Autor Tópico: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos  (Lida 21347 vezes)

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Offline Hold the Door

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Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Online: 14 de Novembro de 2006, 11:33:10 »
Existe um site dedicado a ajudar vestibulandos, que contém resumos das matérias, exercícios, informações sobre faculdades, etc... Até aí, tudo bem.

Acontece, que em um dos textos de revisão sobre o campo geomagnético, eles empurram a idéia do criacionismo da Terra jovem aos vestibulandos, alegando que o decaimento de tal campo refuta por completo a teoria da evolução. Aliás, o texto se dedica quase que inteiramente a "refutar" a TE e esquece de falar do principal.

O texto do site:

Citar
CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA

O fenômeno do magnetismo terrestre é o resultado do fato de que toda a Terra se
comporta como um enorme ímã. Os pólos magnéticos da Terra não coincidem
com os pólos geográficos de seu eixo. Além disso, as posições dos pólos
magnéticos não são constantes e mostram mudanças observáveis de ano para
ano.
A medida da intensidade do campo magnético é feita com instrumentos chamados
magnetômetros, que determinam a intensidade do campo e as intensidades em
direção horizontal e vertical. A intensidade do campo magnético da Terra varia nos
diferentes pontos da superfície do planeta.

O Campo Magnético da Terra

Os estudos da Física aliados aos recursos tecnológicos de análise de dados
demonstram que o Campo Magnético da Terra se encontra em franco declínio.
Esta constatação refuta, por completo, a Teoria da Evolução e do Big Bang. É,
porém, lógico admitir que se o campo magnético terrestre se encontra em declínio,
isto é porque já foi anteriormente mais forte.
Ao se tomar a sua taxa de declínio e aplicá-la ao inverso (a fim de determinar a
sua força no passado), cálculos podem ser realizados utilizando-se, por exemplo,
30 000 ou 40 000 anos. Com estes cálculos pode-se entender que o campo
magnético terrestre teria sido incrivelmente forte se a terra tivesse, de fato, mais
do que dez mil anos. Toda a terra seria assim como uma estrela magnética
excessivamente quente, logo nenhuma forma de vida poderia sobreviver e nem
mesmo existir.
A maior parte do magnetismo terrestre que pode ser mensurado sobre a superfície
da terra, provém de forças magnéticas do interior da terra. O declínio se dá na
quantidade total de energia, não apenas na intensidade da superfície, e este
declínio obedece a uma taxa de declínio rápida, não sendo assim cientificamente
possível que a terra tenha mais do que 10 mil de anos.
Tendo-se em conta, ainda, que as correntes elétricas do centro da terra,
responsáveis pelo seu magnetismo, obedecem à esta taxa de declínio a que está
sujeita, e se fosse possível retroceder a apenas algumas poucas dezenas de
milhares de anos atrás (considerando uma taxa de decréscimo de meia vida de
1400 anos), não somente a força magnética da gravidade seria insuportável mas, pior do que isto, a terra toda já teria, há muito, se desintegrado em razão do calor
produzido por tais correntes elétricas.
Em um raciocínio hipotético retroativo no tempo, pelas leis da Física, aplicadas na
crítica das teorias Evolucionistas, teríamos a visualização de uma sequência
temporal absurda onde passaríamos por uma gravidade intolerável, seríamos
pregados no chão e depois desintegraríamos juntamente com o planeta inteiro.
Logo, os “milhões de anos” da Evolução são cientificamente menos do que
improváveis, mas literalmente impossíveis.
Dr Thomas G. Barnes, em uma de suas publicações sobre o declínio das forças
magnéticas terrestres, explica que nem mesmo a Lua poderia estar mais próxima
da terra. Vejamos alguns trechos de um de seus estudos:
“Basta apenas uma única prova da pouca idade da lua, ou da terra, para refutar,
completamente, a doutrina da evolução. Baseados em postulados, grandes
coleções de dados de observação, e leis fundamentais da física, pode-se
demonstrar que a terra e a lua são demasiadamente jovens para poderem se
encaixar no modelo evolucionista. Pelas leis da Física pode ser demonstrado que
a lua está se afastando da terra. Por essas mesmas leis, pode-se também
demonstrar que a lua jamais poderia ter sobrevivido se se encontrasse a uma
