As explicações são boas, os testes comprovam, mas...
E se passarmos a considerar a ideia de que uma das portas já está perdida? Independente de qual porta você escolher, se com prêmio ou sem, uma delas será aberta e apresentará um monstro. Então ela seria café com leite. Você nunca poderia ter escolhido entre três portas porque uma delas é uma ilusão. Ao se considerar tal porta no espaço amostral se comete o erro de colocar um elemento a mais que não pertence ao real sistema.
Se você escolhe a porta com o premio, o Malandro tem duas portas pra soltar um Yê Yé.
Se você escolha uma porta com um Yê Yé, ele tem outra porta para soltar o Yê Yé.
No caso o que ocorre é:
Dadas as portas A, B e C, e já sendo notório que uma delas seria descartada (a posteriori) e invalida (a priori), só sobram as opções Premio - NãoPremio.
Primeiro caso: Porta A escolhida. Porta C descartada.
Atitude: Mudar
Escolho porta A, carro na B - Ganho.
Escolho Porta A, carro na A - Perco.
Atitude: Não mudar
Escolho porta A, carro na B - Perco.
Escolho porta A, carro na A - Ganho.
Segundo caso: Porta A escolhida. Porta B descartada.
Atitude: Mudar
Escolho porta A, carro na C - Ganho.
Escolho porta A, carro na A - Perco.
Atitude: Não mudar
Escolho porta A, carro na C - Perco.
Escolho porta A, carro na A - Ganho.
[...]
E assim com todas as outras combinações.
Por isso, penso que o caso verdadeiro onde se pode levar em consideração a 3ª porta é no caso das minhas [divagações] no ínicio do tópico.
Nos moldes da Malandragem, a 3ª porta é apenas paisagem, não sendo participante ativo em nenhum momento da ocorrência. Está ali só pra distrair, não representa chance alguma.
Mas mesmo sendo contra intuitivo, os fatos não negam que mudar é melhor.
Esse simples teste mostra o quão importante é deixar suas vontades, crenças e etc., do lado de fora do experimento. E, quando o resultado chegar, sempre priorizar os fatos, mesmo se totalmente indigestos.