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E nada de ouro ainda!
Citação de: Copenhagen em 16 de Agosto de 2008, 14:40:54E nada de ouro ainda!Alô, alô? Planeta Água chamando!
Cielo é ouro nos 50m!!
Eba, nada como um gol atrás do outro
Entenda por que a natação mundial e brasileira deu um salto de qualidadeO que dizem o técnico de Phelps e o diretor da Confederação Brasileira de Desportos AquáticosPEQUIM (China) – Para quem acha que a impressionante seqüência de recordes da natação em Pequim é obra única e exclusivamente do maio LZR, é melhor mergulhar mais a fundo. “O maiô sozinho não faz nada. Um monte de nadador competiu com ele e não fez nada”, constata o diretor-técnico da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e delegado da Federação Internacional de Natação (Fina), Ricardo de Moura.Os números impressionam. Este ano em Pequim, 68 recordes olímpicos foram quebrados na natação, 50 a mais que há quatro anos em Atenas. Foram batidos 25 recordes mundiais. Em 2004, não passaram de oito.O Brasil teve sua melhor participação olímpica na modalidade, quebrando 16 recordes sul-americanos (contra 5 em Atenas) e 3 olímpicos inéditos. Na última Olimpíada, a natação brasileira ficou sem medalhas. Agora, a delegação volta ao Brasil com o ouro e o bronze de César Cielo.Os resultados dos nadadores na piscina do Cubo D’Água são fruto de uma série de avanços da tecnologia especialmente a partir da Olimpíada de Sydney, na Austrália, em 2000. O diretor-técnico da CBDA e o técnico de Michael Phelps, Bob Bowman, falaram sobre as melhorias nas condições de treinamento, análises e monitoramento dos atletas, equipamentos, mudanças nas piscinas e nas regras da natação.Veja o que eles dizem sobre os resultados fabulosos da natação em Pequim:Maiô LZR: a vestimenta desenhada com ajuda da Nasa é apenas a ponta do iceberg. Com ele, o nadador consegue melhorar o posicionamento do corpo na água e corrige os efeitos do arrasto. O segredo está no tecido ultrafino que repele a água e comprime os músculos.Mudanças nas regras: no nado peito, hoje os atletas podem dar uma pernada que antes não podiam tanto na saída como na virada. No estilo borboleta, os nadadores ganharam a pernada na saída e mais impulso.Piscina modificada: a do Cubo D’Água tem 3 metros de profundidade, meio metro a mais que em Atlanta, e não possui uma parte mais funda que a outra. Além disso, a água que bate na borda agora é drenada para fora da piscina, em vez de voltar. Essas características reduzem a chamada “onda refletiva”, ou as conhecidas marolas. Com isso, os atletas enfrentam menos turbulência e gastam menos energia.Tratamento da água: a temperatura agora é constante e em vez de cloro, a água é tratada com ozônio, o que tira o gosto, o cheiro e evita a irritação nos olhos dos atletas, além de melhorar a visibilidade.Análises biomecânicas e fisiológicas: as novas técnicas permitem corrigir movimentos, aperfeiçoar as braçadas e consumir menos energia, ao medir o cansaço físico dos atletas.Saúde física e mental: esta geração é mais saudável. Além de os programas de iniciação esportiva e educação alimentar desde a infância, os atletas estão nadando mais agressivamente, arriscando mais do que antigamente.Popularização do esporte: o marketing da natação ganhou um grande impulso nos últimos quatro anos e o resultado é que, em Pequim, 15 países a mais participaram da Olimpíada. Com o fenômeno de Phelps nos EUA e com o ouro de Cielo no Brasil, a expectativa é de que a modalidade ganhe mais fôlego ainda para Londres 2012.http://ultimosegundo.ig.com.br/olimpiada/modalidades/natacao/2008/08/18/entenda_por_que_a_natacao_mundial_e_brasileira_deu_um_salto_de_qualidade_1575413.html
