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Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?

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Sai daí, você não passa de uma praga relativista e é a escória do fórum
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Autor Tópico: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?  (Lida 23578 vezes)

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Offline Pregador

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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #100 Online: 27 de Abril de 2007, 20:03:22 »
Depende com qual atividade você está comparando… Existem outras degradantes também. Mas a prostituição coisifica a pessoa, esta deixa de ser uma pessoa e passa a ser o objeto do prazer alheio, retirando-lhe a dignidade. Procedure, a indignidade tem muito de um postulado moral, como você mesmo diz. E, como falei antes, não é por ser moral que é irracional.

Prostituição "confisca a pessoa"?? Pagar pelo serviço de um pedreiro é confiscá-lo? Se não, por que a idéia de confisco só vale para a prostituição?

"A pessoa deixa de ser pessoa" (?????) "e passa a ser objeto do prazer alheio?". Muuuitas atividades se baseiam em dar prazer dos mais diversos tipos aos clientes. Agora por que motivo o prazer sexual deve ser visto como repugnante e os outros não é fruto apenas da sua posição dogmática em relação a ele. É aí que mora a religiosidade que falei. É típico de religiões considerar imorais atividades que só envolvam a individualidade das pessoas (no caso, o consenso entre ambas as partes para a realização da atividade sexual com pagamento).

Eu não usei o termo confisco...usei o termo coisifica. Procedure, já falei uns 300 posts atrás que essa degradação é um postulado moral, não adianta me pedir para enquadrar isto em regras exatas e fixas, não dá. Pode ser fruto da religião para alguns, mas os motivos que me levam a não achar moral eu já falei. Dane-se as religiões, meu posicionamento é independente delas pelos motivos que apontei. Não é dogma, afinal eu racionalizei a coisa. Quando que eu disse que é imoral e ponto final, mais nada? Se fosse isso daí sim seria dogmático.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Herf

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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #101 Online: 27 de Abril de 2007, 20:17:28 »
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Procedure, já falei uns 300 posts atrás que essa degradação é um postulado moral, não adianta me pedir para enquadrar isto em regras exatas e fixas, não dá. Pode ser fruto da religião para alguns, mas os motivos que me levam a não achar moral eu já falei. Dane-se as religiões, meu posicionamento é independente delas pelos motivos que apontei. Não é dogma, afinal eu racionalizei a coisa. Quando que eu disse que é imoral e ponto final, mais nada? Se fosse isso daí sim seria dogmático.

Você disse sim que é "imoral e ponto final", pois todas as suas justificativas para tal imoralidade se basearam na idéia axiomática de que "fazer sexo e cobrar por ele é degradante".

Ser dogmático: aceitar uma idéia ("cobrar pelo sexo = degradante") inquestionavelmente (pois você mesmo disse que "essa degradação é um postulado moral", e ponto final). Como pode ver, você não racionalizou nada.

---------------

Você concorda com a idéia de que qualquer atividade que envolva duas pessoas com o consentimento de ambas diz respeito apenas a elas e que tentar proibi-las é atentar contra as suas individualidades?

Offline Adriano

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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #102 Online: 27 de Abril de 2007, 20:19:02 »
Depende com qual atividade você está comparando… Existem outras degradantes também. Mas a prostituição coisifica a pessoa, esta deixa de ser uma pessoa e passa a ser o objeto do prazer alheio, retirando-lhe a dignidade. Procedure, a indignidade tem muito de um postulado moral, como você mesmo diz. E, como falei antes, não é por ser moral que é irracional.
Ser objeto do prazer alheio é o objetivo da prostituição. Mas como você disse tem o postulado moral, pois o ato de dar prazer pode ser visto como altruísmo. Penso que a moral evolutiva é falha, é muita ênfase nos genes no comportamento da espécie humana.


Não há degradação do corpo e há organizações diversas, inclusives ongs de garotas de programas, sempre no incentivo ao sexo seguro.
A dignidade da pessoa não está relaciona a uma atividade sexual mediada por um valor financeiro. Veja que no tópico, alguns disseram que se gasta do mesmo jeito com as mulheres e inclusive se abriu uma discussão sobre quem deve pagar ou se deve ser dividido as despesas.

