Tópico: Qual a relevância que você dá à beleza ao arrumar um parceira(o)?

[Oceanos]

Ai Chico, você não tá entendendo. Estou partindo aqui da idéia de que a BOA VIDA é chegar chegando, ser objeto da inveja feminina e do ciúmes masculino (quando se é mulher e hétero e tal). Daí que está ali a cidadã com o estrupício pendurado no braço - a imagem que está passando é a de uma tosca que não consegue nada melhor. Ressalva 1 é que estrupício não é só o cara feio - pode ser bonitinho mas desleixado, pode ser o cara bonito mas burro, pode ser várias coisas. Ressalva 2 é que as pessoas podem nem estar pensando nisso, mas a cidadã está e isso acaaaaba com o amor-próprio.

Ah tá, isso é verdade mesmo... Mas espero que seja uma regra cheia de exceções.. Já que é triste pois eu sempre sou o estrupício.. hehe..

[n/a]

Sair de mãozinha dada com mulher feia por aí dá vergonha. Fato. Há.

[Oceanos]

Sair de mãozinha dada com mulher feia por aí dá vergonha. Fato. Há.

Mas a gente faz um esforço, né? Nós também somos feios e elas saem com a gente...

[n/a]

Tenha um pouco de auto-estima, Oceanos. 
Dizendo por aí que é feio nenhuma menina bonita vai querer muita coisa com você mesmo. Aliás, a visão que as pessoas acabam tendo de nós é muito influenciada pela visão que nós mesmos da gente. Poucas pessoas dão valor pra quem faz propaganda negativa própria, ao menos é a impressão que sempre tenho. Pare de dizer que é feio, rapaz. Amor-próprio. Hunp.

[Oceanos]

Eu estava brincando, bobão. :p

[Herf]

Não existe homem feio. O que existe é homem pobre e sem carro.

[Adriano]

O meu problema é ser bi. Tenho que reduzir um pouco o padrão de beleza. Claro que se eu quiser enganar, consigo uma bem gata, mas não me sinto bem assim. Embora agora estou querendo melhorar o padrão, devo ter melhorado a minha auto estima, com duas me disputando. 

[Adriano]

Não existe homem feio. O que existe é homem pobre e sem carro.

Até tem sua influência, é uma parte da realidade, mas não pega bem falar disso. Dá a impressão de que não conseguimos algo melhor por incompetência, e que isso é uma desculpa. Fica no mesmo caso da auto-estima de não se ver como feio, mesmo sendo.

[Oceanos]

O meu problema é ser bi. Tenho que reduzir um pouco o padrão de beleza. Claro que se eu quiser enganar, consigo uma bem gata, mas não me sinto bem assim. Embora agora estou querendo melhorar o padrão, devo ter melhorado a minha auto estima, com duas me disputando. 

Pois é, enganar não tem graça, e é sinônimo de baixa auto-estima latente: é não se assumir do jeito que é, é vergonha de ser quem é... Macho que é macho impressiona dizendo a verdade.

[n/a]

Não existe homem feio. O que existe é homem feio, chato, sem uma história divertida pra contar, sem o mínimo de bom-senso naquilo que faz, sem nada interessante pra dizer que fica se lamentando o dia inteiro porque a vida é ruim.

O cara pode até não ser o mais galã do mundo, mas se ele conseguir manter uma aparência mínima razoável e criar uma imagem de "olha como eu sou legal, tenho uma vida interessante, sou engraçado e estou cheio de pessoas simpáticas e divertidas ao meu redor" já é meio caminho andado. 

[Adriano]

O meu problema é ser bi. Tenho que reduzir um pouco o padrão de beleza. Claro que se eu quiser enganar, consigo uma bem gata, mas não me sinto bem assim. Embora agora estou querendo melhorar o padrão, devo ter melhorado a minha auto estima, com duas me disputando. 

Pois é, enganar não tem graça, e é sinônimo de baixa auto-estima latente: é não se assumir do jeito que é, é vergonha de ser quem é... Macho que é macho impressiona dizendo a verdade.

Exatamente, gostei! Sinceridade é importante, é mais fácil adequar-se a realidade do que nos enganar.

[Adriano]

Não existe homem feio. O que existe é homem feio, chato, sem uma história divertida pra contar, sem o mínimo de bom-senso naquilo que faz, sem nada interessante pra dizer que fica se lamentando o dia inteiro porque a vida é ruim.

O cara pode até não ser o mais galã do mundo, mas se ele conseguir manter uma aparência mínima razoável e criar uma imagem de "olha como eu sou legal, tenho uma vida interessante, sou engraçado e estou cheio de pessoas simpáticas e divertidas ao meu redor" já é meio caminho andado. 