distância da terra que fosse menor do que 11.500 milhas. Esta distância é
conhecida por Roche limit.1 As forças magnéticas gravitacionais (Tidal forces) da
Terra exercidas sobre um satélite com as dimensões da Lua, arrebentariam esse
satélite, transformando-o em algo semelhante aos anéis de Saturno. Portanto a
Lua não somente se afasta da Terra bem como jamais esteve tão próxima dela.”
(1. Whitcomb, John C. and Donald B. DeYoung, The Moon, Its Creation, Form and
Significance, BMH Books, Winona Lake, Indiana, p. 41)
“O conhecido declínio do campo magnético terrestre e a inexorável depleção de
sua energia claramente apontam para um inevitável e próximo fim do campo
magnético da terra. Listas de avaliações da força do imã bipolar da terra (seu
principal magneto) são publicadas desde que Karl Gauss realizou a primeira
avaliação em 1830. Afirma-se que a taxa de declínio seja de 5% a cada cem anos.
Se obedecidas essas proporções, o campo magnético da terra terá desaparecido
em 3391 AD.” (6. McDonald, Keith L. and Robert H. Gunst, An Analysis of the
Earth's Magnetic Field from 1835 to 1965, July 1967, Essa Technical Rept. IER 1.
U.S. Government Printing Office, Washington, D.C.,Table3, p. 15.)
“Este declínio tem repercussões prejudiciais no meio ambiente. O campo
magnético da terra se estende até o espaço em torno do nosso planeta. Isto
proporciona um escudo de proteção contra raios cósmicos e vento solar. A meiavida
de declínio deste campo magnético decadente é de 1400 anos.”
“Horace Lamb predisse este decréscimo em 1883 em um estudo teórico sobre a
fonte do campo magnético da terra. Olhando para trás no tempo, à luz dessa
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teoria e da presentemente conhecida taxa de declínio, e tendo-se em
consideração uma força máxima inicial plausível, um limite de idade para o imã da
terra não poderia ultrapassar apenas alguns poucos milhares de anos.” ( Barnes,
Thomas G., Origin and Destiny of the Earth's Magnetic Field, Technical
Monograph, Institute for Creation Research, 1973).
“Geologistas evolucionistas propuseram que exista algum tipo de mecanismo de
dínamo sustentando o imã terrestre. Ninguém ainda apareceu com uma teoria
aceitável para explicar o tal dínamo. Esse mecanismo supostamente reverteria o
direcionamento do imã terrestre. Eles propõem que este imã não tem declinado
continuamente, mas que foi revertido para frente e para trás diversas vezes por
bilhões de anos(...) Esta literatura evolucionista demonstra problemas reais e
contradições com essas interpretação”( Barnes, Thomas G., Depletion of the
Earth’s Magnetic Field, Impact No. 100 Institute for Creation Research, 1981)
“Conclusão: A idade da Terra e da Lua não podem ser tão velhas como propõe a
doutrina da evolução, como foi demonstrado quando as grandes leis da Física são
aplicadas a fenômenos de larga escala observados, tais como:
-O afastamento da Lua e o limite Roche.
-A taxa de rotação mais rápida da terra no passado. (...)
-O declínio do campo magnético da terra.”

Não sei quanto a vocês, mas acho isso extremamente grave.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #1 Online: 14 de Novembro de 2006, 11:58:05 »
não descarto a possibilidade de ser um descuido de um site bem intencionado (ainda que não tão escrupuloso). Outros textos sobre evolução não é criacionista, imagino que a maioria não seja, podendo esse ter sido colocado por descuido. Leva jeito que o site foi feito caçando textos de vários autores pela internet, sem autorização nem nada, para ter conteúdo de qualquer maneira...

uma outra parte sobre tempo geológico:




Offline Alenônimo

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #2 Online: 14 de Novembro de 2006, 12:52:13 »
Que cursinho de merda, hein?
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Offline Luis Dantas

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #3 Online: 14 de Novembro de 2006, 14:04:26 »
Tem horas em que me dá uma raiva dessa teimosia criacionista...
Wiki experimental | http://luisdantas.zip.net
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Südenbauer

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #4 Online: 14 de Novembro de 2006, 16:53:58 »
Por favor, ajudem-me a formular um e-mail para o site (vestibular1avestibular1.com.br):

Citar
Olá.