Eu não estou falando do dinheiro em sí. Não vejo como o ponto central da indignidade, mas sim a violação da mente e corpo da pessoa. Como já falaram, é um postulado moral, é evidente que tem quem ache diferente, afinal é subjetivo.
O que caracteriza a prostituição é o fator dinheiro, a negociação do prazer. A garota de programa oferece prazer sexual ao cliente em troca de um valor monetário. Se não está falando em dinheiro não está falando em prostituição.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #103 Online: 27 de Abril de 2007, 20:25:30 »
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Procedure, já falei uns 300 posts atrás que essa degradação é um postulado moral, não adianta me pedir para enquadrar isto em regras exatas e fixas, não dá. Pode ser fruto da religião para alguns, mas os motivos que me levam a não achar moral eu já falei. Dane-se as religiões, meu posicionamento é independente delas pelos motivos que apontei. Não é dogma, afinal eu racionalizei a coisa. Quando que eu disse que é imoral e ponto final, mais nada? Se fosse isso daí sim seria dogmático.

Você disse sim que é "imoral e ponto final", pois todas as suas justificativas para tal imoralidade se basearam na idéia axiomática de que "fazer sexo e cobrar por ele é degradante".

Ser dogmático: aceitar uma idéia ("cobrar pelo sexo = degradante") inquestionavelmente (pois você mesmo disse que "essa degradação é um postulado moral", e ponto final). Como pode ver, você não racionalizou nada.

---------------

Você concorda com a idéia de que qualquer atividade que envolva duas pessoas com o consentimento de ambas diz respeito apenas a elas e que tentar proibi-las é atentar contra as suas individualidades?

Não, disse que não é digno por violar o corpo, a consciência, por se auto coisificar, etc. Se assim for a proibição de matar alguém é dogma também, nem por isso é irracional.

Quanto a sua pergunta concordo plenamente. Meu julgamento moral eu guardo para mim e nas relações em que eu estou envolvido, o que os outros fazem não devem ser objeto da minha interferência, muito menos na do Estado. Prostituição não é proibido, logo é permitido legalmente e ninguém tem o direito de impedir.
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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #104 Online: 27 de Abril de 2007, 20:26:26 »
Depende com qual atividade você está comparando… Existem outras degradantes também. Mas a prostituição coisifica a pessoa, esta deixa de ser uma pessoa e passa a ser o objeto do prazer alheio, retirando-lhe a dignidade. Procedure, a indignidade tem muito de um postulado moral, como você mesmo diz. E, como falei antes, não é por ser moral que é irracional.
Ser objeto do prazer alheio é o objetivo da prostituição. Mas como você disse tem o postulado moral, pois o ato de dar prazer pode ser visto como altruísmo. Penso que a moral evolutiva é falha, é muita ênfase nos genes no comportamento da espécie humana.


Não há degradação do corpo e há organizações diversas, inclusives ongs de garotas de programas, sempre no incentivo ao sexo seguro.
A dignidade da pessoa não está relaciona a uma atividade sexual mediada por um valor financeiro. Veja que no tópico, alguns disseram que se gasta do mesmo jeito com as mulheres e inclusive se abriu uma discussão sobre quem deve pagar ou se deve ser dividido as despesas.

Eu não estou falando do dinheiro em sí. Não vejo como o ponto central da indignidade, mas sim a violação da mente e corpo da pessoa. Como já falaram, é um postulado moral, é evidente que tem quem ache diferente, afinal é subjetivo.
O que caracteriza a prostituição é o fator dinheiro, a negociação do prazer. A garota de programa oferece prazer sexual ao cliente em troca de um valor monetário. Se não está falando em dinheiro não está falando em prostituição.


Oferece prazer em detrimento de seu corpo e sua dignidade. Algo que não deveria ser valorado monetariamente. Melhor assim?
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Offline Herf

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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #105 Online: 27 de Abril de 2007, 21:00:11 »
Não, disse que não é digno por violar o corpo, a consciência, por se auto coisificar, etc. Se assim for a proibição de matar alguém é dogma também, nem por isso é irracional. Se assim for a proibição de matar alguém é dogma também, nem por isso é irracional.

Daí voltamos ao ponto de antes: onde está exatamente a violação do corpo? Onde está a violação da consciência? Qual o problema em se auto coisificar? Tudo isso se baseia no postulado. Mas deixemos assim então…

Quanto a sua pergunta concordo plenamente. Meu julgamento moral eu guardo para mim e nas relações em que eu estou envolvido, o que os outros fazem não devem ser objeto da minha interferência, muito menos na do Estado. Prostituição não é proibido, logo é permitido legalmente e ninguém tem o direito de impedir.

