Autor Tópico: Antigo Egito Verdades e mentiras sobre uma civilização multimilenar  (Lida 20810 vezes)

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Offline Tupac

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Re: Antigo Egito Verdades e mentiras sobre uma civilização multimilenar
« Resposta #150 Online: 30 de Julho de 2008, 22:45:36 »
-trouxa. completando a frase do agnostico.
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida."
 - Carl Sagan

"O que é afirmado sem argumentos, pode ser descartado sem argumentos." - Navalha de Hitchens

Offline Eremita

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Re: Antigo Egito Verdades e mentiras sobre uma civilização multimilenar
« Resposta #151 Online: 30 de Julho de 2008, 23:47:27 »
Informações tiradas de http://en.wikipedia.org/wiki/Great_Pyramid_of_Giza .

Base: 230m x 230m
Altura: 146m
Massa estimada: 6*10⁶Mg
Tamanho das pedras usadas: 2,5Mg

Uma conta simples para o número de pedras dá algo em torno de 2,4 milhões de pedras. Em 24 anos, seriam 100 mil pedras por ano, ou 274 pedras por dia. Não vejo isso como, de forma alguma, humanamente impossível. Muito menos se você trabalha em larga escala, com 100 mil trabalhadores.

E, principalmente: embora linha de montagem seja algo atual, divisão de tarefas é mais velho que andar pra frente. Transporte pelo rio, ou usando meia dúzia de troncos por pedra; coloque-as em seu lugar usando rampas inclinadas, que também não são novidade alguma.

Com isso, me parece que as pirações a la Däniken que as pirâmides foram construídas por ETs, ou com ajuda de ETs, ou tecnologia de ETs, ou mesmo para ETs. É grandiosa? Sim, sem dúvida. Mas me parece mais um daqueles projetos de um faraó com o ego maior que a barriga que algo de ETs.

Quanto ao alinhamento com os pontos cardeais, se alguém se interessar, passo um método simples para fazer um alinhamento bastante preciso, usando dois pedaços de corda e umas quatro estacas de madeira.
« Última modificação: 30 de Julho de 2008, 23:51:16 por Eremita »
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Offline Gigaview

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Re: Antigo Egito Verdades e mentiras sobre uma civilização multimilenar
« Resposta #152 Online: 31 de Julho de 2008, 02:36:40 »
A reconstrução da pirâmide foi estudada sob a perspectiva de um engenheiro civil. Veja:
prevos.net/pyramid/dori_freeman.pdf
http://www.prevos.net/pyramid/desk.htm
http://www.gizapyramid.com/ernest_moyer4.htm

Nada de sobrenatural ou extra-terrestre, apenas engenharia com força bruta, madeira, corda, pedras, areia e fogo.

Veja o resumo:

We can briefly summarize the reconstruction of the Great Pyramid
with the following:
i. The preparation of the work area will take 9 weeks to complete.
ii. The “leveled” construction of the core will take 1,169 weeks to complete
iii. The trimming of the pyramid will take 41 weeks to complete
iv. The production of the elements, or stones, will take 1,030 weeks to complete.
Prevos also mentions giving the builders a 2 week holiday between the finishing of the
core and the commencement of the trimming. Knowing that the production of the
elements will take place during the construction of the core and that the core construction
time is greater than the element production time, we need only add the following to
conclude the total construction time of the re-creation Great Pyramid:
9 weeks + 1,169 weeks + 2 weeks + 41 weeks = 1,221 weeks or 24.4 years
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Metatron

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Re: Antigo Egito Verdades e mentiras sobre uma civilização multimilenar
« Resposta #153 Online: 31 de Julho de 2008, 08:21:02 »
Hahahaha, Giga...

Manda o sujeito pôr em prática estas teorias que eu quero dar bastante risada. Eu já não citei que um grupo de cientistas tentou fazer uma maquete da GP e se deu mal? Vejamos:

Citação de: eDDy - Fórum Vigília
Como não se construíram as Pirâmides

Nos primeiros meses de 1978, uma expedição japonesa – da qual prefero não dar dados mais pessoais em atenção a boa intensão que a motivou -, terminou a construção de uma pirâmide maquete, a poucos quilômetros do grupo piramidal de Gizeh, executada com grande afã de perfeição, com uma altura total de 10 metros e onde não havia pedra que pesasse mais de uma tonelada. O diretor da obra, assistido por um par de dezenas de arqueólogos e técnicos, mais aproximadamente 200 naturais da área, começou sua tarefa, que logo demonstrou ser muito árdua.

