Creio que o que você quis dizer foi "exploração de muitos por uns poucos", muito embora o que de fato ocorra no comunismo é exatamente o que você disse
: exploração de poucos por muitos!
Não. Quis dizer 'exploração de alguns poucos' mesmo.
O que você
disse foi exatamente
isso:
"
Em termos de comunismo, como um sistema econômico derivado da análise de uma exploração de alguns poucos por muitos"
É o que ocorre no comunismo e, na prática, já mesmo bem antes dele.
E isso acontece em todo e qualquer sistema econômico.
Depende do sentido de "exploração". Se no sentido negativo ou pejorativo, ofertar empregos não é explorar. Obrigar a trabalhar é. Não trabalhar e querer receber é explorar. Querer mais do que merece e conseguir é explorar, e por aí...
E em qual comunismo 'muitos' explorariam 'poucos' ?
Qualquer um que chegasse a existir. Porém, não é pra menos, muito antes do comunismo "se realizar" essa exploração já acontece. Já acontece pelo mundo.

Se são muitos que exercem poder , como estariam 'explorando' alguns poucos?
Botando-os para trabalhar de graça ou por muito menos do que valem. Exemplo: pegue um invento de uma cara como o inventor do BINA e veja a exploração da criação dele pela humanidade inteira sem ele ter recebido um royalty.

Era para ser um dos caras mais ricos do mundo. Morreu na M...

Isso não faz nenhum sentido.
É porque você, pelo que já vi, crê na "igualdade humana".

É o cerne do seu equívoco todo.
e que haveria um momento em que esse sistema iria levar à exaustão
"Hipótese" sem sentido e tendenciosa.
Estou explicando, e você precisa ler 'O capital', estou resumindo bastante de forma leiga.
É uma hipótese sem sentido porque se baseia na contra-hipótese de que possa existir algum sistema na natureza que não chegue eventualmente a uma "exaustão". Tendenciosa porque a partir dela mesma é pretendido direcionar as condições de interesse para as "transformações". Tudo chega a "exaustão", tudo se modifica, tudo acaba, nenhuma sociedade jamais será construída para ser eterna em qualquer regularidade desejada, como nenhum mecanismo jamais será. Apenas os processos naturais fundamentais aparentam perenidade, e essa perenidade deles é a mudança de tudo. Nenhuma elucubração teórica mudará nada disso. Sempre haverá conflito, matança, infelicidade, frustração e os momentos melhores sempre serão aqueles em que tais realidades forem aceitas e não se perder tempo lutando para mudá-las. Em vez de tentar mudar isso, deveriam tentar melhorar ou criar alguma tecnologia bem objetiva.
Minha questão foi tão somente qual outro "resumo" do socialismo/comunismo haveria que não roubar propriedades. Você "respondeu" o que demonstrei ser a mesma coisa. Se você, aparentemente, leu esse livro e não pode responder, o que eu obteria de melhor lendo-o?

Doutrinação?

Preciso ler um livro inteiro para "entender" que comunismo "não se baseia em roubar"?!

e que os muitos iriam querer uma representatividade maior inclusive nos mios de produção (numa visão bem XVIII embora tenha modificado).
E aqui chegamos ao mesmo resumo: como obter essa "representatividade maior" nos "meios de produção"? Roubando-os.
Isso não tem nada a ver com representatividade,
Mas foi exatamente o que você disse! A palavra exata que usou!

tem a ver com o sentimento de que explorados tomem o poder.
Primeiro precisam
provar que são "explorados" (no mau sentido). Mesmo assim, não devem tomar o poder, mas o que lhes é de direito. Se algo lhes foi tomado, seja devolvido ou ressarcido a cada um sua parte, não distribuído por aí.
Novamente, estou explicando, não adianta reclamar comigo, reclame com Marx ou Engels.

Mas não estão mortos?! E suponho que Deus não os tenha...

Eu tenho a reclamar é Deles, não com eles!

E poderia mandar eles irem reclamar com a natureza!

Quem tem que assumir essa prerrogativa de receber as reclamações são seus cultivadores agora! Aqueles que os desenterram de seus túmulos do esquecimento de onde não deveriam jamais sair, visto inclusive que no caso desses a lembrança das suas maldições não serve de aprendizado...

Mas antes por favor, leia-os.
Para conseguir "saber que comunismo não é roubar"?