Vejo que estamos usando a palavra imoral de maneiras diferentes. Aquilo que você julga imoral, que viola sua moral, você necessariamente considera que deva ser algo passível de punição e proibição. Pelo menos foi esse o sentido que sempre usei para a palavra. Mas pelo que dissestes acima, apesar de considerar a prostituição como imoral, você não a proibiria nem puniria se tivesse poderes para isso, não? Será que imoral é a palavra certa para definir a prostituição de acordo com o seu ponto de vista?
« Última modificação: 27 de Abril de 2007, 21:04:26 por Procedure »

Offline Adriano

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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #106 Online: 27 de Abril de 2007, 22:00:15 »
Depende com qual atividade você está comparando… Existem outras degradantes também. Mas a prostituição coisifica a pessoa, esta deixa de ser uma pessoa e passa a ser o objeto do prazer alheio, retirando-lhe a dignidade. Procedure, a indignidade tem muito de um postulado moral, como você mesmo diz. E, como falei antes, não é por ser moral que é irracional.
Ser objeto do prazer alheio é o objetivo da prostituição. Mas como você disse tem o postulado moral, pois o ato de dar prazer pode ser visto como altruísmo. Penso que a moral evolutiva é falha, é muita ênfase nos genes no comportamento da espécie humana.


Não há degradação do corpo e há organizações diversas, inclusives ongs de garotas de programas, sempre no incentivo ao sexo seguro.
A dignidade da pessoa não está relaciona a uma atividade sexual mediada por um valor financeiro. Veja que no tópico, alguns disseram que se gasta do mesmo jeito com as mulheres e inclusive se abriu uma discussão sobre quem deve pagar ou se deve ser dividido as despesas.

Eu não estou falando do dinheiro em sí. Não vejo como o ponto central da indignidade, mas sim a violação da mente e corpo da pessoa. Como já falaram, é um postulado moral, é evidente que tem quem ache diferente, afinal é subjetivo.
O que caracteriza a prostituição é o fator dinheiro, a negociação do prazer. A garota de programa oferece prazer sexual ao cliente em troca de um valor monetário. Se não está falando em dinheiro não está falando em prostituição.


Oferece prazer em detrimento de seu corpo e sua dignidade. Algo que não deveria ser valorado monetariamente. Melhor assim?

Faço minha as palavras do Procedure e acrescendo a questão: Onde está o detrimento da dignidade?

Daí voltamos ao ponto de antes: onde está exatamente a violação do corpo? Onde está a violação da consciência? Qual o problema em se auto coisificar? Tudo isso se baseia no postulado. Mas deixemos assim então…

E outra questão, qual é o valor que devemos dar a sexualidade? Ao mérito da transmissão de nossos genes para a contribuição da evolução da espécie humana? Ao prazer proporcionados as pessoas que transam sem o valor monetário envolvido e apenas por isso?. Embora seja passível de questionamento se não há valor monetário envolvido, ainda mais se for pela lógica da evolução, em que as mulheres procuram os homens com as melhores condições para a construção da família. E também no ritual humano de acasalamento, se é assim que podemos chamar em termos evolutivos a paquera e a aproximação com interesses sexuais e afetivos, que sempre implicam em gastos financeiros. E a manutenção de uma relação monogâmica que tem por objetivo em termos evolutivos o repasse dos genes, e assim permite generosamente a prática sexual entre o casal, estes sim, estão enquadrados no que se considera natural, e muitas vezes uma tendência genética.

O texto Os frágeis alicerces da monogamia me deu embasamento para o que escrevi, pois considero uma intelectualidade hipócrita fazer acusações como a de imoralidade e de falta de carater, com aquilo no qual não queremos para nós e apenas para nós, portanto é uma escolha pessoal e não passível de ofensas a quem quer agir de outra maneira. Acredito a tolerância ser importante para nossa convivência.
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rizk

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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #107 Online: 28 de Abril de 2007, 10:23:17 »
A "lógica da evolução" vale pros macacos e ratinhos. No nosso caso, as coisas são BEM mais complexas. E, mals, mas a questão da moralidade pode não ter relevância para eles, mas pra nós é imprescindível.

Parece que o Amon não está chamando a PUTA de imoral, mas a PROSTITUIÇÃO. É bem diferente porque só deus sabe quais motivos têm a puta e seu cliente para participarem disso, e podem ser motivos justos. Agora, há algo de intrinsicamente errado em explorar sexualmente uma pessoa.