Em primeiro lugar, gostaria de parabenizá-los pela intenção de vosso site. Trazer a beleza do conhecimento a jovens é uma atitude louvável. Contudo, é justamente sobre o "conhecimento" que vocês estão repassando pelo website que eu estou preocupado.

Onde encontram-se as apostilas de Física, existe uma sobre o campo magnético terrestre (link da apostila). Essa apostila possui um conteúdo nada científico, onde chega-se afirmar que a constatação do declínio do campo geomagnético "refuta, por completo, a Teoria da Evolução e do Big Bang". Em tempos de deturpações de teorias científicas e de fundamentalistas religiosos tentando atravancá-la, realizar uma declaração dessa em um site que, a princípio, possui valor didático, é muito grave. A Teoria da Evolução é a explicação vigente no mainstream científico para explicar a variedade de seres vivos em nosso ecossistema. Já a Teoria do Big Bang é a melhor explicação da Física até o presente momento para a formação do Universo. A teoria de Darwin não só é a melhor explicação para o desenvolvimento da vida no planeta como também hoje é considerada como uma peça-chave na Biolobia moderna. Afirmar que ambas teorias estão refutadas por completo é um disparte digno de um aluno que está para repetir de ano.

(continua apontando outros erros no texto e o que poderia ser modificado, deixo com vocês)

Em suma, preocupo-me com o que está a ser postado no site. Vocês podem estar corrompendo brutalmente o ensino de nossos jovens que são o futuro de nosso país. Por isso, gostaria que tivessem mais atenção ao conteúdo colocado no Vestibular 1.

Se quiserem, podemos assinar em grupo e mandar como se fosse um manifesto, daí era só mudar as formas verbais do meu texto. Se tiver poderes para editar a mensagem, pode contribuir assim também.

Offline Südenbauer

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #5 Online: 15 de Novembro de 2006, 16:48:54 »
:|

Offline Nina

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #6 Online: 16 de Novembro de 2006, 01:29:19 »
Eu assinaria o email.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Luis Dantas

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #7 Online: 16 de Novembro de 2006, 02:13:05 »
Eu também, não que devesse haver alguma dúvida...
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Hold the Door

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #8 Online: 16 de Novembro de 2006, 03:40:09 »
Ok. Então vamos elaborar uma refutação com referências e ver quantos aqui no fórum querem assinar o e-mail?
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Offline Alenônimo

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #10 Online: 16 de Novembro de 2006, 06:42:01 »
Não percam o seu tempo. Este site é um amontoado de textos desconexos. Não é um site de verdade. Mandar um e-mail pra lá pode até significar inúmeros spams mais tarde.

O texto criacionista com certeza parou lá por engano. Todo mundo sabe que se usar questões criacionistas no vestibular, não passa.
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline Hold the Door

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #11 Online: 17 de Novembro de 2006, 23:00:06 »
Não percam o seu tempo. Este site é um amontoado de textos desconexos. Não é um site de verdade. Mandar um e-mail pra lá pode até significar inúmeros spams mais tarde.
Discordo, Alê. O site me parece bem organizado e com os textos dividos em categorias.

O texto criacionista com certeza parou lá por engano. Todo mundo sabe que se usar questões criacionistas no vestibular, não passa.
O que importa não é o vestibular, mas o conhecimento errôneo que o estudante vai adquirir lendo aquilo. Ler um texto desses, com o aval de um site supostamente dedicado a ajudar vestibulandos ("se está no site, então deve ser verdade...") apenas vai ocasionar um aluno que vai estudar TE "porque cai no vestibular", mas que agora acredita no criacionismo porque o "texto refutou a TE".
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Offline Südenbauer

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #12 Online: 18 de Novembro de 2006, 02:58:02 »
Ninguém acrescentou nada ainda. :(

Offline Erivelton

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #13 Online: 27 de Novembro de 2006, 12:55:27 »
Tem horas em que me dá uma raiva dessa teimosia criacionista...
Luis, a ciência já conseguiu criar células em laboratórios?
Pelo que sei através de experiências da atmosfera primitiva os aminoácidos apareceram devidos a choques elétricos.
Como voce entende a questão.
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Offline Guinevere

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #14 Online: 27 de Novembro de 2006, 13:01:58 »
Também considero perda total de tempo.

