Autor Tópico: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.  (Lida 18144 vezes)

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blue pill

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #75 Online: 07 de Agosto de 2007, 13:07:44 »
Se ele também acha que moral e moralidade são sinônimos, aham, confundiu. :)
Mais alguma coisa ?

blue pill

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #76 Online: 07 de Agosto de 2007, 13:26:03 »

Se ele também acha que moral e moralidade são sinônimos, aham, confundiu. :)

É verdade, só porque Nietzsche foi um filologo que estudou a evolução do pensamento de cada uma das civilizações e culturas, não quer dizer que ele saiba exatamente o termo que ele denominou valor moral.
Poderia ele ter se enganado a vida toda... Mas, qual é a importância disto ?

Eu vou dizer o que importa, importa que Nietzsche denominando ou não Moral da mesma forma que você, construiu um dos pensamentos mais densos e profundos do ser humano, construiu teses a respeito do comportamento humano, construiu teses da influência histórica no ser humano, construiu teses a respeito do que se deve dar valor na vida, desmistificou toda a moral cristâ.

É isto que importa pra mim, só por este pequeno motivo é que considero que a denominação de "moral" dele é infinitamente superior a hipotese levantada por você de Nietzsche ter cometido um pequeno erro de terminologia.

Offline Oceanos

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #77 Online: 07 de Agosto de 2007, 13:48:43 »
É verdade, só porque Nietzsche foi um filologo que estudou a evolução do pensamento de cada uma das civilizações e culturas, não quer dizer que ele saiba exatamente o termo que ele denominou valor moral.
Poderia ele ter se enganado a vida toda...
Apelo à autoridade... :)

Mas, qual é a importância disto ?
Ué, me diga você. Você que me questionou se ele esteve errado a vida inteira. Se não importa ele estar errado quanto à isso ou não, por que questionou?  :stunned:

Eu vou dizer o que importa, importa que Nietzsche denominando ou não Moral da mesma forma que você, construiu um dos pensamentos mais densos e profundos do ser humano, construiu teses a respeito do comportamento humano, construiu teses da influência histórica no ser humano, construiu teses a respeito do que se deve dar valor na vida, desmistificou toda a moral cristâ.
Há quem discorde...

É isto que importa pra mim, só por este pequeno motivo é que considero que a denominação de "moral" dele é infinitamente superior a hipotese levantada por você de Nietzsche ter cometido um pequeno erro de terminologia.
Ache o que quiser. Você continua parecer não saber diferenciar moral de moralidade.

Anyway, algo me diz que Nietzsche sabia distinguir isso também...:)

Sem contar que ainda não descobri como o nome dele veio parar nessa discussão.

Mais alguma coisa ?
Se você parar de choramingar, não. :)

blue pill

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #78 Online: 07 de Agosto de 2007, 14:35:44 »
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Citação de: blue pill
É verdade, só porque Nietzsche foi um filologo que estudou a evolução do pensamento de cada uma das civilizações e culturas, não quer dizer que ele saiba exatamente o termo que ele denominou valor moral.
Poderia ele ter se enganado a vida toda...
Apelo à autoridade... Smile

Cara... Não to entendendo nada do que você ta falando... Quem disse que eu tentei argumentar ? Você não compreendeu que minha mensagem foi um sarcasmo  ?

Não sei mais como explicar isto, eu digo que não quero discutir nada sobre a moral e você entende algo do tipo "Ele confunde moral com moralidade"...

Cara, não ta perdendo seu tempo com alguem que confunde moral com moralidade? Eu nem sequer argumento qual deveria ser a diferença, se eu tivesse interessado em me defender ou exclarecer este assunto realmente, eu não estaria te respondendo sarcasticamente...

Não sei mais como dizer isto, acho que você é apegado aos valores morais, acho banal suas opiniões...
Quer que eu use outra palavra ? Acho que não acrescenta nenhuma intelectualidade no tema, acho que não tenho nada a ganhar, acho que nada se ganha em conhecer aquilo que deveria-ser-o-certo, expecular aquilo-que-deveria-ser é inútil...

Ta melhor assim ?

blue pill

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #79 Online: 07 de Agosto de 2007, 14:58:29 »
Tudo que você fala é condicionado pelo costume do meio em que você viveu até agora...
Queria ouvir pensamentos novos, metodos novos, queria aprender coisas novas... É isso...

Offline Temporal

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #80 Online: 07 de Agosto de 2007, 15:39:26 »
Repetidas(nem precisam ser mais que 1 vez as vezes) experiências de aceleração das capacidades do cérebro como essas, por via de meios como esses acabam por esgotá-lo e diminuindo a vida útil... e tbm do resto do organismo.

Ainda mais considerando que o cérebro foi feito pra se viciar (em coisas boas), e uma super aceleração cerebral como a citada, além de esgotar toda a (endorfina ou serotonina, não lembro) do cérebro, causa um enorme prazer e por conseqüência, o cérebro vai é querer mais e mais. Com o tempo o cérebro funde por conta do vício e da superaceleração, o corpo funde por conta do vício e da depressão por conta de terem se esgotado todas as reservas de endorfina que já foram gastas(tbm atrapalhando o cérebro) e tbm por conta da coisa estranha no corpo em níveis tóxicos (se é q existe alguma quantidade de lsd q não seja tóxica) e assim vai...

Quanto a onda de realismo, quem disse que Ateu tem que necessariamente perder completamente a capacidade de imaginar e hipotetizar? Até onde me cabem minhas conclusões de acordo com minhas experiências, ACREDITAR e SABER são 2 coisas total e completamente separadas, graças talvez ao maravilhoso mundo do "doublethink".

Sim, dá pra ACREDITAR em uma coisa mesmo sabendo que ela não existe(como um Deus, um amigo imaginário ou "poderes especiais"), assim como dá pra desacreditar de algo que eu estou sentindo (como esse teclado).