     Na obra foram empregadas todas as técnicas que deduziram os arqueólogos em voga, e em especial foram consultados os relatos de Heródoto sobre como os egípcios lhe contaram que haviam sido feitas as pirâmides, no passado remoto.

     Então, ante os olhos do diretor, jornalistas e especialistas na matéria, iniciou-se um fenômeno de insuficiência técnica irreversível; os instrumentos de cobre temperado que se supõe que os egípcios utilizaram para cortar seus colossais blocos, mostraram-se quase impotentes para com o granito e se se requeria uma equivalente perfeição, cada pequeno bloco se exigia tanto tempo de trabalho, que a obra, de apenas 10 metros de altura, não terminaria no inverno. Por isso, decidiu-se empregar máquinas modernas de corte e não aperfeiçoar muito o acabado. O transporte também apresentou inconvenientes insolúveis, pois os famosos "esquis" para areia e os rolões eram praticamente desgovernáveis e nas partes rochosas nao houve forma de superar os obstáculos sem prejudicar consideravelmente os cubos de pedra que ficavam danificados. Outra vez, os meios modernos e a pequenez das moles de pedra, permitiu o transporte. O "zênite" dos inconvenientes se produziu quando se tentou colocar o "Piramidão", no cume. Esta diminuta pirâmide, pesava no modelo-maquete apenas 1.000 quilogramas. Empurraram-na por uma rampa de areia contida por blocos de pedras laterais, lançando óleo ante seu "esqui"; foi puxada por uns 200 homens , que para fazer mais real a coisa, empregaram litanias, baseadas nas palavras "para o alto!". Então descobriram que o óleo não só fazia resvalar o esqui como também aqueles que empurravam com alavancas, e os que puxavam as cordas de cima muito pouco podiam fazer. Tantas foram as vezes que se tentou levantar a pequena mole por meio da rampa, e tantos os fracassos que por fim, o diretor do projeto desistiu do metodo e decidiu experimentar o último, ou seja, as gruas de troncos de palmeira e sogas de fibra com as quais, conforme os livros correntes, os egípcios antigos levantaram obeliscos de centenas de toneladas. Este bloco pesava somente uma tonelada e nao seria demasiado difícil colocá-lo em seu lugar. Foi aí que a verdade lhes foi apresentada de uma maneira contundente, pois estando a mole a quase dez metros de altura, estalaram os troncos de palmeira em milhares de estilhacos que feriram a todos, inclusive o diretor, que preferiu colocá-la com uma moderna grua, tirar algumas fotos e desarmar a maquete tal qual era o trato com o governo egípcio. Uma vez sarado de seus superficiais ferimentos, com o melhor humor nipônico, expressou que, pelo menos, já sabemos "como não foram construidas as pirâmides".

     Esta narração, que apareceu publicada em todos os jornais importantes do mundo, no mês de abril de 1978 demonstrará ao leitor o porquê de nossas resistências a aceitar ao pé da letra essa e outras supostas verdades da "Ciência" oficial, a que não poucas vezes sustenta hipóteses mais ou menos irrealizáveis, como se tratassem de verdades indiscutíveis, e que extrai dos clássicos somente aquilo que coincide com a forma de pensar em moda, silenciando tudo o demais. Esclarecemos oportunamente que a mencionada resistência a pseudo-ciência materialista não deve fazer-nos cair no outro extremo, o de inventar – ou repetir – historietas inventadas por outros, atribuindo as megalíticas construções da antigüidade a seres vindos de outras galáxias, pois disso não há provas, nem menção alguma conhecida nos antigos tratados.

     Creio que o que diferencia o filósofo do simples crente é a busca da verdade, e não pressupô-la, dando lhe atributos antes de conhecê-la. Existem toneladas de papiros sem tradução, ou traduzidos parcialmente, ou interpretados segundo os cânones limitados dos materialistas. E uma boa missão para os filósofos que sentem inclinação para isso, o trabalhar, porém de uma maneira séria, na investigação destes enígmas e manterem-se informados e em dia sobre qualquer descobrimento. Se pensamos que 90% dos papiros foram conhecidos e traduzidos nos últimos 50 anos; que Sumérios, Hititas, Hurritas, Kashitas, não eram nem conhecidos no século passado; que os bronzes de Luristão eram denominados "babilônicos", ässírios"ou caldeus"; que se ignorava que as pirâmides americanas foram algo mais que montões de terra aprisionados…(…)

