Não tenho nada contra nenhum tipo de profissional, aliás, acho isso muito estranho. Não sei como uma pessoa pode ser deste ou daquele jeito devido a sua profissão. Já trabalhei com engenheiros mecânicos e elétricos super gente fina assim como alguns bosta de cachorro. Médicos, eu conheci alguns super atenciosos e dedicados outros totalmente despreparados. Já trabalhei como servente de pedreiro e conheci outros serventes que se achavam com o rei na barriga outros bem legais. A presunção de uma pessoa não pode ser medida tendo como base a profissão.
É isso aí! 
Agora fiquei curiosa para saber quantos médicos, advogados, engenheiros vocês conhecem. Eu estudo direito e estou há um mais de um ano estagiando no forum e há todo tipo de gente. Há promotores, juizes e defensores que fazem quase o impossível para atender as pessoas, estão sempre dispostos a ajudar nós estudantes, como também há pessoas insuportáveis. Meu clínico morreu há pouco tempo, procurando um novo médico achei um desatencioso, arrogante; me indicaram outro que exatamente o contrário! E assim aconteceu com vários outros profissionais.
Na verdade o problema não é a profissão, são as pessoas mesmo.
Mas minha pergunta/crítica ser mais voltada ao Direito não é para criticar os indivíduos. Mas por exemplo: qual a necessidade de usar um português tão arcaico e formal? É óbvio que durante um julgamento o advogado de defesa não vai dizer "o mano promotor ta se enganando-se a si mesmo", mas acho que há um exagero de formalidade, e mesmo a necessidade de formalidade não exige o arcaísmo.
A verdadeira m... do Direito (ciência) é que ele nem sempre consegue estar atrelado ao moral e ao justo. Pior é que os ditos operadores, tratam isso como efeito colateral inevitável. 
E é inevitável. Para começar, a moral não é exata e nenhum "modelo" de moral (kantianismo, utilitarismo, etc) vem sem seus poréns e nenhum deles consegue ser objetivo. Sem uma definição objetiva de moral, o que é justo ou não também é difícil de se definir.
Sei que várias pessoas aqui não gostam de relativismo moral, mas não há como escapar completamente dele¹. Por exemplo, estes três casos de homícidio parecem ser progressivamente mais imorais (o primeiro é menos e o terceiro é mais):
1) Uma amiga vai à casa de uma pessoa que está com uma doença qualquer e dá-lhe um remédio, procurando ajudar a doente. No entanto, a pessoa doente era alérgica a algum componente do remédio e acaba morrendo.
2) Uma pessoa tenta roubar seu carro. Você está armado e, para impedir o roubo, atira no ladrão, que morre.
3) Uma pessoa para em frente a um desconhecido e simplesmente dá-lhe um tiro na cabeça.
¹ Isso não quer dizer, no entanto, que eu ache aceitável que certas tribos indígenas cometam infanticídio por "fazer parte da cultura deles".