Autor Tópico: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory  (Lida 6413 vezes)

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O livro Evolução da Mecânica Quântica – O duelo Heisenberg versus Schrodinger, que vai ser lançado pela Editora Bodigaya em outubro vindouro, na feira do livro de Porto Alegre-RS.

Para facilitar aos leigos em Fisica o entendimento sobre o que vai ser exposto a respeito do átomo de hidrogenio neste tópico, reproduzem-se a seguir trechos dos Capítulo 11, onde se dá uma explicação do uso do hamiltoniano em Fisica,  e um outro trecho do Capítulo 15, onde se explica o novo modelo de núcleo chamado Modelo de Andares Hexagonais, proposto na Quantum Ring Theory.


11-  A NEGAÇAO DA TRAJETORIA NA TEORIA QUANTICA
A Mecânica Clássica se sustenta sobre três leis fundamentais de Newton:
1- Primeira Lei-  da inércia:  um corpo permanece no seu estado de repouso ou de movimento retilíneo se nenhuma força é aplicada sobre ele.  A Lua gira à volta da Terra porque existe uma força de atração gravitacional mudando a trajetória do satélite (como se a Lua estivesse presa a um barbante amarrado aqui na Terra).  Se o barbante fosse cortado, a Lua sairia pelo espaço movendo-se em trajetória retilínea.
2- Segunda Lei- se uma força F é aplicada a um corpo de massa M, ele recebe uma aceleração igual a F/M no sentido da aplicação da força.  Em linguagem mais simples:  um carro pequeno de massa m que usa um motor pequeno pode ter a mesma aceleração de um carro grande (que precisa de um motor grande), se a relação f/m do carro pequeno for igual à relação F/M do carro grande.
3- Terceira Lei-  ação e reação:  se você está em um barco parado sobre a superfície de um lago, com uma pesada melancia nas mãos, e atira-a horizontalmente com grande força, a melancia vai na direção em que você a atirou, enquanto que você e o barco vão ser deslocados em direção contrária.  Ou seja, enquanto você aplicou uma força F na melancia, ela aplicou em você e no barco uma força F em sentido contrário.

A teoria newtoniana portanto trabalha com o conceito de força, e conseqüentemente isso implica na necessidade de se trabalhar com o conceito de trajetória.  Por exemplo, vimos que em sua teoria híbrida clássico-quântica Bohr usou o conceito de força centrífuga e força elétrica, e teve que aplicá-las à trajetória do elétron.  Portanto força e trajetória estavam interligados.
Entretanto a Física Moderna foi desenvolvida por um sistema que dispensa o uso dos conceitos de força e de trajetória.  Essa foi uma grande vantagem, porque quantificar uma trajetória através de equações matemáticas seria muito complexo.  Vamos a seguir dar uma idéia de como esse sistema funciona.

A figura 17.1 mostra um homem de 70kg cujo centro de gravidade está a uma altura de 3 metros acima do centro de gravidade de um peso também de 70kg, sobre uma gangorra.  Se não houvesse qualquer perda de atrito quando o homem cai sobre o lado livre da gangorra, conforme mostra a figura 17.2, o centro de gravidade do peso de 70kg subiria à mesma altura de 3 metros onde estava o homem antes de saltar.
Na figura 17.1 o homem tinha energia potencial.  Ou seja, ele tinha uma energia com uma potencialidade:  a de realizar um trabalho (que no caso é levantar o peso de 70kg até uma altura de 3 metros).
Mas observe a figura 17.3.  O homem já desceu 1 metro, e o peso ainda não começou a levantar.  Na posição em que o homem está na figura, sua energia potencial já diminuiu.  Então como se explica que o peso vai ser levantado até a altura de 3 metros?
É que a energia potencial, à medida que o homem vai caindo, vai se transformando em energia de movimento, que chamamos de energia cinética.  Na figura 17.4, quanto mais o homem se aproxima do chão, mais aumenta sua velocidade, e portanto mais aumenta sua energia cinética.   Quando o homem está parado, como na figura 17.1, sua energia potencial é máxima, e sua energia cinética é zero.  E quando ele chega ao solo na figura 17.4, sua energia potencial é zero, e sua energia cinética é máxima (uma fração de segundo antes de tocar o chão).
Percebe-se portanto que a soma das duas energias, a cinética e a potencial, é sempre igual ao valor total necessário para levantar o peso de 70kg na altura de 3 metros.















Essa propriedade da energia total de um corpo ser a soma de sua energia potencial e cinética foi explorada pelos físicos, que desenvolveram assim um novo modo de resolver os problemas mecânicos.  Colocada na forma de um princípio por Hamilton, cada sistema mecânico podia ser resolvido encontrando-se o seu hamiltoniano, que dependeria da forma da energia potencial do sistema em estudo.
 Essa nova forma de tratar os problemas mecânicos podia ser aplicada graças a uma propriedade dos campos gravitacional e elétrico, e que é ilustrada na figura 18.  Suponha que temos de levantar um barril de 50kg até uma altura H.  A energia para levantá-lo não depende da trajetória executada (obviamente desconsiderando a perda por atrito).  Podemos levantá-lo pela vertical (caminho 1 na figura), ou rolar o barril pelo caminho 2 sobre uma superfície sinuosa, ou rolá-lo sobre um plano inclinado (caminho 3).












Percebe-se então que os teóricos conseguiram eliminar dos problemas mecânicos a incômoda trajetória dos corpos.  A partir daí, usando a equação da energia de um determinado sistema, e combinada com outras equações, muitas equações foram obtidas, como por exemplo:
a) a equação de Schrödinger, (onde ele combinou a equação da energia de um elétron com a equação da dualidade onda-partícula de de Broglie, e ainda com a equação de uma onda )
b) a equação de Dirac do elétron
c) uma equação para partículas chamadas mésons, conhecida como equação de Klein-Gordon
e outras, desenvolvidas a partir da energia

Talvez você perguntasse:  “Mas apesar de se usar este sistema que simplifica os problemas, não significa que a trajetória de uma partícula não exista.  E não se justifica que na Mecânica Quântica não se considere o conceito de trajetória”.
Sim, tem razão.  O motivo pelo qual o conceito de trajetória não é considerado na Mecânica Quântica não é esse.  Na verdade, o elétron não pode ter trajetória dentro do átomo (segundo a Mecânica Quântica) porque o elétron é considerado como uma nuvem de probabilidade (assim é requerido no formalismo matemático da teoria).  O elétron não fica concentrado em um ponto, e se deslocando.  Ele fica espalhado dentro da eletrosfera dos átomos, e sua posição está ligada à probabilidade de se encontrar em uma região.  
Mas a análise que fizemos sobre como o conceito de trajetória desapareceu da Física Moderna nos ajuda a entender a aversão que Heisenberg tinha a este conceito, considerando ainda que segundo a Mecânica Quântica o deslocamento do elétron tinha de ser visto como o deslocamento de uma nuvem de probabilidade.  A aversão de Heisenberg se justifica portanto porque trabalhar teoricamente partindo da energia de uma partícula estava em pleno acordo com o método cientifico quantitativo, pois é viável medir uma quantidade de energia em experiências e compará-la com a previsão da equação da energia, e dessa forma confirmar se a equação está fornecendo resultados em acordo com a experiência.  Enquanto que a trajetória de um elétron não podia ser observada experimentalmente.  Além disso, a energia independe da trajetória, conforme vimos na figura 18, e isso inviabiliza uma abordagem teórica através da trajetória.  E resumindo, a trajetória não é de interesse na teoria quântica.

