Mas por que isso é tão importante? Digamos, por que pacotinhos desenvolvendo normalmente no útero seriam mais importantes que óvulos sendo normalmente ovulados, viajando pelas trompas de falópio em direção ao útero da mãe? O que faz a diferença, o número de células? Ou a organização dos ácidos nucléicos? Presumo que não seja o último, porque senão os embriões que morreriam in vitro não seriam um caso diferente.
É curioso como a fecundação exerce esse misticismo, para alguns, as "mesmas" células, desde espermatozóides (no caso dos pró-vida anti-DIU) até os embriões, dependendo de onde estão, são fundamentalmente diferentes, apesar de serem a mesma coisa. Tudo porque houve uma cópula, a introdução de um pênis numa vagina, e ejaculação.
Não é questão de misticismo, pelo menos para mim.
Eu tenho duas hipóteses, então pensei na ação que beneficiaria o maior número de pessoas. Ou seja, diante da pergunta cabe a mim a decisão crucial. Fui lógico ao extremo, deixe eu ver se esclareço melhor:
- Bebê - sem o remédio ele morre, ou seja, é
uma criatura doente e sua morte causará sofrimento ao seu círculo familiar.
- Embriões - estão dentro de um contexto (gravidez, pais, familia, etc..),técnicamente
não estão vivos, mas seus familiares dificilmente aceitarão isso, então posso supor que a interrupção dessas gestações também causará sofrimento, só que não a uma e sim a diversas famílias.