Eu só deixei de acreditar em Deus porque eu quis e por achar que a crença nele só atrapalha o desenvolvimento de TUDO no mundo, pois achar que ele não existe eu já sabia desde... acho q uns 9, 10 anos... e de uns 3 anos pra cá resolvi tomar isso como uma verdade, ao mesmo tempo que me tornei ateu.

E Blá, blá, blá...
O amor e a bondade não são uma propriedade ou uma franquia de alguma coisa ou alguém. Ao Invés disso, eles estão em cada um de nós.

blue pill

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #81 Online: 07 de Agosto de 2007, 16:00:19 »
Repetidas(nem precisam ser mais que 1 vez as vezes) experiências de aceleração das capacidades do cérebro como essas, por via de meios como esses acabam por esgotá-lo e diminuindo a vida útil... e tbm do resto do organismo.
Nunca disse que o exagero dessas experiências é bom...

Ainda mais considerando que o cérebro foi feito pra se viciar (em coisas boas), e uma super aceleração cerebral como a citada, além de esgotar toda a (endorfina ou serotonina, não lembro) do cérebro, causa um enorme prazer e por conseqüência, o cérebro vai é querer mais e mais. Com o tempo o cérebro funde por conta do vício e da superaceleração, o corpo funde por conta do vício e da depressão por conta de terem se esgotado todas as reservas de endorfina que já foram gastas(tbm atrapalhando o cérebro) e tbm por conta da coisa estranha no corpo em níveis tóxicos (se é q existe alguma quantidade de lsd q não seja tóxica) e assim vai...
SIm, coisas boas viciam, mas não generalize, o mecanismo do vício é bem complexo de ser entendido, pois existem várias coisas ruins que também viciam, alias, que é bom e que é ruim neste caso ? Ja não é parâmetros que criamos para comparar estados diferentes de todo o conjunto da consciência ? Não apenas do prazer físico, mas do prazer mental (Como exemplo: gostar de pensar em algo).
As coisas não são assim tão sabidas, o vício é dificil de ser compreendido...

Quanto a onda de realismo, quem disse que Ateu tem que necessariamente perder completamente a capacidade de imaginar e hipotetizar? Até onde me cabem minhas conclusões de acordo com minhas experiências, ACREDITAR e SABER são 2 coisas total e completamente separadas, graças talvez ao maravilhoso mundo do "doublethink".

Sim, dá pra ACREDITAR em uma coisa mesmo sabendo que ela não existe(como um Deus, um amigo imaginário ou "poderes especiais"), assim como dá pra desacreditar de algo que eu estou sentindo (como esse teclado).

Eu só deixei de acreditar em Deus porque eu quis e por achar que a crença nele só atrapalha o desenvolvimento de TUDO no mundo, pois achar que ele não existe eu já sabia desde... acho q uns 9, 10 anos... e de uns 3 anos pra cá resolvi tomar isso como uma verdade, ao mesmo tempo que me tornei ateu.

E Blá, blá, blá...

A partir do momento em que se vê o mundo como uma dualidade indissoluvel tanto o mundo sendo a idéia que se tem dele, como a idéia que se tem dele como resultado do mundo, então você vai passar a viver exatamente a junção entre o idealismo e o realismo, e parar de distinguir entre sonho, vigílha, alteração do LSD, (qualquer alteração), todos estes pertencendo ao mesmo conjunto de realidade.
« Última modificação: 07 de Agosto de 2007, 16:02:41 por Blue Pill »

Offline Oceanos

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #82 Online: 07 de Agosto de 2007, 16:58:39 »
Não sei mais como explicar isto, eu digo que não quero discutir nada sobre a moral e você entende algo do tipo "Ele confunde moral com moralidade"...
Não discuta. Não significa que tenho que acatar o que você disse. :)

Cara, não ta perdendo seu tempo com alguem que confunde moral com moralidade? Eu nem sequer argumento qual deveria ser a diferença, se eu tivesse interessado em me defender ou exclarecer este assunto realmente, eu não estaria te respondendo sarcasticamente...
Quem decide isso sou eu, não acha? Eu acho divertido discutir com você. Você respondendo sarcasticamente ou não, eu acho muy divertido.

O engraçado mesmo é sua desonestidade no debate. Você acusa todo mundo de fazer ataques moralistas em relação à sua atitude, aí quando é questionado, você tangencia.

Oras, me manda um link da wikipédia sobre a moral e não espera uma resposta sobre o tema? Seja coerente e razoável, caro. Meu comentário sobre a moral e moralidade foi só um comentário raso também, se realmente quisesse discutir aquilo entrariam melhor no tema. Minha crítica, que foi ignorada - por covardia ou desonestidade, não sei, talvez os dois - foi referente à esse seu choramingo "vocês ficam criticando minha moral, mimimi", quando de fato, isso não ocorreu. E se ocorreu, mostre logo onde pombas isso ocorreu. Porque só você viu isso. E eu já pedi milhares de vezes.

O que vi, até então, foi gente explicando o porquê de seus delírios. Mas parece que o efeito das drogas no cérebro é moral também, não é? Colocamos o anel de Giges e escolhemos se a maconha dá barato ou não.

Também não me importo se você gosta ou não dos meus comentários. Como já disse e repeti: abra um blog se não quer eles. Como o Nightmare, prometo que nunca passo por lá.

Não sei mais como dizer isto, acho que você é apegado aos valores morais, acho banal suas opiniões...
Hehe... Droga fazer mal é tradição da família Souza desde meus bisavós!

Quer que eu use outra palavra ? Acho que não acrescenta nenhuma intelectualidade no tema, acho que não tenho nada a ganhar, acho que nada se ganha em conhecer aquilo que deveria-ser-o-certo, expecular aquilo-que-deveria-ser é inútil...
Pense o que quiser, não entrei aqui para te agradar mesmo.

E bem, dada sua realidade paralela psicodélica proporcionada por entorpecentes, não acho que eu vá adicionar muita "intelectualidade" à ela mesmo... O que é intelectual nessa realidade paralela psicodélica pode não ser muito intelectual na realidade universal... :)

Ta melhor assim ?
Agora só falta você parar de choramingar.

