https://www.google.com.br/amp/s/vivimetaliun.wordpress.com/2018/02/01/mapa-raro-da-mais-pistas-de-como-funcionava-a-civilizacao-asteca/amp/
Neste ensaio menciona-se um mapa, que pertence ao acervo da Biblioteca do Congresso Nacional (EUA), que mostra a área ao norte da atual Cidade do México, e uma subdivisão de propriedades de uma importante e grande família da sociedade asteca.
Mapa datado de um século após a chegada dos europeus? 
O mapa foi elaborado entre 60 e 70 anos após a chegada dos espanhóis, baseando-se em mapas anteriores somente dos astecas, para o norte da Cidade do México.
Não, a chegada dos europeus foi anterior a 1500 e, segundo sua fonte:
"Agora, um mapa datado de algum ano entre 1570 e 1595, que pode dar pistas sobre o assunto..."
Leia sua fonte direito!

Sim. A chegada oficial foi em 1492, e o mapa em tela foi elaborado cerca de 60 a 70 anos após a queda do império azteca perante os espanhóis.
O que não muda nada sobre o que eu escrevi do mapa não ser anterior aos espanhóis e que ele representa uma compilação de mapas locais da área ao norte da Cidade do México e que pertenciam a uma só família.
E um texto contendo isso:
"O mapa deixa claro que as culturas asteca e hispânica estavam se mesclando, pois há símbolos para rios e estradas utilizados em outros materiais cartográficos dos indígenas, ao mesmo tempo em que se vê as localizações de igrejas e lugares batizados com nomes em espanhol."
Segundo esta fonte, o mapa em tela foi produzido com base na compilação de outros mapas astecas do norte da Cidade do México. Usou a simbologia e o grafismo asteca como base e incluiu da grafia espanhola para efeito de comunicação.
A fonte anterior já expunha tudo isso. O que essa informa a mais é a origem particular de um colecionador na França. Só faltou a origem para esse colecionador
e, tanto quanto, mapas anteriores à chegada dos europeus, que são apenas mencionados.
"The manuscript dates from between 1570 and 1595, making it an extremely rare example of a pre-1600 indigenous American codex. It was created at a time when many cartographic histories were being produced both as a part of a Spanish royal investigation into the human and community resources in the Spanish colonies, and when indigenous families were trying to reassert their ancient land claims. These maps were largely made by indigenous painters and scribes, and that is reflected in the structure and make-up of the Codex Quetzalecatzin. Particular features that point to indigenous authorship include pre-Hispanic illustrative conventions, such as the symbols for rivers, roads and pathways, and of course hieroglyphic writing. The glosses on the manuscript, which utilize the Latin alphabet, are clues to its colonial-era composition, as are the names of some of the indigenous leaders such as “don Alonso” and “don Matheo.” Naming conventions such as these provide evidence that at least some indigenous elites were granted the Spanish title of nobility (“don”) and had been baptized with Christian names."
"point to", e se for verdadeiro, o que esse mapa prova é uma integração concordada e não uma dominação, como está na tônica discursiva de vocês. Não é só para "efeito de comunicação" que mais que a grafia espanhola está incluída.

O texto menciona uma compilação de mapas dos nativos daquela família azteca.
A grafia espanhola foi incluída porque o governo do império azteca foi derrubado em 1521 e a região ficou sob o jugo dos espanhóis. Mas a base simbológica da cartografia é dos nativos como é destacado neste excerto
[...]
include pre-Hispanic illustrative conventions, such as the symbols for rivers, roads and pathways, and of course hieroglyphic writing.
Qual é a dúvida?
Que "outros materiais cartográficos dos indígenas"? De quando?
No caso em tela, da mesma família que ocupava a parte norte da Cidade do México, ao que parece ao longo de algumas dezenas de anos.
Não perguntei de quem, perguntei cadê?! E de quando? 
Desculpe.
Eu não tenho acesso à Livraria do Congresso do EUA e nem assino nenhuma revista científica na área de História ou de Antropologia.
