar!
Não há, de maneira nenhuma, piadas sobre negros. Já sofremos muitas ameaças de organizações por aí.
Até brincamos que somos racistas, publicamos piadas de todo mundo, menos de negros!
"O mundo necessita de todos os tipos de mente trabalhando juntas." - Temple Grandin

http://falandodeautismo.com.br

Tarcísio

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #15 Online: 18 de Julho de 2006, 10:54:37 »
Citação de: Toni Reis
Ninguém é igual e nós precisamos dos direitos garantidos.

Concordo com esse cara! Por que não começamos a garantir logo o direito de todos? Como?

Primeiro extendemos o direito de cotas a negros a todas as universidades do Brasil, melhor, para tudo no Brasil. Depois como a cota é pequena aumentamos para 50%. Nada mais justo, não é? Eles precisam de seus direitos garantidos! Ou é isso ou terão que catar papelão.

Os brancos que nem viveram a época da escravidão tem que sofrer injustiças, afinal os negros as sofreram por tanto tempo.

Os negros são assombrados pelo o chicote que surrou seus bizavós até hoje, então acho que a convivência com qualquer branco é prejudicial ao crescimento deles. Já imaginou? Como assistir a uma bela aula de história com um branco ao seu lado? É impossível! Cada risada que ele der você vai entender que ele queria ter um chicote na mão agora mesmo para lhe mostrar o seu lugar, afinal você é cotista e ele não.

_ CHEGA! Se é pra estudar assim melhor não estudar!

_Calma meu rapaz já estamos providenciando um sistema de ensino paralelo para lhe devolver sua dignidade. Não precisará mias conviver com risadinhas em sala de aula.

Enfim o estado divide escolas de brancos e negros e marca uma nova era!

Acho que os defendidos pela ABGLT deveriam pedir o mesmo, afinal somos todos diferentes de histórias diferentes e eles, muito mais do que os brancos burgueses, necessitam de direitos reservados.

Que tal separar o Brasil em vários blocos? Podemos colocar os brancos ao sul, os negros na linha do equador, os indígenas no meio do mato mais ao oeste e os defendidos por Toni Reis logo a baixo nos campos onde poderão correr felizes.

Obs.: Não me entendam mal, não vejo nem lógica em ser contra nada, mas não suporto mais essas legislações ridículas e as pessoas que se aproveitam delas.
« Última modificação: 18 de Julho de 2006, 10:56:21 por Tarcísio »

Offline Marcelo Terra

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #16 Online: 18 de Julho de 2006, 11:27:44 »
[...]Quanto a delitos raciais, uma rápida pesquisa nos jornais nos mostra casos interessantes. O Tribunal de Alçada de Minas Gerais, por exemplo, condenou uma senhora a indenizar seu vizinho em R$ 5.000,00, a titulo de danos morais. A referida senhora havia chamado seu vizinho, publicamente, de "macaco", "nego fedorento" e "urubu", ferindo a moral do ofendido.

Pra mim a condenação está correta.

Citar
No Rio de Janeiro, o juiz da 7a. Vara Criminal condenou a dois anos de detenção, com sursis, uma empresária que teria se referido a uma candidata a emprego como "negrinha maltrapilha e sem modos”.

Concordo que deveria ser punida, discordo da pena de detenção.

Citar
O juiz da Infância e Adolescência de Florianópolis condenou menor que, em um jogo de futebol na escola, chamou o colega de "negro feio". O menor foi condenado a seis meses de liberdade assistida. São punições pesadas para uma ofensa verbal, que jamais seria punida se dirigida a um branco.

Discordo a punição por ser muito severa, acho que um esporro e algumas palestras serias suficientes.

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Enquanto isso, um cantor popular fez sucesso nacional no rádio e televisão com uma música intitulada Lôra Burra. Nenhum processo, nenhuma acusação de racismo, nenhuma condenação.

A música deixa claro que a mensagem não é "todas louras são burras". Não caberia punição nesse caso.

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Imagine, Mr. Wells, se alguém intitulasse alguma canção de “Nega Burra”. Seria imediatamente processado.

Pra mim isso não é argumento. O autor achar que aconteceria não quer dizer que iria acontecer por mais provável que seja. Ele deveria se ater aos fatos.

