Pensei 90% do tempo na "Gê" e como poderia mudar meu destino pra nossas vidas se cruzarem, apesar de não achar uma solução definida, era agradavel pensar nela, e sentia muita confiança de que no futuro minha vida iria cruzar com a dela, mesmo que fosse por optar de largar tudo que tenho exclusivamente em função disso, era muito convicto que nada mais que o amor importava, apenas amor, apenas momentos mágicos como aquele que eu estava vivendo importavam, apenas mesmo que fosse por viver uma vida toda esperando por 1 segundo daquela sensação do amor verdadeiro por ela, sabia que aquilo era suficientemente pra eu abandonar tudo, definitivamente um ato de LOUCURA era totalmente cabivel, era suficiente, era apenas o que importava, ser diferente de todo o mundo, cometer um ato que ninguem jamais cometeu, "fazer diferente.."
Não é preciso tomar substancia nenhuma para pensar coisas desse tipo.
Sem dúvida não, o amor acontece em pessoas sóbrias também..
A questão é que você não se apaixona, em condições normais, por qualquer coisa, ou por mulheres que você mal conhece.
O amor em condições normais é muito mais racional, mais ponderado, ama-se muito mais aquilo que a pessoa pode te beneficiar, ama-se muito mais o que você ganha com a pessoa, do que a pessoa em sí.
Já o amor em alguns estados da mente tem uma peculiaridade de se isolar totalmente, parece não haver mais interesse naquilo que você pode vir a ganhar com a pessoa amada, o objeto do amor é uma série de fatores racionais ligados a um engrandecimento talvez no sentido da sobrevivência, mas o que se ama em alguns casos, objeto que se ama é a pessoa em sí, como se aquilo, só o fato de ter a pessoa, fosse todo o motivo da sua existência.