Agora vamos a mais uma etapa de nossa análise.
Considere a trajetória helicoidal de um elétron conforme se vê na figura 14, prevista na equação de Dirac.  Não se pode prever qual a exata posição do elétron naquela trajetória.  Do ponto de vista matemático, o elétron pode ser considerado como se estivesse distribuído como uma nuvem ao redor do eixo Lth da trajetória helicoidal.  Portanto a Mecânica Quântica está certa:  do ponto de vista matemático, não há trajetória do elétron, ele é uma nuvem de probabilidade distribuído ao redor do eixo Lth.

Todavia percebe-se que há uma diferença entre a nuvem de probabilidade da Mecânica Quântica e a nuvem de probabilidade da trajetória helicoidal.  É que, apesar do elétron se movendo pela trajetória helicoidal poder ser considerado uma nuvem (do ponto de vista matemático), ao longo de um certo tempo essa nuvem em sua totalidade gera uma trajetória.  Ou seja, enquanto a probabilidade pela Mecânica Quântica é aleatória e não gera uma resultante definida do deslocamento do elétron entre dois pontos, a probabilidade pela trajetória helicoidal gera uma resultante de deslocamento do elétron entre dois pontos.
Vamos ilustrar essa diferença com um exemplo.  Suponha que você, bem longe de uma colméia, a atinja com uma pedra, e ela cai.  As abelhas saem, furiosas, mas não sabendo quem as atacou  ficam voando em volta da colméia caída, formando uma nuvem de probabilidade em torno dela, lembrando a nuvem de probabilidade da Mecânica Quântica.  Mas se você chega por baixo da colméia, e a derruba com um pedaço de pau, as abelhas saem furiosas, e o atacam.  Você dispara a correr, e as abelhas o seguem, dando voltas em torno de sua cabeça, na forma de uma nuvem de probabilidade.  Entretanto essa nuvem de abelhas à volta de sua cabeça vai percorrer uma trajetória, que é o trajeto feito pela sua cabeça enquanto você corre.

Em que pode implicar esta diferença?
Pode implicar que, se houver um fenômeno que seja produzido por essa resultante da nuvem de probabilidade, a Mecânica Quântica não vai poder explicar o fenômeno.  Enquanto que, considerando a trajetória helicoidal, o fenômeno poderá ser explicado.






15- FUSÃO FRIA:  TRAIÇÃO AO MÉTODO CIENTÍFICO ?
Para que dois núcleos se fundam é preciso uma energia muito grande.  Por exemplo, a fusão entre dois núcleos 1H2 ocorre, no Sol,  onde a temperatura e a pressão são altíssimas.  Nesse processo forma-se 2He4, e libera-se grande quantidade de energia, que nós recebemos na forma de radiações eletromagnéticas que aquecem nosso planeta, processam a fotossíntese, e iluminam nossos dias.  
Na bomba de hidrogênio também ocorre fusão nuclear.  Esta bomba usa como estopim a bomba de fissão nuclear (daquele tipo de bomba usado pela primeira vez em Hiroshima).  Na fissão nuclear libera-se energia quando um núcleo se divide: ao bombardear-se um núcleo de urânio com um nêutron, o núcleo se parte em fragmentos, e nesse processo libera-se a energia que tinha sido gasta para formar o núcleo de urânio - ou no momento da criação do Universo, ou nas estrelas (cálculos teóricos indicam que não há energia suficiente nas estrelas para formação dos elementos mais pesados).
Portanto ao que tudo parece indicar a fusão nuclear só pode ocorrer sob condições de grande pressão e temperatura.
Em 1989 os físicos Fleischmann e Pons anunciaram que haviam conseguido obter fusão fria, o que imediatamente causou furor nos meios científicos.  Outros cientistas imediatamente começaram a tentar repetir a experiência, e ao longo dos anos o assunto gerou muita controvérsia, por dois motivos.  Primeiro porque as experiências iniciais eram muito difíceis de serem repetidas em laboratório.  Em segundo lugar porque a ocorrência da fusão fria é impossível segundo a Mecânica Quântica, e isso gerou uma reação da comunidade acadêmica, que usou de todos os expedientes para desmerecer as experiências.  
Quem estiver interessado em ver detalhes destas experiências, muitas delas estão documentadas no website de Jean-Louis Naudin:   http://jnaudin.free.fr/

Uma pergunta que nos ocorre é que, sendo a fusão a frio tão difícil de ocorrer nas primeiras experiências empreendidas, e sendo sua ocorrência teoricamente impossível segundo a Mecânica Quântica, por que diabos Fleishman e Pons teriam tentado obtê-la em laboratório?  Pois sendo difícil de repetir, mais difícil ainda teria sido conseguir obtê-la pela primeira vez, quando ainda não existiam quaisquer parâmetros para orientar uma experiência desse tipo.  E sendo impossível teoricamente, mais um motivo para nem tentar a proeza.
Nunca li a respeito do motivo que eles tiveram para realizar suas experiências.  Mas desconfio de que seja porque já há mais de duzentos anos foi observado que certas aves expelem em suas fezes elementos que não constavam nos alimentos que elas consumiam.  O que sugeria que houvesse fusão fria dentro do organismo dessas aves, o que provavelmente reacendeu o velho sonho dos alquimistas.

A fusão fria é teoricamente impossível segundo Física Nuclear porque de acordo com a teoria para obter fusão de dois núcleos é necessária uma energia muito grande.  Mas há ainda um outro motivo.  Os físicos  negam a ocorrência de fusão fria nas experiências alegando violação da conservação da energia.  Aliás uma atitude incompreensível, já que o modelo maluco de Yukawa viola a conservação da massa-energia, e nem por isso deixou de ser recebido de braços abertos pelos teóricos.  
A aparente violação da conservação da energia se deve ao fato de que em algumas experiências de fusão fria a energia consumida é menor do que a energia produzida.  Em uma máquina convencional a energia consumida por ela é sempre maior do que a energia útil produzida, pois a soma desta com as perdas (por calor) deve ser igual à energia que está alimentando a máquina.  Mas é claro que não há violação da conservação da energia nas experiências de fusão fria.  Essa energia deve provir do éter.  Da mesma forma que no caso da matéria criaram-se núcleos pesados, como os de urânio, que armazenaram energia no instante do nascimento do Universo, então no caso do éter é possível que na formação da estrutura do éter também uma energia infinita tenha sido armazenada, e é esta energia que vem sendo liberada nas experiências de fusão fria.














