Bem, quanto mais coloca-se eças coisa de número aí, menos ascessçível fica para imbescis, q era a condissaum da explicasçaum ke heu colokei no comesçu antez
Eu acho que entendi (em parte) a explanação de Mister Gorducho. Embora, às vezes, seus posts sejam quase textos esotéricos, feitos para iniciados.
Há, em deformações do espaço, propriedades observáveis que não apenas a propensão de deslocamento de um dado corpo sob dadas condições iniciais?
O requerimento postulado de que as "leis" da natureza (equações) sejam as mesmas p/qsqr. observadores — coisa que chegaram à conclusão que não se verificava num espaço + tempo "absolutos" newtoniano.
Então a "propriedade observável" seria o POSTULADO/DOGMA de independencia de referenciais para se descrever matematicamente os fenômenos. A gente como em geral usa só vetores ortogonais e em geral c/módulo 1 na eng. não repara nesse requisito de "covariancia" que é a base da teoria dos vetores: se os coeficientes correspondentes às coordenadas ↑ a parte numerica correspondentes aos respectivos componentes ↓ proporcionalmente, de modos que a somatória numérica total permaceça invariante (=)
contanto que a energia seja suficiente para vencer a atração que exerce uma força em outra direção.
Stress-energy entra na direita da eq., mudando localmente a métrica.
Na forma da eq. que pus era zero na direita porque era o questionamento dele: SEM stress-energy ("matéria") e com velocidades espaciais = 0
Portanto os coefs. Cristoffel relevantes só pularam c/sinal (-) — eles são decorrentes do newtoniano pra campos gravitacionais relativamente fracos, claro.
A teoria é baseada na geometria diferencial, portanto entenda que as "deformações" vão de nível local se espraiando. E o modelo é Riemanniano, es decir: flat diferencialmente ("espaço" "tangente").
Pense na métrica da sup. terrícola suposta eférica p/ex... pra obter um diferencial de distancia (perfeitamente utilizável em navegação) a métrica é
A métrica a nível diferencial (euclidiano no caso) transforma as distancias "coordenadas" em distancias "próprias" (reais).
Os coeficientes são cá 1, cos(lat)
A evidência de que a massa "molda" ou "deforma" o espaço-tempo vem também das trajetórias de um corpo sob ação da gravidade ser "geodésica" em relação ao espaço-tempo deformado, que é tetradimensional.
Ou seja, um planeta em órbita do sol, por exemplo, descreve uma trajetória no espaço-tempo que é sempre a menor distância entre dois pontos quaisquer da superfície curvada do espaço-tempo pelo qual ele se desloca.
Em outras palavras, se um corpo se desloca inercialmente pelo espaço sem influência da gravidade ou de qualquer outra força, sua trajetória parecerá para nós (seres vivendo em um mundo tridimensional) seguir uma linha reta.
E mesmo no espaço-tempo tetradimensional, essa trajetória aparecerá como linear e podemos dizer isto matematicamente porque a equação deste movimento será linear em um espaço de dimensão 4. Isto significa que a função de descreve a posição espacial desse corpo em cada instante de tempo t = f(x,y,z) será linear. Ou seja, todos os coeficientes t,x,y e z terão expoente igual a 1 nesta equação.
Mas quando um corpo seguindo uma trajetória inercial pelo espaço-tempo, passa pela vizinhança de uma deformação, sua trajetória segue exatamente esta deformação. Isto parece sugerir que a gravidade não é realmente uma força, mas uma deformação no espaço-tempo induzida pela massa. O que é reforçado pelo fato de que, na geodésica dessa deformação, a função desse movimento também será linear. O que significa que você vê um corpo em queda livre se mover em uma trajetória parabólica ou elíptica, mas se você "visse"
este movimento pelo ponto de vista de um observador que se encontra nessa curvatura espaço-temporal, o que você "veria" seria um deslocamento linear. Assim como, para um observador na superfície da Terra, um barco em trajetória geodésica parece estar navegando em linha reta, mas visto de fora do planeta ele descreveria uma curva.
Colocando de outra forma, se você usar uma projeção do globo como aquela dos terraplanistas, e você estiver no centro da projeção ( o centro daquele mapa circular ), algo que se afaste de você por qualquer trajetória geodésica na superfície da Terra, terá seu movimento descrito nesse mapa por uma função linear. E é exatamente assim que vemos a Terra quando estamos sobre ela, como uma superfície plana bidimensional. Então para nós todas as trajetórias geodésicas sobre a Terra parecem seguir linhas retas.
Mas como do nosso ponto de vista não se encontra na geodésica espaço-temporal da curvatura do sol, no nosso referencial tridimensional vemos a Terra descrever uma órbita elíptica. Mas quando calculada como uma trajetória geodésica sobre a curvatura do espaço-tempo induzida pela massa do sol, o que se verifica é uma trajetória linear do ponto de vista de quem esteja sobre esta curvatura.
Que evidentemente, neste caso, não é um ponto de vista que se possa ver com os olhos. Pois nossa visão é tridimensional. Seria linear matematicamente falando, em uma projeção análoga a que usei como exemplo.
O que parece ser uma interpretação bastante mais econômica e elegante em relação a gravitação de Newton. Além disso, se tomamos esta hipótese como verdadeira e calculamos a órbita de Mercúrio, os resultados serão exatos. Coisa que não acontecia na gravitação universal de Newton.
E isso talvez explique porque as forças magnética e elétrica não sejam interpretadas deformações do espaço-tempo, apesar de, na Física Clássica, serem também descritas pela mesma equação. Porque talvez as trajetórias de cargas sob ação destas forças não representem geodésicas no espaço-tempo. Mas estou apenas especulando: sobre isso não tenho certeza, pois a verificação dessa hipótese teria que ser matemática.
Posto isso, ficamos esperando as devidas correções de Mister Gorducho.