Tópico: Na sua opinião, qual a melhor linha ?

[Luis Dantas]

O Raphael, em um momento de remorso, confessou finalmente que na verdade ele não é gay e sim um movimento filosófico mal compreendido pelas massas.

Mas depois perdeu a coragem e voltou atrás.

Em resumo é isso.  O resto é farra.

[Alegra]

Ah! Acho que entendi. É em relação à melhor linha, né? E o Dantas acha que é o utilitarismo.  
Pronto...é isso...

Pô, melhor que sexo? Tá bem que tem coisas bem mais interessantes que sexo...mas tem sua utilidade...
 

[Alegra]

O Raphael, em um momento de remorso, confessou finalmente que na verdade ele não é gay e sim um movimento filosófico mal compreendido pelas massas.

Mas depois perdeu a coragem e voltou atrás.

Em resumo é isso.  O resto é farra.

  

[blue pill]

Poxa.. achei que as pessoas iam achar interessante esse tópico...
Eu comecei a discutir com um amigo meu, defendendo o ceticismo e ele defendeu umas idéias meio teistas, mas para o meu espanto ele argumentou tão bem, que foi a primeira pessoa que acredita num deus que conseguiu me vencer em argumentos (ou a primeira que eu reconheco), mas o fato é que essa discussão com essa pessoa (que por sinal é muito inteligente e conhece bem filosofia) me fez ver a filosofia como uma disputa de argumentos e de pessoas, e de mentes, e não uma genuína busca pelas ou pela verdade absoluta.
Depois disso eu comecei a interrelacionar as linhas que conheco um pouco e vi que realmente algumas tem um potencial argumentativo melhor do que as outras...

[rizk]

Eu tinha pensado no aborto, mas como estou com a cabeça cansada pra elaborar melhor, dei uma espiada na wikipédia e lá tinha o exemplo da bomba de Hiroshima.

Do ponto de vista utilitarista, foi melhor jogar aquela bomba lá, encerrando assim a guerra, certo?

Não, a guerra já tinha acabado àquelas alturas. Porque as pessoas CISMAM que a bomba foi necessária?, não entendo.

[Barata Tenno]

Eu tinha pensado no aborto, mas como estou com a cabeça cansada pra elaborar melhor, dei uma espiada na wikipédia e lá tinha o exemplo da bomba de Hiroshima.

Do ponto de vista utilitarista, foi melhor jogar aquela bomba lá, encerrando assim a guerra, certo?

Não, a guerra já tinha acabado àquelas alturas. Porque as pessoas CISMAM que a bomba foi necessária?, não entendo.

Eu lembro de ter estudado que o Japão ainda nw tinha se rendido........ e que estava longe de terminar a guerra no pacífico.

[Pregador]

Eu tinha pensado no aborto, mas como estou com a cabeça cansada pra elaborar melhor, dei uma espiada na wikipédia e lá tinha o exemplo da bomba de Hiroshima.

Do ponto de vista utilitarista, foi melhor jogar aquela bomba lá, encerrando assim a guerra, certo?

Não, a guerra já tinha acabado àquelas alturas. Porque as pessoas CISMAM que a bomba foi necessária?, não entendo.

Os japoneses não estavam a caminho de atacar o canal do Panamá e só recuaram em razão do Imperador ter assinado a rendição?

[Guinevere]

Isso não importa. Pro utilitarismo, dada uma situação hipotética de que seja necessário jogar uma bomba num país pra terminar uma guerra (tendo sido esse o caso do Japão em 45 ou não) JOGA-SE!

[Luis Dantas]

Uma versão que li dá a entender que os americanos julgaram a bomba necessária basicamente para que os russos não chegassem no Japão antes da rendição (ou melhor dizendo, do armistício, já que não houve rendição, coisa de que tenho certeza que Barata Tenno tomou conhecimento) acontecesse por meio dos americanos.