Offline Temporal

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #83 Online: 07 de Agosto de 2007, 19:07:20 »
Nunca disse que o exagero dessas experiências é bom...
E nem eu falei q o relator havia repetido. Apenas frisei o risco de vício, inclusive na primeira vez (mesmo concordando que o que eu havia dito significa apenas a partir da 2ª vez, erro meu).

SIm, coisas boas viciam, mas não generalize, o mecanismo do vício é bem complexo de ser entendido, pois existem várias coisas ruins que também viciam, alias, que é bom e que é ruim neste caso ? Ja não é parâmetros que criamos para comparar estados diferentes de todo o conjunto da consciência ? Não apenas do prazer físico, mas do prazer mental (Como exemplo: gostar de pensar em algo).
As coisas não são assim tão sabidas, o vício é dificil de ser compreendido...
Aqui eu não estou (a pesar de estar fazendo muito esforço para isso) fazendo juízo de valores morais ou éticos. Eu estou falando sobre "bom" e "ruim" como qualquer coisa que ative o sistema de recompensa do cérebro, portanto, "bom" ou "ruim" para o sistema de recompensa do cérebro em questão.

A partir do momento em que se vê o mundo como uma dualidade indissoluvel tanto o mundo sendo a idéia que se tem dele, como a idéia que se tem dele como resultado do mundo, então você vai passar a viver exatamente a junção entre o idealismo e o realismo, e parar de distinguir entre sonho, vigílha, alteração do LSD, (qualquer alteração), todos estes pertencendo ao mesmo conjunto de realidade.
Tá, e não dá pra emular isso muito bem usando a imaginação? É necessário se tentar criar/sentir/ver uma realidade virtual* (que não passa de uma das facetas deste) pra tentar chegar nisso?

*Virtual em comparação com o que parece ser o real, que é o esperado "padrão" que parece ser encontrado em todas as observações sobre respostas a estímulos em todo mundo.
O amor e a bondade não são uma propriedade ou uma franquia de alguma coisa ou alguém. Ao Invés disso, eles estão em cada um de nós.

blue pill

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #84 Online: 07 de Agosto de 2007, 21:06:30 »
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Aqui eu não estou (a pesar de estar fazendo muito esforço para isso) fazendo juízo de valores morais ou éticos. Eu estou falando sobre "bom" e "ruim" como qualquer coisa que ative o sistema de recompensa do cérebro, portanto, "bom" ou "ruim" para o sistema de recompensa do cérebro em questão.
E porque isso é bom ou ruim? Porque ativar o sistema de recompensa do cérebro é bom ou ruim ?
Não ha bondade em nada e nem ruindade em nada, eu não acredito em valores como estes, porque estes valores não estão em nenhum lugar dentro da existência dos objetos, oras, como qualquer cético deveria agir em se rebelar contra qualquer tipo de valor.
Valoração das coisas é criação da igreja na história... Algum pensador ai disse "Os valores não existem, os valores valem"...
Nisso não acredito, não acredito que haja valor em nada porque aquilo não É, valor não É uma coisa, valor VALE, no entanto essa validade é totalmente subjetiva e cada um percebe de maneira diferente, e pra piorar ele (o valor) é construído pelo homem como forma de hierarquização de costumes...

O que acho engraçado é que muito cético não sabe, mas foi e é em grande parte influênciado pelos valores que a igreja criou e não sabem disso, e ainda dizem que são céticos e não acreditam em nada...

Quer dizer, não acreditam em nada no sentido prático de filtrar informações "científicamente corretas", no entanto continuam em suas vidas a disseminar os juizos de valores morais a respeitos das pessoas que usam drogas, que é nada mais que costumes criado pelo cristianismo e que estão vinculadas aos dogmas e as informações "falsas" (assim chamada pelos próprios pseudo-céticos)....

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Tá, e não dá pra emular isso muito bem usando a imaginação? É necessário se tentar criar/sentir/ver uma realidade virtual* (que não passa de uma das facetas deste) pra tentar chegar nisso?
Aí é que está, como eu disse, impossível separar o eu e o mundo, portanto ficamos apenas com a dúvida referente a possibilidade de se viver ou ter experiências semelhantes, sem a influência das substâncias em sí.
Esta é uma pergunta cuja resposta ninguem tem ainda.

Por via das dúvidas, prefiro adquirir esse conhecimento pelo caminho que costuma dar certo, que é a ingestão das substâncias mesmo.

blue pill

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #85 Online: 07 de Agosto de 2007, 21:22:09 »
Boa a sua desculpa para se drogar.
E depois sou eu que tenho uma doença existencial...

Isso me lembrou o álbum "Operation: Mindcrime" do Queensryche. O protagonista achava que tinha a gnose; uma doença e que o Dr. X tinha a cura. Mas no fim, só era um viciado em heroína que era chantageado por um figurão qualquer...

Seu cérebro é uma máquina, Blue Pill. E funciona como tal. Se drogando você só faz seu cérebro funcionar anormalmente. Nada além do que é explicado pela ciência, como o HSette disse. Você pode achar que encontrou a gnose, pode chorar, bater o pé, correr pra mamãe ou contar as mágoas para outros amigos drogados. Mas a verdade é que você está delirando porque seu cérebro não está funcionando direito. E só isso. :)

Citação de: El Chiquito
Boa desculpa para se drogar...²

Como já cansaram de dizer: você não está tendo a gnose ou um segundo ponto de vista, só está "pensando" com seu cérebro entorpecido... Se você acha que a verdade pode estar em um entorpecente... Good Luck. Smile

Sei la, não vou ficar explicando onde é que julguei ter sido uma crítica moral, afinal tudo deve cair na moralidade no final, todos os atos (incluíndo conversas, pensamentos, respostas de tópico) de todo mundo deve cair na moralidade, a não ser aqueles que se diferenciam, a não ser aqueles que podem superar todo o condicionamento desses costumes e sobresair de maneira misteriosa até então, pois não seria possível que alguem pudesse criar um novo valor moral, que não fosse um deus, no entanto na história vemos que ouve uns grandes pensadores que puderam realizar tal proeza e imprimiram um novo valor, um formato diferente na forma de pensar, seria isso flutuações totalmente randômicas no maquinário do universo ?
Receio que você AINDA não utilize o mesmo significado de moral, por isso não vai entender mesmo quando digo que tudo que você esta fazendo é crítica moral...

blue pill

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #86 Online: 07 de Agosto de 2007, 21:23:11 »
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O engraçado mesmo é sua desonestidade no debate. Você acusa todo mundo de fazer ataques moralistas em relação à sua atitude, aí quando é questionado, você tangencia.