Um fenômeno que a Física Nuclear não consegue explicar é o achatamento de alguns núcleos.  No caso do urânio, por exemplo, o achatamento chega a ter uma variação de 30% no diâmetro do núcleo. O formato do núcleo fica oscilando entre as duas formas mostradas na figura 31.
Segundo os modelos nucleares, os prótons e nêutrons tem distribuição aleatória dentro dos núcleos.  Ora, nesse caso, ao ser excitado, um núcleo de urânio deveria se expandir em todas as direções, como mostra a figura 32. O acréscimo Δd no diâmetro deveria ocorrer em todas as direções, pois segundo os modelos da Física Nuclear a distribuição de prótons e nêutrons é radial.  Assim não há motivo pelo qual o aumento deva ocorrer mais em uma direção do que na outra, como ocorre na figura 31, detectado nas experiências.  Teoricamente, a forma do núcleo de urânio, ao se excitar, deveria oscilar entre as duas formas da figura 32, porque tendo no total 238 partículas (prótons+nêutrons) formando uma esfera de 20x10-15 metros de diâmetro, essas partículas deveriam ter o comportamento semelhante às moléculas de um gás dentro de uma bola de futebol, que ao se aquecer fará a bola crescer em todas as direções, e ao se esfriar fará a bola encolher em todas as direções.  Isso entretanto não ocorre.

Mas veja na Figura 33 o que ocorre segundo o Modelo de Andares Hexagonais.  As distâncias entre os andares hexagonais variam de um valor mínimo Δd a um valor máximo ΔD, o que explica a dilatação preferencial do núcleo em uma direção, e não em todas as direções como ocorre nos modelos da Física Nuclear.  Na TQA esse fenômeno foi batizado de Efeito Acordeão, por ser parecido à expansão e contração do fole de uma sanfona.











Talvez nesse ponto você se entusiasme, e exclame:  “Mas então trata-se de uma nova propriedade nuclear, desconhecida dos físicos nucleares!  Uma propriedade decorrente do fato de que os prótons e nêutrons se distribuem simetricamente  à volta de uma direção, e não segundo uma distribuição radial como a dos modelos  da Física Nuclear ”.
Realmente, trata-se de uma propriedade nuclear desconhecida dos físicos.  E na TQA demonstra-se que há ainda mais três fenômenos nucleares que ocorrem também graças a essa distribuição de prótons e nêutrons em volta de um eixo, formando andares hexagonais.  Veja só: então são quatro fenômenos nucleares independentes, a apontarem para um ponto comum:  que os prótons e nêutrons não se distribuem radialmente, como suposto na Física Nuclear.  

Resta agora explicar como a ocorrência da fusão fria é teoricamente possível, segundo o Modelo de Andares Hexagonais.
Em 2002 a revista Infinite Energy publicou um artigo(13) meu em que eu apresentava uma explicação para o fato da maioria das experiências de fusão fria, até aquele momento, serem difíceis de serem reproduzidas.  No artigo propunha-se a hipótese de que o campo magnético do Sol influencia os resultados.  Então no artigo se propunha uma experiência na qual se devia tomar o cuidado de evitar essa influência solar, aplicando-se um campo magnético à volta do recipiente em que ocorressem as reações.  Uma segunda sugestão era que se devia aplicar um campo eletromagnético oscilante, para incentivar a ressonância, semelhantemente ao que tinha sido usado por Borghi na experiência em que ele obtivera nêutrons a partir da fusão fria entre prótons e elétrons, usando um campo eletromagnético oscilante.
Coincidentemente, ou não, em 2003 os físicos Dennys Letts e Dennys Cravens divulgaram no décimo Congresso Internacional de Fusão Fria (ICCF-10) os resultados de uma experiência sensacional.  A questão da replicabilidade estava resolvida.  Eles até repetiram a experiência durante o congresso, acionando a aparelhagem de laboratório pela Internet, iniciando assim a experiência a longa distância.  Na parte externa da parede do vaso onde ocorria a fusão fria eles colocaram um imã (o campo magnético que eu sugerira, para evitar a influência do campo solar), e usaram laser para incentivar as reações de fusão fria (o laser é uma propagação de campos eletromagnéticos oscilantes, o que confirmava a sugestão de meu artigo).

A experiência Letts-Cravens foi a sensação daquele congresso.  Tanto é que uma comissão do Departamento de Energia dos Estados Unidos até se dispôs a rever a questão de incentivo às pesquisas.  Mas infelizmente o que falou mais alto foi o interesse tanto da comunidade física quanto de empresas que podem ser prejudicadas pelo avanço da tecnologia da fusão fria, e a comissão resolveu novamente não financiar as pesquisas.
Após a divulgação da experiência Letts-Cravens na ICCF-10 eu escrevi um artigo, intitulado Letts-Cravens Experiment and the Accordeon-Effect, através do qual propunha os mecanismos que explicam os resultados obtidos na experiência através do Efeito-Acordeão, e enviei o artigo para a revista Infinite Energy.  O editor Dr. Eugene Mallove já analisava sete artigos meus há mais de um ano e meio, e em janeiro de 2004 emitiu sua opinião: o mais recomendável era publicar meus artigos na forma de um livro, que seria divulgado e comercializado pela revista Infinite Energy.  Em maio de 2004 o editor foi assassinado, frustrando o projeto de publicação.

Para começar a entender como pode ocorrer a fusão fria, observe novamente a figura 24.  Conforme foi visto, o 2He4 pode sair de um núcleo X pelo buraco que existe no campo Sn(X) do núcleo, sem perfurar o campo, e portanto com baixa energia.  Ora, se uma partícula pode sair por aquele buraco com baixa energia, então obviamente também pode entrar.  Claro que uma partícula não vai entrar por aquele buraco espontaneamente, e é aí que entram os mecanismos de ressonância.

O primeiro mecanismo de ressonância é devido ao que se chama energia de ponto zero.  Pois na Natureza as partículas nunca ficam paradas.  Elas estão em um perpétuo movimento de zigue-zague em torno de um ponto central.  A fusão fria geralmente ocorre pela fusão de dois dêuterons, que são formados de um próton e um nêutron.  Se, dentro de um recipiente, alinharmos esse movimento de zigue-zague de todos os dêuterons em uma direção, usando um campo magnético, esse movimento de todos eles em uma única direção vai proporcionar o aparecimento de ressonância.
O segundo mecanismo é o efeito-acordeão.  Os elementos que sofrem fusão fria absorvem dêuterons e os integram à sua estrutura nuclear, transmutando-se em um outro elemento.  Um dos elementos usados para obtenção da fusão fria é o paládio.  A absorção pode ser causada por ressonância entre o movimento de contração-expansão do núcleo devida ao efeito acordeão (por exemplo no paládio) e o movimento de zigue-zague dos dêuterons, estando todos esses movimentos de zigue-zague alinhados em uma única direção.
Depois que descobri, em 2007, mais dois grávitons (repulsivos) na estrutura do éter, comecei a suspeitar que a gravidade repulsiva também deve ter influência na reação por fusão fria.  Provavelmente a gravidade repulsiva (da qual falaremos no último capítulo) deve ter uma atuação decisiva no processo de formação de nêutrons a partir de fusão fria entre prótons e elétrons, obtida na experiência de Don Borghi.

