Sobre o Marxismo Religioso, que não aceita a realidade:
1. No princípio, Karl Marx, a mente brilhante do universo, compreendeu o coração dos homens.
2. A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Capitalismo pairava sobre as águas.
3. Deus, ops, Marx, disse: "Faça-se o Comunismo!" E a luz foi feita.
4. Marx viu que o comunismo era bom, e separou a luz das trevas.
5. Marx chamou à luz de Comunismo, e às trevas de Capitalismo. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o primeiro dia do Novo Mundo.
6. Marx disse: "Faça-se um firmamento entre o Mais Valia e o Trabalho, e separe ele umas das outras".
7. Deus, ops, Marx, fez o Mais Valia e separou os operários que estavam debaixo do Capital daquelas que estavam por cima, os Burgueses.
8. E assim se fez. Marx chamou os operários de Proletariado . Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o segundo dia do Novo Mundo.
9. Marx disse: "Acontecerá a tomada do poder do Estado pelos operários criando assim a "Ditadura do Proletariado", momento transitório onde o Estado seria dono de todos os meios de produção." E assim se fez na terra prometida, a União Soviética, e em vários outras terras abençoadas, como China, Cuba e Coréia do Norte. Milhões foram mortos por não aceitarem as palavras santas de Marx, que prometia o Novo Mundo. mas estes burgueses capitalistas, que insistiam em ficar com o dinheiro que haviam produzido mereciam a morte e assim se fez.
10. Marx chamou ao elemento árido de ESTADO, e ao ajuntamento das pessoas de CLASSES. E Marx viu que isso era bom.
11. Marx disse: "Proletários de todo o mundo, uni-vos!”" E assim foi feito na Internacional Socialista.
(...)
30. E o Comunismo marchou por sobre a Terra, espalhando a Guerra da Revolução, entrando em países, convencendo intelectuais esquerdinhas que o Novo Mundo estava vindo, e que não precisariam mais trabalhar... Poderiam viver à custa do Estado, das empresas estatais e do trabalho daqueles que pagavam impostos e da graninha por fora para agilizar o sistema, entende?
31. Marx contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o sexto dia do Novo Mundo.
Então o Muro de Berlim caiu, e os homens que viviam no paraíso foram tentados pelo supérfluo do maligno capitalismo, que lhes mostrou que se podia comer três vezes por dia, ter carro, ter uma casa que não chovia dentro, tomar banho com água quente e com (pecado) sabonete. Então o proletariado deixou o paraíso, às vezes de balsas improvisadas que, apesar dos tubarões, chegou à terra da agonia, da ganância, do dinheiro... Mesmo assim as palavras de Marx vivem no coração dos homens esquerdinhas, que esperam a volta da terra vermelha prometida.