Concordo com o Barata, com uma ressalva:
Entendo o que significa a quebra de patentes para os que precisam e por isso concordo com a medida por ser emergencial. Mas me parece que seria mais eficiente o governo se empenhar em gerar patentes do que quebrá-las.
O Brasil possui boas universidades e forma pesquisadores em medicina, química, farmácia, biomedicina e diversas outras áreas relacionadas a geração de novas substâncias farmacêuticas. Além disso, dada sua grande biodiversidade, tem onde buscar diversas substâncias que poderiam ser pesquisadas na procura por novas drogas (e o fato de que essa biodiversidade vêm sendo saqueada, do qual não discordo, não é desculpa para que o Brasil não invista pesado nesse tipo de pesquisa).
Que tal parcerias público-privadas visando a geração de patentes de remédios (baratos), não só contra a AIDS, mas contra diversas doenças ignoradas pelos grandes laboratórios (será que só eu enxergo mercado aí?).