     Um filósofo deve aprender a dizer "não sei" quando não sabe, antes de fantasiar inventando soluções que logo se voltarão contra ele e contra a instituição à que pertence. Honremos assim, ao diretor da reconstrução das pirâmides egípcias, que teve o valor moral de reconhecer, elegantemente, sua ignorância.

fonte
Jorge Angel Livraga (1930 – 1991)
Fundador da Organização Internacional Nova Acrópole
Publicado no Caderno de Cultura Nova Acrópole n° 2

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(Horace Walpole - Conde de Oxford)

Offline Metatron

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Re: Antigo Egito Verdades e mentiras sobre uma civilização multimilenar
« Resposta #154 Online: 31 de Julho de 2008, 08:24:25 »
Um trecho extraído de um dos livros de Däniken (não me recordo agora, mas provavelmente do "Os Olhos da Esfinge":

"Foi nos dito que o rei Djoser, da III dinastia, teria mandado iniciar, em cerca de 2700 a.C., as obras de construção da pirâmide de degraus, a de Sacara. Seria falha a datação da construção das pirâmides?

Seriam muito mais velhas do que admite a Arqueologia? Tais suposições não carecem de base, pois, além de Abu`l  Hassan Ma'sudi, houve ainda outras fontes a afirmar que as pirâmides teriam sido construídas antes do grande dilúvio.

espera um pouco, a que diluvio daniken se refere?????

Em outros trechos do livro Däniken mostra como o tal Abu`l  Hassan Ma'sudi se refere a este dilúvio.
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Offline Metatron

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Re: Antigo Egito Verdades e mentiras sobre uma civilização multimilenar
« Resposta #155 Online: 31 de Julho de 2008, 08:29:09 »
Orion nao é um mito grego?  Por diabos teria algum valor religiosos aos egípcios ?

A mitologia egípcia tem algo da mitologia grega - ou vice-versa.

Mas a referência não é à mitologia grega, e sim à constelação de Órion (três Marias). Não sei como os egípcios a chamavam - talvez nem fosse como Órion - mas a constelação eles conheciam muito bem, assim como a constelação do Leão.
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Offline Metatron

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Re: Antigo Egito Verdades e mentiras sobre uma civilização multimilenar
« Resposta #156 Online: 31 de Julho de 2008, 08:43:35 »
E continuo esperando o Meta com a seguinte abordagem:

Porque acreditar em uma explicação racional para a construção SE posso acreditar em uma explicação bisonha envolvendo alieniginas nunca vistos que constroem pirâmides com os mesmos materiais e precisão que poderia ser feito por humanos à época??

Eu já disse isso também: não acho que foram alienígens (e posso estar errado), o meu espanto é com relação à TECNOLOGIA empregada, principalmente sabendo que na época em que se supõe tenha sido criado o complexo de Gizé, não se conhecia o uso do ferro além de não se ter notícia do uso de cordas, roldanas e cavalos (na minha opinião, requisitos mínimos para se erguer qualquer obra monumental). Qualquer explicação "racional" que tenho visto tem simplesmente ignorado a falta destes quesitos.

Uma pergunta que me tem intrigado: Se construções piramidais são ideais para grandes monumentos, por que os romanos JAMAIS construíram uma pirâmide? E olha que os caras eram feras na Arquitetura, como se pode ver nos templos gigantes de Baalbek:



Meta, o daniken é um reconhecido maluco cara...  procura outras dele ... groselha pura...

Eu gosto do suíço, considero-o muito corajoso, com uma visão do Passado muito acima da média, muito mais inteligente que a maioria dos arqueólogos, desplugado de qualquer dogma científico e de redação clara e objetiva.

Um tanto exagerado, pode ser, empolgado, mas ainda assim muito inteligente.

E viajado, bastante viajado. Ele costumava ir pessoalmente aos locais e sítios arqueológicos, entrava em contato com o povo simples destes lugares, escutava-os sem preconceito (bem diferente dos "cientistas" arquólogos), analisava suas lendas e mitos, estudava seus livros. Para mim isto tudo tem muito valor.

