Tópico: Universitária morre por falta de R$ 10 para comprar remédio

[Spitfire]

Claro que eu me expressei mal, Oceanos... e claro que isoladamente isto não serve como argumento algum para "inocentar" quem quer que seja. Tentei apenas introduzir apenas uma variável, este foi meu erro. 

Mea culpa.

[Rhyan]

O os punks que mataram um cara por causa de centavos.

[Thufir Hawat]

Tenho todo equipamento, desde o aerojet até um nebulizador, soro fisiológico e o Berotec (bronco dilatador). Uso-os em pequenas crises crônicas... seguindo as recomendações médicas.

Não sei se a pergunta vai fazer sentido, mas: quanto tempo "dura" em média essa bombinha? Para quantas crises serve?

Depende muito da frequência das crises... nos meses frios uma bombinha, para a minha filha (isto varia muito de indivíduo para indivíduo), dura 1 mês e meio... no verão ela quase não tem crises então torna-se desnecessário o uso do aerojet, só o nebulizador esporadicamente. 

Quantas crises? Bom, isto depende muito também de como o organismo responde a aplicação... nunca contei.

Quer dizer, então não devem ter sido pegos de surpresa, entre uma crise e outra, certo? Se a bombinha dura um mês, por aí, dá pra se programar e comprar uma nova antes de a outra acabar.

Não que isso isente a balconista ou a gerência, mas revela alguma irresponsabilidade dos pais, e da própria moça, afinal ela mesma tinha filhos de acordo com a notícia, deveria se cuidar para poder cuidar deles.

[Luz]

Quer dizer, então não devem ter sido pegos de surpresa, entre uma crise e outra, certo? Se a bombinha dura um mês, por aí, dá pra se programar e comprar uma nova antes de a outra acabar.

Não que isso isente a balconista ou a gerência, mas revela alguma irresponsabilidade dos pais, e da própria moça, afinal ela mesma tinha filhos de acordo com a notícia, deveria se cuidar para poder cuidar deles.

A notícia diz que a própria moça foi comprar o remédio, segundo o trecho: Familiares de Viviane afirmam que as funcionárias da farmácia onde a jovem foi comprar o remédio (...) 

[Spitfire]

Exato... até mesmo porque uma crise se manifesta paulatinamente, se tratada na fase inicial a recuperação é facilmente atingida... mas se o tratamento for negligenciado, a tendência é o agravamento.

[Spitfire]

Quer dizer, então não devem ter sido pegos de surpresa, entre uma crise e outra, certo? Se a bombinha dura um mês, por aí, dá pra se programar e comprar uma nova antes de a outra acabar.

Não que isso isente a balconista ou a gerência, mas revela alguma irresponsabilidade dos pais, e da própria moça, afinal ela mesma tinha filhos de acordo com a notícia, deveria se cuidar para poder cuidar deles.

A notícia diz que a própria moça foi comprar o remédio, segundo o trecho: Familiares de Viviane afirmam que as funcionárias da farmácia onde a jovem foi comprar o remédio (...) 

O que entra em frontal discordância com este outro trecho:

"“Elas viram minha filha agonizando. Meu marido se ofereceu para deixar os documentos do carro como garantia porque nós tínhamos o dinheiro e o desespero nos fez esquecer, mas, mesmo assim, se negaram a dar a bombinha com remédio para salvá-la”

 

Mal contada a história.... muito mal contada.

[Thufir Hawat]

Quer dizer, então não devem ter sido pegos de surpresa, entre uma crise e outra, certo? Se a bombinha dura um mês, por aí, dá pra se programar e comprar uma nova antes de a outra acabar.

Não que isso isente a balconista ou a gerência, mas revela alguma irresponsabilidade dos pais, e da própria moça, afinal ela mesma tinha filhos de acordo com a notícia, deveria se cuidar para poder cuidar deles.

A notícia diz que a própria moça foi comprar o remédio, segundo o trecho: Familiares de Viviane afirmam que as funcionárias da farmácia onde a jovem foi comprar o remédio (...) 

O que entendi da notícia é que a família, e não ela, teve de ir comprar o remédio quando (e por que) a crise já estava ocorrendo. A coisa responsável (até por que a moça tinha filhos), e possível de ser feita se a bombinha dura um mês, teria sido já ter uma bombinha, mesmo que já no fim, no momento da crise.

Afinal se a bombinha dura um mês e as crises de asma eram conhecidas é irresponsabilidade ser pego de surpresa, não é?

[Oceanos]

Claro que eu me expressei mal, Oceanos... e claro que isoladamente isto não serve como argumento algum para "inocentar" quem quer que seja. Tentei apenas introduzir apenas uma variável, este foi meu erro. 

Mea culpa.

Então concordamos...

[Luz]

Quer dizer, então não devem ter sido pegos de surpresa, entre uma crise e outra, certo? Se a bombinha dura um mês, por aí, dá pra se programar e comprar uma nova antes de a outra acabar.

