Autor Tópico: População Mundial  (Lida 7275 vezes)

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Poindexter

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Re: Re.: População Mundial
« Resposta #50 Online: 16 de Maio de 2005, 13:01:07 »
Citação de: bruno
a previdência deles é um problema, mas ninguém mandou não fazê-la privada, não é mesmo?


Tudo culpa dos E.U.A..  :lol:

Offline Partiti

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Re: Re.: População Mundial
« Resposta #51 Online: 16 de Maio de 2005, 13:01:42 »
Citação de: Flytronix
Porque as empresas não-multinacionais européias ou norte-americanas não quebram, então?


Porque o PIB gerado pelas multinacionais permite que a população consiga sustentar um alto padrão de consumo e, consequentemente, as empresas.
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Offline Rodion

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Re: Re.: População Mundial
« Resposta #52 Online: 16 de Maio de 2005, 13:02:47 »
Citação de: Unbedeutend Organisch
Citação de: bruno

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Quanto mais gente, mais exército industrial de reserva, menores os salários dos trabalhadores, menor o preço final do produto, maior competitividade, não é isso? A nossa taxa de natalidade caiu ENORMEMENTE nas últimas quatro (?) décadas, a Europa está com crescimento populacional negativo e a pirâmide etária é  bloco, precisando de gente trabalhando pra pagar imposto pra pagar a previdência social dos velhos.

a previdência deles é um problema, mas ninguém mandou não fazê-la privada, não é mesmo?


Estava lendo no caderno de Economia do Estadão(vamos ver se eu ainda lembro), que numa pesquisa realizada pela Fipe(da USP) com base nos dados do Banco Mundial em 61 países, o Brasil é o país que gasta mais em previdência.

O Brasil gasta 240% a mais que a renda média per capita, gasta US$ 18.652 para US$ 7700
Mas antes que digam que isso ocorre por que a renda é pequena (e deve ser), países no mesmo grupo que o Brasil, aqueles que possuem renda per capita abaixo de 8000 dólares gastam em média 56%.

Porém há algumas condições, mas que não mudam o resultado
I - Só foram considerados os beneficiados acima de 65 anos
II-A proporção entre a população total e a faixa etária
III- Renda per capita


triste, né... já a previdência chilena, por outro lado...
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Unbedeutend_F_Organisch

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Re: Re.: População Mundial
« Resposta #53 Online: 16 de Maio de 2005, 13:15:35 »
Citação de: Partiti
Citação de: Poindexter
Citação de: Partiti
Porque no dia em que todos os empregados de todas as indústrias  do mundo custarem para as empresas o mesmo que um europeu ou norte-americano, todas as multinacionais quebram.


Provas? Muito científica a tua análise...  :roll:


Verdade, chutômetro total. Mas nesse caso é mais complicado, não tenho acesso ao orçamento de multinacionais, você tem? Eu adoraria fazer uma análise mais detalhada...


Ah entendi, se o Poindexter não tem acesso aos orçamentos de multinacionais, sua análise se torna científica. :wink:

Unbedeutend_F_Organisch

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Re: Re.: População Mundial
« Resposta #54 Online: 16 de Maio de 2005, 13:17:40 »
Citação de: bruno
Citação de: Unbedeutend Organisch
Citação de: bruno

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Quanto mais gente, mais exército industrial de reserva, menores os salários dos trabalhadores, menor o preço final do produto, maior competitividade, não é isso? A nossa taxa de natalidade caiu ENORMEMENTE nas últimas quatro (?) décadas, a Europa está com crescimento populacional negativo e a pirâmide etária é  bloco, precisando de gente trabalhando pra pagar imposto pra pagar a previdência social dos velhos.

a previdência deles é um problema, mas ninguém mandou não fazê-la privada, não é mesmo?


Estava lendo no caderno de Economia do Estadão(vamos ver se eu ainda lembro), que numa pesquisa realizada pela Fipe(da USP) com base nos dados do Banco Mundial em 61 países, o Brasil é o país que gasta mais em previdência.

O Brasil gasta 240% a mais que a renda média per capita, gasta US$ 18.652 para US$ 7700
Mas antes que digam que isso ocorre por que a renda é pequena (e deve ser), países no mesmo grupo que o Brasil, aqueles que possuem renda per capita abaixo de 8000 dólares gastam em média 56%.

Porém há algumas condições, mas que não mudam o resultado
I - Só foram considerados os beneficiados acima de 65 anos
II-A proporção entre a população total e a faixa etária
III- Renda per capita


triste, né... já a previdência chilena, por outro lado...


Mas conta aí, que papo é esse de previdência privatizada...

Offline Rodion

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Re: Re.: População Mundial
« Resposta #55 Online: 16 de Maio de 2005, 14:00:13 »
Citação de: Partiti
Citação de: Flytronix
Porque as empresas não-multinacionais européias ou norte-americanas não quebram, então?