Se há que se fazer uma analogia, não é entre a puta e o limpador de esgoto, mas entre a puta e o cara que vende seus próprios órgãos.

Offline Barata Tenno

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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #108 Online: 28 de Abril de 2007, 10:31:11 »
Não conheço ninguém que goste de vender órgão, mas conheci dezenas de prostitutas que gostavam de trabalhar........
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline N3RD

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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #109 Online: 28 de Abril de 2007, 12:03:46 »
Eu pagaria...

Não sei porque não fiz isso ainda.. sei la não estou com vontade. S)
Não deseje.

Offline Alegra

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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #110 Online: 28 de Abril de 2007, 12:34:55 »
O texto Os frágeis alicerces da monogamia me deu embasamento para o que escrevi, pois considero uma intelectualidade hipócrita fazer acusações como a de imoralidade e de falta de carater, com aquilo no qual não queremos para nós e apenas para nós, portanto é uma escolha pessoal e não passível de ofensas a quem quer agir de outra maneira. Acredito a tolerância ser importante para nossa convivência.

 :louva: :louva: :louva: :louva: :louva:

Eita! Tomara que meus filhos e as novas gerações pensem assim!! Afinal há uma luz no final do túnel... :flor:
Já sinto sua falta. Vá em paz meu lindo!

Offline Jeanioz

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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #111 Online: 28 de Abril de 2007, 12:37:16 »
O texto Os frágeis alicerces da monogamia me deu embasamento para o que escrevi, pois considero uma intelectualidade hipócrita fazer acusações como a de imoralidade e de falta de carater, com aquilo no qual não queremos para nós e apenas para nós, portanto é uma escolha pessoal e não passível de ofensas a quem quer agir de outra maneira. Acredito a tolerância ser importante para nossa convivência.

 :louva: :louva: :louva: :louva: :louva:

Eita! Tomara que meus filhos e as novas gerações pensem assim!! Afinal há uma luz no final do túnel… :flor:

 :louva: Cristo e Salvador!!!! :louva: :hihi:

Danieli

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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #112 Online: 28 de Abril de 2007, 12:40:23 »
O texto Os frágeis alicerces da monogamia me deu embasamento para o que escrevi, pois considero uma intelectualidade hipócrita fazer acusações como a de imoralidade e de falta de carater, com aquilo no qual não queremos para nós e apenas para nós, portanto é uma escolha pessoal e não passível de ofensas a quem quer agir de outra maneira. Acredito a tolerância ser importante para nossa convivência.

Com base nisso, que eu concordo posso falar então, se as pessoas não começarem a ser mais tolerantes em relação as escolhas dos outros vai começar a ser cada vez mais complicado viver em sociedade. :)

Offline Alegra

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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #113 Online: 28 de Abril de 2007, 12:52:59 »
O texto Os frágeis alicerces da monogamia me deu embasamento para o que escrevi, pois considero uma intelectualidade hipócrita fazer acusações como a de imoralidade e de falta de carater, com aquilo no qual não queremos para nós e apenas para nós, portanto é uma escolha pessoal e não passível de ofensas a quem quer agir de outra maneira. Acredito a tolerância ser importante para nossa convivência.

Com base nisso, que eu concordo posso falar então, se as pessoas não começarem a ser mais tolerantes em relação as escolhas dos outros vai começar a ser cada vez mais complicado viver em sociedade. :)


Acho que a tendência é para melhorar...espero...antigamente as pessoas eram muito mais hipócritas. Isso não quer dizer que ainda não existam alguns grupos de pessoas pseudo moralistas ... 
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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #114 Online: 28 de Abril de 2007, 14:10:22 »
Depende com qual atividade você está comparando… Existem outras degradantes também. Mas a prostituição coisifica a pessoa, esta deixa de ser uma pessoa e passa a ser o objeto do prazer alheio, retirando-lhe a dignidade. Procedure, a indignidade tem muito de um postulado moral, como você mesmo diz. E, como falei antes, não é por ser moral que é irracional.
Ser objeto do prazer alheio é o objetivo da prostituição. Mas como você disse tem o postulado moral, pois o ato de dar prazer pode ser visto como altruísmo. Penso que a moral evolutiva é falha, é muita ênfase nos genes no comportamento da espécie humana.


