Autor Tópico: O fim do mundo  (Lida 6761 vezes)

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Offline uiliníli

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Re: O fim do mundo
« Resposta #75 Online: 20 de Janeiro de 2007, 19:56:07 »
Citação de: Partiti
Mas a população humana se estabilizará, igual a Europa se estabilizou, e o Brasil está quase. A crítica não é o aumento, mas sim a forma da curva de crescimento vegetativo. Lógico que é muita gente, mas não é impossível, não se for sustentável.

Algumas áreas experimental crescimento maior do que outras. O subcontinente indiano, o sudeste asiático e a África experimentam um boom populacional. Os EUA e a maior parte do mundo apresentam crescimento lento, mas positivo. A Europa é a excessão, por enquanto, mas mesmo que a tendência seja o mundo todo seguir seu exemplo, a questão é que um mudança tão radical na demografia global levaria tampo demais, até lá o estrago já estaria feito.

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Lógico que não há. Mas mesmo se ficarem umas mil pessoas na Terra, isso dará o direito a elas de devastarem o quanto quiserem do mundo? Isso funcionava na antiguidade porque sempre havia áreas intocadas para mover depois que os recursos de uma acabavam, mas não gostaria da idéia da humanidade vivendo como um enxame de grilos.

Tem que haver uma população suficiente para a Terra poder administrar sua produção de lixo e gás carbônico. Também de nada adianta você ter 100 bilhões de seres humanos na Terra se esforçando para consumir de forma sustentável. Os recursos naturais oferecidos pelo planeta são finitos, então é importante combinar as duas coisas, população compatível e sustentabilidade.

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Então, pelo mesmo motivo que eu expus acima, não adianta diminuir a população somente se o ser humano continuar utilizando recursos nesse nível. Se tem uma coisa que não tem limites é o potencial de consumo humano, 1 bilhão de pessoas sem qualquer consciência ecológica podem sim ocasionar o mesmo problema de agora.

É preciso consumir com racionalidade. Mas é mais fácil o mundo administrar 1 bilhão de pessoas do que sete vezes isso.

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E controle de natalidade é uma medida muito lenta também, para uma transcrição demográfica completa precisa de no mínimo uns 100 anos (a da Inglaterra demorou uns 300). Conscientização é coisa de uns 30 anos no máximo, se for bem feita.

Como já disse antes, é preciso combinar conscientização e políticas de controle da natalidade (talvez até na forma de conscientização também). Mas a essa altura do jogo eu acho que o controle da populaçaõ não deve ser nem para virar o jogo contra o efeito estufa. É para que nas futuras gerações hajam menos bocas, pois é bem provável que haverá menos comida.

Offline Spitfire

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Re: O fim do mundo
« Resposta #76 Online: 20 de Janeiro de 2007, 20:01:37 »
Tem gente demais no mundo...
Como diminuir? não sei! só sei que é necessário... a natureza não consegue prover tanta gente sem cobrar um preço alto demais.

Fabi

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Re: O fim do mundo
« Resposta #77 Online: 20 de Janeiro de 2007, 21:14:42 »
Tem gente demais no mundo…
Como diminuir? não sei! só sei que é necessário… a natureza não consegue prover tanta gente sem cobrar um preço alto demais.
O problema é que as pessoas estão com a espectativa de vida maior, então nasce mais gente do que morre, e isso faz a população aumentar mesmo.

Offline Spitfire

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Re: O fim do mundo
« Resposta #78 Online: 20 de Janeiro de 2007, 21:34:03 »
Tem gente demais no mundo…
Como diminuir? não sei! só sei que é necessário… a natureza não consegue prover tanta gente sem cobrar um preço alto demais.
O problema é que as pessoas estão com a espectativa de vida maior, então nasce mais gente do que morre, e isso faz a população aumentar mesmo.

Tambem isto.... acho que é mais do que na hora de repensar a densidade humana no mundo... os tempos são outros, as carências são outras. Temos que repensar as taxas de crescimento, neste ritmo vamos acabar exaurindo a capacidade da natureza se recompor. 

Offline Partiti

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Re: O fim do mundo
« Resposta #79 Online: 21 de Janeiro de 2007, 21:21:42 »
Algumas áreas experimental crescimento maior do que outras. O subcontinente indiano, o sudeste asiático e a África experimentam um boom populacional. Os EUA e a maior parte do mundo apresentam crescimento lento, mas positivo. A Europa é a excessão, por enquanto, mas mesmo que a tendência seja o mundo todo seguir seu exemplo, a questão é que um mudança tão radical na demografia global levaria tampo demais, até lá o estrago já estaria feito.

