Uma coisa é você elaborar críticas à evolução das espécies. Em especial, o modelo síntese evolutiva vigente. Não só acho isso completamente científico, como acho saudável.
Outra coisa é você tentar empurrar uma hipótese cientificamente ridícula (como o fixismo, ou mesmo o DI) e, para isso, ficar fazendo espantalho da evolução.
Ah, tática de debate contra quem usa as ratoeiras bioquímicas Behe: uma coisa bastante eficiente é extender a analogia da ratoeira.
1)A ratoeira foi resultado do trabalho de diversas pessoas. Logo, não há um, mas diversos deuses que nos construíram.
2)Os inventores da ratoeira estão mortos, mas continuam havendo ratoeiras. Logo, os deuses estão mortos neste momento, ou morrendo (é, Nietzsche estava certo).
3)Molas não servem só para fazer ratoeiras. Molas surgiram com outra função que não... fazer ratoeiras, oras.
4)Nunca vi ratoeiras cruzando com ratoeiros e tendo ratoeirinhos. Ao contrário de ratos.
Tudo se resume a uma coisa: popularizar a lógica, a ciência e o ceticismo. Falácia, para mim, deveria ser um termo bastante entendido pela população em geral, e com noção do que está falando.
(E não, como os criacionistas fazem, que usam "falácia" e "eu discordo" como sinônimos).
"Sorte" que o cursinho em questão é feito para adolescentes, e não crianças. Se fosse dirigido a crianças, seria imperdoável.