Em vista do exposto, você deve estar se perguntando: “E não se pode aplicar essa teoria e esses modelos para montar uma teoria matemática e fazer previsões sobre fusão fria?  O formalismo matemático da Mecânica Quântica não poderia ser aplicado?”
Vamos relembrar o que foi dito no Capítulo 11, sobre a negação do conceito de trajetória.  Como foi visto lá, na Física Moderna foi desenvolvido um formalismo matemático em função da energia dos sistemas, usando o hamiltoniano, e assim pôde-se evitar o uso dos conceitos de força e de trajetória.  Isso simplificou imensamente o desenvolvimento do formalismo matemático.  Entretanto suspeito que ele não será eficiente para ser aplicado na fusão fria.  Acredito que será necessário desenvolver um novo formalismo, no qual fazer uso apenas do conceito de energia será insuficiente, e será imprescindível introduzir também o conceito força.  
Mas ainda vai demorar algum tempo para que os físicos que pesquisam a fusão fria entendam isso.  Até lá, eles ficarão dando cabeçadas e esmurrando pontas de faca, tentando aplicar o formalismo matemático vigente para a fusão fria.  






 Para os membros do Clube Cetico (nao está no livro Evoluçao da Mecanica Quantica):

O fisico Niels Bohr propôs um modelo de átomo de hidrogenio no qual um eletron gira à volta de um proton.  Seu modelo portanto era corpucular (o eletron tinha a forma de um corpúsculo).

O elétron gira em níveis de energia, chamados de n=1, n=2, n=3, etc.  Ao saltar de um nível para outro, o eletron emite um raio de luz (foton).

O hamiltoniano nesse modelo de Bohr, quando o elétron salta de um nível de energia para outro,  é E= ½.mV2.  Nele, a massa “m” é invariável, e a velocidade V é variável.  O espaço é euclidiano


O modelo de Bohr não podia explicar alguns fenomenos aparentemente incompativeis com o modelo corpuscular, e portanto seria preciso encontrar um modelo ondulatório.

Foi Schrodinger quem descobriu a equação para esse modelo ondulatório.  Ele fez essa descoberta por tentativas, partindo de uma equação de onda, e em seguida procurou uma equação diferencial cujas soluções atendessem à equação de onda inicialmente considerada.

Entretanto o hamiltoniano da equação de Schrodinger não tem um significado fisico.  Trata-se de uma equação matematica, a qual entretanto não estabelece um vínculo.


Entretanto a Quantum Ring Theory nos revela o significado físico da equação de Schrodinger.  Conforme a QRT nos mostra, a equação de Schrodinger é a equação diferencial do movimento helicoidal de um eletron, se movendo em um espaço não-euclidiano.

Conforme se explicará a seguir, o hamiltoniano de Schrodinger equivale ao hamiltoniano clássico de Bohr, da seguinte maneira:

Na QRT há dois hamiltonianos:
1- O primeiro é o de Schrodinger, já que segundo a QRT a equação de Schrodinger é a solução para o movimento helicoidal de um eletron em espaço não-euclidiano.

2- O segundo hamiltoniano é E= ½.mV2, no qual a inércia “m” do elétron (em relação ao proton) é variável, e a velocidade V é constante.  A inércia “m”  varia assim:  m= mo /n2, onde n =1, 2, 3...

Isso significa que, dentro de um espaço não euclidiano, a massa do eletron (resistencia oferecida pelo eletron em acelerar devido à força com que o proton o atraí) aumenta à medida que ele se aproxima do proton, por causa que no espaço não-euclidiano há um aumento da densidade do espaço à medida que se aproxima do proton.

Para entender isso, veja as figuras 56 e 57 (do penúltimo capitulo do livro).
Segundo o novo modelo nuclear da QRT, os nucleos atomicos produzem linhas de natureza gravito-eletromagnetica, que podem ser vistas nas figuras 56 e 57.  Em um espaço euclidiano, conforme  proposto no modelo clássico de Bohr, seria constante o espaçamento entre estas linhas de força, como se vê na figura 56.

Em um espaço euclidiano o espaçamento entre as linhas de força diminui à medida que aproxima-se do proton.



































Para entender o que acontece no novo modelo de atomo de hidrogenio proposto na QRT, reproduz-se a seguir um trecho do Capitulo 10 do livro Evolução da Mecânica Quantica 





19- FIM DO MISTÉRIO DOS SUCESSOS DE BOHR


Inicialmente vamos dar uma idéia do funcionamento do átomo de Bohr, para que se possa entender o mistério dos sucessos da teoria.

A) MODELO DE BOHR
No modelo de Bohr há varias órbitas circulares entre as quais o elétron pode saltar.  A primeira órbita mais próxima do próton é chamada de « fundamental », e é designada por n=1.  As demais são n=2, n=3, etc., como mostra a figura 40.

Imagine que o elétron salte da órbita n=2 para a órbita n=4, como mostra a figura 41.  Quando o elétron dá esse salto, o átomo de hidrogênio emite um fóton, cujo comprimento de onda foi calculado por Bohr da seguinte forma:  
a)  ele considerou que na órbita n=2 o elétron (no instante em que faz o salto) está sob a ação de duas forças, FE e FC , que estão em equilíbrio,
b)  FE é a força elétrica de atração entre o próton e o elétron, e FC é a força centrípeta devida ao movimento circular do elétron.  
c)  E na órbita n=4 o elétron também está sob a ação de duas forças F’E e F’C que estão em equilíbrio.

Outros fótons podem ser emitidos, por exemplo quando o elétron salta de n=1 para n=2, ou de n=1 para n=3, etc.  Mas o cálculo sempre considera que o elétron está em equilíbrio entre duas forças, a elétrica e a centrípeta.


Portanto, no modelo de Bohr a força centrípeta tem alguma conexão misteriosa com a emissão dos fótons.



Vejamos a seguir como a energia cinética do elétron varia quando faz seus saltos entre as órbitas.

Suponha que você lance verticalmente para cima uma maçã, com uma velocidade V.  A maçã vai percorrer o espaço para cima com um movimento desacelerado, porque, enquanto sobe, a força da gravidade está contra o movimento.  Assim, a velocidade da maçã vai diminuindo com a subida, e portanto sua energia cinética vai diminuindo.  Quando chega no topo da trajetória, a velocidade é zero, e naquele instante a energia cinética também é zero.
O salto do elétron no modelo de Bohr é semelhante ao da maçã.  A diferença é que, quando o elétron salta com uma velocidade V (por exemplo da órbita n=2 para n=4 como na figura 41), é a força elétrica do próton que faz o elétron desacelerar, enquanto que a maçã é desacelerada pela gravidade.  Fora essa diferença, os saltos da maçã e do elétron são parecidos no que diz respeito à energia cinética.
Percebe-se então que no modelo de Bohr, quando o elétron salta de n=2 para n=4, sua energia cinética vai diminuindo (enquanto ele percorre o espaço entre n=2 e n=4) porque sua velocidade vai diminuindo.


« Última modificação: 30 de Agosto de 2008, 16:36:18 por ALX »

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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #1 Online: 30 de Agosto de 2008, 16:10:45 »
B) O NOVO MODELO DE ÁTOMO DE HIDROGÊNIO
Na TQA o elétron se move na eletrosfera do próton através da trajetória helicoidal.  Neste modelo considera-se que nas eletrosferas do próton e do elétron haja uma contração do éter, e essa propriedade da eletrosfera implica em um comportamento muito interessante do elétron.  A rigor, ao invés de contração na verdade há uma expansão do éter.  Mas isso será explicado no último capítulo, e aqui por enquanto vamos explicar o funcionamento do modelo considerando a contração do éter.