 8-)
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Offline Dodo

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Re: Antigo Egito Verdades e mentiras sobre uma civilização multimilenar
« Resposta #157 Online: 31 de Julho de 2008, 10:30:46 »
Bom, se todas as teorias racionais estão erradas, então é correto supormos que a imagem abaixo é uma representação de um bloco de carnaval egípcio:

Você é único, assim como todos os outros.
Alfred E. Newman

Offline Moro

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Re: Antigo Egito Verdades e mentiras sobre uma civilização multimilenar
« Resposta #158 Online: 31 de Julho de 2008, 10:43:13 »
Meta, os romanos não criavam pirâmides porque conseguiam fazer prédios altos sem que a estrutura desmoronasse. Isso é conhecido. As técnicas deles (o "arco romano" por exemplo distribuia o peso de uma estrutura deixando um vão livre) , permitia que seus predios alcançassem uma altura razoável.

Os egipcios não conheciam essas técnicas, portanto o peso da estrutura tinha que ser diminuido conforme a altura de uma maneira mais rápida do que os romanos.

Quanto a ele ser desplugado, não, ele é irresponsável.

E porque você insiste na questão de não ter tecnologia? Se aquele estudo de 1978 achou difícil reproduzir, foi por alguns motivos simples:

- Não havia mão de obra escrava
- Não estavam utilizando a técnica utilizada pelos egípcios, que certamente era melhor do que a nossa PARA as tecnologias que eles tinham.
- Ou qualquer outra coisa racional

Veja, já te disse que é conhecido como cortar uma pedra com outra pedra (nem precisa ser o bronze por exemplo) inserir madeira, colocar agua na madeira e com a expansão dela a pedra é quebrada, e o que é melhor, aos poucos e mais precisamente do que na pancada.

« Última modificação: 31 de Julho de 2008, 10:45:42 por Agnostico »
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

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I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Metatron

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Re: Antigo Egito Verdades e mentiras sobre uma civilização multimilenar
« Resposta #159 Online: 31 de Julho de 2008, 11:00:08 »
Bom, se todas as teorias racionais estão erradas, então é correto supormos que a imagem abaixo é uma representação de um bloco de carnaval egípcio:

Não é que estejam erradas, apenas incompletas ou desvirtuadas. E esta imagem que você postou se refere ao transporte das colossais estátuas egípcias de alguma dinastia mais recente - nada a ver com as primeiras dinastias, construtoras de pirâmides.

Mais um bom argumento quanto à teoria da tecnologia fora-de-seu-tempo, por favor leiam com imparcialidade:

Citação de: omega - Fórum Vigília
Faz já mais de um século, que à pedido do arqueólogo e egiptólogo William Matthew Flinders Petrie (1.835-1.942), o engenheiro da antiga represa de Assuã, especialista em ferramentas industriais e petrografia, Benjamin Baker, elaborou o conhecido como "Informe Baker".

Este informe aparece na obra de W.M. Flinders Petrie, "Pyramids and Temples of Gizeh", e trata sobre a utilização de antigas ferramentas por parte dos canteiros e artesanato egípcios. As conclusões a que chegou B. Baker depois de exaustivas análises e ensaios sobre o terreno foram surpreendentes, podendo se deduzir de todas as afirmações como o seguinte:

"...se um engenheiro moderno fosse capaz de reproduzir a ferramenta antiga não somente se faria milionário, como revolucionaria a indústria moderna...".

Quais foram as razões para que B. Baker chegasse a esta incrível conclusão?

Em 1.883, W.M. Flinders Petrie apresentou no Instituto Antropológico de Londres um estudo sobre os furos efetuados sobre blocos de rocha de grande dureza, tais como granito e diorita[1]. Entre estes, apareciam as perfurações que se podem observar em dois blocos de granito vermelho de uns 12 centímetros de diâmetro, que se encontram na Grande Pirâmide, o primeiro deles tirado no solo, à esquerda da entrada original, situada por cima da utilizada atualmente para aceder a seu interior, e que foi realizada por Abdullah Al Mamún à busca dos tesouros que diferentes lendas assinalavam no interior da Grande Pirâmide, e o segundo dos blocos, no Poço da Câmara do Caos, a uma considerável distância do primeiro.

