Mostre como funciona essa lógica.. respeito a propriedade + liberdade individual = industrialização.
De uma forma bem simplificada: as pessoas estão sempre atrás de seus próprios interesses. Quando a propriedade privada é bem protegida e as liberdades individuais são respeitadas, a única forma de alguém enriquecer é oferecendo aos demais produtos e serviços de qualidade.
O que acontece se você gasta 10 reais pra fazer um tênis aqui no Brasil e um produto estrangeiro entra aqui pelo preço de 5 e possui a mesma qualidade? Você vai a falência.. Se você não pode competir com o que vem de fora você não tem nem condições de se desenvolver pra entrar no páreo.
Perfeitamente. Se eu não tenho condições de fazer o mesmo produto a um preço tão baixo, eu vou à falência.
Agora me responda: o que diabos o resto do país tem a ver com isso? Se o tênis estrangeiro é mais barato, as pessoas preferem comprar tênis mais baratos, e com isso eu vou a falência, isso me dá o direito de usar do poder do estado para forçar as pessoas a comprarem de mim? Se para você for importante, por suas convicções políticas, seguir comprando o produto nacional, ótimo. Compre-o. Mas
nada te dá o direito de proibir que alguém opte pelo estrangeiro.
E sigo com a pergunta sobre a economia: partindo da definição de que a "economia do país" não é nada mais que a soma das economias dos indivíduos que compõem este país, por que um produto estrangeiro mais barato é prejudicial à economia do país se ele é benéfico para as economias individuais?
Você disse que o que cada indivíduo faz é da conta dele. O que eu coloco aqui é o que é certo e o que é errado.
Vamos ver se você consegue entender dessa maneira. Você se mataria pra salvar várias pessoas ou você deixaria elas morrerem pra você viver? Isso é uma questão ética. Qual dessas você acha certa e qual acha errada? Isso não é um problema?
Não acho quessa pergunta tenha qualquer relevância. (Isso depende inclusive de quem seriam essas pessoas.)
O que eu disse implica que as condutas individuais que não afetem outras pessoas não são passíveis de serem classificadas como "certas" ou "erradas". O que um sujeito escolhe fazer de sua vida é apenas da conta dele.
Ainda que eu optasse por me matar para salvar as pessoas que estariam para morrer se estivesse no lugar de um homem nesta situação, eu ainda acho que ele estaria em seu direito se resolvesse ignorá-los e não se matar para salvá-las.