Oras, me manda um link da wikipédia sobre a moral e não espera uma resposta sobre o tema? Seja coerente e razoável, caro. Meu comentário sobre a moral e moralidade foi só um comentário raso também, se realmente quisesse discutir aquilo entrariam melhor no tema. Minha crítica, que foi ignorada - por covardia ou desonestidade, não sei, talvez os dois - foi referente à esse seu choramingo "vocês ficam criticando minha moral, mimimi", quando de fato, isso não ocorreu. E se ocorreu, mostre logo onde pombas isso ocorreu. Porque só você viu isso. E eu já pedi milhares de vezes.

Estão aqui.



Penso que a pessoa que acredita que o uso de drogas possa lhe fornecer um conhecimento místico profundo
é semelhante a um onanista que se apaixona pela própria mão.

A vantagem da realidade é que ela pode ser compartilhada.
A único elogio que te fiz foi te chamar de ignorante, nada mais justo, é o que você demonstra pra mim, porque eu deveria deixar passar batido essa oportunidade de te falar o que acho que é verdade ?
Porque aqui não é boteco, nem boca-de-fumo, nem festa rave, nem esquina-de-pico, onde você possa se expressar de qualquer jeito; porque aqui há regras de comportamento; porque baixar o nível é provocação... Você (que já não sabe nem acentuar palavras direito) baixa (ainda mais) o nível da sua linguagem para chamar alguém de qualquer-coisa-de merda, e a pessoa se sente tentada a retribuir e mandar, por exemplo, você ir lamber balinha ou injetar alguma coisa no cu, e isso vira uma zona.

Boa a sua desculpa para se drogar.
E depois sou eu que tenho uma doença existencial...

Isso me lembrou o álbum "Operation: Mindcrime" do Queensryche. O protagonista achava que tinha a gnose; uma doença e que o Dr. X tinha a cura. Mas no fim, só era um viciado em heroína que era chantageado por um figurão qualquer...

Seu cérebro é uma máquina, Blue Pill. E funciona como tal. Se drogando você só faz seu cérebro funcionar anormalmente. Nada além do que é explicado pela ciência, como o HSette disse. Você pode achar que encontrou a gnose, pode chorar, bater o pé, correr pra mamãe ou contar as mágoas para outros amigos drogados. Mas a verdade é que você está delirando porque seu cérebro não está funcionando direito. E só isso. :)

Citação de: El Chiquito
Boa desculpa para se drogar...²

Como já cansaram de dizer: você não está tendo a gnose ou um segundo ponto de vista, só está "pensando" com seu cérebro entorpecido... Se você acha que a verdade pode estar em um entorpecente... Good Luck. Smile

Sei la, não vou ficar explicando onde é que julguei ter sido uma crítica moral, afinal tudo deve cair na moralidade no final, todos os atos (incluíndo conversas, pensamentos, respostas de tópico) de todo mundo deve cair na moralidade, a não ser aqueles que se diferenciam, a não ser aqueles que podem superar todo o condicionamento desses costumes e sobresair de maneira misteriosa até então, pois não seria possível que alguem pudesse criar um novo valor moral, que não fosse um deus, no entanto na história vemos que ouve uns grandes pensadores que puderam realizar tal proeza e imprimiram um novo valor moral, um formato diferente na forma de pensar ou agir, seria isso flutuações totalmente randômicas no maquinário do universo ?
Receio que você AINDA não utilize o mesmo significado de moral, por isso não vai entender mesmo quando digo que tudo que você esta fazendo é crítica moral...
Queria ler coisas novas... Tudo que voCê fala eu posso interrelacionar com conhecimentos ja existêntes a respeito das drogas, ja sei um bocado de como elas agem....
Tem algo NOVO ?
« Última modificação: 07 de Agosto de 2007, 21:26:12 por Blue Pill »

Offline Temporal

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #87 Online: 07 de Agosto de 2007, 22:54:43 »
Por que será q todo mundo acha que um ateu possui sempre sua base moral no simples achismo? Pois vc se enganou a me pegar pra cristo (hauhauhauhauhauha)! Minhas decisões éticas são baseadas na T.O.(Tese das Organizações, que eu vou trabalhar pra transformar na Teoria das Organizações).
Citação de: T.O.
Depois de algum tempo procurando alguma base para as minhas decisões éticas (talvez essa seja uma das primeiras preocupações de quem se torna ateu, mas que na verdade eu fiz mais por causa do argumento d(d)teísta de que as ações éticas atéias se baseiam em puro achismo -como se o que estivesse na Bíblia e afins não o fosse - mas tute bene) acabei achando o que eu chamo de Teoria(teoria por minha conta e risco, na verdá na verdá seria mais um TESE que eu vou tentar defender de alguma forma na facul) das Organizações (T.O.), onde todo e qualquer sistema submetido a regras e contenha objetos submetidos a essas regras geram organizações que ficam mas complexas ao longo do tempo, e essas organizações geram outras organizações e etc e assim sucessivamente. Também que uma organização é mais complexa que outra se ela for mais estável, e com maior potencial de interação entre as partes. Destruições(que por cima significam que um sistema depois de uma modificação ficou menos estável ou menos interativo entre suas partes ou com menor ou mais difícil capacidade de evolução de acordo com todas as possibilidades) devem ser evitadas. Daí é um pulo pra passar isso pro nosso mundo e basear decisões de o que é mais certo ou errado de acordo com o mais ou menos complexo, usando heurísticas e maior ou menor probabilidade de destruição/evolução(de acordo com a definição na T.O.) e com todo o conhecimento disponível até então. Na verdade eu consigo encaixar isso que eu falei em absolutamente qlq coisa. E quando eu falo COISA, é COISA MESMO