Conforme já foi explicado antes, a trajetória helicoidal do elétron sofre o efeito-zoom quando a velocidade de deslocamento dele varia.  Mas o efeito-zoom aparece também em uma outra situação, que se explica a seguir.
Sabe-se que a pressão da água varia com a profundidade.  No fundo do mar, onde existem profundidades de milhares de metros, há pressões violentíssimas. 
Então imagine que um gigantesco tubo cilíndrico, de 500 metros de diâmetro e 2000 metros de comprimento, seja construído com um material compressível, e que na superfície desse tubo seja pintado com tinta preta uma espiral (no formato de uma mola espiral).  Em seguida o tubo é submerso nas águas do mar, na posição vertical mostrada na figura 42, até que seu fundo fique a uma profundidade de 2000 metros.  Sendo o tubo compressível, o que acontecerá com ele, e com a espiral que foi pintada na sua superfície?
A figura 43 mostra o que acontecerá.  O tubo vai tomar a forma de um cone, e a espiral vai afunilar.  Poderíamos chamar isso de efeito-zoom devido à pressão da água sobre o tubo compressível.




























Fenômeno semelhante acontece com a trajetória helicoidal do elétron quando ele se aproxima do próton, percorrendo uma região onde a densidade do éter vai aumentando à medida que vai diminuindo a distância até o próton, como mostra a figura 44.1.   Mesmo se movendo com velocidade constante, a trajetória do elétron sofre o efeito-zoom.
No caso do elétron estar se afastando do próton com velocidade constante, acontece o contrário (figura 44.2).
A variação da densidade do éter provoca também outro efeito: ela altera a inércia do elétron.  Por exemplo, na figura 44.1 a inércia do elétron vai aumentando à medida que ele se aproxima do próton.  Isto significa que o elétron se comporta como se ele se tornasse mais “pesado” para o próton, ou seja, a força elétrica do próton tem mais dificuldade para acelerar o elétron.
Segundo a TQA, essa contração do éter exerce uma força que tenta expulsar o elétron de dentro da eletrosfera do próton.  Essa força tem a mesma intensidade da força com que o próton atrai o elétron eletricamente.  Como resultado, as duas forças se anulam, e o elétron fica sem ação de qualquer força sobre ele.  Por isso ele se move (afastando-se ou aproximando-se do próton) apenas pela ação da energia cinética que ele tinha antes de ser capturado pelo próton (na verdade, depois de ser capturado, o elétron aumenta sua energia cinética e sua energia de spin ao ficar girando em torno do próton no estado fundamental n=1, porque o átomo absorve fótons que vão causar o grande pulo do elétron).

Com respeito à energia cinética, a diferença com o modelo de Bohr é a seguinte:
a) No modelo de Bohr a inércia (massa) do elétron é sempre a mesma, e sua velocidade varia (quando ele salta de uma órbita para outra).  Assim, a energia cinética varia em função da variação da velocidade do elétron.
b)  No novo modelo a inércia do elétron muda conforme ele se afaste ou se aproxime do próton, enquanto que sua velocidade permanece sempre constante.  Nesse modelo a energia cinética varia em função da variação da inércia do elétron.

Uma maneira mais fácil de visualizar a diferença entre os dois modelos é compará-los com lançamento de dois corpos no campo gravitacional.  Vejamos:
a)  Como já dissemos, no modelo de Bohr o salto do elétron (quando ele se distancia do próton) pode ser comparado com lançamento de uma maçã verticalmente para cima.  Neste modelo só existe uma força sobre o elétron, a força elétrica do próton.
b)  O salto do elétron (quando ele se distancia do próton) no novo modelo pode ser comparado com o movimento de uma bola com densidade igual à da água, que esteja no fundo de uma piscina.  Sob a pressão da água a bola recebe um empuxo para cima, que tende a fazer a bola subir para a superfície da água.  Mas a gravidade exerce uma força para baixo, de forma que a resultante das forças sobre a bola é zero, e assim ela tende a ficar estacionária a qualquer altura entre o fundo e a superfície.  Se imprimirmos na bola um movimento verticalmente para cima (e desprezando o atrito), ela subirá com velocidade constante.  Nesse modelo há duas forças, uma devida ao empuxo da água para cima, e outra é a da gravidade para baixo, e as duas se cancelam. 














Para ter uma visualização da mudança de massa do elétron no novo modelo, vamos compará-lo com a situação vista na figura 45.1, onde há uma bola oca, com dois furos laterais, que está no fundo do mar (veja o detalhe da bola subindo na figura 45.2).  Suponha que a água do mar fosse compressível, e que a quantidade de moléculas de água dentro da bola iria, portanto, gradativamente diminuindo conforme a bola fosse subindo para a superfície.  Dessa forma, quando estivesse no fundo do mar, a massa da bola seria bem maior do que quando ela estivesse na superfície.  E apesar da bola subir com velocidade constante, entretanto sua energia cinética iria diminuindo durante o percurso, porque a quantidade de água dentro da bola iria diminuindo.




















Visto isso, podemos abordar a explicação para o mistério da teoria de Bohr.
A figura 46 mostra o elétron se movendo em trajetória helicoidal quando ele faz um salto de uma órbita para outra.  Obviamente Bohr nada sabia sobre trajetórias helicoidais, e simplesmente considerou uma órbita circular clássica, na qual o elétron está sob equilíbrio de duas forças, FP e F C , sendo a primeira a força elétrica com que o próton o atrai, e a segunda uma força devida à aceleração centrípeta.

A figura 47 mostra o que realmente ocorre.  Vejamos como acontece.
Imagine o elétron girando, com sua trajetória helicoidal, à volta do próton no nível fundamental n=1.  Para imaginar com ficaria a trajetória helicoidal nesse caso, pegue uma mola de um caderno espiral, e dobre-o até que uma ponta encoste na outra.  Essa espiral curvada tem a forma do movimento do eletron.
Ao saltar de n=1 para outro nível, o elétron o faz na direção radial, e com velocidade constante (pois na direção radial a resultante de forças sobre ele é nula).  Portanto a espiral da trajetória helicoidal começa a se abrir, pois a densidade do éter diminui com o aumento da distância ao próton.
Na figura 47 temos:
REM = distância próton-elétron
RHT = raio da trajetória helicoidal do elétron
RBOHR =  raio de Bohr
FC(ht) = força centrífuga sobre o elétron em seu movimento pela trajetória helicoidal
FE = força do éter que mantém o elétron em trajetória helicoidal
FC = força centrífuga sobre o elétron em seu movimento na órbita de Bohr
FP =  força elétrica de atração próton-elétron

Por um processo de ressonância (segundo o qual no momento da emissão do fóton o elétron deverá estar numa região em que as distâncias entre as linhas de fluxos gravitacionais do campo Sn(p) devem ser um múltiplo inteiro das distâncias entre as linhas do campo Sn(p) na região da órbita n=1), o elétron emite o fóton sob as seguintes condições:
REM = RHT = RBOHR
FC(ht) = FE = FC = FP

Observe que, apesar do modelo de Bohr estar errado, ele entretanto esconde um fundo de verdade:  a aceleração centrípeta realmente existe no instante em que o fóton é emitido.  O erro do modelo é considerar que esta aceleração centrípeta esteja diretamente ligada ao mecanismo de emissão do fóton, e isso não é verdade, porque a emissão ocorre devido a um mecanismo de ressonância, no qual a aceleração centrípeta não tem qualquer participação.  Pois o elétron, movendo-se pela trajetória helicoidal, está sujeito à aceleração centrípeta todo o tempo, ou seja, ela sempre está presente no movimento do elétron.  Entretanto, no momento em que o fóton é emitido, como o raio RHT da trajetória helicoidal é igual ao raio de Bohr, e a força FP de atração próton-elétron é igual à força FP do éter sobre o elétron, essas coincidências são responsáveis pelo sucesso do modelo dele.   






