Entre vários dos dados técnicos aportados por Petrie, podia-se ver o de uma perfuração realizada sobre um bloco de granito com um diâmetro de 5,6 centímetros, no que se apreciava em seu interior um sulco em espiral de cinco voltas, com uma diferença de uma a outra de 2,3 milímetros, o que vem a significar quase um metro de avanço em uma só tentativa de perfuração. No caso dos blocos da Grande Pirâmide, as cifras também eram desconcertantes, pois se apreciava que em cada volta a broca era introduzida 2,5 milímetros na rocha de granito vermelho, um dado inexplicável se levarmos em conta que com nossa mais moderna tecnologia, as brocas de diamante sintético só logram um avanço de 0,05 milímetros por volta, exatamente cinqüenta vezes menos que as supostamente primitivas e rudimentares brocas egípcias.

Noutra das perfurações observadas de 11,43 centímetros de diâmetro, e realizada num duríssimo bloco de diorita, podia-se observar que o sulco em espiral alcançava as 17 voltas, nada mais e nada menos que 6 metros de uma só tirada. Entre a surpresa e a incredulidade, seguiram aparecendo novos dados de brocas de todo tipo de diâmetro, desde os 70 centímetros a inclusive as minúsculas de 1 centímetro de diâmetro, porém nem por isso com menos efetividade à hora de penetrar na dura rocha.

Nossos mais modernos materiais de penetração de máxima dureza segundo a escala de Mohs alcançam o nível 11 sobre 10, que é o que possui o diamante, uma pedra que os egípcios desconheciam. Estes materiais de nível 11, como são o diamante negro e o borazon[2] ficam muito longe de se conseguir os logros alcançados pelas antigas ferramentas egípcias.

Atendendo à escala de Mohs, que estabelece um nível de 1 a 10 na dureza dos materiais, para B. Baker depois de aplicar uma simples regra de três, não lhe sobrou mais remédio à vista das irrefutáveis provas e evidências que permanecem ainda até o dia de hoje, do que assegurar que o material empregado pelas ferramentas perfuradoras dos antigos egípcios tinham que ter no mínimo uma dureza de nível 500. Um autêntico contra-senso se levarmos em conta o nível 11, que é o máximo alcançado pela tecnologia do Século XX a partir de elementos sintéticos, e um nível 10 que é também o máximo que se pode encontrar na Natureza.

Dentro das conclusões finais que aportava o Informe Baker, destaca-se o seguinte:

"...A única diferença no funcionamento da furação antiga e a moderna é uma enorme pressão sobre os furos que nossas modernas brocas de aço e diamante não podem resistir. A máxima pressão que pode suportar uma broca moderna é de uns 50 kilos, mas a ferramenta egípcia suportava mais de 2.000...".

É bem conhecida pela egiptologia a realização de perfurações em rocha, a base de fazer girar muito laboriosamente materiais abrasivos como a areia, introduzidos num cilindro de cobre e colocado sobre uma vara de madeira, aplicada posteriormente sobre a superfície da rocha e de forma continuada por vários relevos de operários. Este labor repetido insistentemente de fazer girar a vara de madeira, formava um tarugo de pedra no interior do cilindro de cobre, que era extraído a golpes seguidamente com um cinzel de cobre e uma maça de madeira. A operação levava muito tempo e esforço, e ia sempre em proporção com a dureza da rocha a perfurar, podendo-se empregar dezenas de horas, e não menos cilindros de cobre para tal tarefa. E é neste dado, de onde se escudam nossos arqueólogos para explicar a consecução dos furos que nos temos referido anteriormente.

O que não tem explicação e tem-se preferido ignorar, igual a todo o conteúdo do trabalho sobre as brocas de Petrie, e o próprio Informe Baker, é a existência no interior destes furos dos típicos sulcos produtos de uma elaboração mecânica, e que nada têm a ver com os grosseiros sistemas de abrasão que se empregaram em rochas de menor dureza, e sem a perfeição no traçado como as que estudou Petrie e Baker. E mais, a seriedade e o reconhecimento generalizado que existem dentro da comunidade arqueológica sobre a pessoa e o trabalho de Petrie, fazem que ninguém tenha se atrevido a atacar abertamente suas conclusões sobre as perfurações egípcias. Melhor se tem preferido isolar ou ignorar tão molesta e incômoda parte de suas investigações, como em outros estudos existentes sobre a metrologia das pirâmides, um tema tabu dentro da egiptologia, pois como bem é sabido entre os círculos oficiais, os egípcios não tinham grandes conhecimentos matemáticos para tê-los aplicado em seu momento à construção das pirâmides, como alguns investigadores crêem haver detectado, por exemplo a presença do número Pi na realização da Grande Pirâmide.