Resposta:

E porque isso é bom ou ruim? Porque ativar o sistema de recompensa do cérebro é bom ou ruim ?
Não sou eu quem diz isso, quem diz são os caras que estudam a nossa cachola e dizem que conforme nosso sistema de recomensa é ativado, isso nos fará ter um comportamento de repulsão(quando foi "ruim") ou atração(quando foi "bom") pelo algo que o provocou.

Não ha bondade em nada e nem ruindade em nada, eu não acredito em valores como estes, porque estes valores não estão em nenhum lugar dentro da existência dos objetos, oras, como qualquer cético deveria agir em se rebelar contra qualquer tipo de valor.
Já eu tenho pra mim que existem sistemas MAIS ORGANIZADOS e sistemas MENOS ORGANIZADOS. E que devemos trabalhar pra manter o sistema evoluindo e aumentando seu grau de organização de acordo com todos os conhecimentos disponíveis, EVITANDO TODO E QUALQUER TIPO DE DESTRUIÇÃO.

Valoração das coisas é criação da igreja na história... Algum pensador ai disse "Os valores não existem, os valores valem"...
Nisso não acredito, não acredito que haja valor em nada porque aquilo não É, valor não É uma coisa, valor VALE, no entanto essa validade é totalmente subjetiva e cada um percebe de maneira diferente, e pra piorar ele (o valor) é construído pelo homem como forma de hierarquização de costumes...
Pq será q eu acho q isso é argumento de quem acha que a ética surgiu por causa da religião? Na verdade a religião foi uma forma, no passado, de se conter as pessoas, colocá-las sob uma moral ditada na época(que pode ter prevenido as pessoas de cometerem muitas atrocidades mas hj é fonte de vários absurdos) e só depois foi pensada na ética(ética=estudo da moral(moral=costumes aceitáveis socialmente)).

O que acho engraçado é que muito cético não sabe, mas foi e é em grande parte influênciado pelos valores que a igreja criou e não sabem disso, e ainda dizem que são céticos e não acreditam em nada...
Essa parte não serve pra mim. Já disse que graças ao "doublethink" é possível acreditar e desacreditar de coisas, sejam elas existentes ou não. Desde que se mostre útil, acredito até em Papai Noel. No natal é ótimo.

Quer dizer, não acreditam em nada no sentido prático de filtrar informações "científicamente corretas", no entanto continuam em suas vidas a disseminar os juizos de valores morais a respeitos das pessoas que usam drogas, que é nada mais que costumes criado pelo cristianismo e que estão vinculadas aos dogmas e as informações "falsas" (assim chamada pelos próprios pseudo-céticos)....
Já disse que minha forma de pensar é baseada na T.O. Nunca estabeleço um juízo sobre alguma coisa sem antes verificar de acordo com todos os conhecimentos de até então, qual o caminho que vai manter ou aumentar a organização do sistema, nunca visando um único lado, mas todos os lados disponíveis.

Como é o que parece que você fez, pensou no SEU lado e no SEU crescimento, mas não percebeu que isso pode desestabilizar não só a SUA suborganização como a sua atitude pode desestabilizar outros sistemas por conta de que, ao vc reivindicar o direito de realizar esse experimento, outros tbm adquirem esse direito, e podem fazer besteira.

Por via das dúvidas, prefiro adquirir esse conhecimento pelo caminho que costuma dar certo, que é a ingestão das substâncias mesmo.

Você devia ter começado perguntando como cada um poderia imaginar como é um "ataque psicodélico". Garanto que as diferenças e a capacidade de muitos usando a imaginação (que inclusive seriam mais intuitivas) com certeza não seriam muito diferentes disso não. Imaginar coisas malucas e sentimentos esquisitos, quaisquer que sejam, simplesmente deixando a imaginação fluir, são perfeitamente emuláveis.
O amor e a bondade não são uma propriedade ou uma franquia de alguma coisa ou alguém. Ao Invés disso, eles estão em cada um de nós.

rizk

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #88 Online: 07 de Agosto de 2007, 23:55:14 »
Uh... que bobagem essa "T.O.". Primeiro, porque é uma mega obviedade que os sistemas se tornam mais complexos com o tempo e que o grau de eficácia do sistema depende da estabilidade do conjunto e da interação entre as partes e tal. Duh.

Segundo, porque a ordem ou a ausência de ordem não chegam nem perto de substituir, em significado, os conceitos de certo e errado. Hoje em dia aceita-se que estes possam ser substituídos por adequado e inadequado (bendito pós-modernismo) mas qualquer coisa a mais é forçar a barra.

Isso de ordem e evitar a destruição a todo custo é, nada mais nada menos, que um fascismo barato e demodê.

Papo de junkie meu deus. Fico pensando como é que o Temporal inventa essas coisas "emulando". Ele planta bananeira até o sangue acumular na cabeça? Dá megalomania? Dá esquecimento dos pressupostos básicos da teoria política? Dá barato?

blue pill

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #89 Online: 07 de Agosto de 2007, 23:58:05 »
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Por que será q todo mundo acha que um ateu possui sempre sua base moral no simples achismo? Pois vc se enganou a me pegar pra cristo (hauhauhauhauhauha)! Minhas decisões éticas são baseadas na T.O.(Tese das Organizações, que eu vou trabalhar pra transformar na Teoria das Organizações).