Porque o PIB gerado pelas multinacionais permite que a população consiga sustentar um alto padrão de consumo e, consequentemente, as empresas.


pnb, no caso. mas o assunto me é obscuro ainda, vejam se me esclarescem...
vejam só porque: a gm do brasil vai e abre uma montadora. produz os carros, vende, tem o lucro, manda os royalties para a gm, certo? então, começa a confusão; se só os capitalistas da gm vão embolsar o dinheiro, como pode isso ser bom para o povo norte americano como um todo? o emprego foge, a única coisa que lhes resta é taxar o dinheiro que vem, e mesmo assim não dá pra pegar muita coisa. o dinheiro não cai na mão do governo ou do povo. não sei só as multinacionais conseguem explicar a riqueza deles...
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Offline Rodion

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Re: Re.: População Mundial
« Resposta #56 Online: 16 de Maio de 2005, 14:03:01 »
Citação de: Unbedeutend Organisch
Citação de: bruno
Citação de: Unbedeutend Organisch
Citação de: bruno

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Quanto mais gente, mais exército industrial de reserva, menores os salários dos trabalhadores, menor o preço final do produto, maior competitividade, não é isso? A nossa taxa de natalidade caiu ENORMEMENTE nas últimas quatro (?) décadas, a Europa está com crescimento populacional negativo e a pirâmide etária é  bloco, precisando de gente trabalhando pra pagar imposto pra pagar a previdência social dos velhos.

a previdência deles é um problema, mas ninguém mandou não fazê-la privada, não é mesmo?


Estava lendo no caderno de Economia do Estadão(vamos ver se eu ainda lembro), que numa pesquisa realizada pela Fipe(da USP) com base nos dados do Banco Mundial em 61 países, o Brasil é o país que gasta mais em previdência.

O Brasil gasta 240% a mais que a renda média per capita, gasta US$ 18.652 para US$ 7700
Mas antes que digam que isso ocorre por que a renda é pequena (e deve ser), países no mesmo grupo que o Brasil, aqueles que possuem renda per capita abaixo de 8000 dólares gastam em média 56%.

Porém há algumas condições, mas que não mudam o resultado
I - Só foram considerados os beneficiados acima de 65 anos
II-A proporção entre a população total e a faixa etária
III- Renda per capita


triste, né... já a previdência chilena, por outro lado...


Mas conta aí, que papo é esse de previdência privatizada...

bom, pelo que me parece, no chile, há a opção de previdência privada e pública. ou seja, apesar de privatizar o sistema de previdência, o governo chileno continua oferecendo a opção aos cidadãos. mas aí entra o que é interessante, a maioria esmagadora da população chilena faz uso do serviço privado (se me recordo bem dos números, algo em torno de 90% da pop).
a privatização da previdência diminui enormemente os gastos do leviatã, além de possibilitar tanto ao empregador quanto ao cidadão gastar muito menos com impostos e escolher a melhor opção.
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Offline Partiti

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Re: Re.: População Mundial
« Resposta #57 Online: 16 de Maio de 2005, 14:06:04 »
Citação de: bruno
Citação de: Partiti
Citação de: Flytronix
Porque as empresas não-multinacionais européias ou norte-americanas não quebram, então?


Porque o PIB gerado pelas multinacionais permite que a população consiga sustentar um alto padrão de consumo e, consequentemente, as empresas.


pnb, no caso. mas o assunto me é obscuro ainda, vejam se me esclarescem...
vejam só porque: a gm do brasil vai e abre uma montadora. produz os carros, vende, tem o lucro, manda os royalties para a gm, certo? então, começa a confusão; se só os capitalistas da gm vão embolsar o dinheiro, como pode isso ser bom para o povo norte americano como um todo? o emprego foge, a única coisa que lhes resta é taxar o dinheiro que vem, e mesmo assim não dá pra pegar muita coisa. não sei só as multinacionais conseguem explicar a riqueza deles...


Ah, mas então, os lucros não vão para o dono só, vão para os acionistas, que usam essa grana para consumo, que incentiva a indústria nacional, que paga os sálários de lá. Sem contar que tem muito autônomo e profissional liberal por lá. E tem as exportações também, principalmente de produtos de alta tecnologia que não poderiam ser montados por qualquer um em um país subdesenvolvido.
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Offline Rodion

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Re: Re.: População Mundial
« Resposta #58 Online: 16 de Maio de 2005, 14:09:55 »
Citação de: bruno
Citação de: Unbedeutend Organisch
Citação de: bruno
Citação de: Unbedeutend Organisch
Citação de: bruno

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Quanto mais gente, mais exército industrial de reserva, menores os salários dos trabalhadores, menor o preço final do produto, maior competitividade, não é isso? A nossa taxa de natalidade caiu ENORMEMENTE nas últimas quatro (?) décadas, a Europa está com crescimento populacional negativo e a pirâmide etária é  bloco, precisando de gente trabalhando pra pagar imposto pra pagar a previdência social dos velhos.

a previdência deles é um problema, mas ninguém mandou não fazê-la privada, não é mesmo?


