Ainda não li os textos recomendados, mas num tópico com esse nome, isso não deve me impedir de perguntar algo antes que me esqueça.
Princípio da Equivalência
+ essas outras "forças" (elétrica; magnética) tem partículas não afetadas, enquanto a "força" gravitacional afeta todas. Se cargas elétricas ou imãs curvassem o espaço(-tempo) além da já citada (pequena) contribuição que dão ao campo gravítico, um toco de madeira (e.g.) deveria ser "atraído" ao ou repelido do foco das cargas ou
ENTENDO ser essa a diferenciação
Não há analogia da não-afetação por um campo magnético na "deformação do espaço," na situação dum objeto propelido com força suficiente percorrer "qualquer" trajeto determinado por esse cabo-de-guerra vetorial, "como se" a distorção no espaço não fosse uma coisa absoluta como sugere o fraseamento, mas uma força?
Em outras palavras, o espaço pode ter uma "curva" X, mas no fim das contas isso não parece ser análogo a um "tubo" ou superfície que restringe de maneira absoluta o movimento dos objetos sobre/dentro. É na prática como se tal a curvatura "não existisse."
Isso é, ao menos se tratando de "curvatura" como entendido em geometria que o homem comum entende. Qualquer "superfície curva" pela qual se deslocam objetos impõe um limite mais absoluto numa trajetória. Talvez as elites intelectuais estejam falando de algo que até tem uma mesma fundamentação matemática compartilhada com a geometria que o homem comum entende, mas expandindo isso de maneira que, um instrumentalista talvez argumentasse ser fundamentalmente um construto matemático, e não necessariamente uma descrição ontológica da natureza, quando seu uso como modelo é compatível com as observações.
Talvez um fraseamento algo equivalente pudesse ser de "densidade" do espaço? Ainda que isso soe também similarmente como um oxímoro. Mas ao menos me parece criar uma descrição talvez equivalente e mais intuitivamente compatível com a geometria tridimensional da realidade cotidiana do homem de bem. Acaba com o problema da "curvatura" no espaço não significar a determinação absoluta que esse fraseamento sugere. Você pode imaginar um corpo imerso num líquido tendo seu deslocamento através dele influenciado por sua densidade. Algo mais denso restringe o movimento, mas não é um limite absoluto, como "curvatura" parece delimitar.
Se graficamente você sobrepõe diversos desses desenhos de "funis" de "curvatura do espaço," com funis se projetando para todas as direções, você não acaba com uma ilustração de uma "rede" tridimensional com uma malha mais densa conforme se aproxima do objeto massivo?
Já até fizeram algo próximo disso, convenientemente para mim:
Ainda que haja ainda uma deformação em curva em vez de maior densidade na malha, apenas.
Há contudo ainda o problema d'eu estar sempre pensando em "espaço" quando talvez devesse pensar em "espaço-tempo," que de qualquer forma é outra coisa que soa ao cidadão comum mais um construto instrumental do que algo "ontológico."
Só sei que, por mais que as elites possam rir do cidadão que questiona essas descrições que eles criam em suas torres de marfim, no fim do dia foi o homem lá de baixo que pegou no pesado, nas massas e corpos com que as elites intelectuals "conhecem" só no papel, só aquilo que eles debatem sobre o que imaginam das coisas do mundo, do alto de suas torres, cercados de livros escritos por outros antes deles, todos eles tendo talvez numa pequena pilha desses livros a maior "massa" que alguma vez já carregaram com as mãos.