Ateísmo cor-de-rosa é coisa de viado.
De resto, sustento que o ridículo é, desde os primórdios até hoje em dia, o MELHOR método de convencimento. Quem, pela primeira vez, considera abandonar a sua fé, não está pensando em metafísica: quer uma prática mais coerente com os seus ideais.
Daí que não vejo muito mal, aliás, mal ALGUM em fazer ridículo - como, caso fantástico, a reportagem sobre o referendo português e o padre que votou a favor, e a velhinha que dizia "lliberar o aborto é encher Portugal de pretos".
Enfim. Se o ateísmo cor de rosa é coisa de bicha, a metafísica ateísta é coisa de adolescente punheteiro.
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Quando eu li "ateísmo cor-de-rosa", relacionei à "esquerda festiva", por que será? De todo modo, atrai-me o nome "ateísmo festivo" e sou a favor.