Estava lendo no caderno de Economia do Estadão(vamos ver se eu ainda lembro), que numa pesquisa realizada pela Fipe(da USP) com base nos dados do Banco Mundial em 61 países, o Brasil é o país que gasta mais em previdência.

O Brasil gasta 240% a mais que a renda média per capita, gasta US$ 18.652 para US$ 7700
Mas antes que digam que isso ocorre por que a renda é pequena (e deve ser), países no mesmo grupo que o Brasil, aqueles que possuem renda per capita abaixo de 8000 dólares gastam em média 56%.

Porém há algumas condições, mas que não mudam o resultado
I - Só foram considerados os beneficiados acima de 65 anos
II-A proporção entre a população total e a faixa etária
III- Renda per capita


triste, né... já a previdência chilena, por outro lado...


Mas conta aí, que papo é esse de previdência privatizada...

bom, pelo que me parece, no chile, há a opção de previdência privada e pública. ou seja, apesar de privatizar o sistema de previdência, o governo chileno continua oferecendo a opção aos cidadãos. mas aí entra o que é interessante, a maioria esmagadora da população chilena faz uso do serviço privado (se me recordo bem dos números, algo em torno de 90% da pop).
a privatização da previdência diminui enormemente os gastos do leviatã, além de possibilitar tanto ao empregador quanto ao cidadão gastar muito menos com impostos e escolher a melhor opção.

(me citando...)
http://www.ufsc.br/latinidad/artigos/prevchil.html
e corrijo-me, ao que parece cerca de 50% dos trabalhadores se utilizam dos fundos de pensão privados.
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Offline Aronax

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População Mundial
« Resposta #59 Online: 17 de Maio de 2005, 00:24:16 »
Só rememorando....um trecho do texto do Lutzemberg.....



A posição dos defensores da demografia desenfreada é paradoxal. Baseiam seus argumentos na natureza especial do Homem como ser racional, superior aos demais. Mas um ser racional controla conscientemente seus atos, procura canalizar os acontecimentos, procura sobrepor-se a controles cegos e inexoráveis. Se fizer parte da racionalidade controlar a mortalidade na medida do possível, esta mesma racionalidade obriga à aceitação do preço desta interferência. “O preço do controle da mortalidade é o controle da natalidade”.
Uma verdade ou um ser podem ser vistos de vários pontos, porém a verdade e o ser estão acima de pontos de vista.

Offline Rina

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Re.: População Mundial
« Resposta #60 Online: 17 de Maio de 2005, 01:26:22 »
Puxa vida.... o mundo esta estufado mesmo... isso naõ tenham duvidas... cabe saber o que fazer... e  como fazer  esse controle demografico .... :cry:  
Talvez a colonização de outros planetas...a ciencia esta avançando por esse caminho... :idea:
" O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento. E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.”
http://cantinhodarina.blogspot.com/


Offline Buckaroo Banzai

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Re: População Mundial
« Resposta #62 Online: 31 de Maio de 2009, 03:38:14 »
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Atual crescimento da população 'é insustentável'


Para britânicos, ambientalistas precisam enfrentar a questão já.

A solução dos problemas ambientais da Terra passa pelo combate à superpopulação do planeta, de acordo com o professor Chris Rapley, diretor da agência britânica de pesquisas na Antártida.

Em artigo publicado no site da BBC em inglês, Rapley argumenta que o combate dos problemas ambientais tem que ser sinônimo do combate à superpopulação.

"Se acreditamos que o tamanho da 'pegada' (ecológica) humana é um problema grave, e há muitas provas de que isso é fato, então a visão racional seria que ao lado de um pacote de medidas para reduzir as pegadas por pessoa, a questão da administração da população também fosse enfrentada", escreve o cientista.

Para o professor Rapley o tamanho da população atual da Terra, acima de 6,5 bilhões de pessoas, já é insustentavelmente grande. Ele afirma ainda que a uma taxa de 76 milhões de pessoas a mais por ano, em média, não há como combater os atuais problemas ambientais apenas com propostas para o controle de emissão de gases e a racionalização do consumo.

Rapley afirma que a questão da população, porém, é um assunto muito difícil, uma espécie de tabu, para os movimentos ambientais.

No entanto, Rapley acredita que a não ser que ele seja enfrentado, o bem-estar e a qualidade de vida das gerações futuras vão sofrer conseqüências.

O artigo de Rapley é o primeiro de uma série de opiniões sobre o meio ambiente em uma sessão especial do site da BBC em inglês, chamada The Green Room ou O Quarto Verde, em tradução literal.

Vários estudos indicam que a humanidade está esgotando os recursos naturais da Terra muito rapidamente. Mesmo assim, a questão da população dificilmente entra na pauta das reuniões ambientais ou das organizações não-governamentais "verdes".

O professor Rapley, diretor do Levantamento Britânico da Antártida, admite que a questão é espinhosa, porque envolve considerações sobre o controle de natalidade compulsório e até eugenia (na definição do dicionário Houaiss: "teoria que busca produzir uma seleção nas coletividades humanas, baseada em leis genéticas").