É o que eu falo, tentar forçar um crescimento negativo para diminuir a população é impossível, é mais fácil a segunda vinda de Cristo... Acostume-se com um mundo com 10 bilhões de pessoas, é uma das estimativas mais baixas depois da transcrição demográfica mundial.

Tem que haver uma população suficiente para a Terra poder administrar sua produção de lixo e gás carbônico. Também de nada adianta você ter 100 bilhões de seres humanos na Terra se esforçando para consumir de forma sustentável. Os recursos naturais oferecidos pelo planeta são finitos, então é importante combinar as duas coisas, população compatível e sustentabilidade.

Sim, é verdade que é mais fácil com menos gente, mas pra diminuir de 10bi pra 1bi teria que ser feito um gasto tão grande, medidas tão draconianas, altas interferências mundiais e principalmente muita transferência de recursos que é mais fácil gastar com conscientização.

Como já disse antes, é preciso combinar conscientização e políticas de controle da natalidade (talvez até na forma de conscientização também). Mas a essa altura do jogo eu acho que o controle da populaçaõ não deve ser nem para virar o jogo contra o efeito estufa. É para que nas futuras gerações hajam menos bocas, pois é bem provável que haverá menos comida.

Calma, o mundo nunca terá mais gente que o possível suportar, para isso sempre houve as epidemias e a fome. Os países que mais crescem não são os mais pobres, mas sim os que estão um pouco melhores que os mais pobres:

http://en.wikipedia.org/wiki/Population_growth

Isso ocorre simplesmente porque antes as pessoas tinham 10 filhos, mas morriam 8 antes da fase adulta. Com uma melhora nas condições do país, geralmente alguma industrialização ou urbanização, acabam morrendo uns 2 só. Daí que vem a superpopulação. Se essa superpopulação piorar as condições do país (ou do mundo), retorna-se à situação inicial.
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Offline Luis Dantas

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Re: O fim do mundo
« Resposta #80 Online: 21 de Janeiro de 2007, 21:23:28 »
Calma não é exatamente uma resposta completa para uma perspectiva dessas.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline FxF

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Re: O fim do mundo
« Resposta #81 Online: 21 de Janeiro de 2007, 22:25:56 »
A desgraça é o melhor jeito de conscientizar.
O aquecimento global vai conscientizar todo mundo do problema quando ele realmente atacar. As pessoas se conscientizarão da superpopulação quando ela for um problema mais sério ainda que é agora.
Sabe como é, aprender do pior jeito, aprender a dirigir direito porque deixou o amigo paraplégico.
A vida é assim, contra a estupidez não há remédio, só os problemas que ela gera.

Offline uiliníli

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Re: O fim do mundo
« Resposta #82 Online: 21 de Janeiro de 2007, 22:50:45 »
É o que eu falo, tentar forçar um crescimento negativo para diminuir a população é impossível, é mais fácil a segunda vinda de Cristo… Acostume-se com um mundo com 10 bilhões de pessoas, é uma das estimativas mais baixas depois da transcrição demográfica mundial.

Em outras palavras: Estamos fudidos.

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Sim, é verdade que é mais fácil com menos gente, mas pra diminuir de 10bi pra 1bi teria que ser feito um gasto tão grande, medidas tão draconianas, altas interferências mundiais e principalmente muita transferência de recursos que é mais fácil gastar com conscientização.

Em uma geração é impossível sem extrema violência. Teria que ser um trabalho de longo prazo, mas infelizmente não temos esse prazo... Resta a alternativa da conscientização, a mais humana e democrática, embora a sua eficiência seja questionável. Mas admitindo que seja, o planejamento familiar devia fazer parte da conscientização, talvez as famílias nos lugares com maior escassez de recursos naturais poderiam ser incentivadas a terem somente um filho. Mas isso também só faria efeito no longo prazo, então, de qualquer forma, estamos fudidos.

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Calma, o mundo nunca terá mais gente que o possível suportar, para isso sempre houve as epidemias e a fome.

Calma? Mas não é justo isso que gostaríamos de evitar, para começo de conversa?

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Os países que mais crescem não são os mais pobres, mas sim os que estão um pouco melhores que os mais pobres:

http://en.wikipedia.org/wiki/Population_growth

Isso ocorre simplesmente porque antes as pessoas tinham 10 filhos, mas morriam 8 antes da fase adulta. Com uma melhora nas condições do país, geralmente alguma industrialização ou urbanização, acabam morrendo uns 2 só. Daí que vem a superpopulação. Se essa superpopulação piorar as condições do país (ou do mundo), retorna-se à situação inicial.

