Autor Tópico: "O debate: como e por que Alckmin venceu"  (Lida 5119 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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"O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Online: 10 de Outubro de 2006, 01:31:17 »
O debate: como e por que Alckmin venceu

Querem uma síntese do que foi o debate? Alckmin chamou Lula de “mentiroso” e sinônimos mais de uma vez. E o petista não conseguiu reagir. Ao contrário, admitiu ter falado no rádio a mentira que seu oponente denunciava. E Alckmin fez a pergunta fatal: “Qual a origem do dinheiro?” E se dirigindo aos telespectadores: “Por que ele [Lula] não pergunta a seu churrasqueiro [Jorge Lorenzetti]? O tucano venceu o debate? É claro que sim. É isso o que as pesquisas vão dizer? Bem, aí é outro problema. Mas vamos com calma e por partes. E também pretendo provar, no penúltimo bloco deste texto, o mal que Marilena Chaui fez a Lula.

Vocês sabem que voto contra Lula. E, pois, voto em Alckmin. Conhecem também o que penso a respeito da importância de derrotar o PT — partido que, seguida estritamente a lei, tem de ser extinto por infração a todos os códigos de conduta que regem a vida social: da Constituição à legislação eleitoral. Mas sei separar as coisas. Fui um crítico muito duro das primeiras semanas da campanha de Alckmin na TV, que estava errada. O primeiro texto afirmando que aquilo não levaria a nada foi publicado aqui. Podem procurar. Depois, as circunstâncias impuseram a mudança de tom, começou a haver um lento, mas contínuo, crescimento nas urnas. Ainda assim, parecia que não haveria tempo. Mas chegaram os magos do PT com a sua idéia “genial” de um dossiê fajuto. O resultado está aí.

Faço essa observação para lembrar que sei a diferença entre o que é fato e o que é minha torcida. E o fato é que Alckmin nocauteou, sim, Lula nos argumentos. Uma pesquisa de opinião a respeito tende a reproduzir o quadro da preferência eleitoral. Por enquanto, pode até ser que se registre a “vitória de Lula” no confronto. E, no entanto, Lula, Alckmin, eu e qualquer um que tenha visto o debate sabemos que o petista foi esmagado. A cara desenxabida de Marta Suplicy numa entrevista ao fim do programa denunciava tudo. O comportamento, ainda estupefato, de Maro Aurélio Garcia numa entrevista ao programa Canal Livre era o retrato da noite. Lula acabara de ter uma das piores performances de sua vida em encontros dessa natureza.

Fator surpresa
O que desorientou Lula e seus assessores foi o tom surpreendentemente duro de Alckmin. À queima-roupa, o tucano lascou a pergunta sobre a origem do dinheiro sujo que pagou o “dossiê fajuto” (nossa expressão pegou, leitores) logo de cara. Lula titubeou. Não esperava. Disse que também queria saber... E tentou ensaiar ali uma teoria conspiratória: a negociata o teria prejudicado; logo, ele não seria responsável por ela. Não adiantou. Alckmin não desistiu da questão. Na sua vez de atacar, o petista afirmou que os sanguessugas começaram com Barjas Negri, nomeado depois secretário do governo de São Paulo. E o ex-governador disparou uma frase que era um sinal claro que a noite estava perdida para Lula: “Não me meça pela sua régua”.

E não deu um minuto de descanso ao petista. O presidente-candidato se atrapalhou já na largada. Esqueceu de cumprimentar os telespectadores, os promotores do evento, e saiu se defendendo. Lula é bom palanqueiro. Costuma ser mais afinado em debate do que estava neste domingo, mas nunca foi um bom satirista, não consegue fazer ironias, ser sutil, engraçado. Tentou colar em Alckmin a pecha de “candidato ensaiado”. Não adiantou. O outro, mostrado em metade da tela, conservava no rosto um sorriso frio e sereno. Lula estava com olhos injetados, mais inchados do que de hábito e com o raciocínio mais confuso do que o normal.