Porque ? É muito simples, porque é essa a lição que a história nos deus, a história nos mostrou que o responsavel pelos valores do bem e do mal foram criados pela igreja cristã, e teria sido uma coincidência extraordinária que tal valor tenha sido criado novamente por outra coisa que não tenha absolutamente nada a ver com a igreja cristã, seria isso uma coincidência a nivel infinitezimal, é como dizer que toda a vida de todos aqueles na época em que surgiu isso tenha se repetido igualmente numa outra ocasião.

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Não sou eu quem diz isso, quem diz são os caras que estudam a nossa cachola e dizem que conforme nosso sistema de recomensa é ativado, isso nos fará ter um comportamento de repulsão(quando foi "ruim") ou atração(quando foi "bom") pelo algo que o provocou.
Esses caras ja fazem parte do mundo, não mais do Eu, e eu posso dizer que antes de acreditar no mundo eu acredito no Eu, isto é muito mais lógico, Decartes  quem desenvolve esse raciocínio e argumenta ele com dois argumentos conhecidíssimos "O erro dos sentidos" e "Argumento dos sonhos".
Se eu recorresse ao mundo, a respeito do dano que tais substâncias poderiam ocasionar no cerebro, meu conhecimento discorda desses caras que você disse, porque dessa substância não ha registros de danos cerebrais, não ha registro de vícios, ha apenas registros de psicóses, que neste caso não pode ser encarado como dano cerebral e nem como vício, justamente por ser a psicóse uma patologia mental, um estado do Eu, portanto está sugeito as regras do mundo idealista, do mundo da mente daquele indivíduo.

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Já eu tenho pra mim que existem sistemas MAIS ORGANIZADOS e sistemas MENOS ORGANIZADOS. E que devemos trabalhar pra manter o sistema evoluindo e aumentando seu grau de organização de acordo com todos os conhecimentos disponíveis, EVITANDO TODO E QUALQUER TIPO DE DESTRUIÇÃO.
Acho que um bom parâmetro pra mim não é a organização, mas a verdade.

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Pq será q eu acho q isso é argumento de quem acha que a ética surgiu por causa da religião? Na verdade a religião foi uma forma, no passado, de se conter as pessoas, colocá-las sob uma moral ditada na época(que pode ter prevenido as pessoas de cometerem muitas atrocidades mas hj é fonte de vários absurdos) e só depois foi pensada na ética(ética=estudo da moral(moral=costumes aceitáveis socialmente)).

Eu não disse que a ética surgiu na religião, o que surgiu na religião são os valores do "bem" e do "mal" NA ética.

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Essa parte não serve pra mim. Já disse que graças ao "doublethink" é possível acreditar e desacreditar de coisas, sejam elas existentes ou não. Desde que se mostre útil, acredito até em Papai Noel. No natal é ótimo.
Essa parte serve para todos, porque todos nós somos condicionados a julgar aquilo que é bom ou mal, porque isso ja ta infiltrado na cultura da civilização humana ja faz um bom tempo.
Se você nega isto, não deveria efetuar juizo algum por exemplo quando toma um milkshake e diz que é bom.

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Já disse que minha forma de pensar é baseada na T.O. Nunca estabeleço um juízo sobre alguma coisa sem antes verificar de acordo com todos os conhecimentos de até então, qual o caminho que vai manter ou aumentar a organização do sistema, nunca visando um único lado, mas todos os lados disponíveis.

Como é o que parece que você fez, pensou no SEU lado e no SEU crescimento, mas não percebeu que isso pode desestabilizar não só a SUA suborganização como a sua atitude pode desestabilizar outros sistemas por conta de que, ao vc reivindicar o direito de realizar esse experimento, outros tbm adquirem esse direito, e podem fazer besteira.
Sobre a sua tese, vou comentar no final do post.
Quanto a consquência do meu ato acarretar numa suposta possibilidade de alguem fazer besteira (ou fazer o mal ? Que é "besteira", sem o mal?) por conta da minha influência, isso é futurologia... Porque o mesmo cara que esta usando esta substância, esta fazendo mais um monte de outras coisas, por um monte de outros motivos, pelos quais também vão influênciar cada um a fazer várias coisas "do bem".

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ocê devia ter começado perguntando como cada um poderia imaginar como é um "ataque psicodélico". Garanto que as diferenças e a capacidade de muitos usando a imaginação (que inclusive seriam mais intuitivas) com certeza não seriam muito diferentes disso não. Imaginar coisas malucas e sentimentos esquisitos, quaisquer que sejam, simplesmente deixando a imaginação fluir, são perfeitamente emuláveis.
Talvez, deveria ter começado investigando como cada uma das pessoas imaginar ser uma experiência dessas, antes de revelar a minha experiência mesmo, talvez isso mudasse a maneira como as pessoas iriam responder... Mas se assim eu tivesse feito, isto ja mudaria a maneira como eu descreveria a minha experiência também... Iso não importa mais agora, o fato é que não aconteceu assim...

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Depois de algum tempo procurando alguma base para as minhas decisões éticas (talvez essa seja uma das primeiras preocupações de quem se torna ateu, mas que na verdade eu fiz mais por causa do argumento d(d)teísta de que as ações éticas atéias se baseiam em puro achismo -como se o que estivesse na Bíblia e afins não o fosse - mas tute bene) acabei achando o que eu chamo de Teoria(teoria por minha conta e risco, na verdá na verdá seria mais um TESE que eu vou tentar defender de alguma forma na facul) das Organizações (T.O.), onde todo e qualquer sistema submetido a regras e contenha objetos submetidos a essas regras geram organizações que ficam mas complexas ao longo do tempo, e essas organizações geram outras organizações e etc e assim sucessivamente. Também que uma organização é mais complexa que outra se ela for mais estável, e com maior potencial de interação entre as partes. Destruições(que por cima significam que um sistema depois de uma modificação ficou menos estável ou menos interativo entre suas partes ou com menor ou mais difícil capacidade de evolução de acordo com todas as possibilidades) devem ser evitadas. Daí é um pulo pra passar isso pro nosso mundo e basear decisões de o que é mais certo ou errado de acordo com o mais ou menos complexo, usando heurísticas e maior ou menor probabilidade de destruição/evolução(de acordo com a definição na T.O.) e com todo o conhecimento disponível até então. Na verdade eu consigo encaixar isso que eu falei em absolutamente qlq coisa. E quando eu falo COISA, é COISA MESMO

O que fica mais complexo, as regras ou organizações  ? Neste caso, o que é ficar mais complexo ?

