O pior é que eu acho que você não está entendendo nem o que você mesmo escreve.
Nem o que eu escrevo nem o que ninguém escreve.
Desta fez eu vou sublinhar, colocar em negrito e explicar os raciocínios contraditórios que você apresentou.
Se mesmo assim você não entender, me avisa que eu te faço um belo desenho.
Se o estado pagar tudo bem, mas se sair do nosso bolso daí não.
Mas nós é que sustentamos o estado e aqueles incompetentes todos lá. Não vejo tanta diferença.
Mas concordo que o Estado subsidiar seria mais justo e imparcial.
Viu só, aqui eu disse que era a favor de que estes gastos ficassem por conta do Estado.
Daí você ficou bravinho e respondeu assim:
Para mim, a questão ainda nem foi resolvida, pois você ainda não apresentou nenhum argumento que fundamente sua visão de que nós devemos pagar pelos problemas dos outros. E ainda disse que é justo o Estado pagar por isso. Como se o dinheiro do Estado não fosse nosso também...
Viu só? Você disse que achava errado que o Estado pagasse para os demais.
Mas daí você falou depois que não, que o Estado tem que pagar mesmo. Veja só:
Primeiramente, o Estado prover saúde e educação de qualidade não é caridade. Nós pagamos impostos justamente para ter isso. Como o mundo não é perfeito, nosso impostos vão para o bolso dos corruptos. Assim, falta dinheiro para saúde e educação. Consequentemente, eu pago impostos e ainda sou obrigado a pagar um plano de saúde. Então não sei onde você viu contradição nisso.
Afinal de contas o Estado tem que pagar ou não? Tem que prover inclusão ou não para todos?
Ele tem que construir rampas de acesso, elevadores equipados, cadeiras e etc?
E se ele gasta mais com estes do que comigo, segundo a sua própria lógica, não é injusto da mesma forma? Ele não teria que pagar mais, por usar mais? Não é isso que você defende?
Não é você que diz que: Não devemos pagar pelas lástimas do outro. Então pera lá, se eu não uso escola pública, SUS, nem transporte público eu quero minha restituição já!
Os deficientes também pagam impostos para receber isso. Os obesos, idem.
Sim, aham. O deficiente que não consegue arranjar emprego vai pagar imposto. Aham.
Um problema sério nessa discussão é que você está misturando coisas pelas quais pagamos ao governo para fazer com coisas que são responsabilidade exclusivamente nossa. Viagem é problema de quem vai viajar. Não do governo. Nossos impostos não cobrem conforto em viagens. Quer viajar, mas o avião não tem assentos adequados, problema do deficiente/obeso com a empresa. Ele paga a empresa pelas adaptações ou escolhe outra ou faz protesto... tanto faz. O que não pode é o Estado pagar para eles viajarem. Fulaninho quer ir ao cinema mas a bunda não cabe na poltrona? Problema dele com a empresa que administra a sala de projeção. O que não pode é o Estado pagar para fulano ir ao cinema.
Concordo que em instituições privadas as alterações tem que ser feitas por elas mesmas.
E sou a favor de que o Estado obrigue estas instituições a uma quota para obesos e deficientes.
Sobre o filho do servente de pedreiro... Só posso lamentar por ele. Se o pai dele não pode bancar as despesas, é problema meu? Ele que não tivesse filhos. Ele precisa de tratamento médico? Ótimo, o Estado paga.
Bom, nosso Estado
deveria pagar é verdade.
Afinal, o pai desse pobre menininho deficiente (quase chorei...
) paga impostos como eu.
Como você eu não sei. Mas como eu não. Ele paga bem menos do que eu. Talvez não pague imposto nenhum e ainda receba restituições como Bolsa Família e etc. Isso não é pagar pelo problema do outro de qualquer forma?
Então você é a favor de que o Estado pague por problemas de terceiros assim como eu? Ou não é? tá meio confuso.
Você disse:
Isso não é óbvio? Quem vai pagar pelo espaço extra que ele ocupa então? Eu? Eu tenho culpa da condição dele? O dono da empresa de ônibus? Ele tem culpa da condição do cadeirante? É problema dele?
Opção ou não, eu não acho justo pagar pelos problemas dos outros.
Muito triste algumas pessoas estarem nessa condição, presas às cadeiras de rodas, mas não é culpa minha e eu não devo algo a elas além de respeito.
Uma das regras de boa convivência é não culpar as outras pessoas pelos meus problemas. Outra é não ser um peso para pessoas que não tem nada a ver com os meus problemas. Uma outra ainda é pagar as minhas contas.
E é complicado para os outros terem que pagar mais por um problema que não é deles.
Fechou só para você. A existência dos itens adaptados tem um custo extra e aqueles que demandam tal item devem pagar esse custo. Não os outros que usam o item padrão.
Alguém que paga um salário mínio creio que nem pague imposto. Água e energia tem quotas para as residências mais carentes. Além de que hoje em dia estes são produtos oferecidos por empresas privadas.
Ele não paga imposto de renda, ele anda nas estradas onde EU pago IPVA, seguro obrigatório e etc. E consome bem menos, ou seja, paga bem menos impostos do que eu de qualquer forma. E ainda recebe dinheiro todo mês, tirado do meu bolso!
Eu acho isso justo.
Mas você acha que não, certo?. Ou mudou de opinião?
Começo a duvidar da sua seriedade nessa discussão. Não sei se quer discutir o assunto mesmo ou só ficar criando espantalhos e arranjando motivos para cartão.
Se começa a duvidar é muito simples. Não responda mais e a discussão está encerrada.
abraços.