Citar
Foi o que aconteceu com o cantor Tiririca, acusado de crime de racismo por causa da música Veja os Cabelos Dela, que contém os versos “Essa nega fede / Fede de lascar”. Sobre o assunto, escreveu Henrique Cunha Júnior, professor titular da Universidade do Ceará: “se não bastassem os insultos e outros vexames impostos, temos ainda um boçal cantando no rádio que a nega fede, e nenhum dizer social de justiça ou de dignidade humana que proíba e puna este racismo”. O detalhe caricatural em tudo isto é que a música era dedicada à própria mulher do cantor, que nela não via intenção alguma de insulto, mas sim uma referência bem humorada.

Concordo que não há crime de racismo aí. Ele foi condenado? Processar qualquer um pode e muitas vezes o fazem só para aparecer. Mas a pergunta é, o sistema é injusto? Se ele foi condenado então por "justiça" (muito entre aspas) o Gabriel também deveria ter sido processado e condenado, apesar de eu não pensar assim. Um erro não justifica o outro e não é por que alguém foi injustamente condenado que deve-se buscar injustiçar outros para "igualar", devemos lutar para que erros sejam reparados, se possível, e que não venham a ser repetidos.

Se pelos exemplos citados o autor quis mostrar que a sociedade é hipócrita, acho que isso é perda de tempo já que isso é um fato mais do que bem conhecido por todos.

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O que venho afirmando, desde meu primeiro artigo, é que diplomas legais estão criando lutas raciais no Brasil. A lei nº 7.716, de 1989, que define os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor, está sendo brandida a torto e a direito não para dirimir, mas para acirrar conflitos.

[editado] Como não estou discutindo com o autor não tenho como perguntar qual é a intenção ou proposta dele com relação à essa lei.

Citar
Há cinco anos, numa prova de língua portuguesa no vestibular da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), ocorreu um caso caricatural deste novo tipo de racismo. As frases "ela é bonita, mas é negra" e "embora negra, ela é bonita" provocaram indignação de entidades ligadas aos direitos dos negros no Estado.

Obviamente deveria causar indignação, essa frase é racista até o talo (frase tem talo?). Afinal, é de surpreender que alguém seja bonito sendo negro? Você discorda disso? E numa prova de vestibular? Absurdo.

OBS: Se a frase estivesse em contexto, talvez em trecho retirado de um romance ambientado ou escrito na época da escravatura aí sim não poderia ser considerado racismo.

Citar
O Instituto e Casa de Cultura Afro-Brasileira (Icab) ingressou com representação criminal junto ao Ministério Público Federal e registrou queixa na Secretaria da Segurança Pública, pedindo que fosse apurada denúncia de crime de racismo por parte da UFMS. O grupo Trabalhos e Estudo Zumbi (Tez) pediu a anulação da questão e uma retratação pública da UFMS. Para Aparício Xavier, presidente do Icab, a questão era uma aberração, feita para a época medieval. "Se eu estivesse fazendo a prova, a rasgaria e botaria fogo".

Até aí tudo bem.

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A partir de duas frases, o candidato deveria indicar as respostas corretas. Uma das respostas considerada certa afirmava que na frase "a" ("Ela é bonita, mas é negra") a cor da moça era argumento desfavorável à sua beleza. Outra resposta considerada correta, na frase "b" ("Embora negra, ela é bonita"), dizia que a cor da moça era uma restrição superável pela beleza. Para o presidente da Comissão Permanente de Vestibular, responsável pela elaboração da prova, Odonias Silva, a questão foi "uma escorregada infeliz". O presidente do Icab pediu ao chefe do Departamento de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, Ivair Augusto dos Santos, que oficializasse a indignação dos negros junto ao Grupo Interministerial da Presidência da República pela Valorização da População Negra, criado pelo presidente Fernando Henrique. Tanto o Icab como o Grupo Tez pediram uma indenização por danos morais. A nenhum representante de entidades ou professor ou reitor ocorreu lembrar que, se alguém quisesse queimar e rasgar a provas em razão da frase, teria de começar rasgando e queimando a Bíblia. Pois lá está, na abertura de seu mais belo livro, o Cântico dos Cânticos: “Eu sou negra, mas formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão”. Vamos à Vulgata Latina, tradução da qual deriva a maior parte das traduções atuais. Lá está: nigra sum, sed formosa. A Vulgata, por sua vez, deriva da tradução dos Septuaginta — feita a partir do original hebraico — onde está, em grego: Melaina eimi kai kale.