Já li muito a bíblia só para descobrir depois como perdi meu tempo... Deus não está ali.

Em termos de socialismo, são um conjunto de tendências políticas que como ponto em comum visam eliminar tendências conservadoras que mantém o poder em alguns poucos e que inserem preocupações sociais para manter alguns valores humanos de uma forma mais igualitária.
Esse "poder" que você diz é o que? Propriedades? Como eliminar a mantença delas nas mãos dos proprietários? Roubando.
O resumo do comunismo/socialismo é isso, não tem jeito.
"Poder" como um todo, pode ser econômico, influenciando o mercado, pode ser político, conseguindo corromper o estado para o seu benefício ou mantendo pessoas na sua influência em postos de importância nos poderes (no nosso caso legislativo, judiciário por exemplo).
Mas para isso basta haver democracia, e de forma alguma socialismo/comunismo. Deixe o povo decidir! Por exemplo, no Brasil o povo gosta de armas, 65% por cento votaram por poderem comprá-las. Ditadores antidemocráticos não deixam. O povo brasileiro também quer redução da maioridade penal, pesquisas apontam próximo de 100%. Não obedecem! O povo brasileiro é altamente capitalista privativo, gosta de empreender, desde os camelôs aos grandes, mas são perseguidos por escorchantes impostos e dificultações burocráticas. Por que não são libertados disso?! É só obedecer ao povo que estará o poder na mão da maioria. E que fique claro: o povo não quer comunismo, o povo não quer agenda progressista. Mas é uma minoria de ditadores que dita contrariedades.

Novamente: você está criando um espantalho do comunismo.
Se estou, você não está demonstrando como.

Quer encontrar uma desculpa para malhar o que você acha que é o comunismo?
Não. Quero que você diga o que é se não é roubo, só isso.

Achou. Recomendo que não visite sites de ceticismo,
Agradeço mas, se você não se incomodar muito, vou continuar procurando.

assista os vídeos de Artur do Val,
Pelamor de Deus! Eu passo!

são o suficiente para seu espantalho.
Que seria?...

Quer raciocinar e analisar de forma imparcial?
Já faço!

Temos um longo caminho a trilhar.
Não creio. Li a bíblia enquanto acreditava nessa tolice cristã, via ela diferente do que vejo agora que comecei a levar meus questionamentos a sério. O livro parece outro quando olho agora. Quando se trata de religião, filosofia e doutrinas, não é o livro que importa, é o leitor.

Tem-se que tomar muito cuidado antes pegar uma "longa trilha", que muitas vezes leva a lugar nenhum ou coisa pior. É preciso saber bem onde se está entrando, por isso quem "já sabe", se quer levar outros, tem que ser capaz de fazer uma melhor propaganda da trilha.

O começo é lendo filósofos e entendendo a história da Revolução Francesa por exemplo.
Um caminho mais rápido hoje poderia ser ouvir podcasts, que são bons resumos hoje em dia.
Você está me prejulgando, meu caro. Confundir discordância com ignorância é uma falha muito comum. Evite-a.

Já tenho estrada nesse mundo. Hoje eu quero só repostas diretas, não doutrinação. Se você consegue responder o que pergunto, ponto pra você.

Se não, continuamos amigos, não tem problema pra mim!

Mas se quiser construir espantalhos,
Não quero não, muito obrigado! Se vocês puderem parar de fazer também, agradeço mais ainda!

você está no lugar errado, vai perder o seu tempo.
Vou ser sincero com você, o que tenho visto aqui pelo tempo em que estou me mostra o contrário disso aí que você diz... Parece que espantalhos e outras falácias são especialidade de alguns por aqui, já me fizeram desde quase a minha primeira postagem onde fui chamado logo de cara de "anarcocapitalista".

Mas com tudo isso...
Tenho me sentido bem aqui... Espero não estar incomodando...