Por outro lado, o modelo da Mecânica Quântica, apesar de estar errado, também esconde um fundo de verdade.  Ele está correto primeiro porque, do ponto de vista matemático, faz sentido considerar que o elétron não tem trajetória, já que a posição do elétron ao longo da trajetória helicoidal pode ser encarado como uma distribuição de probabilidade em torno do eixo da trajetória helicoidal.  Segundo porque o modelo está correto em considerar que o mecanismo de emissão é devido a um processo de ressonância. 
Mas o modelo está errado porque não existe chance de haver aceleração centrípeta sobre o elétron, e portanto não há como justificar as coincidências do modelo de Bohr.  Por isso a maioria dos teóricos defende o ponto de vista de que os sucessos de Bohr são acidentais, mera coincidência, e que o modelo dele não tem qualquer fundo de verdade.   O que é uma postura desconfortável, pois do ponto de vista da probabilidade matemática é impossível que se trate de mera coincidência.  Assim, os teóricos preferem apostar que o impossível pode acontecer (ou seja, que a matemática pode estar errada) do que aceitar que o modelo da Mecânica Quântica possa estar errado.  Em um artigo(16) em que propõe a trajetória helicoidal do elétron para unificar a relatividade com a teoria quântica, o físico Natarajan escreve, comentando o sucesso da teoria de Bohr em explicar as raias espectrais:  “Mas este significativo sucesso, assim como outros espetaculares sucessos da teoria do átomo de hidrogênio de Bohr, é agora considerado pelos físicos como “acidental” depois do desenvolvimento da Mecânica Quântica”. 
Mas há exceções.  Eu tive uma discussão com o físico Alessandro no fórum da comunidade Physics, do Orkut, e ele tentou justificar a existência de uma aceleração centrípeta no modelo da Mecânica Quântica.  Ele agiu como alguns teóricos que ficam desesperados por não conseguirem defender a Mecânica Quântica quando ela falha: fazem uso dos argumentos mais estapafúrdios.  Eu chamo esse modo de argumentar de Método Embromation de Argumentação, e os físicos que o usam tentam enganar não apenas seus adversários (e aqueles que estiverem acompanhando a discussão), mas tentam enganar a si mesmos também.  Não deixa de ser uma maneira confortável de enfrentar as dificuldades teóricas.  Alessandro alegou que a aceleração centrípeta estaria no hamiltoniano da equação de Schrödinger.  Argumento inaceitável, pois entra em contradição com a Mecânica Quântica, porque para que a aceleração centrípeta exista é imprescindível que exista trajetória.  E a Mecânica Quântica rejeita o conceito de trajetória, o que invalida a tentativa desesperada de Alessandro.  Físicos mais espertos evitam usar o Método Embromation, e por isso a maioria alega que os sucessos de Bohr são acidentais.  Assim não se expõem ao ridículo de defenderem um ponto de vista (defendido por Alessandro) que entra em contradição com a Mecânica Quântica que eles defendem com unhas e dentes.  Preferem negar a matemática, é menos constrangedor.
Na verdade percebemos que, tanto aqueles que alegam que os sucessos de Bohr são coincidência, quanto aqueles que (como Alessandro) usam o Método Embromation, todos eles enganam a si mesmos.  Eles querem acreditar no inadmissível, por ser confortável.  Mas enquanto enganar os outros pode ser esperteza, enganar a si mesmo é estupidez.  Foi por não aceitar enganar a si mesmo que Schrödinger abandonou a disputa, ao constatar que a Física Teórica tinha enveredado por um caminho que exigia dos teóricos que eles enganassem a si mesmos.  Pois aqueles que se recusam a ver que o modelo de Bohr tem algum fundo de verdade, só querem mesmo enganar a si mesmos.

 



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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #2 Online: 30 de Agosto de 2008, 16:30:19 »


Citação de: ALX
Mas é claro que não há violação da conservação da energia nas experiências de fusão fria.  Essa energia deve provir do éter.  Da mesma forma que no caso da matéria criaram-se núcleos pesados, como os de urânio, que armazenaram energia no instante do nascimento do Universo, então no caso do éter é possível que na formação da estrutura do éter também uma energia infinita tenha sido armazenada, e é esta energia que vem sendo liberada nas experiências de fusão fria.

[...]

Depois que descobri, em 2007, mais dois grávitons (repulsivos) na estrutura do éter, comecei a suspeitar que a gravidade repulsiva também deve ter influência na reação por fusão fria.  Provavelmente a gravidade repulsiva (da qual falaremos no último capítulo) deve ter uma atuação decisiva no processo de formação de nêutrons a partir de fusão fria entre prótons e elétrons, obtida na experiência de Don Borghi.

[...]

 Neste modelo considera-se que nas eletrosferas do próton e do elétron haja uma contração do éter, e essa propriedade da eletrosfera implica em um comportamento muito interessante do elétron.  A rigor, ao invés de contração na verdade há uma expansão do éter

[...]

Fenômeno semelhante acontece com a trajetória helicoidal do elétron quando ele se aproxima do próton, percorrendo uma região onde a densidade do éter vai aumentando à medida que vai diminuindo a distância até o próton, como mostra a figura 44.1.   Mesmo se movendo com velocidade constante, a trajetória do elétron sofre o efeito-zoom.

[...]

A variação da densidade do éter provoca também outro efeito: ela altera a inércia do elétron. 

[...]

Segundo a TQA, essa contração do éter exerce uma força que tenta expulsar o elétron de dentro da eletrosfera do próton.

[...]

Portanto a espiral da trajetória helicoidal começa a se abrir, pois a densidade do éter diminui com o aumento da distância ao próton.

Como se vê, sua teoria é baseada toda na existência do elemento místico éter (aquele elemento dos antigos - água, terra, fogo, ar e éter). Acreditava-se antigamente que o éter existia no espaço, já que não se achava possível a luz viajar no vácuo.

Era o éter tido como invisível e indetectável. Einstein provou que ele não existe, que a luz não dependia de sua existência, que não passava de suposições e resolveu a questão.

Se você quiser usar o éter, e sua suposta propriedade de expansão e contração que você cita, e ser levado a sério com isso, então pelo menos responda às seguintes questões:

1. Qual a natureza do éter?
2. Como identificá-lo?
3. Como você concluiu que ele existe?
4. Como você concluiu que ele possui essa capacidade de expansão/contração?


Até que o ALX apresente evidências científicas, e não filosofias não palpáveis, creio que o melhor lugar para esse tópico seja na seção "Ceticismo".