Apesar de tudo, os dados estão aí, apontando como um dedo acusador à egiptologia oficial, que prefere voltar suas vistas para outra parte, e recordando a todos que existe uma história a revisar e reescrever.


Um dos furos estudados por Petrie.


Ilustração do livro de Petrie, Pirâmides e Templos de Gisé, onde aparece o Informe Baker.


Furos correspondentes à entrada original da Grande Pirâmide realizados sobre granito vermelho.

FONTE:  http://www.paleoastronautica.com/026_trepanos_egipcios.html



 [1] diorita - tipo de rocha ígnea de cor cinza, aspecto granular e extremamente dura, composta de algum plagioclásio (tipicamente andesina), hornblenda, e/ou piroxena
 [2] Borazon - nitreto cúbico de boro

Eu acho engraçado como os "cientistas" arqueólogos ignoram evidências como estas...
« Última modificação: 31 de Julho de 2008, 11:04:27 por Metatron »
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Re: Antigo Egito Verdades e mentiras sobre uma civilização multimilenar
« Resposta #160 Online: 31 de Julho de 2008, 11:07:19 »
Metatron, não vou comentar porque vai dar trabalho, hehe.

1)Yes, sir! Construções com base larga e ponta fina, como pirâmides e cones, são ideais para construção. E, do que resta dos romanos, eles pareciam não gostar de construir pirâmides. Só que você se esqueceu que
a)Das construções romanas que restam hoje, nenhuma tem o tamanho das pirâmides.
b)Os romanos tiveram à disposição mais materiais de tipos diferentes que os egípcios, e não apenas pedras brutas. Isso permitiu a eles escolher materiais mais adequados a estruturas, sendo possível portanto não necessário usar a forma piramidal (havia outras disponíveis).
c)Os romanos conheciam o arco arquitetônico: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arco_(arquitectura) , e os egípcios não;
d)Finalmente, os romanos eram suficientemente práticos - note que as construções grandiosas deles, como o Coliseum, tinham utilidade pública. E sinceramente não acho que uma pirâmide sirva pra algo exceto a massagem egóica de quem a mandou construir (e acho que os romanos pensavam mais ou menos assim).

2)Quanto a tentar construir outra pirâmide Khufu com a tecnologia da época, esqueça. As leis trabalhistas hoje são muito mais fodas que antigamente.

3)Quanto às brocas que você acabou de postar, não vou comentar nada porque sou um zé mané em engenharia, hehe. Mas me parece interessante.
« Última modificação: 31 de Julho de 2008, 11:09:32 por Eremita »
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Offline Contini

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Re: Antigo Egito Verdades e mentiras sobre uma civilização multimilenar
« Resposta #161 Online: 31 de Julho de 2008, 11:57:14 »
E continuo esperando o Meta com a seguinte abordagem:

Porque acreditar em uma explicação racional para a construção SE posso acreditar em uma explicação bisonha envolvendo alieniginas nunca vistos que constroem pirâmides com os mesmos materiais e precisão que poderia ser feito por humanos à época??

Eu já disse isso também: não acho que foram alienígens (e posso estar errado), o meu espanto é com relação à TECNOLOGIA empregada, principalmente sabendo que na época em que se supõe tenha sido criado o complexo de Gizé, não se conhecia o uso do ferro além de não se ter notícia do uso de cordas, roldanas e cavalos (na minha opinião, requisitos mínimos para se erguer qualquer obra monumental). Qualquer explicação "racional" que tenho visto tem simplesmente ignorado a falta destes quesitos.

Uma pergunta que me tem intrigado: Se construções piramidais são ideais para grandes monumentos, por que os romanos JAMAIS construíram uma pirâmide? E olha que os caras eram feras na Arquitetura, como se pode ver nos templos gigantes de Baalbek:



Meta, o daniken é um reconhecido maluco cara...  procura outras dele ... groselha pura...

Eu gosto do suíço, considero-o muito corajoso, com uma visão do Passado muito acima da média, muito mais inteligente que a maioria dos arqueólogos, desplugado de qualquer dogma científico e de redação clara e objetiva.

Um tanto exagerado, pode ser, empolgado, mas ainda assim muito inteligente.

E viajado, bastante viajado. Ele costumava ir pessoalmente aos locais e sítios arqueológicos, entrava em contato com o povo simples destes lugares, escutava-os sem preconceito (bem diferente dos "cientistas" arquólogos), analisava suas lendas e mitos, estudava seus livros. Para mim isto tudo tem muito valor.