À sugestão de que estava ensaiado, Alckmin responde que seu adversário ficava olhando para as suas fichas, lendo o que lhe prepararam. E ironizava: “Você (sic) está mal informado. O que o pessoal escreveu aí está errado”. Lula então anunciou que iria fazer as perguntas sem as fichas. Não deu. Parou de disfarçar. Pôs os óculos e passou a ler um verdadeiro relatório de assessoria. Do ponto de vista do espetáculo dos antagonistas, um desastre para o petista.

Ditão, Diogo e Reinaldo
Numa noite em que o Ditão de Pinda baixou em Alckmin, que seguiu rigorosamente as orientações deste blog e do Podcast do Diogo (neste ponto, petralha aciona a tecla SAP para piadas), Lula teve de se confrontar com a notável capacidade do ex-governador de São Paulo de decorar números, dados, comparações etc. O que lhe permitiu falar com fluência, mantendo o outro o tempo inteiro nas cordas, como um boxeador que protege a cara com as luvas e começa a tomar soco no fígado. Beijou a lona a primeira vez quando o tucano falou sobre os gastos com cartões corporativos. Dedo em riste, pediu a Alckmin que não fosse leviano. Na seqüência, ouviu a palavra “mentiroso”. Solicitou direito de resposta. Alckmin mandou bala: então também iria pedir porque foi chamado de “leviano”. A produção decidiu que não houve ofensas. Lula soçobrava.

E Alckmin não parava de bater. Numa das perguntas, Lula tentou interrompê-lo, e ele não teve dúvida: “Candidato, respeito!” Num debate, jamais se deve dar ao adversário a vantagem de nos passar um pito por infração das regras. Em 1982, Franco Montoro, que disputava o governo de São Paulo, respondia a uma questão, e Reynaldo de Barros, homem de Maluf, tentou falar junto. Ganhou um “Cala a boca!”. Com autoridade. E ele se calou. O pito do “Dr. Alckmin” foi a segunda beijada na lona dada por Lula. Voltou a ver o chão do ringue de perto quando afirmou, depois de ter acusado Alckmin de ser o responsável pelo PCC em São Paulo, que ninguém era culpado pela violência, nem ele, presidente, nem os governadores...

Privatizações
Uma esperteza do petismo acabou custando caro. Lula andou dizendo em comícios que Alckmin, se vencer, vai privatizar a Petrobras, o Banco do Brasil e os Correios. Infelizmente, é mentira. Não vai. Aqui, uma observação a meus amiguinhos conservadores: privatizar pode ser o correto, e é. Mas debater o tema é entregar o poder ao Apedeuta de bandeja. Como o PSDB não fará isso mesmo que vença, precisa, sim, desmentir a coisa. E Alckmin conseguiu fazê-lo sem satanizar as privatizações.

Foi nesse ponto, já no fim do debate, que o tucano chamou Lula de mentiroso. E o petista, que não tinha como se defender, teve de admitir que fizera mesmo a acusação. Alckmin estava com o seu programa ali: “Eu o desafio a mostrar onde é que está escrito isso aqui”. E disse, outra vez, a palavra "mentira". A Lula restou balbuciar que os tucanos gostam de vender estatais. De novo, as pernas estavam bambas.

Fator Marilena Chaui
O PT tem um especialista em ética: Marilena Chaui. Acredito que foi o nosso Platão de calças (o original usava túnica, rá, rá, rá) da USP quem soprou ao seu Tiranete de Siracusa que “ética não é saber antes das irregularidades, mas punir depois que se fica sabendo”. Ele repetiu isso ao longo do programa umas três vezes. Bem, nem Franklin Martins agüentou. Foi obrigado a perguntar-lhe que garantia haveria, então, de que novas irregularidades não aconteceriam sem que o chefe ficasse sabendo. Sim, a definição do Apedeuta de ética é formidável. Poderia ser redigida de uma outra forma: “Ética é igual ignorância”. Ora, se, neste momento, houver algum aliado de Lula fazendo alguma sacanagem, onde está a ética? No fato de Lula não saber de nada. Não é magnífico?

Não, não, Lula. Ética, na coisa pública, é criar um conjunto de procedimentos que elimine o máximo possível as possibilidades de alguém transgredir o que está socialmente pactuado. Por exemplo: aparelhar o Estado, nomear 30 mil companheiros, receber em palácio tesoureiro e presidente do partido, tudo isso estimula os atos aéticos, que não são aceitos como valores pelo Estado democrático.