Confesso que não consigo entender muito bem a sua tese, parece muito genérica pra mim.

O que eu entendi foi que essa tese tenta compreender a ética da mesma forma, mas com outros nomes para o bem e o mal, onde complexo é melhor que o não complexo, assim como o bem é melhor que o mal.

Este metodo de comparação entre o complexo ser melhor que o não complexo ja é uma compração condicionada de valores de bem e mal.

Só pelo fato de você estar fazendo uma alusão de que aquilo que se deve seguir tem de ser o mais complexo, pois é melhor, mais verdadeiro, (mais bonito?), e por sua vez que o menos complexo não se deve seguir pois é ultrapaçado, é feio, é falso... Só pelo fato de estar polarizando assim e criando uma distinção entre um e outro e escolhendo, isto ja é denominar que um é bom e outro é mal.
« Última modificação: 08 de Agosto de 2007, 00:34:54 por Blue Pill »

blue pill

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #90 Online: 08 de Agosto de 2007, 00:10:29 »
Aquilo que nós conhecemos na história onde ouve "grandes" revolucões na forma de pensar, parece ter sido nada mais que uma grande transfiguração dos habitos, um filósofo cria simplismente uma forma nova de pensar como por exemplo uma proposição totalmente randômica e dadaísta do tipo: Australopitécus é cor-de-rosa a priori estéticamente moderno com cuspi de mosca e asa de barata torta... e depois faz uma série de argumentações e uma intricada interligaçõe lógica nesse pensamento em função de engrandecer a idéia e infiltrar a idéia na numa posteridade e na cultura próxima, O que é uma criação sem sentido e nada mais, uma criação de um costume na forma de pensar, mas que na verdade não tem sentido nenhum, e que toda a argumentação e as "interligações lógicas" ja eram outras criações humanas também, ja pensava assim este filósofo porque um outro que o antecedeu fez a mesma coisa, criou um valor moral, um costume...
Neste caso, essa complexidade como ele defende a idéia vai ser exatamente o poder que aquela idéia tem na sua consolidação póstuma.

Todo o conhecimento é isso, uma soma de zeros.

O pior é que toda a nossa interpretação do mundo é baseada nisso, no conhecimento...

E então o que acontece na nossa interpretação do mundo ? Nós entendemos o mundo assim só porque alguem disse isso algum tempo atras, e alguem tinha dito uma outra coisa para esse alguem, e assim por diante, até tal ponto onde desconhecemos a origem.

Um exemplo de alguem que criou algo relevante para a interpretação do mundo? Simples, Newton, quando disse que todos corpos se atraem, é um grande exemplo!!
« Última modificação: 08 de Agosto de 2007, 00:22:06 por Blue Pill »

blue pill

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #91 Online: 08 de Agosto de 2007, 00:36:00 »
Desculpa o excesso de edição... Só adicionei, não retirei nada nos textos...

Nigh†mare

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #92 Online: 08 de Agosto de 2007, 01:16:53 »
Aquilo que nós conhecemos na história onde ouve "grandes" revolucões na forma de pensar, parece ter sido nada mais que uma grande transfiguração dos habitos, um filósofo cria simplismente uma forma nova de pensar como por exemplo uma proposição totalmente randômica e dadaísta do tipo: Australopitécus é cor-de-rosa a priori estéticamente moderno com cuspi de mosca e asa de barata torta... e depois faz uma série de argumentações e uma intricada interligaçõe lógica nesse pensamento em função de engrandecer a idéia e infiltrar a idéia na numa posteridade e na cultura próxima, O que é uma criação sem sentido e nada mais, uma criação de um costume na forma de pensar, mas que na verdade não tem sentido nenhum, e que toda a argumentação e as "interligações lógicas" ja eram outras criações humanas também, ja pensava assim este filósofo porque um outro que o antecedeu fez a mesma coisa, criou um valor moral, um costume...
Neste caso, essa complexidade como ele defende a idéia vai ser exatamente o poder que aquela idéia tem na sua consolidação póstuma.

Todo o conhecimento é isso, uma soma de zeros.

O pior é que toda a nossa interpretação do mundo é baseada nisso, no conhecimento...

E então o que acontece na nossa interpretação do mundo ? Nós entendemos o mundo assim só porque alguem disse isso algum tempo atras, e alguem tinha dito uma outra coisa para esse alguem, e assim por diante, até tal ponto onde desconhecemos a origem.

Um exemplo de alguem que criou algo relevante para a interpretação do mundo? Simples, Newton, quando disse que todos corpos se atraem, é um grande exemplo!!
Você estava careta quando escreveu isto?

Alguém aí, por favor, traduza qualquer frase desse texto...

Offline Oceanos

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #93 Online: 08 de Agosto de 2007, 01:54:44 »
Sobre as afirmações, por que cada uma delas se referiam à sua moral? Pode ser realmente específico e explicar de uma forma didática para que eu possa entender? Porque não vi moralismo algum ali..

Sei la, não vou ficar explicando onde é que julguei ter sido uma crítica moral, afinal tudo deve cair na moralidade no final, todos os atos (incluíndo conversas, pensamentos, respostas de tópico) de todo mundo deve cair na moralidade, a não ser aqueles que se diferenciam, a não ser aqueles que podem superar todo o condicionamento desses costumes e sobresair de maneira misteriosa até então, pois não seria possível que alguem pudesse criar um novo valor moral, que não fosse um deus, no entanto na história vemos que ouve uns grandes pensadores que puderam realizar tal proeza e imprimiram um novo valor moral, um formato diferente na forma de pensar ou agir, seria isso flutuações totalmente randômicas no maquinário do universo ?
Receio que você AINDA não utilize o mesmo significado de moral, por isso não vai entender mesmo quando digo que tudo que você esta fazendo é crítica moral...
Esse seu texto é desprovido de qualquer sentido lógico....