No entanto, Rapley evita fazer recomendações sobre como controlar a atual tendência de crescimento que deve elevar a população da Terra a oito ou nove bilhões até 2050.


Ele argumenta, porém, que a discussão do problema da superpopulação precisa ser alçado a prioridade nos meios ambientais.

"A não ser e até isso mudar, reuniões como a de Montreal (sobre as mudanças climáticas), que enfrentam apenas parte do problema, terão na melhor das hipóteses um sucesso limitado, com o bem-estar e a qualidade de vida das gerações futuras como vítima inevitável."

fonte: http://www.gabeira.com.br/causas/causa.asp?id=1610&idSubd=15

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O mundo pede água



Acabou-se o que era doce. Um estudo das Nações Unidas, divulgado em novembro de 2001, fez uma previsão catastrófica. 2025 poderá entrar para a história como o ano do colapso no fornecimento de água doce. Nada menos que dois terços da população mundial estarão correndo o risco de viver em regiões de média ou elevada escassez de água. A Europa e a América do Norte estão mais preparadas para enfrentar o problema, mas ainda assim sentirão o efeito da seca.

Atualmente, a secura já aflige o Oriente Médio e o norte da África. No caso dos países africanos, 95% das reservas de água já são aproveitados e a tendência é usá-los até a última gota. Outra região que corre o risco de total esgotamento é a Ásia Central. Em países como Paquistão, Índia e Afeganistão, a exploração atual dos recursos hídricos já beira os 85%.

Segundo a previsão da ONU, a África do Sul e países densamente povoados, como Índia e China, podem entrar na lista. É verdade que muita água ainda vai passar debaixo dessa ponte, mas, considerando o ritmo atual de explosão demográfica, uma tragédia de grandes proporções está prestes a desaguar.

Nos últimos 40 anos, a população mundial dobrou para 6,1 bilhões de habitantes. Com isso, cresce a demanda por alimentos. No Brasil, a agricultura é o setor que utiliza a maior parte da água disponível, cerca de 59%. Nas zonas urbanas dos países em desenvolvimento, as taxas de uso da água já são insustentáveis. Na Cidade do México, com mais de 20 milhões de habitantes, os aqüíferos (águas subterrâneas) diminuem na velocidade de três metros ao ano.

Nos países ricos, onde o crescimento da população é menor ou até negativo, o consumo industrial da água é o mais preocupante. A produção de papel e aço, entre outros produtos industrializados, exige quantidades colossais de água. Pelas estimativas da ONU, se o consumo dos países em desenvolvimento fosse o mesmo do primeiro mundo, o uso de água atingiria, em 2025, alarmantes 90% de todas as reservas globais do líquido.

http://www.aprendebrasil.com.br/reportagens/agua/pede.asp




Citação de: Valerie Yule
Arithmetic for adults

 [...] World population is increasing from 6-billion to 9-billion by 2050. Can we imagine life with that number? Many of us were alive in 1959 when it was a third of that. We can count the resources depleting and the megaslums growing.

People who imagine that the people of the world can escape overpopulation by emigrating to Mars are not good at numbers. Simple arithmetic is needed for those who cry 'genocide' when replacement reproduction is recommended to stabilise population growth. [...]

http://www.abc.net.au/rn/ockhamsrazor/stories/2008/2393068.htm



Offline Zeichner

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Re: População Mundial
« Resposta #63 Online: 31 de Maio de 2009, 15:27:51 »
Citação de: Partiti
Citação de: Poindexter
Citação de: Partiti
Porque no dia em que todos os empregados de todas as indústrias  do mundo custarem para as empresas o mesmo que um europeu ou norte-americano, todas as multinacionais quebram.

Provas? Muito científica a tua análise...  :roll:

Verdade, chutômetro total. Mas nesse caso é mais complicado, não tenho acesso ao orçamento de multinacionais, você tem? Eu adoraria fazer uma análise mais detalhada...

Ah entendi, se o Poindexter não tem acesso aos orçamentos de multinacionais, sua análise se torna científica. :wink:

Falácia marxista a idéia de deixar a população pobre para poder ser manipulada.
Justo o contrário. Conforme o PIB nacional vai crescendo, com o aumento de renda gerada pelas indústrias e serviços, os melhores profissionais começam a valer mais pelo seu trabalho, e numa cadeia virtuosa, Há troca de empregos, promoções e aumento de salários. Isso aumenta a renda geral da população, que passa ca consumir mais do que antes. Melhores salários, mais consumo, mais bens precisam ser produzidos, que faz com que se tenham mais fábricas, mais empregos, melhores salários, mais consumo, e de novo, melhoria social.
Foi o segredo americano de se transformar de um país agrícola a superpotência econômica.
É o do interesse das empresas que as pessoas tenham recursos para poder comprar seus produtos, afinal, de que adianta pagar pouco aos funcionários se ninguém tiver dinheiro para comprar o que eu produzo?