Offline Fenrir

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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #3 Online: 30 de Agosto de 2008, 16:45:20 »
Citar
...
Portanto a espiral da trajetória helicoidal começa a se abrir, pois a densidade do éter diminui com o aumento da distância ao próton.
...

Se tem densidade, logo tem massa.
Qual seria a massa deste eter no nucleo do atomo do hidrogenio?

Porque nao descobriram antes a diferenca entre a massa do hidrogenio tal como os fisicos a aceitam e tal como voce alega na QRT?
Esta diferenca seria a massa do tal eter contido no nucleo.
Se o eter existe, entao os fisicos deveriam ter percebido esta diferenca ao medir a massa do nucleo do H: a massa determinada experimentalmente seria maior que a calculada teoricamente (pela fisica "nao-QRT").

O eter é afetado por quais das 4 forcas e como?

Qual é a funcao que mostra a variacao da densidade do eter com o aumento(ou diminuicao) da distancia ao nucleo?

E se for Deuterio, Tritio ou outro isotopo com mais neutrons, como ficaria seu modelo?

E se fosse um anti-átomo e o núcleo contivesse um anti-próton e não um próton, como fica?
« Última modificação: 30 de Agosto de 2008, 16:51:15 por Fenrir »
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Offline ALX

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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #4 Online: 30 de Agosto de 2008, 16:45:41 »


Como se vê, sua teoria é baseada toda na existência do elemento místico éter (aquele elemento dos antigos - água, terra, fogo, ar e éter). Acreditava-se antigamente que o éter existia no espaço, já que não se achava possível a luz viajar no vácuo.

Era o éter tido como invisível e indetectável. Einstein provou que ele não existe, que a luz não dependia de sua existência, que não passava de suposições e resolveu a questão.

Se você quiser usar o éter, e sua suposta propriedade de expansão e contração que você cita, e ser levado a sério com isso, então pelo menos responda às seguintes questões:

1. Qual a natureza do éter?
2. Como identificá-lo?
3. Como você concluiu que ele existe?
4. Como você concluiu que ele possui essa capacidade de expansão/contração?



Já foi solicitado aos que nada entendem de Fisica que se abstenham de dar palpites


O éter existe na teoria quantica, e é chamado pelo nome de "vacuo quantico".


Mudar o nome do éter para "vácuo quantico" nao muda a essencia do éter.  O que os fisicos conseguem com isso é apenas enganar as pessoas que nao conhecem o assunto


O fato é que na fisica quantica o espaço não é vazio.
Alias, um grande paradoxo, já que nesse ponto a relatividade de Einstein e a fisica quantica sao conflitantes

Offline JUS EST ARS

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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #5 Online: 30 de Agosto de 2008, 16:49:03 »


Vácuo Quântico seria o espaço no qual aparentemente não existe nada para um observador qualquer, mas nele contém uma quantidade mínima de energia, campos eletromagnéticos e gravitacionais principalmente e partículas virtuais (partículas de força) interagindo entre si.

[...]

O vácuo quântico é o estado mais baixo de energia conhecido no universo (ao invés do que seria o Zero absoluto)

http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A1cuo_qu%C3%A2ntico

Nada ver com o que você postula.



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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #6 Online: 30 de Agosto de 2008, 16:52:25 »
Citar
...
Portanto a espiral da trajetória helicoidal começa a se abrir, pois a densidade do éter diminui com o aumento da distância ao próton.
...

Se tem densidade, logo tem massa.
Qual seria a massa deste eter no nucleo do atomo do hidrogenio?

Porque nao descobriram antes a diferenca entre a massa do hidrogenio tal como os fisicos a aceitam e tal como voce alega na QRT?


Pergunte aos fisicos quanticos, que chamam-no de "vácuo quantico"




ALX, pega muito mal quando um leigo como eu percebe um erro destes.


Já foi solicitado aos que nada sabem de Fisica que se abstenham de dar palpites



Offline ALX

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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #7 Online: 30 de Agosto de 2008, 16:53:54 »


Vácuo Quântico seria o espaço no qual aparentemente não existe nada para um observador qualquer, mas nele contém uma quantidade mínima de energia, campos eletromagnéticos e gravitacionais principalmente e partículas virtuais (partículas de força) interagindo entre si.

[...]

O vácuo quântico é o estado mais baixo de energia conhecido no universo (ao invés do que seria o Zero absoluto)

http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A1cuo_qu%C3%A2ntico

Nada ver com o que você postula.




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Offline JUS EST ARS

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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #8 Online: 30 de Agosto de 2008, 16:56:27 »


Já foi solicitado aos que querem dar idéias novas extraordinárias que dêem respostas novas extraordinárias e satisfatórias.



Offline Fenrir

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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #9 Online: 30 de Agosto de 2008, 17:00:12 »
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Já foi solicitado aos que nada entendem de Fisica que se abstenham de dar palpites

Va-se embora entao.
Porque desperdica seu tempo e intelecto incomuns com pessoas leigas e obtusas?

Tente expor sua teoria ao Stephen Hawking, por exemplo.
Ou ao Aage Bohr, melhor ainda.

Talvez eles estejam a sua altura.
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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #10 Online: 30 de Agosto de 2008, 17:07:50 »
Citar
Já foi solicitado aos que nada entendem de Fisica que se abstenham de dar palpites

Va-se embora entao.
Porque desperdica seu tempo e intelecto incomuns com pessoas leigas e obtusas?

Tente expor sua teoria ao Stephen Hawking, por exemplo.
Ou ao Aage Bohr, melhor ainda.

Talvez eles estejam a sua altura.



Estou apenas me defendendo:

Thufir, dá uma olhada aqui:

http://www.geocities.com/ciencia2mil/AAAindexANTIGO.html

Trata-se de um sujeito, Wlad Guglinski, que publicou um livro com uma interpretação exótica sobre Física Quântica e quer por força que sua idéia seja aceita. Ele já apareceu aqui na UERJ querendo que a biblioteca adquirisse o tal livro. Passou horas conversando com um santo de um professor, que demonstrou que as idéias dele não se sustentavam, e ele saiu muito aborrecido.

Em vez de deixar as idéias dele serem apreciadas pela comunidade científica, prefere divulgação em editoras e páginas de internet. Ele assombra algumas quantas listas de discussão, apanha em todas e depois sai dizendo que "ganhou".

O Adriano felizmente está muito longe disso, mas é assombrosa a semelhança no discurso dos dois quando se demonstra as suas falhas na argumentação. Aliás, é por isso mesmo que ainda insisto neste tópico.


Mas entao quero que as respostas às questoes que levanto sejam respondidas por pessoas que conheçam o assunto, como o Dbohr, que fez um comentario sobre a Quantum Ring Theory, sem entretanto conhecer a teoria.

Nao tenho tempo para ficar ouvindo bobagens de quem nao sabe fisica

Offline Fenrir

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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #11 Online: 30 de Agosto de 2008, 17:08:36 »

ALX, pega muito mal quando um leigo como eu percebe um erro destes.


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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #12 Online: 30 de Agosto de 2008, 17:10:55 »


Ó grande guglinski, poderia dizer se é verdade que você já processou uma universidade, por não aceitar sua teoria, e que você perdeu tal ação?