Queria ler coisas novas... Tudo que voCê fala eu posso interrelacionar com conhecimentos ja existêntes a respeito das drogas, ja sei um bocado de como elas agem....
Tem algo NOVO ?
E desde quando devo dizer algo "novo"? E já que não é novo, refute, não simplesmente ignore.

blue pill

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #94 Online: 08 de Agosto de 2007, 10:27:13 »
Sobre as afirmações, por que cada uma delas se referiam à sua moral? Pode ser realmente específico e explicar de uma forma didática para que eu possa entender? Porque não vi moralismo algum ali..

Sei la, não vou ficar explicando onde é que julguei ter sido uma crítica moral, afinal tudo deve cair na moralidade no final, todos os atos (incluíndo conversas, pensamentos, respostas de tópico) de todo mundo deve cair na moralidade, a não ser aqueles que se diferenciam, a não ser aqueles que podem superar todo o condicionamento desses costumes e sobresair de maneira misteriosa até então, pois não seria possível que alguem pudesse criar um novo valor moral, que não fosse um deus, no entanto na história vemos que ouve uns grandes pensadores que puderam realizar tal proeza e imprimiram um novo valor moral, um formato diferente na forma de pensar ou agir, seria isso flutuações totalmente randômicas no maquinário do universo ?
Receio que você AINDA não utilize o mesmo significado de moral, por isso não vai entender mesmo quando digo que tudo que você esta fazendo é crítica moral...
Esse seu texto é desprovido de qualquer sentido lógico....
Ou não, e se a lógica também é um costume condicionado e consolidado por nada mais do que o costume ?
Socrates inventou a lógica.
Foda-se Socrates.


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Queria ler coisas novas... Tudo que voCê fala eu posso interrelacionar com conhecimentos ja existêntes a respeito das drogas, ja sei um bocado de como elas agem....
Tem algo NOVO ?
E desde quando devo dizer algo "novo"? E já que não é novo, refute, não simplesmente ignore.
Desde quando você ta tentando me impressionar e impressionar aos outros do forum.

Offline Luis Dantas

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #95 Online: 08 de Agosto de 2007, 10:31:11 »
Drogas... o que podem fazer com um homem...
Wiki experimental | http://luisdantas.zip.net
The stanza uttered by a teacher is reborn in the scholar who repeats the word

Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Oceanos

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #96 Online: 08 de Agosto de 2007, 10:35:56 »
Ou não, e se a lógica também é um costume condicionado e consolidado por nada mais do que o costume ?
Socrates inventou a lógica.
Foda-se Socrates.
Ham... O que se diz em momentos como esse?

Desde quando você ta tentando me impressionar e impressionar aos outros do forum.
Tá certo!

blue pill

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #97 Online: 08 de Agosto de 2007, 10:37:43 »
Sabe onde está a lógica? No mesmo lugar que deus, em lugar nenhum.
Não encontramos a lógica em nenhum objeto, não encontramos qualquer valor moral em qualquer lugar que procuremos, porque teria de ser assim pra alguem realista acreditam, teria de existir no mundo sensível a lógica, no entanto mesmo vasculhando dentro das partículas, das moléculas, atomos, protons, quarks, ninguem nunca achou a lógica, porque a lógica não passa de uma criação humana que existe agora porque foi criada a algum tempo atras por (podemos dizer assim) Socrates, Platão e Aristóteles.
Hoje a lógica só É, porque esses tres individuos pegaram um conjunto de regras, normas, peculiaridades das idéias em geral, e começaram a argumentar, de maneira que ninguem podia contra argumentar na epoca, e todo mundo acabou seguindo este costume porque aquilo era "poderoso", a criação deles era poderosa no sentido em que quando eles exclamavam a lógica, as proposições, e depois argumentavam, esta atitude deles transfigurava-se em admiração pelos outros, e todos queriam fazer igual.
E de onde é que as outras normais, regras, leis, quaisquer outras peculiaridades que foi necessário pra construir a lógica veio ? De um passado histórico desses caras, que por conseguinte também tinham ja costumes de outros, e de outros, e de outros, de maneira que não conhecemos a origem disso, e nos remete para a origem da consciência, a origem da vida e a origem do universo.
Afirmativa de uma lógica inerente ao universo, quer dizer, uma lógica que EXISTE sem ser encontrada, é o que muitos da comunidade científica acreditam, e é o que você esta fazendo agora tentando argumentar que a lógica é um modo verdadeiro de pensar.

blue pill

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #98 Online: 08 de Agosto de 2007, 10:46:17 »
Essa influência do realismo que existe na maioria dos ateus é nada mais que uma extensão de um costume que pode ser resumidamente dito que originou em Socrates e Aristóteles.
Achar que o mundo é feito de substâncias, de formas, e que as formas tem relações - a geometria - e tudo o mais do realismo, é, pelas palavras de Niet., o "crepúsculo" que esses "ídolos" deixaram para o mundo (ou para os fans na verdade, porque eu não tenho nenhum ídolo).

Offline Oceanos

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Re: [Registros de uma experiência psicodélica] Relato Pessoal.
« Resposta #99 Online: 08 de Agosto de 2007, 10:48:49 »
É isso ai, Blue Pill. A lógica só está lá por oportunismo, assim como a matemática. Ninguém deu conta de contrariar Euclides, Leibniz ou Newton e a coisa virou o que virou. Hoje integramos e fazemos modus tollens por imposição política americana! Morte ao imperialismo norte-americano!

Você sabe o que é um axioma? Sabia que existem sistemas formais de lógica mais novos e diferentes da lógica convencional? Você tem idéia de como surgiu a lógica convencional?

 

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