Offline ACSalles

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Re: População Mundial
« Resposta #64 Online: 31 de Maio de 2009, 17:18:14 »
Quanto tempo meu camarada Aronax... Não se preocupe com isso, ninguém entorta as leis da natureza. Cresceremos até o esgotamento dos recursos, aí o número de indivíduos cairá drasticamente. Sofrimento, fome, mortes, muito triste, etc... coisa e tal,  mas é assim que as coisas funcionam. Do meu ponto de vista não pode ser freado.

Abração
Fight your prime enemy
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Offline Aronax

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Re: População Mundial
« Resposta #65 Online: 01 de Junho de 2009, 09:46:12 »
Quanto tempo meu camarada Aronax... Não se preocupe com isso, ninguém entorta as leis da natureza. Cresceremos até o esgotamento dos recursos, aí o número de indivíduos cairá drasticamente. Sofrimento, fome, mortes, muito triste, etc... coisa e tal,  mas é assim que as coisas funcionam. Do meu ponto de vista não pode ser freado.

Abração
Um abração a vc amigo....seu nick é um dos que me traz ótimas recordações da falecida STR....onde aprendi muito com tantos amigos, que felizmante estão por aqui no CC.....
Uma verdade ou um ser podem ser vistos de vários pontos, porém a verdade e o ser estão acima de pontos de vista.

Offline Aronax

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Re: População Mundial
« Resposta #66 Online: 28 de Maio de 2011, 09:41:40 »
A bomba-relógio da superpopulação
O biólogo americano Paul Ehrlich revela como a degeneração do meio ambiente e as grandes epidemias podem avançar rapidamente se não for brecado o crescimento populacional do planeta, que está no ritmo de 1 bilhão de habitantes adicionais a cada 11 anos.
Um cientista revela como a degeneração do meio ambiente e as grandes epidemias podem ter uma causa explosiva.
 