Não há degradação do corpo e há organizações diversas, inclusives ongs de garotas de programas, sempre no incentivo ao sexo seguro.
A dignidade da pessoa não está relaciona a uma atividade sexual mediada por um valor financeiro. Veja que no tópico, alguns disseram que se gasta do mesmo jeito com as mulheres e inclusive se abriu uma discussão sobre quem deve pagar ou se deve ser dividido as despesas.

Eu não estou falando do dinheiro em sí. Não vejo como o ponto central da indignidade, mas sim a violação da mente e corpo da pessoa. Como já falaram, é um postulado moral, é evidente que tem quem ache diferente, afinal é subjetivo.
O que caracteriza a prostituição é o fator dinheiro, a negociação do prazer. A garota de programa oferece prazer sexual ao cliente em troca de um valor monetário. Se não está falando em dinheiro não está falando em prostituição.


Oferece prazer em detrimento de seu corpo e sua dignidade. Algo que não deveria ser valorado monetariamente. Melhor assim?

Faço minha as palavras do Procedure e acrescendo a questão: Onde está o detrimento da dignidade?

Daí voltamos ao ponto de antes: onde está exatamente a violação do corpo? Onde está a violação da consciência? Qual o problema em se auto coisificar? Tudo isso se baseia no postulado. Mas deixemos assim então…

E outra questão, qual é o valor que devemos dar a sexualidade? Ao mérito da transmissão de nossos genes para a contribuição da evolução da espécie humana? Ao prazer proporcionados as pessoas que transam sem o valor monetário envolvido e apenas por isso?. Embora seja passível de questionamento se não há valor monetário envolvido, ainda mais se for pela lógica da evolução, em que as mulheres procuram os homens com as melhores condições para a construção da família. E também no ritual humano de acasalamento, se é assim que podemos chamar em termos evolutivos a paquera e a aproximação com interesses sexuais e afetivos, que sempre implicam em gastos financeiros. E a manutenção de uma relação monogâmica que tem por objetivo em termos evolutivos o repasse dos genes, e assim permite generosamente a prática sexual entre o casal, estes sim, estão enquadrados no que se considera natural, e muitas vezes uma tendência genética.

O texto Os frágeis alicerces da monogamia me deu embasamento para o que escrevi, pois considero uma intelectualidade hipócrita fazer acusações como a de imoralidade e de falta de carater, com aquilo no qual não queremos para nós e apenas para nós, portanto é uma escolha pessoal e não passível de ofensas a quem quer agir de outra maneira. Acredito a tolerância ser importante para nossa convivência.

Respondendo a primeira pergunta: o detrimento da dignidade é algo eminentemente moral, é subjetivo. São regras, costumes, e respeito ao corpo e mente criados como padrão moral. Eu tenho, você não tem. Eu não estou simplesmente repetindo por que algumas pessoas dizem que é imoral que é imoral. A simples idéia da prática me causa repulsa interna e consciente, é uma resposta natural. Não é simplesmente imoral, pecado etc, é algo que em mim, ao menos, é naturalmente equivocado. É subjetivo e não obedece a regras como as da evolução. É neste ponto que eu acho que Skinner está completamente enganado ao simplesmente desconsiderar o aspecto interno do indivíduo que não responde de forma mecânica ao ambiente, mas sim de foram inconstante e não sujeita a regras. A natureza humana não é sempre vinculada, mas também discricionária.

Você retorna a questão da traição para argumentar aqui, fatos diversos, mas tudo bem. Vejamos.

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Com uma visão bem crítica a respeito dessa posição, Regina Lins diz que “a única coisa que importa numa relação é a própria relação, os dois estarem juntos porque gostam da companhia um do outro e fazerem sexo porque sentem prazer. Todas as restrições impostas e aceitas com naturalidade ameaçam muito mais a relação do que a infidelidade”. Já Mazzini contesta a posição monogâmica alegando que “podemos ter vários amigos, mas não nos permitimos ter vários amantes. Um pai e uma mãe podem ter vários filhos e amar a todos, não igualmente, mas a cada um de forma diferente, ou seja, há espaço para todos. Portanto, o fato de se desejar ter uma relação com outra pessoa, e eventualmente realizar este desejo, não significa que se tenha deixado de amar ou se esteja insatisfeito com o parceiro, significa apenas que uma pessoa só, por melhor companheira que seja, pode não ser capaz de preencher todas as necessidades afetivas. Um relacionamento eventual com outra pessoa não prejudica [necessariamente] a relação principal, pelo contrário, pode até ajudar na manutenção e melhoria da mesma, uma vez que cada um deixa de sentir o outro como um carcereiro. E não há nada de errado (a não ser devido a um tabu) em ter outros relacionamentos eventuais, sem que isto afete a relação estável com um parceiro com o qual se escolheu partilhar os demais aspectos da vida, inclusive a maternidade/paternidade”.