No caso de implementações de governos que se autointitularam comunistas, lembre sempre que foram interpretações de revolucionários a partir dessas conclusões e por isso houve abolição a propriedades privadas nos casos de grandes empreendimentos que foram entendidos como opressores , etc.
Essa eu já conheço!: "não era comunismo de verdade".
Digamos que foi um tipo de comunismo possível para um país como Rússia, com seus defeitos e virtudes.
Mas esse é um dos aspectos, e toca somente a implementação em países que sequer passaram por uma revolução industrial e um envolvimento de classes de forma gradual, houve revoluções sangrentas e complexas. Não que seja um resumo mais correto, mas estou abrangendo um pouco mais uma análise mais ampla sobre conflitos humanos.
A análise menos ampla sobre conflitos humanos é isso: um tem, o outro quer. Ou se conforma de não ter ou vai tentar roubar o que é do outro.
O grande problema é que algumas religiões mundanas de fraca filosofia postulam que Deus cria o mundo para o homem. No entando, a natureza não existe em função do homem e nenhum desejo ou necessidade humana per si logra gerar o objeto do desejo ou algo que preencha a necessidade. É preciso criar, trabalhar, empreender, inventar, produzir, gerar..., tudo a partir de capacidades humanas não igualitariamente distribuídas. Ninguém consegue por mágica fazer aparecer o que precisa ou deseja só de desejar. Por outro lado, parece que alguns pregam que essa mágica pode ser realizada roubando de quem tem. O mundo e viver nele não é fácil assim.
Roubando de quem roubou antes.
Crime justificando crime?

Isso não tem nada a ver com o que eu disse. Mas aproveito para dizer que ladrão de ladrão é ladrão, e só. Se algo foi roubado deve ser retornado ao legítimo dono, não ser outorgado a um ladrão de segunda mão, nem distribuído entre "todos".
Ou qual era a autoridade para os senhores feudais?
A propriedade das terras.
Para as invasões colonialistas ?
Já perguntei sobre
provas de soberania e propriedade reconhecida dos "nativos" (que não eram nem autoctones ad eternum

) pre-colombianos. Sua "resposta" foi que eu tenho que ler pilhas de livros, quando basta mostrar um documento de talvez uma folha.

Mas nada disso tem qualquer sentido aqui. Se você está querendo usar isso como "ponto", são falácias.

Porém há outros filósofos que já chegaram neste mesmo conflito e assumem que há uma necessidade de redistribuir a riqueza justamente para não cair nesse contínuo caos social, e manter da mesma forma alguns direitos garantidos, pelo qual não é roubo.
O que deve ser civilizado é cada um ter o que é seu, nem mais nem menos, e já não é fácil calcular com exatidão - na prática aceitam-se algumas descompensações por simplicidade. Nem toda acumulação de riqueza é legítima, mas toda criação dela é. Quem tem a riqueza que cria não deve ser roubado. Quem não criou a riqueza de que tem posse, se não foi dada por quem criou, é porque roubou, tem que devolver (aos donos originais, não distribuir pra todo mundo) e ser punido. Isso é organização social civilizada.

Veja que mesmo monarquias européias passaram por redistribuições de títulos e garantiram meios de compensar e sustentar direitos à moradia, educação, para viver numa sociedade menos desigual.
Também dei o exemplo da reforma agrária ocorrendo nos atuais EUA, que você someramente ignorou.
Isso você pautou para o Buckaroo, mas ele mesmo disse muito bem que se a distribuição é consensual, não há roubo. Expropriação é roubo. Houve expropriação?
Você está propondo um conservadorismo que nos leva a uma revolução violenta que será pior, muito pior.
"Ou entrega tudo ou morre!"?

Grande novidade. O estupefaciente é alguém crer que vale a pena se render fácil assim.

E nem proponho mais conservar quase nada porque tudo que está no mundo é uma porcaria que não presta. O mundo já está comunizado e proponho resgatar alguma civilização que já tenha havido por algum tempo. O mundo atual é uma porcaria socialista acusada insanamente pelos comunistas de ser "capitalista", naquela verdadeira situação do louco que faz toda a própria desgraça e fica pondo a culpa nas suas vítimas. Não quero conservar quase nada dessa devassidão.

O mundo nunca será pacífico, e isso é simplesmente porque nunca deixará de nascer bandidos*, mas pode ser minimamente justo mantendo-se o respeito à propriedade legítima, que só é violado quando bandidos chegam ao poder dos Estados. É um processo muito claro e simples, que nenhuma firula filosófica pode mascarar.

*Nem toda quebra de período de paz é feita por bandidos, há outras causas. Mas os bandidos são os entes naturais que garantem que nunca há possibilidade de qualquer garantia de paz duradoura ou indefinida. Bandido é o ente que rompe a paz quando esse rompimento é plenamente evitável.