Por Flávio Dieguez e René Decol
 
Quando publicou o livro A bomba populacional, em 1968, o biólogo americano Paul Ehrlich, da Universidade Stanford, em São Francisco, Califórnia, acendeu o pavio de uma enorme polêmica. Experiente analista das agressões ao ambiente e com profundos conhecimentos de ecologia, ele não se preocupava com a mera falta de espaço num mundo abarrotado. Naquela época, já antecipava as formidáveis dores de cabeça dos anos 80 e 90. Efeito estufa, chuva ácida, Aids, escassez de alimentos, destruição da camada de ozônio, redução da diversidade biológica e das florestas tropicais. Tudo isso, argumentava o cientista, faz parte de um grande distúrbio da natureza, em escala planetária. Ehrlich, vale lembrar, lançou esse alerta em 1968, quando os atuais desastres eram apenas enredos de ficção científica. Mas o crescimento demográfico já estava decolando de forma sequer sonhada em décadas anteriores. Basta ver que, a cada ano, 80 milhões de novos habitantes eram adicionados aos 3,5 bilhões já existentes. E o mais importante era a velocidade do crescimento: a humanidade havia gasto dezenas de milhares de anos para ganhar seu primeiro bilhão de habitantes, fato que ocorreu por volta de 1800. Mas, em seguida, foram necessários apenas mais 130 anos para dobrar aquele número, de tal modo que em 1930, 2 bilhões de pessoas se espalhavam pelo planeta.
O próximo passo se deu em tempo ainda menor, 30 anos e assim por diante. Na década de 90 o crescimento entra em sua fase mais intensa quando bastam 11 anos para produzir 1 bilhão de pessoas , mas se nada for feito para contê-lo, o ritmo explosivo deverá prosseguir até a metade do próximo século. Esse tipo de atropelo é que poderia levar a espécie humana a um beco sem saída, já que ela não terá um futuro saudável se sua quantidade dobrar dos atuais 5,5 bilhões para mais de 10 bilhões. Há três décadas, o argumento de Ehrlich era simples: se o crescimento da população não fosse contido, a própria natureza se incumbiria de contê-lo. Nada mais didático do que o sufocante exemplo dos alimentos: à medida que aumenta o número de bocas, se torna cada vez mais difícil produzir comida para todo mundo. E isso eleva a taxa de mortalidade.
Menos óbvio, mas tão revelador quanto o exemplo anterior, é o caso das epidemias: o excesso de gente leva à proliferação de microorganismos e dificulta os serviços de prevenção e tratamento das doenças. Será possível que o homem tão orgulhoso de seu domínio sobre a natureza se deixe arrastar a essa espécie de apocalipse ecológico? Ehrlich acredita que sim. Tanto que, quase 25 anos depois, ele volta ao tema por meio de um novo livro, publicado em 1990 e ainda não editado em português. Seu título Explosão populacional significa justamente que a bomba antevista em 1968 afinal explodiu.
Uma das muitas evidências a seu favor foi a eclosão da Aids e outras epidemias cuja força vai muito além do que imaginavam os especialistas há pouco mais de uma década. Para Ehrlich, essa era uma ameaça previsível, pelo menos em linhas gerais, e muitos cientistas importantes, em retrospectiva, concordam com isso. É perfeita uma declaração do virologista americano Howard Temin, premiado com o Nobel de Medicina em 1975, a respeito da Aids: O que me surpreende é que tenha havido apenas uma epidemia desse tipo. Certamente não é fácil avaliar até que ponto o biólogo de Stanford está certo, especialmente porque suas previsões são apenas qualitativas, ou seja, não podem ser colocadas em números ou mesmo afirmações precisas.
Mas um esboço de seus principais argumentos ajuda a entender por que o cientista se sente tão seguro de si. Um dos principais focos de sua atenção é o chamado ambiente imunológico ou seja, tudo aquilo que pode criar maior ou menor facilidade à eclosão e transmissão de doenças. Sua conclusão é que a situação se torna mais precária a cada ano. Um motivo básico, muito marcante nos países do Terceiro Mundo, é o número cada vez maior de pessoas vivendo nas cidades. Esse acúmulo, aliado a condições sanitárias delicadas ou deploráveis, faz com que as pessoas se tornem alvo ideal para epidemias velhas e novas.
O vírus da Aids é apenas um dos muitos microorganismos letais, tão difíceis de controlar, que surpreenderam os especialistas nos últimos anos. Mas ele é exemplar porque pode já ter acionado um mecanismo do tipo previsto por Ehrlich, por meio do qual a natureza eleva a taxa de mortalidade e contrabalança o crescimento populacional. Na África, pelo menos, simulações por computador indicam que a doença promoverá uma significativa queda no ritmo de aumento da população até o ano 2 000. Algumas regiões centro-africanas ganham novos habitantes a uma taxa de 3% ao ano, de tal modo que, ao fim de 12 meses, um país de 10 milhões de habitantes terá 10,3 milhões.
Em vez disso, a taxa cairia para 2% e o número de habitantes subiria para 10,2 milhões, 100 000 pessoas a menos que no cálculo anterior. Essa previsão é ainda mais sombria pelo fato de levar em conta apenas 25 anos de proliferação do vírus, a partir de 1975 (gráfico). A crise mundial de alimentos encerra possibilidade parecida, assinala Ehrlich. E bem mais complicada, pois a fome crônica já afeta quase 800 milhões de pessoas e talvez venha a se tornar mais aguda onde não é tão grave na atualidade. Seja como for, em conseqüência da fome o ambiente epidemiológico se tornará ainda mais precário. Outra complicação é que a emissão de poluentes compromete a agricultura do futuro.
Os dados essenciais seriam os do Worldwatch Institute, sediado em Washington, nos Estados Unidos, sobre as tendências mundiais de produção agrícola. Ehrlich comparou a curva populacional com a produção de cereais básicos. O resultado sugere que a quantidade total de alimentos dificilmente aumentará, bem ao contrário da população.
A partir da metade da década de 80, parece ter-se esgotado a chamada revolução verde programa americano cuja meta era repassar técnicas modernas aos países pobres. Em certos países da África, a revolução foi simplesmente devorada por lutas tribais e caos político. Logo abaixo do Saara, por exemplo, a produção total pode até ter aumentado, mas a quantidade por pessoa caiu 20% desde 1970. Essa tendência vale para o conjunto dos países, ainda que a porcentagem de queda seja menor. Mas o problema é mais grave na África, onde o fracasso das colheitas, entre outras coi- sas, levou à morte mais de 5 milhões de crianças.