Ela possivelmente não teria sido necessária nem por esse critério se não fosse pela dificuldade do alto comando americano em entender o quanto a figura do Imperador significa para o povo japonês; a preservação da figura do Imperador era praticamente o único ponto de discordância das tentativas de acordo anteriores ao seis de agosto de 1945.

Por fim, se as más línguas estiverem certas, a Little Boy e a Fat Boy não foram detonadas tanto por ser necessárias quanto por serem um experimento militar de interesse.  Tanto que as duas bombas atômicas tem formas e capacidades distintas e foram lançadas sobre terrenos distintos (Hiroshima é consideravelmente menos montanhosa que Nagasaki).

[Luis Dantas]

Isso não importa. Pro utilitarismo, dada uma situação hipotética de que seja necessário jogar uma bomba num país pra terminar uma guerra (tendo sido esse o caso do Japão em 45 ou não) JOGA-SE!

E ao que tudo indica não era esse o caso.

Além do que você está representando mal o Utilitarismo; é preciso considerar qual dos rumos de ação possíveis terá melhores consequências.

[Dr. Manhattan]

Uma versão que li dá a entender que os americanos julgaram a bomba necessária basicamente para que os russos não chegassem no Japão antes da rendição (ou melhor dizendo, do armistício, já que não houve rendição, coisa de que tenho certeza que Barata Tenno tomou conhecimento) acontecesse por meio dos americanos.

Ela possivelmente não teria sido necessária nem por esse critério se não fosse pela dificuldade do alto comando americano em entender o quanto a figura do Imperador significa para o povo japonês; a preservação da figura do Imperador era praticamente o único ponto de discordância das tentativas de acordo anteriores ao seis de agosto de 1945.

Por fim, se as más línguas estiverem certas, a Little Boy e a Fat Boy não foram detonadas tanto por ser necessárias quanto por serem um experimento militar de interesse.  Tanto que as duas bombas atômicas tem formas e capacidades distintas e foram lançadas sobre terrenos distintos (Hiroshima é consideravelmente menos montanhosa que Nagasaki).

Ouvi dizer também que o motivo maior para o uso das bombas foi para passar uma mensagem aos russos. Muita gente na época
apostava que uma guerra convencional entre os EUA e a URSS ia começar assim que acabasse a guerra com o Eixo.

[Guinevere]

Isso não importa. Pro utilitarismo, dada uma situação hipotética de que seja necessário jogar uma bomba num país pra terminar uma guerra (tendo sido esse o caso do Japão em 45 ou não) JOGA-SE!

E ao que tudo indica não era esse o caso.

Meu GOD! Eu não pretendia iniciar outro debate sobre Hiroxima aqui, era um exemplo ABSTRATO!

Além do que você está representando mal o Utilitarismo; é preciso considerar qual dos rumos de ação possíveis terá melhores consequências.

Eu acho que peguei um bom ponto: dada a insuficiência da informação e a dificuldade em decidiri direito, o utilitarismo dá margem a decisões esquisitas

[Luis Dantas]

Em contraste com qual outra proposta, Gui?

[Guinevere]

as tradicionais, creio

[Luis Dantas]

As que não sabem que decisão tomar?

[Guinevere]

As que tomam decisão baseadas em outros critérios. Vejamos... digamos que aquelas linhas budistas que não matam nem mosca jamais jogariam a bomba.

[Luis Dantas]

As que tomam decisão baseadas em outros critérios. Vejamos… digamos que aquelas linhas budistas que não matam nem mosca jamais jogariam a bomba.

Não existem tais linhas, não que eu saiba.

[Guinevere]

isso é um ponto a parte:

In Eastern Buddhism, there is also a distinctive Vinaya and ethics contained within the Mahayana Brahmajala Sutra (not to be confused with the Pali text of that name) for Bodhisattvas, where, for example, the eating of meat is frowned upon and vegetarianism is actively encouraged (see vegetarianism in Buddhism).

Vamos dizer também que a linha "Ghandi" também não faria isso.

E Jesus "dar a outra face" também não.