Não que isso isente a balconista ou a gerência, mas revela alguma irresponsabilidade dos pais, e da própria moça, afinal ela mesma tinha filhos de acordo com a notícia, deveria se cuidar para poder cuidar deles.

A notícia diz que a própria moça foi comprar o remédio, segundo o trecho: Familiares de Viviane afirmam que as funcionárias da farmácia onde a jovem foi comprar o remédio (...) 

O que entra em frontal discordância com este outro trecho:

"“Elas viram minha filha agonizando. Meu marido se ofereceu para deixar os documentos do carro como garantia porque nós tínhamos o dinheiro e o desespero nos fez esquecer, mas, mesmo assim, se negaram a dar a bombinha com remédio para salvá-la”

 

Mal contada a história.... muito mal contada.

Bom, por indução, é possível supor que a moça foi comprar, passou mal, a família foi avisada, na pressa não pensou em dinheiro - diante do desespero, ofereceu os documentos como garantia, mas as funcionárias não aceitaram... mas, não é possível ter nenhuma certeza.  

[Oceanos]

Afinal se a bombinha dura um mês e as crises de asma eram conhecidas é irresponsabilidade ser pego de surpresa, não é?

Sei lá, talvez perderam a bombinha em algum lugar...

[Spitfire]

Na boa, Luz... eu não creio que a moça foi sozinha e depois os familiares chegaram. Até mesmo porque ninguém iria sair caminhando até uma farmácia durante uma grave crise.

[Thufir Hawat]

Afinal se a bombinha dura um mês e as crises de asma eram conhecidas é irresponsabilidade ser pego de surpresa, não é?

Sei lá, talvez perderam a bombinha em algum lugar...

Ué, e isso não seria irresponsabilidade? Perder algo obviamente tão importante assim?

[Luz]

Na boa, Luz... eu não creio que a moça foi sozinha e depois os familiares chegaram. Até mesmo porque ninguém iria sair caminhando até uma farmácia durante uma grave crise.

Eu não tenho muita intimidade com crises de asma: é possível ter uma crise grave repentinamente?  

[Spitfire]

Afinal se a bombinha dura um mês e as crises de asma eram conhecidas é irresponsabilidade ser pego de surpresa, não é?

Sei lá, talvez perderam a bombinha em algum lugar...

Oceanos... uma crise (de asma) é um processo que começa passo-a-passo. Não é situação aonde em um segundo você esta bem e no segundo seguinte passas instantaneamente a um quadro gravíssimo a ponto de agonizar. Houve sim negligencia.

[Spitfire]

Na boa, Luz... eu não creio que a moça foi sozinha e depois os familiares chegaram. Até mesmo porque ninguém iria sair caminhando até uma farmácia durante uma grave crise.

Eu não tenho muita intimidade com crises de asma: é possível ter uma crise grave repentinamente? 

Não... existe toda uma evolução do quadro.

[Thufir Hawat]

Na boa, Luz... eu não creio que a moça foi sozinha e depois os familiares chegaram. Até mesmo porque ninguém iria sair caminhando até uma farmácia durante uma grave crise.

Eu não tenho muita intimidade com crises de asma: é possível ter uma crise grave repentinamente?  

Também não sei nada de asma, mas se for, mais motivo ainda para ter uma bombinha a mão para emergências, não acha?

[Luz]

Na boa, Luz... eu não creio que a moça foi sozinha e depois os familiares chegaram. Até mesmo porque ninguém iria sair caminhando até uma farmácia durante uma grave crise.

Eu não tenho muita intimidade com crises de asma: é possível ter uma crise grave repentinamente?  

Também não sei nada de asma, mas se for, mais motivo ainda para ter uma bombinha a mão para emergências, não acha?

Sim, concordo, mas ainda que tenha ocorrido a irresponsabilidade da moça ou de sua família, isso não justifica a suposta negligência em uma aparente situação de emergência (a supor pelo falecimento).

[Thufir Hawat]

Na boa, Luz... eu não creio que a moça foi sozinha e depois os familiares chegaram. Até mesmo porque ninguém iria sair caminhando até uma farmácia durante uma grave crise.

Eu não tenho muita intimidade com crises de asma: é possível ter uma crise grave repentinamente?  

Também não sei nada de asma, mas se for, mais motivo ainda para ter uma bombinha a mão para emergências, não acha?

Sim, concordo, mas ainda que tenha ocorrido a irresponsabilidade da moça ou de sua família, isso não justifica a suposta negligência em uma aparente situação de emergência.

Claro que não, acho que com isso todos concordamos. Não se justifica a conduta da balonista, naquele exato momento não importa o por que da moça não ter uma bombinha.

É como o Spit colocou, a coisa toda foi uma somatória de fatores: se a menina tivesse uma bombinha consigo, mesmo que no fm, poderia ter resistido até conseguir ajuda, não ficaria dependendo da boa vontade de uma balconista de farmácia.

EDIT: mudei o início da segunda frase para expressar melhor minha opnião.

