@JJ :
Ok, vou morder a isca. Em que situações a eficiência é algo a ser temido?
Novamente, no caso específico da Vale, Qual delas você prefere a estatal de 1997 ou a de hoje e por que?
(Eu vou repetir essa pergunta até você me dar uma resposta direta).
Considerando apenas o ponto de vista exclusivo de um consumidor, eu prefiro uma empresa que mantenha os preços baixos ou que abaixe os preços de suas mercadorias !
Isto aconteceu ??
Não !
Nos últimos 5 anos as barras de ferro usadas em construção aumentaram e muito os seus preços !
Você não consegue dar uma resposta direta né?
Tem que tratar a eficiência fora do contexto de empresas (como estavamos conversando até aquele seu exemplo TOSCO envolvendo perseguição política em países fictícios), tudo para provar seu ponto de vista.
Tem que desconversar, responder outra coisa e não o que foi perguntado.
Você pode provar que com uma Vale Estatal os preços não teriam aumentado tanto?
Até que ponto os preços mais baixos (pelo menos de acordo com você) eram mérito da Vale Estatal e não simples subsídio pago com o dinheiro dos nossos impostos?
Aliás, essa linha de "argumento" é sempre a mesma:
Telefonia "É, mas na época das estatais o preço da ligação era mais barato" (Mas um telefone tinha que ser comprado no paralelo ou esperar ANOS para ter o seu da estatal).
Vale : "O preço do ferro era mais barato" (Mas a vale era pequena, menor do que hoje, e ainda era usada como moeda de troca na corrupção".
Estradas : "O pedágio era mais barato" (Mas os telefones de emergência, quando existiam, mal funcionavam e as estradas não eram tão bem conservadas). Me refiro as estradas de SP, apenas. Não conheço (e nem quero) as de outros estados.
Sempre a mesma linha, "Ah, mas com as estatais era mais barato (também era mais ineficiente)".
Só para deixar claro: A privatização não é uma panacéia universal, nem eu necessariamente concordo que o processo de privatização foi o melhor possível, tenho plena consciência que deve ter existido muita corrupção, etc.
Mas pelo menos o dinheiro de impostos parou de ser enfiado em empresas desorganizadas, que aliás não puderam mais ser usadas como moeda de troca pelo governo para obter apoio no congresso (por exemplo).