A questão da traição gravita em torno do compromisso, da palavra que você deu para o parceiro. A opinião acima demonstra uma pessoa que pleiteia um casamento aberto, em que o outro possa fazer ter relações com terceiros. Eu não vejo proplema nenhum nisso desde que ambos estejam de acordo. Agora se no momento do casamento ou união ambos fixam como base da relação a monogamia, se esta cláusula nunca for rediscutida e um deles violá-la, me parece flagrante a existência de uma imoralidade e mau caratismo, representado pela quebra da confiança e compromisso assumido. Isso é um erro no seu sentido objetivo e universal.

Citar
Com uma visão bem crítica a respeito dessa posição, Regina Lins diz que “a única coisa que importa numa relação é a própria relação, os dois estarem juntos porque gostam da companhia um do outro e fazerem sexo porque sentem prazer. Todas as restrições impostas e aceitas com naturalidade ameaçam muito mais a relação do que a infidelidade”. Já Mazzini contesta a posição monogâmica alegando que “podemos ter vários amigos, mas não nos permitimos ter vários amantes. Um pai e uma mãe podem ter vários filhos e amar a todos, não igualmente, mas a cada um de forma diferente, ou seja, há espaço para todos. Portanto, o fato de se desejar ter uma relação com outra pessoa, e eventualmente realizar este desejo, não significa que se tenha deixado de amar ou se esteja insatisfeito com o parceiro, significa apenas que uma pessoa só, por melhor companheira que seja, pode não ser capaz de preencher todas as necessidades afetivas. Um relacionamento eventual com outra pessoa não prejudica [necessariamente] a relação principal, pelo contrário, pode até ajudar na manutenção e melhoria da mesma, uma vez que cada um deixa de sentir o outro como um carcereiro. E não há nada de errado (a não ser devido a um tabu) em ter outros relacionamentos eventuais, sem que isto afete a relação estável com um parceiro com o qual se escolheu partilhar os demais aspectos da vida, inclusive a maternidade/paternidade”.

Eu não concordo com a opinião acima, que é puramente subjetiva e totalmente inaplicável unilateralmente. Primeiro, relação sempre envolve duas ou mais pessoas, logo tem de existir convergência de regras da relação. A opinião acima somente pode ser aplicada se o outro que for se relacionar com ela concordar com estas normas, caso ele não concorde, não haverá relação.

Agora, se eles se unem e prometem fidelidade, se um dos parceiros resolver aplicar a teoria acima, sem informar o companheiro, nem rediscutir as normas da relação, há uma quebra de compromisso e isso é imoral e falta de caráter e vejo isso como uma verdade objetiva.

O problema não está na monogamia, mas sim na quebra de compromisso. O texto traz muitos argumentos de como a monogamia é frágil e como o seu fim é vantajoso. Pode até ser verdade, mas o que importa é questão da palavra dada, de honrar o fio do bigode. Dizer que quem defende a monogamia é uma impostura intelectual, além de arrogante, é uma tremenda falácia. Primeiro relação exige acordo mútuo, logo, as regras são privadas, cada casal ou mais pessoas criam as normas, ingerir-se no casamento dos outros é que um absurdo. Mas em todas as relações, a quebra do compromisso é algo errado, isso é uma verdade universal.

Eu estou de pleno acordo que é um grande abuso alguém imprimir aos outros uma moral específica, como dizer que todos deveriam ser monogâmicos e que o contrário é imoral. Estou de pleno acordo.

Mas a quebra do compromisso, é imoral e errado, sinônimo de falha no caráter. Isso vale para qualquer relação, é um conceito objetivo.

Adriano, se você ler acima que disse que a moral é minha e não se imprime aos outros. Ela serve para mim definir a minha conduta e não a de outrem. Impor uma moral subjetiva a coletividade é sim um abuso.

Mas existem regras que representam uma moral coletiva, como a quebra do compromisso, como disse acima e como a probição da conduta matar alguém, violá-las é atentar contra esta moral coletiva, independentemente de quem for.


