Na minha época de escola, aprendi que não existia vacina contra a gripe pois a mutabilidade dos vírus gripais era muito grande. Passei anos tentando entender porque não se fazia uma vacina para a dengue já que seus vírus parecem muito mais estáveis. Tudo que eu ouvia os especialistas dizerem a respeito parecia enrolação tipicamente religiosa. Um belo dia, que notícia ouço? A de uma grande revolução científico-tecnológica na área da biologia? Não. Ouço uma convocação direta para idosos irem tomar a fabulosa vacina contra a gripe. Fiquei estupefato. Será que tinha perdido alguma coisa? Como conseguiram fazer? Nada disso tinha sido noticiado até que descobri que não era *uma* vacina, mas cerca de 300 (um coquetel) e que tinham que ser tomadas todos os anos (porque será que isso me cheira a manipulação política...). As perguntas que me ficaram foram: Essa idéia tão banal não poderia ter sido executada muito tempo antes? De uma perspectiva realmente ampla, isso, de fato, funciona? Acho que isso pode ser um efeito drástico da vitória do anti-evolucionismo a começar pelos vírus.
Prefiro ficar com meu antigo aprendizado escolar e considerar que, pelo menos por enquanto, simplesmente, não existe vacina contra a gripe.