Se..., os efeitos e a conclusão
Se alguém realmente indeciso assistiu ao debate e se este ajuda a definir o voto, é claro que Alckmin faturou. Lula não conseguiu fazer, desta vez, nem mesmo aquele discurso populista, coalhado de metáforas. Num momento de grande inspiração, respondendo sobre política externa, imaginem só, mandou bala: “Minha mãe dizia: ‘Cada macaco no seu galho’”. Por que ele disse isso? Sei lá eu. Duvido que ele saiba. O debate serviu também para evidenciar as suas fragilidades técnicas, políticas e intelectuais, agora que ele já não é mais o santo intocável de 2002, incensado pelo jornalismo político, que gritava “preconceito!” à simples sugestão de que ele pudesse ser despreparado. Delúbio Soares, Marcos Valério, Jorge Lorenzetti, Ricardo Berzoniev e congêneres “humanizaram” Lula. E como!!!

O debate também é importante como antecipação de como será a campanha de segundo turno. Se Lula esperava se manter naquela linha do ineditismo-triunfalista, pode tirar o cavalo da chuva. O encontro deste domingo marca, definitivamente, o ponto de inflexão do PSDB. Finalmente, é possível ligar Lula à sua obra. Assim, o PT também vai mudar a sua estratégia. Agora que o dossiê fajuto fracassou e que a linguagem propositiva, paz e amor, não foi o bastante para garantir a vitória no primeiro turno, vem pauleira por aí. Mas atenção: programa de televisão e debates não substituem o trabalho dos líderes tucanos nos Estados.

A performance de Alckmin não teve um único erro. O Ditão sabia das coisas: “Bate nele, doutor! Bate nele!”

Blog do Reinaldo Azevedo

Offline Guinevere

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #1 Online: 10 de Outubro de 2006, 07:57:15 »
O Lula disse que se sentiu diante de um "delegado de porta de cadeia" :lol:

mais uma frase Magda pra coleção dele!

Offline Dr. Manhattan

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #2 Online: 10 de Outubro de 2006, 09:04:40 »
Assistindo o debate eu pude perceber uma coisa: o Lula parece ter perdido o talento de debatedor que ele (supostamente) teria cultivado na época em que era sindicalista. O Lula de domingo parecia surpreso que alguem pudesse ser agressivo com ele. Acho que ele passou tempo demais em palanques, só ouvindo o que queria ouvir e rodeado de adoradores. Acho que esse é um risco que corre qualquer um que fique no poder por muito tempo.
O Lula precisa mesmo de alguem pra sussurrar no seu ouvido: "memento mori"!
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Alan Watts

Offline Herf

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #3 Online: 11 de Outubro de 2006, 09:52:09 »
Mas se fosse a Heloísa, o Lula não passava de domingo.

Offline Dbohr

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #4 Online: 11 de Outubro de 2006, 10:19:21 »
Aponta o Datafolha que Alckmin perdeu pontos para Lula após o debate.

Vai entender...

Offline Fabulous

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #5 Online: 11 de Outubro de 2006, 10:32:23 »
Enquanto existe corrupção e forças maiores corruptas atuando no governo, não dou mérito para estatística, Datafolha, PopVox, Rede Globo e essas outras pesquisas encomendadas, não é confiável. Lógico que estão manipulando esses dados. Se eles pagaram 1 milhão de reais para um Dociê (Assim que escreve? rs), imagina para uma pesquisa de dados que pode mudar o resultado da eleição?

Veja bem, que antes estava em todas pesquisas que Lula iria ganhar em primeiro turno, por qual motivo ele não ganhou?

E outra... sim, pesquisas mudam o resultado sim, sempre irá ter os maria-vai-com-as-outras que irão votar no que têm mais votos para dizer que não perdeu o voto. Isso é fiél do povo brasileiro, principalmente dos pobres e analfabetos.
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Marcell

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #6 Online: 11 de Outubro de 2006, 10:37:16 »
Lula tem seus defeitos, está certo. Mas Geraldo... Never!!!!