 8-)

Sim, o suiço é corajoso inteligente e criativo....e desonesto tambem...e ele não é arqueologo, apesar de ter o titulo (isso é facil) não existe um unico trabalho cientifico dele, apenas seus contos de ficção...

voce gosta  dele, eu prefiro o Asimov, que escrevia ficção mas tinha um minimo balizamento cientifico, coisa que o colega de ficção dele não tem...
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

"Eu não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando isso acontecer"  - Wood Allen

    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

Offline Contini

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Re: Antigo Egito Verdades e mentiras sobre uma civilização multimilenar
« Resposta #162 Online: 31 de Julho de 2008, 11:59:56 »
Bom, se todas as teorias racionais estão erradas, então é correto supormos que a imagem abaixo é uma representação de um bloco de carnaval egípcio:

Não é que estejam erradas, apenas incompletas ou desvirtuadas. E esta imagem que você postou se refere ao transporte das colossais estátuas egípcias de alguma dinastia mais recente - nada a ver com as primeiras dinastias, construtoras de pirâmides.

Mais um bom argumento quanto à teoria da tecnologia fora-de-seu-tempo, por favor leiam com imparcialidade:

Citação de: omega - Fórum Vigília
Faz já mais de um século, que à pedido do arqueólogo e egiptólogo William Matthew Flinders Petrie (1.835-1.942), o engenheiro da antiga represa de Assuã, especialista em ferramentas industriais e petrografia, Benjamin Baker, elaborou o conhecido como "Informe Baker".

Este informe aparece na obra de W.M. Flinders Petrie, "Pyramids and Temples of Gizeh", e trata sobre a utilização de antigas ferramentas por parte dos canteiros e artesanato egípcios. As conclusões a que chegou B. Baker depois de exaustivas análises e ensaios sobre o terreno foram surpreendentes, podendo se deduzir de todas as afirmações como o seguinte:

"...se um engenheiro moderno fosse capaz de reproduzir a ferramenta antiga não somente se faria milionário, como revolucionaria a indústria moderna...".

Quais foram as razões para que B. Baker chegasse a esta incrível conclusão?

Em 1.883, W.M. Flinders Petrie apresentou no Instituto Antropológico de Londres um estudo sobre os furos efetuados sobre blocos de rocha de grande dureza, tais como granito e diorita[1]. Entre estes, apareciam as perfurações que se podem observar em dois blocos de granito vermelho de uns 12 centímetros de diâmetro, que se encontram na Grande Pirâmide, o primeiro deles tirado no solo, à esquerda da entrada original, situada por cima da utilizada atualmente para aceder a seu interior, e que foi realizada por Abdullah Al Mamún à busca dos tesouros que diferentes lendas assinalavam no interior da Grande Pirâmide, e o segundo dos blocos, no Poço da Câmara do Caos, a uma considerável distância do primeiro.

Entre vários dos dados técnicos aportados por Petrie, podia-se ver o de uma perfuração realizada sobre um bloco de granito com um diâmetro de 5,6 centímetros, no que se apreciava em seu interior um sulco em espiral de cinco voltas, com uma diferença de uma a outra de 2,3 milímetros, o que vem a significar quase um metro de avanço em uma só tentativa de perfuração. No caso dos blocos da Grande Pirâmide, as cifras também eram desconcertantes, pois se apreciava que em cada volta a broca era introduzida 2,5 milímetros na rocha de granito vermelho, um dado inexplicável se levarmos em conta que com nossa mais moderna tecnologia, as brocas de diamante sintético só logram um avanço de 0,05 milímetros por volta, exatamente cinqüenta vezes menos que as supostamente primitivas e rudimentares brocas egípcias.

Noutra das perfurações observadas de 11,43 centímetros de diâmetro, e realizada num duríssimo bloco de diorita, podia-se observar que o sulco em espiral alcançava as 17 voltas, nada mais e nada menos que 6 metros de uma só tirada. Entre a surpresa e a incredulidade, seguiram aparecendo novos dados de brocas de todo tipo de diâmetro, desde os 70 centímetros a inclusive as minúsculas de 1 centímetro de diâmetro, porém nem por isso com menos efetividade à hora de penetrar na dura rocha.