Suyndara

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #15 Online: 27 de Novembro de 2006, 14:52:01 »
Tem horas em que me dá uma raiva dessa teimosia criacionista...
Luis, a ciência já conseguiu criar células em laboratórios?
Pelo que sei através de experiências da atmosfera primitiva os aminoácidos apareceram devidos a choques elétricos.
Como voce entende a questão.

Ué, já recriei um tecido inteiro :wink: (para fazer transplante em casos de câncer de pele)

Mas não sei se vc se refere ao fato de fazer surgir uma nova forma celular...mas nesse caso, a resposta tb é sim :P


Suyndara

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #16 Online: 27 de Novembro de 2006, 14:54:30 »
O que importa não é o vestibular, mas o conhecimento errôneo que o estudante vai adquirir lendo aquilo. Ler um texto desses, com o aval de um site supostamente dedicado a ajudar vestibulandos ("se está no site, então deve ser verdade...") apenas vai ocasionar um aluno que vai estudar TE "porque cai no vestibular", mas que agora acredita no criacionismo porque o "texto refutou a TE".

Concordo.

A pergunta é: e será que os donos do site realmente se importariam com um "manifesto" nosso? Por mim, toda informação que está na Net deveria ser revisada...é até um crime um vestibulando aprendendo conceitos errados assim :chorao:

Offline vestibular1

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #17 Online: 26 de Junho de 2008, 13:54:00 »
Primeiramente devemos agradecer suas visitas, em seguida devemos agradecer a esta discussão que consideramos como crítica e alerta. Muito Obrigado!

Consideramos a crítica muito produtiva e construtiva, pois no motiva a estar mais atento aos conteúdos por nós publicados. E tenham certeza de que nos importamos com toda e qualquer manifestação de nosso site que tem o principal intuito de ajudar.

Em primeiro lugar, queremos dizer que nosso site, assim como até comentado acima, depende muito da ajuda de muitos professores, educadores, internautas e até mesmo de usuários que se identificam com o nosso trabalho que desde o ano de 2000 está na rede para ser um apoio a vestibulandos e interessados no material disponibilizado.

Nosso intuito sempre é o de informar, sendo uma ajuda, sem querer direcionar qualquer tipo de pensamento ou doutrina. Somos e recomendamos para que todos que, seja qual for o assunto polêmico, sempre há divergências que devam ser conhecidas.

Gostaríamos de obter uma refutação, como foi sugerido aqui e se for o caso de não gerar spam neste canal, poderia ser assinado por alguém particular, ou mesmo sem autoria.

Muitos de nossos conteúdos são conseguidos através de professores, alunos, estudantes em geral que colaboram e nos ajudam com conteúdos e nem sempre temos um professor da área para revisar, por isso talvez ocorra este tipo de erro, também.Mas, nem por isso ficamos sem fazer uma revisão, afinal, não queremos passar nada de errado a quem nos acessa.

Para que seja possível nos aperfeiçoarmos contamos com os usuários a que nos indique suas necessidades e o teor de suas buscas para a equipe trabalhar e providenciar tudo, afinal queremos ser a melhor ajuda aos vestibulandos na Internet.

Assim, com nossa humilde e única participação neste fórum, gostaríamos de deixar o convite para a refutação, pelo que ficaremos imensamente gratos!

Equipe do Vestibular1

Offline Dbohr

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #18 Online: 26 de Junho de 2008, 14:16:32 »
A recomendação imediata que eu tenho é que se retire aquele texto do ar. Está completamente furado. Aliás, está tão furado que refutá-lo ponto a ponto apenas alimentaria uma suposta "polêmica" que simplesmente não existe.

