O deciframento do código genético é realmente um passo evolutivo importante.
Apenas contam quantas espécies o ser humano está extinguindo, mas estão contando quantas está criando?
Novos seres, novas plantas, que se desenvolverão num ambiente cada vez mais controlado.
E talvez então aconteça a panspermia humana, partindo para novos mundos levando os genes terrestres.
Acho a extinção pura e simples pouco provável. Mesmo com catástrofes mundiais, sempre poderá se salvar grupos humanos que repovoarão o planeta, com a tecnologia atual. Se um asteróide se chocar na terra, não todos, mas muitos humanos se salvarão em locais apropriados.
Mas não imagino ser Gattaca, no sentido segregacionista do termo, porém, se formos avaliar alguns indivíduos humanos e compará-los ao que existia antes, veremos uma evolução. Hoje somos mais altos que nossos antepassados, com mais acesso a proteínas, a atitudes saudáveis. Podemos viver tranquilamente até os noventa, cem anos, que ninguém mais se espanta. A um século ou menos, quarenta anos já se era ancião.
Se voltarmos ao passado um jogador de basquete com seus 2 metros de altura e cento e tantos quilos, seria sem dúvida um gigante bíblico como sansão, em meio a populações que não passavam de 1,60m, com dieta restrita de calorias.
Estamos mudando, e não está sendo ruim.
Ruim é tentar barrar estas coisas com a desculpa de criar super-humanos e sub-humanos. Isso é bullshit de terrorismo pseudo-científico.
Assim como criar clones para órgãos... bullshit.
Seremos diferentes em algumas centenas de anos, mas ao meu ver, apenas aproveitando o potencial genético atual.
Talvez vivendo bem até os 125 anos. Uma eternidade perto dos 25 anos de média da idade da pedra.