- Embriões - estão dentro de um contexto (gravidez, pais, familia, etc..),técnicamente não estão vivos, mas seus familiares dificilmente aceitarão isso, então posso supor que a interrupção dessas gestações também causará sofrimento, só que não a uma e sim a diversas famílias.
A diferença Dodo, é que no caso dos embriões, quem sofre é a familia, e não os embriões. Já no caso do bebê recem-nascido, a familia ficara presenciando a criança chorar até a morte, o que pode acentuar, sim, o sofrimento dela.
O que eu estou tentando dizer, é que se levamos a discussão para o lado da dor dos familiares, concluimos que:
-A dor de um pode ser maior que a dor de dez.
-É um concolo maior saber que seu "filho" (embrião) morreu sem dor, do que você precenciar um filho que você esperou ao redor de nove meses chorar e chorar sem possibilidades de livrar-lo da morte.
-As gestantes sempre podem tentar outra gravidez, e, caso a criança nascer, teram em braços um filho. A mãe, tambem pode tentar ter outro filho, mas nunca sera aquele filho que morreu, por tanto, para a mãe, sera um filho morto e um filho nascido. E para a gestante, uma gravidez sem sucesso e o filho tanto querido em braços.
-No caso da morte do bebê, havera uma ritualização maior sobre isso, coisas como enterro, funeral, luto, e até uma leve depressão irão ocorrer... Já com os embriões, o que vai acontecer é um sangramento entre as pernas, muitas lagrimas, e algumas vozes consoladoras que diram: "você pode tentar de novo".
O racional em tudo isso, é fazer caso omisso das familias, e salvar aquele que já lutou para nascer, e, que para a lei e para os familiares, existe, no sentido literal da palavra.