[Spitfire]

Volto a repetir.... a bombinha poderia ser eficaz nas fases iniciais da crise, depois do agravamento do quadro só medicações mais potentes e a aplicação de oxigênio puro é que haveria chances de salvá-la (durante o agravamento da crise a quantidade da concentração oxigênio na corrente sanguínea diminui assustadoramente). Não foi a falta da bombinha (na situação em que ela já se encontrava) que iria salvar sua vida... foi sim a falta de tratamento adequado com o quadro evolutivo. Seria como aplicar vitamina C para um quadro de pneumonia, ineficaz.

Múltiplas negligencias.... e agora a família quer culpar a balconista. É sempre assim, quase um pensamento religioso, é mais fácil atribuir a culpa a outros fatores do que assumir a própria incompetência. 

[Luz]

Volto a repetir.... a bombinha poderia ser eficaz nas fases iniciais da crise, depois do agravamento do quadro só medicações mais potentes e a aplicação de oxigênio puro é que haveria chances de salvá-la. Não foi a falta da bombinha (na situação em que ela já se encontrava) que iria salvar sua vida... foi sim a falta de tratamento adequado com o quadro evolutivo. Seria como aplicar vitamina C para um quadro de pneumonia, ineficaz.

E diante disso, podemos supor ainda, desinformação por parte da família. Eu procuro me informar sobre tudo que minha filha possa ter ou qualquer pessoa próxima, para saber como agir, pois os médicos nem sempre nos aconselham precisamente, mas conheço poucas pessoas que o fazem.

[Spitfire]

"Viviane chegou a ser conduzida a um hospital, mas não resistiu. "

Se tivessem tratado o quadro a tempo, antes de evoluir...
Se tivessem ido direto ao hospital sem perder tempo batendo boca com balconista...

Se minha avó tivesse bigode seria então meu avô....

[Luz]

Alem do quê, acho pouco provável que a balconista tenha se recusado por esse motivo. Se a moça faleceria de qualquer maneira, isso também não insenta a suposta negligência. Concorda?

Independente dos motivos, posso até compreendê-los racionalmente, mas não deixo de ficar chocada com a aparente insensibilidade diante de uma situação extrema.  

[Spitfire]

Volto a repetir.... a bombinha poderia ser eficaz nas fases iniciais da crise, depois do agravamento do quadro só medicações mais potentes e a aplicação de oxigênio puro é que haveria chances de salvá-la. Não foi a falta da bombinha (na situação em que ela já se encontrava) que iria salvar sua vida... foi sim a falta de tratamento adequado com o quadro evolutivo. Seria como aplicar vitamina C para um quadro de pneumonia, ineficaz.

E diante disso, podemos supor ainda, desinformação por parte da família. Eu procuro me informar sobre tudo que minha filha possa ter ou qualquer pessoa próxima, para saber como agir, pois os médicos nem sempre nos aconselham precisamente, mas conheço poucas pessoas que o fazem.

O que é isto, Luz? Minha filha fez 8 anos a poucos dias atrás.... desde os 3 anos dela é que ela tem crises e tanto eu quanto minha ex-esposa sabemos como devemos proceder. Como é que um "pai" de uma "moça" de 29 anos não vai saber lidar com esta situação? Perai.... tem algo muito mal contado nesta história.

[Südenbauer]

Não é por nada não, mas pessoas morrem por problemas de saúde que podem ser evitados toda hora. Essa notícia só stá sendo supervalorizada por causa da situação sensacional em que ocorreu: morte na frente de quem poderia ter evitado, mãe, jovens, pouco dinheiro, presença do pai.

Isso só ilustra o mundo em que vivemos. A importãncia que tem o mercado acima de tudo. Possivelmente, as fármacias adotem uma política de em hipótese alguma dar remédio de graça. Isso evita que usurpadores finjam-se de agonizantes para conseguir remédio de graça e assim livra a farmácia de qualquer culpa caso algo terrível aconteça, além de fazer com que as pessoas criem mais responsabilidade em ter dinheiro para suprir sua saúde.

Eu não lamento o fato de balconistas que até agora não devem saber o que se passou não terem dado auxílio. Eu lamento o fato de pessoas não terem condições simples para evitar que coisas complicadas aconteçam. Lamento o estado em que vivemos, onde situações como essa são criadas.

A notícia mostra que saúde não é de graça.

[Thufir Hawat]

Alem do quê, acho pouco provável que a balconista tenha se recusado por esse motivo. Se a moça faleceria de qualquer maneira, isso também não insenta a suposta negligência. Concorda?

Independente dos motivos, posso até compreendê-los racionalmente, mas não deixo de ficar chocada com a aparente insensibilidade diante de uma situação extrema.  

Concordo que a balconista errou, mas não sei se por insensibilidade. De repente ela ficou chocada, sem saber o que fazer, aquilo também devia ser novo pra ela (não que isso a isente, errar é errar independente do motivo).