Ha! Ha! Ha! E quem vai mexer com os cristãos? E a frase é racista mas está em contexto histórico. Um romance da época da escravatura que contivesse a frase do vestibular citado não poderia ser "condenado" retroativamente por racismo, e nunca vi ninguém propondo isso. Assim como não vi ninguém processando diretores de filmes de época que retratassem o racismo. (se bem que não duvido nada que alguém queira aparecer fazendo isso)

Citar
Durante o governo passado, a Associação Brasileira de Negros Progressistas ingressou com uma representação ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a abertura de processo contra o ministro da Saúde, José Serra, por racismo. Questionava-se a escolha de uma atriz negra para a campanha de prevenção à Aids no carnaval, na qual a moça pede que seu último parceiro faça o teste de HIV. Para a entidade, a mulher negra foi ofendida ao ser exposta no anúncio como prostituta. O Ministério da Saúde reage: a atriz foi escolhida entre trinta candidatas, grupo que incluía louras, morenas e negras. Só teria ocorrido racismo se a melhor candidata não pudesse estrelar a campanha pelo fato de ser negra.

É, realmente houve um erro aí. Mas quem fez a campanha poderia ter pensado nessa associação infeliz...

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Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come. Não fosse a modelo negra a escolhida no concurso, este poderia ser contestado por dar preferência a brancas.

Acho que ninguém faria a associação e ia passar "em branco" (hehehe)

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Curiosamente, não ocorreu aos sedizentes negros progressistas perguntar o que achava do assunto a principal interessada, a atriz Carla Leite. Que de modo algum se sentiu inferiorizada. "Pelo contrário, tenho orgulho de ter passado uma mensagem importante, por mais que haja polêmica", disse Carla.

Qual é a importância da opinião dela no assunto? Não se tratava de uma questão pessoal mas, alegadamente, racial. Pra mim a opinião dela é irrelevante no caso.

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Ao que tudo indica, não existe prostituta negra no Brasil.

Mas também não existem apenas negras. Eu acho que a campanha foi infeliz sim, mas não foi racista. Deveriam ter mais de uma atriz fazendo a campanha, seria mais inteligente.

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O diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Negros Progressistas, Aguinaldo Triumpho Avellar, alega que os negros deveriam ser consultados sobre o teor do comercial.

Discordo.

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Assim, cada atriz negra que quiser trabalhar, terá de pedir prévia licença aos negros progressistas para saber se pode ou não candidatar-se a determinado papel.[...]

Hum... conclusão meio forçada apesar de ter um pouco de sentido.

daqui..


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mude uma palavra aqui ou ali e pimba, dá pra ter uma idéia do que seria tribunais cheios de queixas, não por danos morais, mas por "homofobia". imagine, eu faço uma piadinha acerca da masculinidade de oceanos aqui no fórum e quando vou ver estou sendo processado por algum membro da comunidade gls que se sentiu ofendido? e o que seria dos tão sem-graças personagens dos programas humorísticos de sábado à noite? ridicularizar-se-ia o político, o marajá, o machão e o pitboy, mas logo que o homosexual assumido entrasse em cena, ai ai, polícia neles?

Hum... Questão complexa. Não me sinto capacitado para discutir esse aspecto dos "personagens homossexuais em programas de humor" no momento.

Offline Marcelo Terra

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #17 Online: 18 de Julho de 2006, 11:30:20 »
Cotas raciais são racismo. Esse país é maluco.

Eu já disse há muito tempo aqui neste fórum, se isso tivesse sido feito nas décadas porteriores ao fim da escravidão teria sido uma idéia genial. Mas agora não faz absolutamente sentido algum.

Offline Roberto

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #18 Online: 18 de Julho de 2006, 11:45:14 »
E qual a diferença de chamar um negro de macaco e um homosexual de viado?

Ou um careca de "aeroporto de mosquito", ou um gordo de "rolha de poço", ou um coreano de "japa"?
Se eu disser ou escrever hoje algo que venha a contradizer o que eu disse ou escrevi ontem, a razão é simples: mudei de idéia.

Offline Diegojaf

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #19 Online: 18 de Julho de 2006, 11:47:12 »
Cotas raciais são racismo. Esse país é maluco.

Eu já disse há muito tempo aqui neste fórum, se isso tivesse sido feito nas décadas porteriores ao fim da escravidão teria sido uma idéia genial. Mas agora não faz absolutamente sentido algum.

O fato é que como sempre é mais interessante, politicamente falando, um sistema que comece a entrar em prática de imediato do que investir na base para que os alunos do ensino público fiquem mais preparados, afinal, não são eles que votam e sim esse pessoal que tá ralando pra entrar na facul agora...