Com um detalhe decisivo: mesmo quando a má nutrição não foi causa direta das mortes, ela foi o meio que propiciou o desenvolvimento de doenças letais. Na América Latina, igualmente, a produção de cereais por pessoa vem caindo desde 1981, num declínio da ordem de 10%. Outra tendência alarmante: imensas áreas estão deixando de produzir alimentos de acordo com as necessidades.
Antes da Segunda Guerra, Ásia, África, América Latina, e América do Norte eram exportadoras de alimentos. Hoje, a situação se inverteu: três quartos das exportações de grãos provêm da América do Norte e cerca de 100 países dependem delas, de uma forma ou de outra, pois se voltaram para a produção industrial, relegando a agricultura a um plano secundário. Para piorar, os próprios americanos começam a se deparar com insuperáveis obstáculos naturais: ali, em 1988, devido a uma devastadora seca, se perdeu um terço da colheita de grãos. Pela primeira vez desde a década de 50, esse país consumiu mais cereais do que colheu, e a fração perdida correspondia ao total exportado para aqueles 100 países.
A seca de 1988 explica por que a grande questão do futuro, segundo Ehrlich, é o efeito do clima sobre as colheitas. Esta deve ser prejudicada, antes de mais nada, por uma aguda carência de água no planeta, já que o aquecimento global da atmosfera é a mais importante alteração do clima. A menor disponibilidade de água, por sua vez, levará a uma menor quantidade de cereais.
Em seguida, uma cadeia de efeitos devem se associar de maneira complexa. Populações famintas se tornarão um prato cheio para doenças epidêmicas, e estas elevarão as taxas de mortalidade. As grandes cidades serão alvo certo de distúrbios, pois vão se agigantar velozmente nas regiões pobres. Isso faz prever desde a falta de moradia até serviços aparentemente triviais, como a coleta de lixo. Esta última, em alguns países, já começa a tomar estatura titânica .
Assim, não é difícil antecipar lúgubres perspectivas políticas. Diante de tantos obstáculos, as formas democráticas de governo enfrentariam desafios crescentes, sob constante risco de extinção. Governos nacionais poderão se ver enfraquecidos, profetiza Ehrlich. Em alguns casos acabariam substituídos por uma combinação de feudalismo e tribalismo. Outra perspectiva bastante concreta é a proliferação do fanatismo religioso. Talvez não seja exagero enxergar um sinal dessa tendência num fato bem sabido: os países árabes, onde estão alguns dos recordistas em crescimento populacional, também abrigam os mais fortes movimentos de extremado caráter sectário, ligado à religião.
Caso esse cenário se concretize, representaria uma regressão histórica da humanidade a uma organização política e social semelhante àquela que imperava na Idade Média. Mas seria grave injustiça ignorar que Ehrlich sempre fala em tendências: nada disso precisa acontecer, obrigatoriamente. Como um experimentado cientista nunca um candidato a profeta , ele conhece bem os limites dos sólidos argumentos que apresenta. Por isso tem perfeita consciência que as tendências negativas podem ser revertidas por meio de atitudes mais racionais e mais bem informadas, por parte dos diversos governos.
Isso efetivamente já aconteceu devido ao recuo na guerra fria, que opunha os Estados Unidos à antiga União Soviética. Houve então um relaxamento da tensão política, tornando menos provável a ignição de um conflito nuclear. O próprio Ehrlich merece crédito por essa mudança, pois foi ardoroso crítico da guerra, contra a qual ajudou a escrever um contundente estudo científico, conhecido como Inverno nuclear. Esse trabalho, de 1983, analisava o destino da humanidade após um eventual confronto atômico, mostrando como ele poderia reduzir a civilização aos níveis da pré-história.
O risco não está totalmente afastado, mas já não é tão grande. Da mesma forma, é perfeitamente possível corrigir os atuais tropeços ambientais, e Ehrlich apresenta o que pensa ser a melhor maneira de fazer a correção. A primeira medida é evidente: diminuir o ritmo de crescimento populacional da forma mais rápida possível. Sua idéia é iníciar um amplo programa de controle da natalidade, capaz de fixar um teto definido para a população mundial. Esta não pode ser tão grande que não possa ser sustentada por meio dos recursos disponíveis a cada momento. A expressão sustentada, para Ehrlich, significa que todos devem ter vida de boa qualidade e produtiva.
O sistema econômico também deveria ser remodelado de forma a reduzir o consumo nos países mais ricos. Tal medida é imprescindível para preservar o meio ambiente e não desperdiçar recursos não renováveis do planeta. Ao lado disso, o cientista recomenda o emprego de tecnologias alternativas, isto é, que prejudicam a natureza o mínimo possível. Afinal, o maior perigo, em toda essa história, parece estar na lentidão dos grandes fenômenos naturais, comparados à existência humana. Assim, não são facilmente percebidos, a não ser quando já estão em fase avançada.
É claro que as medidas saneadoras devem ser executadas de acordo com um plano bem elaborado, que também terá de ser corrigido passo a passo, ao longo do tempo. Por isso, Ehrlich criou uma equação para descrever o efeito ambiental da explosão demográfica. Essa equação tem a forma I = PCT, onde I é o impacto ambiental, P é a população, C consumo médio por pessoa e T nível tecnológico. O exemplo da China ajuda a entender como ela funciona. Lá, a população foi fortemente controlada. Estatísticas da ONU (Organização das Nações Unidas) mostram que ela cresceu 2,22% entre 1970 e 1975. Controlada, essa taxa caiu para 1,24% entre 1980 e 1985 e 1,19% entre 1985 e 1990. O impacto no meio ambiente, portanto, deveria diminuir, mas não diminui devido ao desenvolvimento nesse caso, representado pelo consumo de água, o item C da equação.
O gasto total de água é imenso, já que a China é o país mais populoso do mundo. Mas o consumo por pessoa ainda é pequeno, cerca de um quinto do consumo nos Estados Unidos. Mesmo assim, a demanda vem crescendo rapidamente devido a importantes mudanças sociais. Até o ano 2 000, a indústria deve absorver o dobro da água consumida hoje, e os centros urbanos vão quadruplicar a sua cota. Como resultado, espera-se escassez de água em 450 das 644 maiores cidades chinesas, por volta do fim do século. Tal exemplo é ainda mais edificante porque revela a clara necessidade de maior solidariedade entre os países: para que alguns tenham vida melhor, por meio do avanço tecnológico, outros têm que abrir mão de recursos excedentes e muitas vezes exagerados. Afinal, talvez esteja aí a raiz do problema: se chegar a um acordo sobre a melhor maneira de distribuir as riquezas do mundo, a humanidade terá dado largo passo rumo a um futuro digno de se viver.
 