A informação disponível é aquela fornecida pela fonte apresentada.
Mas, deixe-me perguntar: Por favor apresente a cartografia feita pelos europeus do século XIII e os respectivos títulos de posse das terras europeias.
Com quem eles aprenderam a cartografia?
Sozinhos, uai. Qual é o problema?
Só e apenas que isso é uma "conclusão" não demonstrada, baseada em:
Assim como desenvolveram conhecimentos nas áreas de astronomia, agricultura, construção civil, matemática, etc.
Achismo indutivo confiado. 
Vossa Senhoria realmente está brincando de maneira depreciativa comigo.
Os aztecas desenvolveram um calendário solar de 365 dias e isto só é possível com conhecimento de astronomia.
Eles tinham plantações diversas com milho, cacau, pimenta, tomate, abóbora, mandioca, feijão, batata, abacaxi, maracujá e banana.
A construção civil foi marcante em cidades como Tenochtitlan e Tlacopan, sendo que a primeira tinha cerca de 80 mil pessoas em 1500. Poucas cidades europeias tinham população semelhante.
Na
matemática desenvolveram seu próprio sistema de grafia numérica, aplicando inclusive o conceito de frações.
Resumindo: os historiadores não concordam com a sua crítica.
Ou você acha que as cidades, o calendário e as plantações estavam lá quando as primeiras pessoas, do que viria a ser a civilização asteca, chegaram na região?
Não estamos falando de cidades, calendário e plantações, estamos falando de:
É criminoso em sua concepção, obviamente destrutivo em qualquer resultado. 
Quem , eu?
Não, meu caro! Só respondi à pergunta do tópico! 
Desculpe o mal entendido... 
Por quê o comunismo/socialismo seria criminoso ?
É criminoso porque basicamente a "proposta" é roubar propriedades. 
Não é...
...mas as propriedades adquiridas na América durante a invasão dos reinos europeus, foi criminoso?
Havia cartografia e registro de propriedade? 
Já respondi a sua questão supra.
E a minha resposta incluindo outros aspectos da civilização azteca foi para mostrar o contexto.
Cartografaram todo o (atual) México?
Cartografaram a área que eles ocupavam e ou lhes interessava.
Assim como qualquer outro povo.
Ainda não vi prova alguma de que eles cartografavam nem o que "lhes interessava" (anteriormente aos europeus),
Vossa Senhoria não vê porque não quer.
mas, a aceitar pela restrição da suposta área de "interesse" (que é o que "balizaria o direito", segundo essas suas palavras), nem o México nem nenhuma das Américas seria toda deles mesmo que registrassem em acordo com estrangeiros suas posses.
Os povos das Américas estavam em diferentes estágios em termos de civilização, existindo desde aqueles que ainda eram caçadores-coletores até os que formaram civilizações plenas, com cidades, plantações reguladas, linguagem escrita, códices legais e tecnologia. Localmente existiram povos que usaram cartografia e davam a titulação das propriedades.
E a maioria ocupava as terras de modo diferente dos europeus, preferindo compartilhar os espaços e os recursos, não obstante a história registrar conflitos entre povos e tribos por recursos.
Se você quiser chamar este aspecto de comunismo e com isto ficar horrorizado, fique à vontade.
E é provavelmente possível demonstrar que atualmente seus descendentes podem usufruir de mais áreas de terras e mais posses e direitos e benefícios que os "interesses" pré-colombianos deles.
Será?
Pode faze-lo e apresente os resultados.
A América Central inteira? Todas as três Américas?
Não. E para que fariam isto?
Essa pergunta é uma piada?

A cartografia é (só) o primeiro passo na reivindicação de direitos sobre territórios. 
Não, não é uma piada.
Hodiernamente tais "direitos" são estabelecidos com um mínimo de consenso, ou seja, há algum tipo de discussão na sociedade.