"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Marcelo Terra

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #20 Online: 18 de Julho de 2006, 11:58:20 »
E qual a diferença de chamar um negro de macaco e um homosexual de viado?

Ou um careca de "aeroporto de mosquito", ou um gordo de "rolha de poço", ou um coreano de "japa"?

Roberto, qual é a semelhança entre os termos que você citou e os que o Lord Barata citou?

negro x macaco: intenção de depreciar, macacos não são humanos no mentalidade popular.

OBS: Nós todos somos macacos. Mas essa não a intenção de quem chama negros de macacos.

homossexual x viado: não sei qual a intenção de quem diz, nem a origem do termo.

careca x aeroporto de mosquito: intenção humorística. Não vejo nenhuma conotação de depreciação ou separação no termo.

gordo x rolha de poço: intenção humorística mas tem conotação pejorativa. A situação do gordo é mais complexa, não pretendo discutí-la agora.

coreano x japa: Generalização. É a mesma situação de chamar qualquer nordestino de paraíba. Não pode ser considerado ofensiva mesmo que a pessoa não goste já que ser japonês ou ser paraíba não é uma condição negativa ou inferior. Se você processar alguém por chamar um coreano de japa, os japoneses vão te processar por estar insinuando que ser japonês é uma ofensa. hehehe

Offline Dark Angel

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #21 Online: 19 de Julho de 2006, 07:51:53 »
Citação de: Marcelo Terra
homossexual x viado: não sei qual a intenção de quem diz, nem a origem do termo.

Veados são mamíferos, animais saltitantes e "graciosos". Há uma metáfora entre o gay "extremamente feliz e CHEGUEI" e os veados. No início, era uma zoação.

Atualmente, viado é um termo pejorativo. Um xingamento. Não se chama cordialmente um gay de viado. Olha o exemplo do vai tomar no ***. Se você for, é viado. Ou seja, se quer xingar alguém, xinga de viado. Como se fosse a pior coisa do mundo ser um.
"Eu perdôo a pior verdade, mas não tolero a menor mentira"

Offline Roberto

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #22 Online: 19 de Julho de 2006, 08:36:23 »
Citação de: Marcelo Terra
Roberto, qual é a semelhança entre os termos que você citou e os que o Lord Barata citou?

Todos têm potencial ofensivo, independente da intenção de quem os profere ser ou não ofender.

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coreano x japa: Generalização. É a mesma situação de chamar qualquer nordestino de paraíba. Não pode ser considerado ofensiva mesmo que a pessoa não goste já que ser japonês ou ser paraíba não é uma condição negativa ou inferior. Se você processar alguém por chamar um coreano de japa, os japoneses vão te processar por estar insinuando que ser japonês é uma ofensa. hehehe

Minha intenção aqui foi humorística :)
Se eu disser ou escrever hoje algo que venha a contradizer o que eu disse ou escrevi ontem, a razão é simples: mudei de idéia.

Offline Guinevere

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #23 Online: 19 de Julho de 2006, 08:46:56 »
Cotas raciais são racismo. Esse país é maluco.

Eu já disse há muito tempo aqui neste fórum, se isso tivesse sido feito nas décadas porteriores ao fim da escravidão teria sido uma idéia genial. Mas agora não faz absolutamente sentido algum.

O fato é que como sempre é mais interessante, politicamente falando, um sistema que comece a entrar em prática de imediato do que investir na base para que os alunos do ensino público fiquem mais preparados, afinal, não são eles que votam e sim esse pessoal que tá ralando pra entrar na facul agora...


E os pais dos pequenos? não votam?

Offline LIAN

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Re: Assassinatos em massa de homossexuais no Brasil
« Resposta #24 Online: 19 de Julho de 2006, 09:39:13 »
Dá pra fazer bastante coisa com estatísticas. Posso dizer: 80% dos crimes são contra homens, ou cometidos por eles ou quem sabe: 70% dos crimes são cometidos contra negros ou pardos, índice alarmante que indica para uma corrente neonazista.

Cada caso é um caso, e nem todos são diretamente ligados a algum tipo de preconceito, mas na arte da manipulação estatítica afirmações tendenciosas são sempre válidas!
"Não consigo me convencer de que um Deus caridoso e onipotente teria propositalmente criado vespas parasitas com a intenção expressa de alimentá-las dentro de corpos vivos de lagartas." Charles Darwin

 

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