1-O eu é "fixo" - O nosso eu fica sempre "encarnado" em um determinado corpo (o nosso). Não fica "saltando" de corpo em corpo.
Não há um "eu" para "encarnar", Dono da Verdade; nem em vários corpos nem em um só. A sensação do self é exatamente isso, uma sensação, nada mais.
Eu utilizei o termo "encarnado" apenas para descrever essa sensação que temos de estar "dentro" de um corpo. Não consigo achar termos melhores. Se você conseguir, poderia passá-los para mim?
A sua resposta parece dar a entender que eu estou defendendo a existência do "eu" como uma coisa
externa ao corpo. Isso é falso. Estávamos em um contexto onde discutíamos se o "eu" é fixo e contínuo, ou não. Tentei dar a definição do que estou querendo dizer quando uso os termos "fixo" e "contínuo" em relação ao eu. E ainda não vejo problemas nas definições que eu dei. Vou repetí-las aqui:
1-O eu é "fixo" - O nosso eu fica sempre "encarnado" em um determinado corpo (o nosso). Não fica "saltando" de corpo em corpo.Eu já perdi a conta de quantas vezes nesse tópico já defini o que quero dizer com o termo "eu", que é:
SENSAÇÃO de existir e de estar "encarnado" (ou "dentro", ou "pertencendo", ou "identificado com") em um determinado corpo.
Ao dar essa definição acima sobre o "eu" ser fixo, parti do pressuposto de que você e os demais já sabiam ao que eu estou me referindo quando utilizo o termo "eu", mas ao invés disso, você deu uma resposta de uma forma como se eu estivesse definido "eu" como algo externo ao corpo e/ou ao cérebro. Sua resposta:
Não há um "eu" para "encarnar", Dono da Verdade; nem em vários corpos nem em um só. A sensação do self é exatamente isso, uma sensação, nada mais.
Se eu pegar essa sua resposta e trocar "eu" pela definição que eu já cansei de dar nesse tópico, então ela fica assim:
Não há
uma sensação de que existirmos e de que estamos "encarnado" em um determinado corpo para "encarnar", Dono da Verdade, A sensação do self ("eu") é exatamente isso, uma sensação, nada mais.
Totalmente sem sentido. A sua resposta foi fruto de você interpretar o que chamo de "eu" como algo "externo" ao cérebro, e não a definição que eu já cansei de dar nesse tópico.
Tentando novamente explicar o que quero dizere quando falo que o eu é fixo: a sensação subjetiva que temos de que existimos e estamos "encarnados" em um determinado corpo
permanece sempre em relação ao nosso corpo, não temos essa sensação de existência ocorrendo em relação a outros corpos.
O que está escrito acima é absurdamente óbvio. E é a isso que eu quero dizer quando falo que o "eu" é fixo.
E se o eu for fixo, não poderá ser identificado com coisas transitórias, tais como as configurações cerebrais momentâneas.
2- O eu é "contínuo" - A sensação subjetiva de existência que temos nunca é interrompida, exceto quando dormimos, desmaiamos, entramos em coma ou morremos.
Ou divagamos, ou nos distraímos… são exceções demais para justificar esse qualificador.
Quando falo do sono, não incluo os sonhos.
Você acha que realmente perdemos essa sensação de existir e pertencer a um determinado corpo quando divagamos ou nos distraímos?
Independentemente disso, aquelas sensações que temos no momento que divagamos ou nos distraímos não "vale" para o propósito que utilizamos o termo "eu" no tópico, que é o de questionar o quê de físico possa ser identificado com as mesmas?
Você continua achando que o "eu" não é fixo e contínuo nesse sentido que eu defini "fixo" e "contínuo" acima?
Sim, certamente acho que não faz sentido falar em um "eu fixo" ou "eu contínuo" exceto talvez em situações bastante restritas.
Mudou de idéia sobre o eu ser fixo ou contínuo? Caso não, poderia desenvolver melhor essa sua última afirmação?