« Última modificação: 28 de Abril de 2007, 14:14:19 por Amon »
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Offline Spitfire

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« Resposta #115 Online: 29 de Abril de 2007, 00:28:36 »
Na verdade, de certa forma, a gente paga de qualquer jeito… :lol:

Na verdade existe um cálculo para isto....

Marcelo Madureira (humorista e engenheiro) explica:

Offline Diegojaf

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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #116 Online: 29 de Abril de 2007, 07:40:52 »
Na verdade, de certa forma, a gente paga de qualquer jeito… :lol:

Na verdade existe um cálculo para isto…

Marcelo Madureira (humorista e engenheiro) explica:

R$67.620,00 per bimbada?? :sleepy:

Hehehe... amortizar a mulher, é foda... :lol:
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Alegra

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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #117 Online: 29 de Abril de 2007, 08:15:37 »

Na verdade existe um cálculo para isto…

Marcelo Madureira (humorista e engenheiro) explica:

 :biglol: Que coisa feia.....

Vocês homens estão esquecendo do que NÓS mulheres temos que investir também....se calhar a conta sai bem mais alta para o nosso lado....sem contar com TPMs, cólicas menstruais, etc. que os homens nem de longe imagina o que seja...e mesmo assim  tentamos ficar (tanto quanto possível, pois não somos máquinas!) com a cara boa e o astral em cima, talvez daí a causa do racionamento do nº de fodas....é para compensar as chatices todas. E isso sem contar as mulheres que têm homens problemáticos...daqueles que dão mais trabalho que os  filhos....

por isso (sem citar o resto...) vocês homens tinham mais é que dar sem reclamar e já pensando que estão dando pouco...heheheh!^

Ô Spit! Você pensa assim porque não casou comigo...hehehehe!!!! :P :P

Já sinto sua falta. Vá em paz meu lindo!

Offline Huxley

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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #118 Online: 29 de Abril de 2007, 23:39:06 »
Sexo pago deve ser tão sem graça (pelo menos para mim seria, se eu optasse por isso).Não tem clima, não tem o gostinho da conquista e ainda tem aquele sentimento que você está pagando porque está na mesma situação de alguém que usa um banheiro de rodoviária.Profissionais do sexo realizam as fantasias mais ocultas?Não sei se isso é verdade.Mas acho que as pessoas deveriam buscar parceiras sexuais de forma idêntica como buscam namoradas.
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Offline Adriano

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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #119 Online: 29 de Abril de 2007, 23:50:15 »
Sexo pago deve ser tão sem graça (pelo menos para mim seria, se eu optasse por isso).Não tem clima, não tem o gostinho da conquista e ainda tem aquele sentimento que você está pagando porque está na mesma situação de alguém que usa um banheiro de rodoviária.Profissionais do sexo realizam as fantasias mais ocultas?Não sei se isso é verdade.Mas acho que as pessoas deveriam buscar parceiras sexuais de forma idêntica como buscam namoradas.
Sexo no namoro só quem gostinho de conquista no início e na chamada fase da paixão, depois fica uma pasmeceira só, nem nenhum atrativo de conquista, sendo necessário recorrer a diversos tipos de fantasias que se restringem aos ítens de um sexshop. Não sei como pessoas comparam fazer sexo a usar banheiro, se fazer sexo com prostituta é como usar o banheiro de uma rodoviária, fazer sexo com a namorada é como usar o banheiro de casa. Que bela analogia!
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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #120 Online: 29 de Abril de 2007, 23:52:33 »
Sexo pago deve ser tão sem graça (pelo menos para mim seria, se eu optasse por isso).Não tem clima, não tem o gostinho da conquista e ainda tem aquele sentimento que você está pagando porque está na mesma situação de alguém que usa um banheiro de rodoviária.Profissionais do sexo realizam as fantasias mais ocultas?Não sei se isso é verdade.Mas acho que as pessoas deveriam buscar parceiras sexuais de forma idêntica como buscam namoradas.
Sexo no namoro só quem gostinho de conquista no início e na chamada fase da paixão, depois fica uma pasmeceira só, nem nenhum atrativo de conquista, sendo necessário recorrer a diversos tipos de fantasias que se restringem aos ítens de um sexshop. Não sei como pessoas comparam fazer sexo a usar banheiro, se fazer sexo com prostituta é como usar o banheiro de uma rodoviária, fazer sexo com a namorada é como usar o banheiro de casa. Que bela analogia!


