Ontem uma senhora parou a viatura e pediu um esclarecimento... segundo ela, evangélica, de boa família, trabalhadora, evangélica (de novo), a filha, que estava junto dela, uma menina pura, angelical, inteligente, talentosa, linda no auge dos seus 13 anos, foi manipulada por uma "amiga" (que, segundo ela, não era amiga, já que era... argh... católica) e tirou uma foto só de calcinha com o celular e logo em seguida foi parar no Facebook, onde depois foi compartilhada e se espalhou por aí.
Enfim, orientei ela a procurar a delegacia de proteção à criança e junto com um advogado, tomarem as medidas cabíveis.
O que eu tive que segurar o riso foi pra maneira como ela chamava a outra menina... eu nunca tinha ouvido o termo, mas era o mesmo que encosto ou possessão e agora não me lembro. Mas quando ela repetia a palavra ela falava GRITANDO e em seguida fala baixinho: "perdão, jesus".
Outra, é que o amor cristão da mulher se manifestava condenando ao inferno todas as meninas da escola, que invejavam a filha dela. Foram uns 20 minutos de conversa, mas era tanta besteira que eu tinha que usar toda a minha concentração para explicar pra ela que o sobrinho dela que entendia muito de internet não ia conseguir tirar a foto da internet e outra parte, segurando pra não rir, já que a preocupação dela era bem distoante da filha, que estava de micro shortinho e top no meio da chuva...
O olhar maníaco dela quando se referia à menina "possuída" também era engraçado. Ela claramente tinha problemas mentais e a filha tava tocando o fodas pra situação.