No século XV a sua definição sobre "direitos" não era reconhecida por quem já ocupava os territórios. Na sua visão reducionista, o que você chama de "direitos sobre territórios" foi uma ocupação territorial feita às expensas da vida de milhões de indivíduos.
Isto não é visão ideológica, isto não é 'achismo'. É um fato histórico.
Mas não é só isso, tem os registros de propriedade reconhecida: Suas soberanias eram reconhecidas internacionalmente por alguma convenção ou tratado mundial?
Hein?
Pare de tergiversar!
Você pediu alguma evidência de cartografia e de titularidade legal de propriedades fora do mundo eurocêntrico, e lhe foi mostrado, com a fonte.
Anteriores à chegada dos europeus! E você só mostrou uma cartografia de criação posterior, já incluindo elementos e formas da cultura europeia já integrada e aceita, o que depõe contra o posicionamento "invasionista" de vocês.
Vocês é que têm que parar de tergiversar.

A fonte cita a compilação de mapas anteriores que resultaram no mapa em discussão.
A segunda parte da sua resposta mostra que Vossa Senhoria realmente está zombando de minha pessoa. A cultura européia foi imposta, especialmente porquê os espanhóis foram muito mais cruéis na ocupação das áreas por eles conquistadas do que os ingleses e os portugueses.
Eis o depoimento feito por um membro da ICAR, que também não se notabilizava pela gentileza na Idade Média:
“A causa pela qual os espanhóis destruíram tal infinidade de almas foi unicamente não terem outra finalidade última senão o ouro, para enriquecer em pouco tempo, subindo de um salto a posições que absolutamente não convinham a suas pessoas. Enfim não foi senão a sua avareza que causou a perda desses povos e quando os índios acreditaram encontrar algum acolhimento favorável entre esses bárbaros, viram-se tratados pior que os animais e como se fossem menos ainda que o excremento das ruas; e assim morreram sem fé e sem sacramentos, tantos milhões de pessoas”. (Las Casas, 2001, p. 32).
LAS CASAS, Frei Bartolomé de. O Paraíso Destruído. A Sangrenta História da Conquista da América. Porto Alegre: L&PM Pocket/Descobertas, 2001.
E a sua conclusão de que não houve uma invasão e uma ocupação militar (e em parte genocida) não me espanta.
Agora você adiciona a condição de que a titularidade da área tem que estar subordinada por uma convenção ou um tratado mundial?
Não adicionei nada agora.
Desde e o início eu perguntei por cartografia E registro de propriedade, que não se confunde com pura e simples cartografação. Registros de propriedades são inerentemente validados apenas num contexto de acordos de reconhecimentos.
Tais 'reconhecimentos' foram feitos conforme a cultura local.
Mas isto lhe é inadmissível, porque se não fossem iguais aos europeus, não tinham validade, não é mesmo?
Ou você está brincando ou sofre de dissonância cognitiva.
Não estou brincando e não sofro. Já, vocês, estão me fazendo me indagar... 
Se não está brincando, então se informe melhor.
E ainda assim a sua solicitação beira o ridículo, porquê tratados internacionais, com participação e anuência em grande escala de governos de estados nacionais, somente foram feitos no século XX.
E já começaram no de Tordesilhas.
O Tratado de Tordesilhas foi um acordo feito entre duas casas monárquicas católicas, uma portuguesa e outra espanhola, feito sob a tutela da ICAR com duas finalidades: aumentar a área de influência dos países ibéricos e para disseminar a religião católica para outros povos. Nunca foi um tratado internacional porquê jamais foi aceito por outros países, em especial a Inglaterra e a França.
Não há nada de ridículo em se estabelecer acordos. Eles são feitos exatamente para estabelecer direitos e posicionamentos externos, inclusive para se poder condenar violações como as de soberanias pelas invasões de territórios tratados.
Concordo em parte.
O problema está na sua defesa em aplicar um 'direito territorial eurocêntrico' com a finalidade primeira de justificar as invasões europeias de outros territórios ultramarinos, e também para justificar a sua ideologia "nacionalista e soberanista" (sic).