Offline Contini

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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #13 Online: 30 de Agosto de 2008, 17:21:24 »
Juristas não entendem nada de fisica!!! :histeria: :histeria:

Mas sério, não é só ele publicar sua teoria em uma publicação cientifica para que "pessoas que entendem de fisica", teoricamente seus pares, possam analiza-la, reproduzir seus experimentos ou criar novos em cima dos postulados apresentados e então corroborar, corrigir ou refutar a dita teoria?!?!?
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

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Offline ALX

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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #14 Online: 30 de Agosto de 2008, 17:24:09 »

ALX, pega muito mal quando um leigo como eu percebe um erro destes.




Estou esperando o Dbohr dizer onde estao as hamiltonianas-lagrangeanas da Mecanica de Newton, ué...



Já foi solicitado aos que nada sabem de Fisica que se abstenham de dar palpites


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Offline JUS EST ARS

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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #15 Online: 30 de Agosto de 2008, 17:27:18 »


Juristas não entendem nada de fisica!!! :histeria: :histeria:

Mas sério, não é só ele publicar sua teoria em uma publicação cientifica para que "pessoas que entendem de fisica", teoricamente seus pares, possam analiza-la, reproduzir seus experimentos ou criar novos em cima dos postulados apresentados e então corroborar, corrigir ou refutar a dita teoria?!?!?

Ele não é jurista, contratou advogado para a causa e tudo :D

Ele já escreveu tal artigo, foi ridicularizado um milhão de vezes, e não se conforma.


Offline Fenrir

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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #16 Online: 30 de Agosto de 2008, 17:32:12 »
E-mail de Anthony J. Leggett, Nobel de Fisica em 2003: aleggett@illinois.edu

Para outros, Google is your friend.

E nao se preocupe, meus palpites nao vao mais te incomodar.

Boa sorte
« Última modificação: 30 de Agosto de 2008, 17:35:45 por Fenrir »
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Offline JUS EST ARS

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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #17 Online: 30 de Agosto de 2008, 17:34:22 »


Não Fenrir! Ele já manda e-mail para vários cientistas! Você deseja tão mal assim o Anthony J. Leggett?

Já pensou o guglinski inundando sua caixa de mensagens?

« Última modificação: 30 de Agosto de 2008, 17:36:24 por JUS EST ARS »

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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #18 Online: 30 de Agosto de 2008, 17:36:53 »

Não Fenrir! Ele já manda e-mail para vários cientistas! Você deseja tão mal assim o Anthony J. Leggett?

Já pensou o guglinski inundando sua caixa de mensagens?


Leggett deve ter um anti-spam.
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Offline ALX

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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #19 Online: 30 de Agosto de 2008, 17:46:21 »


Ó grande guglinski, poderia dizer se é verdade que você já processou uma universidade, por não aceitar sua teoria, e que você perdeu tal ação?






Não é verdade


Eu processei a UFMG porque o Reitor (o fisico Francisco de Sá) traiu o método cientifico, recusando-se a repetir a experiencia de Borghi na universidade

A experiencia de Borghi demonstra que o neutron da Mecanica Quantica está errado, e portanto é uma experiencia de grande importância para a ciencia


A Constituição Brasileira prescreve que as universidades devem promover o avanço cientifico.  Portanto qualquer universidade brasileira deveria (para acatar o que a constituição prescreve) se prontificar a repetir a experiencia de Borghi.

O juiz não deu ganho de causa ao meu processo

Mas da mesma forma que fisicos traem o método cientifico, recusando-se a fazer experiencias que demonstram que a Mecanica Quantica está errada...
...tambem juizes traem a Constituição Brasileira

Vivemos em um mundo de mentiras


Offline JUS EST ARS

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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #20 Online: 30 de Agosto de 2008, 17:48:45 »





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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #21 Online: 30 de Agosto de 2008, 17:57:27 »
E-mail de Anthony J. Leggett, Nobel de Fisica em 2003: aleggett@illinois.edu

Para outros, Google is your friend.

E nao se preocupe, meus palpites nao vao mais te incomodar.

Boa sorte



Já conver

Não Fenrir! Ele já manda e-mail para vários cientistas! Você deseja tão mal assim o Anthony J. Leggett?

Já pensou o guglinski inundando sua caixa de mensagens?


Leggett deve ter um anti-spam.

Nao tem nao

ele me respondeu que nao podia opinar sobre a experiencia de Borghi por nao ter conhecimento especifico na area


Offline JUS EST ARS

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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #22 Online: 30 de Agosto de 2008, 17:59:03 »


Inteligente ele ao te dar essa resposta. Logo se vê porque é um Nobel.


Offline ALX

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Re: LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory
« Resposta #23 Online: 30 de Agosto de 2008, 18:18:41 »
E-mail de Anthony J. Leggett, Nobel de Fisica em 2003: aleggett@illinois.edu

Para outros, Google is your friend.

E nao se preocupe, meus palpites nao vao mais te incomodar.

Boa sorte



Obrigado

talvez a Galieu Academy dê um novo rumo às coisas:

Re: experiencia sobre trajetoria helicoidalFriday, August 29, 2008 8:30 AM
From: "Wladimir Guglinski" <wladski@yahoo.com>Add sender to Contacts
To: "Waldyr Alves Rodrigues Jr.,Sala 102,3521-5991" <walrod@ime.unicamp.br>
Cc: claudionassif@yahoo.com.br, cnassif@cbpf.br

Olá,  Prof Waldyr

Na verdade vamos ter que começar do zero.

Estou pensando em uma experiencia em que um eletron atravesse um tunel, onde sensores espaçados ao longo do tunel registrem a posiçao do eletron
Os sensores serao na forma de anel envolvendo o tunel, e indicarao a quantos graus o eletron passou naquele ponto.
Sabendo-se a quantos graus o eletron passou em cada ponto, reconstitui-se sua trajetoria

Como se sabe, segundo a Teoria de Campos o zitterbewegung não é uma trajetoria helicoidal.
Se a trajetoria helicoidal for confirmada experimentalmente, a Teoria de Campos estará invalidada.

Saudaçoes
WLAD





--- On Wed, 8/27/08, Waldyr Alves Rodrigues Jr.,Sala 102,3521-5991 <walrod@ime.unicamp.br> wrote:

From: Waldyr Alves Rodrigues Jr.,Sala 102,3521-5991 <walrod@ime.unicamp.br>
Subject: Re: sobre Santilli (FUNDOS PARA EXPERIENCIA)
To: wladski@yahoo.com
Date: Wednesday, August 27, 2008, 1:06 PM


Caro Wladimir,
Preciso saber mais detalhes sobre a experiência que voc~e pretende fazerpara saber quem contactar aqui na UNICAMP onde não espero (infelizmente)nenhum entusiasmo.
Um abraço,
Waldyr
P.S.: deixe o senhor, Dr.,prof., de lado.



Olá, Dr. Waldyr
>> A Galileu Academy está oferecendo a oportunidade de financiar uma> experiencia com o objetivo de confirmar a trajetoria helicoidal do> eletron.
>> Eu e o Dr. Claudio Nassif estamos pensando em como fazer esta experiencia>> O senhor estaria interessado em participar ?
>> O senhor conhece algum fisico experimental na UNICAMP que poderia
 se  interessar ?
>> atenciosamente
> WLADIMIR GUGLINSKI>


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