Offline Tupac

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #19 Online: 26 de Junho de 2008, 16:12:43 »
Poderia-se começar a discorrer sobre as evidencias encontradas pelo paleomagnetismo.
Uma definição sucinta do que é paleomagnetismo pode ser encontrada na wp:
"Paleomagnetismo é a ciência que estuda o campo magnético das rochas para avaliar as mudanças do campo magnético terrestre em épocas remotas e estudar a movimentação dos continentes no tempo geológico."
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paleomagnetismo
Um texto interessante (tem mais é que estou com preguiça hehe):
http://www.pavconhecimento.pt/exposicoes/modulos/index.asp?accao=showmodulo&id_exp_modulo=205&id_exposicao=7
interessante tambem falar sobre a teoria de Glatzmaier-Roberts, enfim.
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Offline JJ

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #20 Online: 27 de Junho de 2008, 11:34:15 »
A recomendação imediata que eu tenho é que se retire aquele texto do ar. Está completamente furado. Aliás, está tão furado que refutá-lo ponto a ponto apenas alimentaria uma suposta "polêmica" que simplesmente não existe.



Dbohr,


A polêmica pode não existir no meio acadêmico, mas existe no meio não acadêmico. E por isto acho importante apresentar os contra-argumentos aos argumentos criacionistas.  :ok:


Eu já vi argumentos semelhantes num site cristão. Um deles referia-se ao afastamento da Lua . Fiz os cálculos e verifiquei que os resultados  apresentados estavam errados por uma ordem de grandeza. Este foi um argumento fácil de refutar, mas nem todos são tão simples. Por isto acho que seria interessante  apresentar os contra-argumentos aos argumentos criacionistas do artigo acima.



Peço também a  indicação de sites em português que apresentem a refutação de argumentos criacionistas.   :lol:


Offline JJ

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #21 Online: 27 de Junho de 2008, 11:39:16 »
.

Uma hipótese que eu colocaria como possível contra-argumento é de que o campo magnético da Terra é cíclico, de modo que ele aumenta até  certo ponto durante algum tempo e depois decresce, e depois aumenta novamente e novamente decresce e por aí vai.

.

Offline J Ricardo

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Offline Tupac

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #23 Online: 27 de Junho de 2008, 15:15:53 »
.

Uma hipótese que eu colocaria como possível contra-argumento é de que o campo magnético da Terra é cíclico, de modo que ele aumenta até  certo ponto durante algum tempo e depois decresce, e depois aumenta novamente e novamente decresce e por aí vai.

.

Justamente o que eu havia proposto anteriormente.
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Offline Gaúcho

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Re: Criacionismo sendo ensinado a vestibulandos
« Resposta #24 Online: 28 de Junho de 2008, 23:26:13 »
Falando em refutar textos, eu achei esse aqui na internet -> http://www.adrenaline.com.br/forum/showpost.php?p=3492797&postcount=4027:

Citar
A “Caixa de Preta de Darwin” foi aberta há 10 anos e a Nomenklatura científica não conseguiu falsear a tese de Behe!

Há exatamente dez anos atrás Michael J. Behe, até então um desconhecido professor de Bioquímica da Universidade Lehigh, na Pensilvânia, Estados Unidos, escreveu o livro “A Caixa Preta de Darwin: O Desafio da Bioquímica à Teoria da Evolução”. A tese polêmica e controversa de Behe: a ‘complexidade irredutível’ de sistemas biológicos não pode ser obtida via processo gradual darwiniano.

O flagelo bacteriano se tornou o mascote do movimento do Design Inteligente e a grande dor de cabeça e um sério desafio epistêmico para a Nomenklatura científica desde então. Nem os maiores cientistas, nem todas as universidades, departamentos e institutos de biologia do mundo conseguiram refutar a tese de Behe. NOTA BENE: NEM OS MAIORES CIENTISTAS, NEM TODAS AS UNIVERSIDADES, DEPARTAMENTOS E INSTITUTOS DE BIOLOGIA DO MUNDO CONSEGUIRAM REFUTAR A TESE DE BEHE.

O pior embaraço nisso tudo é que o flagelo é de uma ‘simples’ bactéria, mas a teoria é noticiada exagerada e acriticamente na Grande Mídia internacional e tupiniquim como sendo ‘a mais apoiada de todas as teorias científicas pelas evidências assim como a lei da gravidade’, mas aqui se mostra extremamente impotente e muda...