Offline Fabulous

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #7 Online: 11 de Outubro de 2006, 10:43:24 »
Não vejo defeito em Geraldo.
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Offline Dbohr

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #8 Online: 11 de Outubro de 2006, 10:47:05 »
Veja bem, que antes estava em todas pesquisas que Lula iria ganhar em primeiro turno, por qual motivo ele não ganhou?

Não atire contra o mensageiro, Fabulous :-)

Os institutos de pesquisa têm um histórico de acerto. Estatística é uma ciência bem estabelecida.

Aliás, os institutos apontavam uma vitória tranqüila de Lula no primeiro turno, mas depois que o escândalo do dossiê estourou, as pesquisas passaram a indicar uma queda paulatina de Lula. Depois que ele faltou o debate, a última pesquisa deu 50% em cima. A boca de urna, idem. E foi o que aconteceu.

Não podemos esquecer que uma pesquisa é a fotografia de um momento. Mais do que olhar para os números dela isoladamente é preciso ver como eles mudam entre uma pesquisa e outra.

Quando eu escrevi "vai entender", referia-me antes à opinião do povo do que à isenção do Datafolha.

Marcell

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #9 Online: 11 de Outubro de 2006, 11:00:37 »
Citação de: Fabulous
Não vejo defeito em Geraldo.
Verá, caso ele seja eleito. Não existe governo imune à corrupção e seus desdobramentos.
Além disso, ele cheira ainda à direita golpista, devido aos adeptos do partido. Muitos petistas levaram cacetadas e tiveram as costelas quebradas por milicos que são homens quando estão em grupo contra um "comunista" de mãos amarradas.
Além disso, Geraldo Nãovaickmim não é povo, é elite e nem consegue disfarçar.

Offline Barata Tenno

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #10 Online: 11 de Outubro de 2006, 11:04:49 »
Citação de: Fabulous
Não vejo defeito em Geraldo.
Verá, caso ele seja eleito. Não existe governo imune à corrupção e seus desdobramentos.
Além disso, ele cheira ainda à direita golpista, devido aos adeptos do partido. Muitos petistas levaram cacetadas e tiveram as costelas quebradas por milicos que são homens quando estão em grupo contra um "comunista" de mãos amarradas.
Além disso, Geraldo Nãovaickmim não é povo, é elite e nem consegue disfarçar.

Cara, acho difícil voce conseguir colocar mais falácias nessa frase do que ela ja contém.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Marcell

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #11 Online: 11 de Outubro de 2006, 11:05:44 »
Citação de: Dbohr
Os institutos de pesquisa têm um histórico de acerto. Estatística é uma ciência bem estabelecida.
Certamente. Mas muitos meios de comunicação distorcem essa estatística. Aqui no RS, quando Olivio Dutra concorreu à prefeitura de Porto Alegre, o jornal mais influente (Zero Hora), afiliado Rede Globo, teve que alterar, na edição precedente ao dia do pleito, os resultados distorcidos que vinha publicando, sob pena de perder credibilidade.

Marcell

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #12 Online: 11 de Outubro de 2006, 11:08:48 »
Citação de: Lord Barata
Cara, acho difícil voce conseguir colocar mais falácias nessa frase do que ela ja contém.
A mim não importam falácias, importa o que penso e as razões para tal. A verdade dói tanto asssim?

Offline Barata Tenno

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #13 Online: 11 de Outubro de 2006, 11:10:02 »
Citação de: Lord Barata
Cara, acho difícil voce conseguir colocar mais falácias nessa frase do que ela ja contém.
A mim não importam falácias, importa o que penso e as razões para tal. A verdade dói tanto asssim?

Pare um segundo para pensar.
.
.
.
Percebe como sua frase parace aquelas que os crentes soltam em debates?
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Marcell

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #14 Online: 11 de Outubro de 2006, 11:13:13 »
Bem, Lord... aponte as falácias, por gentileza.

Offline Barata Tenno

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #15 Online: 11 de Outubro de 2006, 11:21:15 »
Citação de: Fabulous
Não vejo defeito em Geraldo.
Verá, caso ele seja eleito. Não existe governo imune à corrupção e seus desdobramentos.

Acidente Invertido / Generalização Grosseira

Além disso, ele cheira ainda à direita golpista, devido aos adeptos do partido. Muitos petistas levaram cacetadas e tiveram as costelas quebradas por milicos que são homens quando estão em grupo contra um "comunista" de mãos amarradas.