O que ultrapassa o ridículo são seus esforços para cometer sofismas. 
Se Vossa Senhoria o diz...
Pelo que estou vendo, você deve ser "anti-imperialista" condenador das colonizações por "impérios europeus" que levaram civilização e desenvolvimento ao resto do globo, como Roma tinha feito antes, parcialmente.
Eu tento evitar qualquer juízo de valor para fatos históricos distantes do presente. Procuro me ater aos fatos, e eis alguns deles:
a) O continente americano foi ocupado por povos não-europeus da Idade Média muito antes da chegada destes. Os registros indicam que as primeiras ocupações datam de pelo 13 mil anos.
b) Na época da chegada dos europeus quinhentistas o continente americano tinha uma considerável quantidade de pessoas em diversos povos, que estavam em diferentes estágios de desenvolvimento, desde povos caçadores e coletores, sem linguagem escrita e com residência temporária até povos com linguagem escrita, ocupando cidades, dotados de códices legais, possuidores de tecnologia em grau avançado para a época.
c) A forma e os desdobramentos da ocupação do território americano por parte dos europeus quinhentistas foram heterogêneos, conforme informam os registros históricos. Em alguns locais foi amistoso, em especial onde os europeus apenas fizeram trocas de produtos. E em muitos outros houve hostilidades, em especial onde os europeus quiseram ocupar o território
na forma deles, ou seja, devastando amplamente o meio-ambiente e impondo a sua cultura, em particular a sua religião oficial, o catolicismo.
d) O número total de nativos foi muito reduzido, principalmente por batalhas de extermínio e secundariamente por doenças e pela mudança do meio-ambiente, porquê para muitos povos, havia uma íntima relação com a Natureza local, que fazia parte da sua cultura.
Você deve defender que as Malvinas não são Falkland, certo?
Equívoco completo de Vossa Senhoria.
Aquelas ilhas são, no meu entender, dos ingleses porquê a população assim deseja.
Mas, ao contrário da sua obsessão nacionalista, eu apoiaria a decisão dos habitantes locais, casos estes desejassem pertencer à Argentina.
Eu me sinto um filho de Roma e da Europa, e agradeço as personagens dessa história.

Sem comentários...
Outro aspecto que me espanta, é que você sendo um "soberanista" (sic), rejeita totalmente o conceito de 'auto determinação dos povos', que não precisa estar ligado necessariamente à existência de um 'estado nação'.
Ainda com aquela caricatura borrada na parede?... 
Não vi.
Em qual parede ela está?
Tem que estar ligado diretamente a um território e a um reconhecimento internacional. Povo sem território reconhecido não é nação.
Não. Um povo não tem que estar conectado diretamente a um território e nem a um reconhecimento internacional. Isto é um pré-requisito para a existência de um 'estado nacional' e não para a existência de um povo. Vide os curdos e os palestinos.
Se quer saber o que quero dizer quando digo algo que sou, pergunte a mim, não tente responder por mim. 
Não precisa.
Eu sei que o senhor é um nacionalista e um soberanista.
E volto a questionar: o que tudo isso teria a ver com o roubo que o comunismo simplesmente é?

Eu não sei.
Mas devia, porque esta é a questão, desviada pelo colega FZapp. 
Então encerramos por aqui.
Em momento algum eu escrevi sobre comunismo neste tópico.
O que é uma falha, pois o tópico é exatamente sobre isso! E essa "resposta" está incluída numa "composição" para essa "finalidade".
Se foi uma falha, Vossa Senhoria foi conivente ao responder.
A minha participação foi a de refutar a sua afirmação de que não havia nem cartografia e nem titularidade de áreas na América pré-navegações européia.
Então sua participação não logrou êxito, até agora. 
É o que Vossa Senhoria acha.
Talvez outros foristas não compartilhem de sua "conclusão".