E são justo os países que vão sofrer mais. A natureza vai cobrar seu tributo levando alguns desses seis que a medicna salvou. Estamos fudidos, mas tem gente que vai estar mais fudida ainda.

Offline Partiti

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Re: O fim do mundo
« Resposta #83 Online: 21 de Janeiro de 2007, 23:01:04 »
Em uma geração é impossível sem extrema violência. Teria que ser um trabalho de longo prazo, mas infelizmente não temos esse prazo… Resta a alternativa da conscientização, a mais humana e democrática, embora a sua eficiência seja questionável. Mas admitindo que seja, o planejamento familiar devia fazer parte da conscientização, talvez as famílias nos lugares com maior escassez de recursos naturais poderiam ser incentivadas a terem somente um filho. Mas isso também só faria efeito no longo prazo, então, de qualquer forma, estamos fudidos.

Sim, acho que a única coisa que dá pra atacar imediatamente é na indústria, e talvez nas queimadas, mas para isso precisa de fiscalização forte. Mas já é alguma coisa.

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Calma, o mundo nunca terá mais gente que o possível suportar, para isso sempre houve as epidemias e a fome.

Calma? Mas não é justo isso que gostaríamos de evitar, para começo de conversa?

Estou falando num sentido mais genérico, não de aquecimento global. A maior parte da história da humanidade foi regida por altas taxas de natalidade, controlada por altas taxas de mortalidade. É isso que ainda acontece na África, e o principal motivo das pessoas terem 10 filhos: uma mentalidade pré-industrial.

E são justo os países que vão sofrer mais. A natureza vai cobrar seu tributo levando alguns desses seis que a medicna salvou. Estamos fudidos, mas tem gente que vai estar mais fudida ainda.

Eles são os que mais sofrem, essas epidemias acontecem já hoje. Ninguém nunca ligou muito pra eles, nem ligará, já que o impacto desses países no aquecimento global é desprezível ainda. Pode-se ver na lista que países pré-industriasi produzem quase nada de  CO2
« Última modificação: 21 de Janeiro de 2007, 23:05:36 por Partiti »
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Offline uiliníli

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Re: O fim do mundo
« Resposta #84 Online: 21 de Janeiro de 2007, 23:26:11 »
Citação de: Partiti
Estou falando num sentido mais genérico, não de aquecimento global. A maior parte da história da humanidade foi regida por altas taxas de natalidade, controlada por altas taxas de mortalidade. É isso que ainda acontece na África, e o principal motivo das pessoas terem 10 filhos: uma mentalidade pré-industrial.

O que não deixa de ser um problema. Mas o pior é que se o planeta estiver superpovoado 2 filhos vivos já pode ser demais.

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Eles são os que mais sofrem, essas epidemias acontecem já hoje. Ninguém nunca ligou muito pra eles, nem ligará, já que o impacto desses países no aquecimento global é desprezível ainda. Pode-se ver na lista que países pré-industriasi produzem quase nada de  CO2

Provavelmente eles vão sofrer mais, mas não devem ser os únicos.

Offline Partiti

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Re: O fim do mundo
« Resposta #85 Online: 21 de Janeiro de 2007, 23:30:47 »
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Eles são os que mais sofrem, essas epidemias acontecem já hoje. Ninguém nunca ligou muito pra eles, nem ligará, já que o impacto desses países no aquecimento global é desprezível ainda. Pode-se ver na lista que países pré-industriasi produzem quase nada de  CO2

Provavelmente eles vão sofrer mais, mas não devem ser os únicos.

Sim, mas a questão é, que apesar de que serão os que mais devem crescer no futuro, eles contribuem muito pouco pro desastre global, quem mais contribui são países com altas taxas de consumo ou baseados em indústrias antigas ou no petróleo. Independente da sua população.
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Offline uiliníli

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Re: O fim do mundo
« Resposta #86 Online: 21 de Janeiro de 2007, 23:35:25 »
Sim. A natureza não vai distribuir nossas penas na proporção dos nossos crimes. Os habitantes das nações-ilha, por exemplo, também praticamente não contribuíram com o efeito-estufa, mas vão ver suas nações serem engolidas pelo mar.

Offline Partiti

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Re: O fim do mundo
« Resposta #87 Online: 21 de Janeiro de 2007, 23:45:46 »
Verdade
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