Nossos mais modernos materiais de penetração de máxima dureza segundo a escala de Mohs alcançam o nível 11 sobre 10, que é o que possui o diamante, uma pedra que os egípcios desconheciam. Estes materiais de nível 11, como são o diamante negro e o borazon[2] ficam muito longe de se conseguir os logros alcançados pelas antigas ferramentas egípcias.

Atendendo à escala de Mohs, que estabelece um nível de 1 a 10 na dureza dos materiais, para B. Baker depois de aplicar uma simples regra de três, não lhe sobrou mais remédio à vista das irrefutáveis provas e evidências que permanecem ainda até o dia de hoje, do que assegurar que o material empregado pelas ferramentas perfuradoras dos antigos egípcios tinham que ter no mínimo uma dureza de nível 500. Um autêntico contra-senso se levarmos em conta o nível 11, que é o máximo alcançado pela tecnologia do Século XX a partir de elementos sintéticos, e um nível 10 que é também o máximo que se pode encontrar na Natureza.

Dentro das conclusões finais que aportava o Informe Baker, destaca-se o seguinte:

"...A única diferença no funcionamento da furação antiga e a moderna é uma enorme pressão sobre os furos que nossas modernas brocas de aço e diamante não podem resistir. A máxima pressão que pode suportar uma broca moderna é de uns 50 kilos, mas a ferramenta egípcia suportava mais de 2.000...".

É bem conhecida pela egiptologia a realização de perfurações em rocha, a base de fazer girar muito laboriosamente materiais abrasivos como a areia, introduzidos num cilindro de cobre e colocado sobre uma vara de madeira, aplicada posteriormente sobre a superfície da rocha e de forma continuada por vários relevos de operários. Este labor repetido insistentemente de fazer girar a vara de madeira, formava um tarugo de pedra no interior do cilindro de cobre, que era extraído a golpes seguidamente com um cinzel de cobre e uma maça de madeira. A operação levava muito tempo e esforço, e ia sempre em proporção com a dureza da rocha a perfurar, podendo-se empregar dezenas de horas, e não menos cilindros de cobre para tal tarefa. E é neste dado, de onde se escudam nossos arqueólogos para explicar a consecução dos furos que nos temos referido anteriormente.

O que não tem explicação e tem-se preferido ignorar, igual a todo o conteúdo do trabalho sobre as brocas de Petrie, e o próprio Informe Baker, é a existência no interior destes furos dos típicos sulcos produtos de uma elaboração mecânica, e que nada têm a ver com os grosseiros sistemas de abrasão que se empregaram em rochas de menor dureza, e sem a perfeição no traçado como as que estudou Petrie e Baker. E mais, a seriedade e o reconhecimento generalizado que existem dentro da comunidade arqueológica sobre a pessoa e o trabalho de Petrie, fazem que ninguém tenha se atrevido a atacar abertamente suas conclusões sobre as perfurações egípcias. Melhor se tem preferido isolar ou ignorar tão molesta e incômoda parte de suas investigações, como em outros estudos existentes sobre a metrologia das pirâmides, um tema tabu dentro da egiptologia, pois como bem é sabido entre os círculos oficiais, os egípcios não tinham grandes conhecimentos matemáticos para tê-los aplicado em seu momento à construção das pirâmides, como alguns investigadores crêem haver detectado, por exemplo a presença do número Pi na realização da Grande Pirâmide.

Apesar de tudo, os dados estão aí, apontando como um dedo acusador à egiptologia oficial, que prefere voltar suas vistas para outra parte, e recordando a todos que existe uma história a revisar e reescrever.


Um dos furos estudados por Petrie.


Ilustração do livro de Petrie, Pirâmides e Templos de Gisé, onde aparece o Informe Baker.


Furos correspondentes à entrada original da Grande Pirâmide realizados sobre granito vermelho.

FONTE:  http://www.paleoastronautica.com/026_trepanos_egipcios.html



 [1] diorita - tipo de rocha ígnea de cor cinza, aspecto granular e extremamente dura, composta de algum plagioclásio (tipicamente andesina), hornblenda, e/ou piroxena
 [2] Borazon - nitreto cúbico de boro

Eu acho engraçado como os "cientistas" arqueólogos ignoram evidências como estas...

Os cientistas não contestam porque não tem nada para ser contestado...

Procure os mesmos assuntos acima em publicações serias e não livros/homepages sensasionalistas....e leia com imparcialidade, por favor
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

"Eu não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando isso acontecer"  - Wood Allen

    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

 

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