Vou lançar uma polêmica:
Esquerda-libertária não seria uma contradição? Como defender um Estado grande, centralizador, responsável por todo tipo de "engenharia social", "bem-estar social", e se dizer libertário/anárquico? No meu ver, quanto mais à esquerda no espectro econômico, mais se defende a coletividade forçada, isso é, mais se dá responsabilidade ao Estado nas questões sociais e, consequentemente, se pede uma maior interferência estatal no âmbito privado, agigantando o Leviatã. A defesa da liberdade individual só é possível com o liberalismo e o desmonte do Estado, que é a direita do gráfico. Então como diabos alguém de esquerda econômica pode ser libertária, ao mesmo tempo?
A mesma pergunta serve para os "liberais-conservadores", a direita conservadora: Como defender um desmonte do Estado, a liberdade dos indivíduos e ao mesmo tempo defender que o Estado deva interferir nas escolhas pessoais de seus cidadãos, como a adoção de filhos e casamento civil gay, a escolha religiosa, uso de drogas, comportamento sexual, hábitos, etc?