Uma verdade ou um ser podem ser vistos de vários pontos, porém a verdade e o ser estão acima de pontos de vista.

Offline Geotecton

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Re: População Mundial
« Resposta #67 Online: 28 de Maio de 2011, 10:00:09 »
Citação de: Paul Ehrlich
[...]
O sistema econômico também deveria ser remodelado de forma a reduzir o consumo nos países mais ricos.
[...]

Entre alguns exageros apocalípticos, a proposição acima é, para mim, merecedora de uma maior atenção pela humanidade.
Foto USGS

Offline Sergiomgbr

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Re: População Mundial
« Resposta #68 Online: 28 de Maio de 2011, 15:50:53 »
Tópico desde 2005. De lá pra cá o panorama continua o de população aumentando...se o confeiteiro já fez o bolo resta saber... Todos vão comer?
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Pagão

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Re: População Mundial
« Resposta #69 Online: 29 de Maio de 2011, 07:54:31 »
Eu diria que é uma questão de sobrevivencia da civilização.....e no futuro mais distante poderá ser da espécie.

A sobrevivência do regime de democracia representativa estará em causa..., depois novos totalitarismos emergentes tratarão do problema por cima dos "direitos humanos".
Nenhuma argumentação racional exerce efeitos racionais sobre um indivíduo que não deseje adotar uma atitude racional. - K.Popper

Offline Luiz Juliano

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Re:População Mundial
« Resposta #70 Online: 17 de Novembro de 2011, 17:09:39 »
Interessante, por um lado a direita tinha certa razão com relação à natureza humana (vide Tábula Rasa - Steven Pinker), mas por outro a esquerda tinha razão sobre a maior importância da redistribuição dos recursos em detrimento do crescimento do PIB. Afinal, a sustentabilidade é um limite, tanto para o aumento do populacional, como para o aumento do PIB.
http://en.wikipedia.org/wiki/Ecological_footprint

Offline Geotecton

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Re:População Mundial
« Resposta #71 Online: 17 de Novembro de 2011, 17:15:50 »
Interessante, por um lado a direita tinha certa razão com relação à natureza humana (vide Tábula Rasa - Steven Pinker), mas por outro a esquerda tinha razão sobre a maior importância da redistribuição dos recursos em detrimento do crescimento do PIB. Afinal, a sustentabilidade é um limite, tanto para o aumento do populacional, como para o aumento do PIB.
http://en.wikipedia.org/wiki/Ecological_footprint

Alguns acreditam que é possível "crescer" sem aumentar o impacto sobre o meio-ambiente.

E eu acho que não.
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Offline Dr. Manhattan

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Re:População Mundial
« Resposta #72 Online: 17 de Novembro de 2011, 17:39:45 »
Acho que é possível redefinir o conceito de "crescimento econômico" de forma a minimizar o impacto ambiental. Da forma como se pensa sobre crescimento hoje, concordo com você.
You and I are all as much continuous with the physical universe as a wave is continuous with the ocean.

Alan Watts

Offline Geotecton

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Re:População Mundial
« Resposta #73 Online: 17 de Novembro de 2011, 17:49:07 »
Acho que é possível redefinir o conceito de "crescimento econômico" de forma a minimizar o impacto ambiental. Da forma como se pensa sobre crescimento hoje, concordo com você.

Esta é a questão central, pois o que eu tenho observado até o momento é uma profusão de "intenções" mas não ações amplas e efetivas da sociedade no sentido de mudar o atual paradigma de "crescimento econômico".

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:População Mundial
« Resposta #74 Online: 17 de Junho de 2012, 17:41:56 »
<a href="http://www.youtube.com/v/ezVk1ahRF78" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/ezVk1ahRF78</a>

Outro do Hans Rosling sobre crescimento populacional, que ainda não vi:




Tópico relacionado:

Arithmetic, Population and Energy - a talk by Al Bartlett

[...]

The talk brings the listener to understand and appreciate the implications of unending growth on a finite planet, and closes noting the crucial need for education topic.

He then gives a basic introduction to the arithmetic of steady growth, including an explanation of the concept of doubling time. He explains the impact of unending steady growth on the population of Boulder, of Colorado, and of the world. He then examines the consequences steady growth in a finite environment and observes this growth as applied to fossil fuel consumption, the lifetimes of which are much shorter than the optimistic figures most often quoted.

He proceeds to examine oddly reassuring statements from "experts", the media and political leaders - statements that are dramatically inconsistent with the facts. He discusses the widespread worship of economic growth and population growth in western society. Professor Bartlett explains "sustainability" in the context of the First Law of Sustainability:

"You cannot sustain population growth and / or growth in the rates of consumption of resources.

The talk brings the listener to understand and appreciate the implications of unending growth on a finite planet, and closes noting the crucial need for education topic.

[...]

 

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