e se ouvia falar dos espíritos que voltam ou do prognóstico das coisas futuras, dos encantamentos, das feitiçarias, ou contar uma outra história em que não conseguia acreditar, vinha-me compaixão pelo pobre povo iludido por essas loucuras. E atualmente acho que eu mesmo era, no mínimo, igualmente digno de pena. Não que a experiência tenha desde então me feito ver alguma coisa acima de minhas primeiras crenças; e no entanto não foi por falta de curiosidade
Conclui-se do trecho que a experiência do mundo real nada mostrou pra ele acerca da veracidade dessas crenças, certo 
O resultado final permaneceu nas primeiras crenças: a inexistência de evidencias pra realidade do merveilleux (concluo do texto) 
condenar assim, resolutamente, uma coisa por ser falsa e impossível
DA MINHA PARTE jamais parti do pressuposto que seja impossível — até porque ME CRIEI DENTRO do espiritismo 
Deve-se desacreditar (não sei se "descrer" seria sinônimo neste caso
) dessas Crenças porque os espíritas até agora não foram capazes de prover as verificações para o alegado comércio (intermundos) que a própria Crença alega serem possíveis (de serem verificadas objetivamente com testes confiáveis feitos por pessoas descomprometidas com a própria Crença sob escrutínio).
Quanto às demais crenças religiosas baseadas somente em Fé sem que seja alegada verificabilidade, o descrédito deve se basear na diversidade dessas (crenças). Se cada um tem uma crença diferente e considera as dos outros falsas, não se deve preferir nenhuma mas sim partir do pressuposto que sejam todas igualmente não dignas de crédito 
Há alguns dias recebi uma mensagem no Zapp informando a respeito de uma reunião em que o médium, que percorre o Brasil neste tipo de trabalho, recebe cartas do além, para os familiares presentes na reunião que aguardam comunicação dos que se foram.
Como nunca tinha ouvido falar deste médium e nem me interesso por tais manifestações, possíveis mas nem sempre confiáveis, procurei no Google pelo seu nome: Hamilton Júnior, e as referências foram muito boas. Ele não recebe dados e nem nome dos falecidos, nada, exatamente para que não haja clima de suspeição. E no entanto, para muitos dos presentes, é como se acontecesse um milagre, e as lágrimas são comoventes, até para os que nada recebem.
As informações sobre como transcorre a tarefa favorece a confiança.
Nada é cobrado, não há filas pois são senhas distribuídas conforme o número de assentos que a instituição ofereça e nenhum contado entre os organizadores e a assistência.
Andei pensando: por que os Espíritos ainda permitem tais trabalhos que só atendem aos que já creem e buscam por confirmação da fé, consolação, ou sei lá o quê.
Talvez, alguns descrentes, munidos de precauções contra embustes, devam merecer a oportunidade que tanto almejam.