Mas estamos fugindo do ponto novamente. Acho que estou agora em condições de formular meu argumento "aborto":

Uma mulher engravida e decide abortar pra deixar pra ter um filho daqui a 5 anos quando terá mais grana e mais maturidade pra criar uma criança mais saudável e feliz. De acordo com o utilitarismo, ela pode?

[Luis Dantas]

As pessoas que você citou não tem por que ignorar as consequências dos cursos de ação, por isso não estou convencido.

Quanto ao exemplo: dificilmente essa será uma atitude ética segundo o Utilitarismo.   Se ela não corria risco de saúde (por exemplo, digamos que ela tinha quinze anos ou menos) então melhor seria ter a criança e dá-la para a adoção.  Mas depende um pouco de interpretação pessoal e principalmente do tempo decorrido desde a concepção.

[Guinevere]

dar pra adoção???!?!?

não falei que era bizarro?

[Alegra]

Eu tinha pensado no aborto, mas como estou com a cabeça cansada pra elaborar melhor, dei uma espiada na wikipédia e lá tinha o exemplo da bomba de Hiroshima.

Do ponto de vista utilitarista, foi melhor jogar aquela bomba lá, encerrando assim a guerra, certo?

Não, a guerra já tinha acabado àquelas alturas. Porque as pessoas CISMAM que a bomba foi necessária?, não entendo.

Eu lembro de ter estudado que o Japão ainda nw tinha se rendido…… e que estava longe de terminar a guerra no pacífico.

É o que sei também, se não fosse a bomba os japoneses tinham continuado a teimar e a insistir...
Apesar de eu achar também que os americanos poderiam ter usado outro método, sei lá. Acho que no fundo os americanos bem que queriam mostrar  o novo brinquedinho...e mostrar que mandam no mundo pra variar.

Os japoneses não estavam a caminho de atacar o canal do Panamá e só recuaram em razão do Imperador ter assinado a rendição?

Segundo as más línguas sim. Mas vai saber, né? 

[Alegra]

Uma versão que li dá a entender que os americanos julgaram a bomba necessária basicamente para que os russos não chegassem no Japão antes da rendição (ou melhor dizendo, do armistício, já que não houve rendição, coisa de que tenho certeza que Barata Tenno tomou conhecimento) acontecesse por meio dos americanos.

Ela possivelmente não teria sido necessária nem por esse critério se não fosse pela dificuldade do alto comando americano em entender o quanto a figura do Imperador significa para o povo japonês; a preservação da figura do Imperador era praticamente o único ponto de discordância das tentativas de acordo anteriores ao seis de agosto de 1945.

Por fim, se as más línguas estiverem certas, a Little Boy e a Fat Boy não foram detonadas tanto por ser necessárias quanto por serem um experimento militar de interesse.  Tanto que as duas bombas atômicas tem formas e capacidades distintas e foram lançadas sobre terrenos distintos (Hiroshima é consideravelmente menos montanhosa que Nagasaki).

Eita, menino!! 

[Alegra]

dar pra adoção???!?!?

não falei que era bizarro?

  Porque bizarro?

[Guinevere]

Você teria coragem de dar um filho seu pra adoção, Alegra?

[Alegra]

Você teria coragem de dar um filho seu pra adoção, Alegra?

Cada caso é um caso. Imagina por exemplo um "sem abrigo", sem as mínimas condições financeiras necessárias para criar um filho condignamente, ou mesmo uma pessoa que sabe que não tem condições psicológicas para o mesmo, ou ainda porque simplesmente não quer um filho. Não vejo problema algum esta pessoa por livre e espontânea vontade entregar esta criança à adoção para que uma pessoa com melhores condições para criá-lo.   

Respondendo sua pergunta Gui: se eu me encaixasse em um desses exemplos não teria problema em fazer isso, até porque amor de mãe é querer ver seu filho o melhor possível...mesmo que para isso ele tenha que ficar longe da mãe....O contrário disso acho egoísmo e não amor como apregoam.