Isso também parece papinho de gente feia. Por mais que um feio possa ficar muito bonito com diversas outras qualidades, sempre vai existir pessoas muito bonitas e com todas essas qualidades também. Embora, talvez, com menos frequência. Mas por isso mesmo mais disputados.

O que você está falando é da beleza interior.

[Rodion]

enfim, a coisa é que a feiura é menos penalizada no homem do que na mulher; seja porque se compensa mais facilmente pelo dinheiro, ou pela simpatia, ou pelo charme, ou qualquer outra coisa.

[Raphael]

Não existe homem feio. O que existe é homem pobre e sem carro.

Muito bom.

enfim, a coisa é que a feiura é menos penalizada no homem do que na mulher; seja porque se compensa mais facilmente pelo dinheiro, ou pela simpatia, ou pelo charme, ou qualquer outra coisa.

Cara, eu tenho que concordar com você. Já vi tanta mulher linda com caras horrorosos, puta que paril.

[Rodion]

a propósito, fizeram um estudo a respeito da relação entre beleza e bem-estar financeiro. quis por-se à prova algo que faz algum sentido; gente mais bonita se dá melhor. uns trechos:

The ugly are one of the few groups against whom it is still legal to discriminate. Unfortunately for them, there are good reasons why beauty and success go hand in hand[...]

IMAGINE you have two candidates for a job. They are both of the same sex—and that sex is the one your own proclivities incline you to find attractive. Their CVs are equally good, and they both give good interview. You cannot help noticing, though, that one is pug-ugly and the other is handsome. Are you swayed by their appearance?[...]

Just over a decade ago Dr Hamermesh presided over a series of surveys in the United States and Canada which showed that when all other things are taken into account, ugly people earn less than average incomes, while beautiful people earn more than the average. The ugliness “penalty” for men was -9% while the beauty premium was +5%. For women, perhaps surprisingly considering popular prejudices about the sexes, the effect was less: the ugliness penalty was -6% while the beauty premium was +4%.
Since then, he has gone on to measure these effects in other places. In China, ugliness is penalised more in women, but beauty is more rewarded. The figures for men in Shanghai are –25% and +3%; for women they are –31% and +10%. In Britain, ugly men do worse than ugly women (-18% as against -11%) but the beauty premium is the same for both (and only +1%).

The difference also applies within professions. Dr Hamermesh looked at the careers of members of a particular (though discreetly anonymous) American law school. He found that those rated attractive on the basis of their graduation photographs went on to earn higher salaries than their less well-favoured colleagues. Moreover, lawyers in private practice tended to be better looking than those working in government departments.

Even more unfairly, Dr Hamermesh found evidence that beautiful people may bring more revenue to their employers than the less-favoured do. His study of Dutch advertising firms showed that those with the most beautiful executives had the largest size-adjusted revenues—a difference that exceeded the salary differentials of the firms in question. Finally, to add insult to injury, he found that even in his own cerebral and, one might have thought, beauty-blind profession, attractive candidates were more successful in elections for office in the American Economic Association.

That last distinction also applies to elections to public office, as was neatly demonstrated by Niclas Berggren, of the Ratio Institute in Stockholm, and his colleagues. Dr Berggren's team looked at almost 2,000 candidates in Finnish elections. They asked foreigners (mainly Americans and Swedes) to examine the candidates' campaign photographs and rank them for beauty. They then compared those rankings with the actual election results. They were able to eliminate the effects of party preference because Finland has a system of proportional representation that pits candidates of the same party against one another. Lo and behold, the more beautiful candidates, as ranked by people who knew nothing of Finland's internal politics, tended to have been the more successful—though in this case, unlike Dr Hamermesh's economic results, the effect was larger for women than for men.[...]

http://economist.com/displaystory.cfm?story_id=10311266


conforme destaquei, a 'penalidade estética' varia de lugar pra lugar, e, surpreendentemente, na média, homens são mais penalizados profissionalmente pela feiura do que mulheres.

[Raphael]

Porque será?

[n/a]

Não existe homem feio. O que existe é homem feio, chato, sem uma história divertida pra contar, sem o mínimo de bom-senso naquilo que faz, sem nada interessante pra dizer que fica se lamentando o dia inteiro porque a vida é ruim.

O cara pode até não ser o mais galã do mundo, mas se ele conseguir manter uma aparência mínima razoável e criar uma imagem de "olha como eu sou legal, tenho uma vida interessante, sou engraçado e estou cheio de pessoas simpáticas e divertidas ao meu redor" já é meio caminho andado. 

Isso também parece papinho de gente feia. Por mais que um feio possa ficar muito bonito com diversas outras qualidades, sempre vai existir pessoas muito bonitas e com todas essas qualidades também. Embora, talvez, com menos frequência. Mas por isso mesmo mais disputados.

