O engraçado desses estilos visuais das tribos urbanas é que muitas tinham na sua gênese a idéia de criar um estilo alternativo, contra o consumismo, algo anti-comercial, mas acabou que o "sistema" engoliu esses estilos, não é raro achar em lojas de marca roupas do estilo "punk" por exemplo.
Hippie chic Eu me importo, sim, e não ando com gente feia. Não tô falando nem de homem, digo gente feia em GERAL.
Porque, convenhamos, eu sou uma pessoa bem normalzinha, tenho cara padrão, corpo padrão, a única coisa que não tenho de padrão é o nariz (e no mau sentido). Já fui mega desleixada, mas tem uns 2 anos que eu resolvi ser MOCINHA e tal e ok, mas, pra todos os efeitos, eu jamais vou sair da turma das "bonitinhas" - vocês sabem que é uma coisa meio café-com-leite ser "bonitinha", não é, é meio chato. Daí que:
1) já não sou lá grande coisa, ainda andando com gente feia fico mais feia ainda, jesus amado que não dá pé;
2) particularmente aos rapazes, andar com um cara feio em público é propaganda negativa e, em privado, acaba com o ego da pessoa;
3) eu não me esfolo e me acabo em dieta e salão e drenagem linfática e creeeeeemes para todos os lados pra dar o prazer da minha gloriosa loura e macia presença a gente escrota.
É um raciocínio de preto racista o meu, mas Ó AS MINHAS RUGAS.
Uma vez minha madrinha me disse uma coisa que me marcou muito; ela disse que a gente pode ser tão espiritual quanto for e valorizar a beleza interior, mas ninguém vai querer nem SABER da sua inteligência e cultura e presença de espírito se não tiver apresentação. Pode ser semi-espiritual, porém, e considerar a beleza um MEIO e não um fim; mas não dá pra querer que seja imprescindível. E ela me perguntou quantas pessoas absolutamente fantásticas e brilhantes que eu conhecia, admirava, amava e pra quem eu também JAMAIS daria na minha vida - e, porra, são várias. É chato de admitir, mas tá aí.