Argumentum ad Misericordiam


Além disso, Geraldo Nãovaickmim não é povo, é elite e nem consegue disfarçar.

Argumentum ad Lazarum
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Marcell

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #16 Online: 11 de Outubro de 2006, 11:32:46 »
Quiéisso Lord?

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Acidente Invertido / Generalização Grosseira


Vai afirmar que, depois de 500 anos, finalmente o Brasil será um país sério?

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Argumentum ad Misericordiam
Constatação histórica.
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Argumentum ad Lazarum
Essa é minha opinião pessoal. As pessoas votam naquilo em que se identificam.

Mas posso colocar também várias falácias em um texto a respeito do Lula, porque não voto nele também.... :hihi:

Offline Dbohr

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #17 Online: 11 de Outubro de 2006, 11:37:30 »
Citação de: Dbohr
Os institutos de pesquisa têm um histórico de acerto. Estatística é uma ciência bem estabelecida.
Certamente. Mas muitos meios de comunicação distorcem essa estatística. Aqui no RS, quando Olivio Dutra concorreu à prefeitura de Porto Alegre, o jornal mais influente (Zero Hora), afiliado Rede Globo, teve que alterar, na edição precedente ao dia do pleito, os resultados distorcidos que vinha publicando, sob pena de perder credibilidade.

E como o ZH estava distorcendo os resultados?

Offline Barata Tenno

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #18 Online: 11 de Outubro de 2006, 11:40:52 »
Suas justificativas não mudaram minha opinião sobre as falácias.Mas deixa pra lá.....
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Temma

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #19 Online: 11 de Outubro de 2006, 12:36:42 »
Eu acho que o "povão" mesmo, nem assistiu ao debate. soube que os picos de audiência foram de 15 pontos, acho pouco, pra um debate entre candidatos à presidência. Acho que quem assistiu ao debate foram as pessoas mais politizadas, e consequentemente já com voto definido. Chuto que esse aumento das intenções de voto no Lula teve mais a ver com a proximidade da "hora H", e um posicionamento dos que votaram em Lula e Heloisa Helena. Alguém sabe se caiu o número de indecisos?

Marcell

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #20 Online: 11 de Outubro de 2006, 13:34:39 »
Citação de: Dbohr
E como o ZH estava distorcendo os resultados?
Colocando Olivio em segundo, enquanto o principal concorrente (Correio do Povo) vinha publicando a tendência que se confirmou.

Citação de: Lord Barata
Suas justificativas não mudaram minha opinião sobre as falácias.Mas deixa pra lá.....
Bueno...se todos concordassem sobre tudo, não haveria a necessidade de externarmos nossas opiniões em um fórum... :ok:

Offline Oceanos

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #21 Online: 11 de Outubro de 2006, 17:14:40 »
Engraçado é ver petistas dizendo que o Lula venceu e psdbistas dizendo o contrário, a parcialidade reina sem limites. É incrível como as ideologias cegam.

A mim não importam falácias, importa o que penso e as razões para tal. A verdade dói tanto asssim?
Se é falácioso, muito provavelmente não é verdade...

Offline Quereu

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #22 Online: 11 de Outubro de 2006, 17:24:23 »
O Geraldo não fez mais do que a obrigação, afinal, o Lula é analfabeto funcional. O dia que os letrados perderem o debate para os iletrados será o fim da educação formal!
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Offline HSette

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #23 Online: 11 de Outubro de 2006, 17:57:26 »
Se ganhou o debate eu não sei, mas se ganhou não levou:

Datafolha de hoje, pós-debate:

Lula: 56%
Alckmin: 44%

:-)
"Eu sei que o Homem Invisível está aqui!"
"Por quê?"
"Porque não estou vendo ele!"

Chaves

Offline Quereu

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Re: "O debate: como e por que Alckmin venceu"
« Resposta #24 Online: 11 de Outubro de 2006, 18:01:51 »
Se ganhou o debate eu não sei, mas se ganhou não levou:

Datafolha de hoje, pós-debate:

Lula: 56%
Alckmin: 44%

:-)

Vox populi, vox Dei?
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