O que você está falando é da beleza interior.

O "não existe homem feio" foi só pra seguir alguma mensagem acima. Eu concordo com você. O que quero dizer é que é muito fácil se esconder atrás de um milhão de justificativas ("sou feio", "sou pobre") quando, na verdade, a culpa por certos fracassos muitas vezes é do cara mesmo por outros motivos.

[Luz]

Eu concordo com o Ricardo - pessoas mais confiantes, homens ou mulheres, são mais atraentes. Porém não tão confiantes que se tornem antipáticas, o que não é nada atraente, mas também não funciona muito bem simular confiança ou a falta dela. É preciso ser verdadeiro.

Há pessoas que reconhecem seus pontos fortes sem falsa humildade ou soberba. E são irresistíveis, por isso, mesmo quando não são tão belas - a palavra é carisma, talvez.

Conheci muitas pessoas que não tinham, aparentemente, nada de especial - eram bastante comuns fisicamente, nem feias nem bonitas, mas que eram sempre muito cobiçadas - mesmo por estranhos, que não poderiam saber de suas qualidades "interiores". É como se tivessem algo que transparecesse e as fizessem mais bonitas do que realmente são.

[Raphael]

Queria fazer uma pergunta, pra todos.

A classe social na qual determinada pessoa pertence pode vir a quantificar e qualificar sua beleza?

[Luis Dantas]

Queria fazer uma pergunta, pra todos.

A classe social na qual determinada pessoa pertence pode vir a quantificar e qualificar sua beleza?

Sim, pode.  Classe social tem muitas consequências significativas para um relacionamento.  Inclusive a formação de valores e de assuntos em comum.

Em um nível mais superficial, há a questão dos hábitos e das prioridades.  Especificamente, para as mulheres os cuidados com a aparência mudam MUITO de acordo com a classe social.

[rizk]

Queria fazer uma pergunta, pra todos.

A classe social na qual determinada pessoa pertence pode vir a quantificar e qualificar sua beleza?

Não me parece que uma pessoa rica "vire" necessariamente uma pessoa bonita - muito menos naquele esqueminha de que beleza de homem é a carteira e papapá. Mas, como o colega disse, o poder aquisitivo do cidadão interfere nos cuidados que tem consigo. Veja os cortes de terno, por exemplo.

[Raphael]

Não me parece que uma pessoa rica "vire" necessariamente uma pessoa bonita - muito menos naquele esqueminha de que beleza de homem é a carteira e papapá. Mas, como o colega disse, o poder aquisitivo do cidadão interfere nos cuidados que tem consigo. Veja os cortes de terno, por exemplo.

Mas você não acha que é uma escolha o "se vestir mal"?

[FZapp]

Queria fazer uma pergunta, pra todos.

A classe social na qual determinada pessoa pertence pode vir a quantificar e qualificar sua beleza?

Para mim faz sentido que em cada classe social a beleza seja representada por coisas diferentes.

Pode ser ter os dentes da frente, ou o cabelão daquela mula do 'Calcinha Preta', e em outra classe social vai ser ser magra e ter pele lisinha.

[Fabi]

Não me parece que uma pessoa rica "vire" necessariamente uma pessoa bonita - muito menos naquele esqueminha de que beleza de homem é a carteira e papapá. Mas, como o colega disse, o poder aquisitivo do cidadão interfere nos cuidados que tem consigo. Veja os cortes de terno, por exemplo.

Mas você não acha que é uma escolha o "se vestir mal"?

Mas uma coisa é terno de empresário e outra coisa é o terno daqueles crentes que andam com a bíblia embaixo do braço...

E quanto a beleza, bom, é como o Luis disse, o dinheiro interfere muito na aparencia principalmente entre as mulheres, é só você ver uma mulher de 50 anos pobre e outra de 50 anos rica...

[Narkus]

Beleza é muito importante, mas não é 100% da atratividade. Eu diria que uns 90% heheheh (no caso das mulheres).

E tem mulher que sabe ser atraente, sabe ficar bonita, sexy, gostosa, tesuda etc. Tem outras que você vê que tem uma beleza natural mas não é atraente... Talvez sejam mulheres sem aquela personalidade sexy feminina que atrai.

Pra mim tudo tem muito a ver com o aspecto... O jeito de andar, de falar, de tocar, de olhar etc... Conta muitos pontos.

Muitas vezes uma mulher não tão bonita mas com aquela "feminilidade sexy à flor da pele" é muito mais atraente do que muita modelo, ou vips que se produzem. Tem mulher que é bonita mas parece que a sua feminilidade fora consumida (akelas bonitinhas sem tempero).