Adriano.. Acho que você não é muito criativo... Há mais atrativos em uma mulher interessante do que supõe sua vã filosofia.  :)
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Offline Adriano

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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #121 Online: 29 de Abril de 2007, 23:55:36 »
Sexo pago deve ser tão sem graça (pelo menos para mim seria, se eu optasse por isso).Não tem clima, não tem o gostinho da conquista e ainda tem aquele sentimento que você está pagando porque está na mesma situação de alguém que usa um banheiro de rodoviária.Profissionais do sexo realizam as fantasias mais ocultas?Não sei se isso é verdade.Mas acho que as pessoas deveriam buscar parceiras sexuais de forma idêntica como buscam namoradas.
Sexo no namoro só quem gostinho de conquista no início e na chamada fase da paixão, depois fica uma pasmeceira só, nem nenhum atrativo de conquista, sendo necessário recorrer a diversos tipos de fantasias que se restringem aos ítens de um sexshop. Não sei como pessoas comparam fazer sexo a usar banheiro, se fazer sexo com prostituta é como usar o banheiro de uma rodoviária, fazer sexo com a namorada é como usar o banheiro de casa. Que bela analogia!


Adriano… Acho que você não é muito criativo… Há mais atrativos em uma mulher interessante do que supõe sua vã filosofia.  :)
Concordo plenamente, é só uma resposta a altura para quem não vê que pode ocorrer o mesmo com uma garota de programa.
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Offline Huxley

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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #122 Online: 30 de Abril de 2007, 00:00:37 »
Sexo pago deve ser tão sem graça (pelo menos para mim seria, se eu optasse por isso).Não tem clima, não tem o gostinho da conquista e ainda tem aquele sentimento que você está pagando porque está na mesma situação de alguém que usa um banheiro de rodoviária.Profissionais do sexo realizam as fantasias mais ocultas?Não sei se isso é verdade.Mas acho que as pessoas deveriam buscar parceiras sexuais de forma idêntica como buscam namoradas.
Sexo no namoro só quem gostinho de conquista no início e na chamada fase da paixão, depois fica uma pasmeceira só, nem nenhum atrativo de conquista, sendo necessário recorrer a diversos tipos de fantasias que se restringem aos ítens de um sexshop. Não sei como pessoas comparam fazer sexo a usar banheiro, se fazer sexo com prostituta é como usar o banheiro de uma rodoviária, fazer sexo com a namorada é como usar o banheiro de casa. Que bela analogia!


Estava fazendo a analogia no sentido de deboche mesmo.Banheiro de rodoviária só serve na hora do aperto.

Acho que apelo à prostituição não resolve carências afetivas.
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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #123 Online: 30 de Abril de 2007, 00:05:30 »
Sexo pago deve ser tão sem graça (pelo menos para mim seria, se eu optasse por isso).Não tem clima, não tem o gostinho da conquista e ainda tem aquele sentimento que você está pagando porque está na mesma situação de alguém que usa um banheiro de rodoviária.Profissionais do sexo realizam as fantasias mais ocultas?Não sei se isso é verdade.Mas acho que as pessoas deveriam buscar parceiras sexuais de forma idêntica como buscam namoradas.
Sexo no namoro só quem gostinho de conquista no início e na chamada fase da paixão, depois fica uma pasmeceira só, nem nenhum atrativo de conquista, sendo necessário recorrer a diversos tipos de fantasias que se restringem aos ítens de um sexshop. Não sei como pessoas comparam fazer sexo a usar banheiro, se fazer sexo com prostituta é como usar o banheiro de uma rodoviária, fazer sexo com a namorada é como usar o banheiro de casa. Que bela analogia!


Adriano… Acho que você não é muito criativo… Há mais atrativos em uma mulher interessante do que supõe sua vã filosofia.  :)
Concordo plenamente, é só uma resposta a altura para quem não vê que pode ocorrer o mesmo com uma garota de programa.

O mesmo? duvido, não dá para comparar uma relação normal que se protrai no tempo do que transar com uma prostituta. Chega a ser um absurdo.
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Re: Você transaria (pagando) com um(a) garoto(a) de programa?
« Resposta #124 Online: 30 de Abril de 2007, 00:16:23 »
Mas deixa pra lá...meu pensamento é apenas conseqüência do romantismo exacerbado e idealista fruto de uma doutrinação milenar da cultura judaico-cristã... sou apenas uma vítima nefasta deste processo todo.  :D
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