(...) muitos céticos vieram da religião/ou seita “X” (...)
Sim, a começar por mim

Sobre o resto, não gosto muito de brincar de recorte-e-cole porque pode ficar confuso. Então vou tentar responder por tópicos.
* Um muçulmano não deve consumir álcool, nem comer carne de porco. Um fiel que faça essas coisas não está seguindo à risca os preceitos do Islã e de fato alguns clérigos poderiam dizer que ele não é um verdadeiro muçulmano.
Ocorre que ele se sente parte da cultura muçulmana; ele segue todos os outros Pilares do Islã, reza virado para Meca direitinho etc.
Ele é um muçulmano, estritamente falando? Não. Ele é um crente? Em particular, é um crente muçulmano? Sim. Para um observador não versado na cultura islâmica, esse sujeito seria indistingüível de um muçulmano estrito. É apenas uma diferença
doutrinária.
* Um TJ rejeita a doutrina do sangue. Ele passa a achar que não tem nada de errado em aceitar transfusões de sangue. Ele é imediatamente expulso e deixa de ser um TJ. Mas ele continua acreditando em Deus e fazendo tudo o que fazia antes exceto pelo fato de aceitar hemoderivados.
É um TJ? Não. Nem formal, nem informalmente. A igreja o expulsou. Continua sendo crente? Claro! É apenas uma diferença
doutrinária.
* Um ateu que passa a acreditar no inferno, a menos que tenha uma visão de mundo muito estranha, deixa de ser ateu. Isso não é mais uma diferença
doutrinária, mas sim
filosófica. Algo fundamental mudou.
Agora, por que é mesmo que esses rótulos são tão importantes?