O lado B dos maiores da história do atletismo mundialAcontece com eles também: atletas norte-americanos sem chance alguma de medalha comemoram feito de ‘estar na Olimpíada’PEQUIM (CHINA) - “Estou muito feliz com o resultado (9º lugar)”, disse ela. “É muito divertido estar aqui. Quem diria que um dia disputaria uma Olimpíada?”, disse o outro ao iG, após confirmar sua penúltima colocação na fase eliminatória da prova, ficando fora da semifinal.O discurso pode lembrar aquele ensaiado de países sem muita tradição no atletismo, mas os autores são Jennifer Barringer e Lopez Lomong, atletas da equipe olímpica dos Estados Unidos da América.Acontece com eles também. Apesar de terem uma equipe forte, com seletivas nacionais muito disputadas, em algumas modalidades eles são meros coadjuvantes. Na história dos Jogos, a equipe dos Estados Unidos soma mais de 300 medalhas de ouro no atletismo, quase seis vezes mais do que o segundo colocado, a Alemanha. O Brasil tem apenas três ouros no esporte.Lamong foi escolhido para levar a bandeira dos EUA na aberturaBarringer e Lomong têm histórias totalmente diferentes mas combinam quando o assunto é ganhar uma medalha de ouro: chegaram aqui sem chance alguma. Barringer ainda fez uma final, mas Lomong ficou muito longe de chegar lá. “Foi bom ver que eu posso ficar perto das melhores”, disse Barringer, radiante, com seu 9º nos 3 mil metros com obstáculo.Barringer é uma garota nascida numa família norte-americana no Estado de Iowa. Loira, de olhar penetrante, esperta com as palavras, ela segue a cartilha das meninas populares da escola. Sempre se destacou nos esportes tanto na colégio da Flórida em que estudou quanto na faculdade no Colorado. Como boa parte do currículo dos atletas brasileiros, faturou apenas títulos locais e briga por medalhas em competições nacionais. Seu maior feito: conseguiu a vaga nos Jogos, apesar de carimbar o passaporte sabendo que um pódio era inviável.“Estamos aqui para dar suporte a todos os nossos atletas, independente do lugar em que eles vão chegar”, disse ao iG Darryl Siebel, chefe da comunicação do Comitê Olímpico Norte-Americano. “As vezes o bronze é um ouro e muitas vezes o fato de chegar numa final já é uma grande vitória dependendo do atleta e da modalidade”, completou.Nos 1500 metros entre os homens, a diferença é ainda maior. A última medalha de ouro norte-americana foi em 1908 nos Jogos de Londres. Desde 1952, em Helsinque, eles sequer sobem ao pódio na prova. Este ano, nenhum atleta do país sequer chegou à final.Responsabilidade nas costas de Lopez Lomong, um jovem com uma história provavelmente mais sofrida do que a maioria de seus concorrentes. Lomong tinha seis anos quando foi parar num treinamento militar para crianças no Sudão, sua terra natal. Fugiu andando três dias até o Quênia, onde foi preso e mandado para um campo de refugiados, local em que permaneceria por 10 anos até conseguir ir para Nova York e começar a viver o sonho americano.Lomong é um cara muito simpático e que vive um sonho. Ele foi escolhido como símbolo da delegação ao carregar a bandeira norte-americana no desfile de abertura. “Eu jamais imaginei estar aqui”, disse. “Tentei correr o meu melhor, mas não consegui classificar. Sabia que era difícil, quem sabe numa próxima eu tenha uma estratégia melhor”, afirmou o atleta, que foi o coelho da prova (aquele que abre vantagem e força o ritmo da prova, mas que perde fôlego no final).http://ultimosegundo.ig.com.br/olimpiada/modalidades/atletismo/2008/08/18/o_lado_b_dos_maiores_da_historia_do_atletismo_mundial_1572772.html
Sente esse cheiro??? Me parece familiar... hnn... bronze? É isso?
Citação de: Diegojaf em 19 de Agosto de 2008, 11:32:25Sente esse cheiro??? Me parece familiar... hnn... bronze? É isso?Bronzil-il