Nada como celebrar uma vitória contra a arrogância epistêmica dos atuais mandarins da Nomenklatura científica. Behe acabou de lançar a edição comemorativa dos dez anos da solidez de sua tese: “Darwin’s Black Box, 10th Anniversary Edition”. Vale a pena comprar o livro só para ler um epílogo de 18 páginas!

Alô Jorge Zahar Editor – já está na hora de lançar aqui no Brasil esta edição comemorativa. Mercado existe.

Behe afirma – “Hoje, com as denúncias frescas sendo feitas quase que semanalmente por sociedades científicas bem como das salas de editorias de jornais” do establishment da mídia científica, “uma década após a publicação do A Caixa Preta de Darwin, o argumento científico a favor do design é mais forte do que nunca... o argumento do livro a favor do design permanece”.

Apesar do enorme progresso da bioquímica nos anos que se seguiram, apesar de centenas de comentários inquiridores em periódicos tão diversos como The New York Time, Nature, Christianity Today, Philosophy of Science e Chronicle of Higher Education, apesar da implacável oposição de alguns cientistas nos mais altos níveis, o argumento do livro a favor do design permanece.

Fora atualizar a lista de nomes dos meus filhos na seção de reconhecimento (adicionados Dominic, Helen, e Gerard), há pouco do texto original que eu mudaria se o escrevesse hoje”. BEHE, M. J., "Darwin's Black Box: The Biochemical Challenge to Evolution," [1996], New York, Free Press, 2006, p.255.

O mais impressionante de tudo isso, conforme Behe bem salientou é que “para a ciência moderna, dez anos é uma era”, e a década dos anos 1990s não foi nenhuma exceção, especialmente com o progresso rápido do “progresso no entendimento de como a maquinaria da vida funciona” incluindo “o cílio e o flagelo” usados por Behe como exemplos de complexidade irredutível. Além disso, “os mecanismos que as células usam para construir” são hoje “conhecidos como sendo sistemas moleculares surpreendentemente sofisticados, como fábricas automatizadas que produzem motores de popa”.

QED – “o caso a favor do design inteligente da vida se torna exponencialmente mais forte”.

A bioquímica avançou muito, e um pouco mais de uma década a primeira seqüência genômica de um ser vivo foi publicada – uma minúscula bactéria chamada Haemophilus influenzae. Hoje nós temos centenas de genomas seqüenciados, e o progresso na elucidação genômica tem sido acompanhado do entendimento de como a maquinaria da vida funciona. Os mecanismos que as células usam para construir o cílio e o flagelo descritos no capítulo 4 eram quase que totalmente desconhecidos quando o livro foi escrito.

Hoje eles são conhecidos como sendo impressionantemente sofisticados sistemas moleculares em si mesmos. Resumindo, como a ciência avança implacavelmente, o fundamento molecular da vida não está ficando um pouco menos complexo do que há uma década atrás; está ficando exponencialmente mais complexo. À “medida que fica, o caso a favor do design inteligente da vida fica exponencialmente mais forte”, Behe, 2006, p. 256.

Quase no final do seu epílogo Behe destaca:

“As probabilidades futuras de êxito do design são excelentes, porque elas se apóiam não em preferências de nenhuma pessoa ou de nenhum grupo, mas em dados. A ascensão da hipótese do design inteligente não é devido a nada que eu ou qualquer outro indivíduo tenha escrito ou dito, mas ao grande avanço da ciência em entender a vida. Mesmo apenas cinqüenta anos atrás era bem mais fácil acreditar que a evolução darwiniana pudesse explicar a base da vida, porque tão pouco era conhecido.

Mas assim que a ciência avançou rapidamente e a complexidade impressionante da célula se tornou nítida, a idéia de design inteligente se tornou mais e mais convincente. A conclusão do design inteligente é fortalecida por cada novo exemplo de maquinaria molecular elegante e complexa ou sistema que a ciência descobre na base da vida. Em 1966, aquela elegância podia ser claramente vista, e nos últimos dez anos tem aumentado consideravelmente. Não há razão de esperar que isso venha diminuir brevemente”. (Behe, 2006, p. 270).

Dei uma procurada por cima, mas não achei mta coisa sobre isso, mas se eu não me engano, Behe já havia sido refutado, não? Ele e sua CI.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

 

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