A minha também. Mas no fundo nem sempre há má expressão. São as opiniões é que são esquisitas, daí quando você apresenta uma contrapartida é por que você "não entendeu" ou inverteu as coisas… 
Aaaaah!!!! Assim tá melhor…
É aí que mora o perigo…inverter as coisas.
O interessante nisso tudo é que nem sempre a visão dos outros num mesmo tema tem que necessáriamente ser igual a nossa.
Por isso talvez seja importante manter o objetivo inicial da pergunta para não haver confusões… 
Verdade, culpa do Adriano que meteu a traição e um texto sobre monogamia no meio, vá lá brigar com ele!
Disse apenas que me embasei naquele texto para elaborar a minha resposta. E tem muito a ver o valor que damos ao sexo na ditadura do sexo a dois, no dogma do amor romântico, que é excludente. Se o que é oposto ao que eu penso que é moral, eu posso chamar de imoral, e não é assim que penso, mas como você está agindo assim, quero ilustrar dessa maneira, me parece um bom método, pois então é imoral o casamento monogâmico, pois é a prisão sexual a dois, é o dogma do prazer exclusivamente voltado a uma pessoa, e caso esse prazer seja vinculado a outra pessoa, será imoral por não corresponder ao amor "verdadeiro".
Oras, o sexo com uma profissional do sexo, uma garota de programa, e que por sinal é bem mais barado do que o sexo com uma única mulher ao longo da vida, é discriminado por não estar dentro de uma relação "amorosa". E no que consiste a tal relação amorosa e monogâmica? Consiste no desejo exclusivo ao cônjuge, e assim com essa grande atitude "moral" é obrigatório que o mesmo tenha a mesma atitude e que não se interesse em outra pessoa sexualmente. Fica claro que o sexo é o fundamento da relação monogâmica, é o principal ítem, tanto é que a não exclusividade sexual é denominada infidelidade e traição, palavra de cunho moral.
Essa sacralização do sexo a dois não tem nada de negativo, pois todos concordam que é melhor que a solidão e que a abstência sexual, o que não se podia dizer a algum tempo atráz, em que isso era um ítem de valor religioso e de sublimação para a vida religiosa e moral.
Mas veja que o fato de não querer o sexo com uma profissional, não quer dizer que quem queira está errado. Moral é algo que se atribui a todas as pessoas e não apenas para si mesmo. Vejo com isso a preocupação do Procedure na sua fala sobre imoralidade.
Se é permitido se fazer sexo de forma consentida, mas com pagamento avulso, ao invés do tradicional sexo pago através de um contrato de longa duração, qual é a imoralidade disso? Antes das manifestações feministas, convém observar que as mulheres também tem suas despesas com o contrato sexual de longa duração como bem observou a Alegra, se não me engano.